Margaret Heffernan: Ouse discordar
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0:00 - 0:02Em Oxford, na década de 50,
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0:02 - 0:06havia uma médica
fantástica, muito notável, -
0:06 - 0:08chamada Alice Stewart.
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0:08 - 0:11E Alice era notável em
parte porque, claro, -
0:11 - 0:14era mulher, o que era
muito raro nos anos 50. -
0:14 - 0:16E era brilhante,
na época era uma das colegas -
0:16 - 0:21mais jovens a ser escolhida
para a Faculdade Real dos Médicos. -
0:21 - 0:25Ela também era notável porque continuou
a trabalhar depois de ter se casado, -
0:25 - 0:27depois de ter tido filhos.
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0:27 - 0:30e até mesmo depois de ter
se divorciado e ser mãe solteira, -
0:30 - 0:32continuou seu trabalho na medicina.
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0:32 - 0:36E era notável porque se interessava
muito por uma ciência nova, -
0:36 - 0:39o campo emergente da epidemiologia,
-
0:39 - 0:43o estudo de padrões na doença.
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0:43 - 0:45Mas como todo cientista, ela reconhecia
-
0:45 - 0:47que para deixar sua marca,
o que precisava fazer -
0:47 - 0:51era encontrar um problema
difícil e resolvê-lo. -
0:51 - 0:54O problema difícil que Alice escolheu
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0:54 - 0:57foi a incidência crescente
de câncer infantil. -
0:57 - 1:00Muitas doenças têm relação com a pobreza,
-
1:00 - 1:02mas no caso do câncer infantil,
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1:02 - 1:05as crianças que estavam morrendo
pareciam proceder principalmente -
1:05 - 1:07de famílias ricas.
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1:07 - 1:09Então, o que ela queria saber
-
1:09 - 1:12poderia explicar essa anomalia.
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1:12 - 1:15Mas Alice tinha problemas para obter
financiamento para sua pesquisa. -
1:15 - 1:17Por fim, ela conseguiu apenas 1.000 libras
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1:17 - 1:19do prêmio Memorial de Lady Tata.
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1:19 - 1:22E isso significava que ela sabia
que tinha apenas uma tentativa -
1:22 - 1:23para coletar seus dados.
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1:23 - 1:26Mas ela não tinha ideia do que procurar.
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1:26 - 1:29Isto era, na verdade,
como procurar agulha num palheiro, -
1:29 - 1:32então ela perguntava tudo
o que podia imaginar. -
1:32 - 1:33As crianças tinham comido doces cozidos?
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1:33 - 1:35Tinham consumido bebidas com corantes?
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1:35 - 1:37Elas comiam peixe com batatas fritas?
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1:37 - 1:39Elas tinham saneamento básico?
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1:39 - 1:43Em que época tinham
começado a ir à escola? -
1:43 - 1:46E quando seus questionários com cópia
em carbono começaram a voltar, -
1:46 - 1:49uma coisa e só uma coisa saltava à vista
-
1:49 - 1:51com uma clareza estatística com a qual
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1:51 - 1:54muitos cientistas podem apenas sonhar.
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1:54 - 1:56Numa relação de dois para um,
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1:56 - 1:58as crianças que tinham morrido
-
1:58 - 2:04tiveram mães submetidas
à raios-X enquanto grávidas. -
2:04 - 2:09Mas essa descoberta afetou
a sabedoria convencional. -
2:09 - 2:11A sabedoria convencional sustentava
-
2:11 - 2:15que tudo era seguro
até um certo ponto, um limite. -
2:15 - 2:17Isso afetou a sabedoria convencional,
-
2:17 - 2:21que tinha grande entusiasmo
pela nova e perfeita tecnologia -
2:21 - 2:24daquela época,
que era o aparelho de raios-X. -
2:24 - 2:29E afetou a ideia que os médicos
tinham de si mesmos, -
2:29 - 2:32que era a de pessoas
que ajudavam pacientes, -
2:32 - 2:35e não os causavam nenhum mal.
-
2:35 - 2:39Contudo, Alice Stewart
correu para publicar -
2:39 - 2:42suas descobertas preliminares
no The Lancet em 1956. -
2:42 - 2:46As pessoas ficaram muito entusiasmadas,
havia rumores sobre o Prêmio Nobel -
2:46 - 2:48e Alice estava mesmo com muita pressa
-
2:48 - 2:52de tentar estudar todos os casos
de câncer infantil que ela podia encontrar -
2:52 - 2:54antes que eles desaparecessem.
-
2:54 - 2:59Na verdade, ela não precisava ter corrido.
-
2:59 - 3:0325 anos inteiros se passaram
até que as autoridades britânicas, -
3:03 - 3:06britânicas e americanas
-
3:06 - 3:12abandonassem a prática de submeter
mulheres grávidas ao raio-X. -
3:12 - 3:17Os dados estavam lá, estavam abertos,
foram disponibilizados livremente, -
3:17 - 3:22mas ninguém queria saber.
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3:22 - 3:24Uma criança por semana estava morrendo,
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3:24 - 3:27mas nada mudava.
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3:27 - 3:33A abertura por si só não leva a mudanças.
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3:33 - 3:39Assim, por 25 anos Alice Stewart
teve uma luta muito grande em suas mãos. -
3:39 - 3:42E como ela sabia que estava certa?
-
3:42 - 3:46Bem, ela tinha um modelo
fantástico para reflexão. -
3:46 - 3:48Ela trabalhava com um estatístico
chamado George Kneale, -
3:48 - 3:51e George era certamente
tudo o que Alice não era. -
3:51 - 3:54Alice era muito extrovertida e sociável,
-
3:54 - 3:56e George era um solitário.
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3:56 - 4:00Alice era muito calorosa,
muito empática com seus pacientes, -
4:00 - 4:04George preferia sinceramente
números em vez de pessoas. -
4:04 - 4:08Mas ele disse uma coisa fantástica
sobre sua relação profissional. -
4:08 - 4:14Ele disse, "Meu trabalho é provar
que Dr. Stewart está errada." -
4:14 - 4:18Ele procurava essa negação
de forma efetiva. -
4:18 - 4:20Formas diferentes de olhar
para os modelos dela, -
4:20 - 4:23suas estatísticas, formas diferentes
de desmembrar os dados -
4:23 - 4:27a fim de provar o seu erro.
-
4:27 - 4:32Ele via seu trabalho como a criação
de conflitos em torno das teorias dela. -
4:32 - 4:35Porque era só não sendo capaz de provar
-
4:35 - 4:38que ela estava errada,
-
4:38 - 4:41que George podia dar a Alice
a confiança que ela precisava -
4:41 - 4:44para saber que ela estava certa.
-
4:44 - 4:48É um fantástico modelo de colaboração --
-
4:48 - 4:53parceiros pensantes
que não são câmaras de eco. -
4:53 - 4:56Imagino quantos de nós temos,
-
4:56 - 5:03ou ousamos ter, tais colaboradores.
-
5:03 - 5:06Alice e George eram
muito bons nos conflitos. -
5:06 - 5:10Eles a viam como uma reflexão.
-
5:10 - 5:14Então o que esse tipo
de conflito construtivo precisa? -
5:14 - 5:17Bem, em primeiro lugar, ele precisa
que encontremos pessoas -
5:17 - 5:20que são muito diferentes de nós mesmos.
-
5:20 - 5:24Isso significa que temos
que resistir à força neurobiológica, -
5:24 - 5:29que significa que temos preferência
principalmente por pessoas iguais a nós mesmos, -
5:29 - 5:31e isso significa que temos
que buscar pessoas -
5:31 - 5:33com conhecimentos diferentes,
disciplinas diferentes, -
5:34 - 5:38diferentes formas de pensar
e experiência diferente, -
5:38 - 5:41e encontrar maneiras de unir-se a elas.
-
5:41 - 5:46Isso exige muita paciência
e muita energia. -
5:46 - 5:48E quanto mais eu penso nisso,
-
5:48 - 5:53mais eu acho, realmente,
que isso é um tipo de amor. -
5:53 - 5:56Porque você não vai simplesmente
disponibilizar esse tipo de energia -
5:56 - 6:01e tempo se você realmente não se importa.
-
6:01 - 6:05E isso também significa que temos
que estar preparados para mudar de ideia. -
6:05 - 6:08A filha de Alice me contou
-
6:08 - 6:11que toda vez que Alice ficava
frente-a-frente com um colega cientista, -
6:11 - 6:15ele a fazia pensar
e pensar e pensar outra vez. -
6:15 - 6:19"Minha mãe," ela disse,
"Minha mãe não gostava de uma briga, -
6:19 - 6:24mas era muito boa nisso."
-
6:24 - 6:28Então, uma coisa é fazer
isso numa relação um-a-um. -
6:28 - 6:32Mas me ocorre que os maiores
problemas que enfrentamos, -
6:32 - 6:34muitos dos maiores desastres
que enfrentamos, -
6:34 - 6:36não surgem principalmente de indivíduos,
-
6:36 - 6:38eles surgem de organizações,
-
6:38 - 6:40algumas delas maiores que países,
-
6:40 - 6:43muitas delas capazes de afetar centenas,
-
6:43 - 6:47milhares, até mesmo milhões de vidas.
-
6:47 - 6:51Então como as organizações pensam?
-
6:51 - 6:55Bem, na maior parte das vezes,
não o fazem. -
6:55 - 6:58E isso não é porque não querem,
-
6:58 - 7:00é porque não podem mesmo.
-
7:00 - 7:04E não podem porque as pessoas
que dentro delas -
7:04 - 7:08têm medo demais de conflitos.
-
7:08 - 7:11Em pesquisas com executivos
europeus e americanos, -
7:11 - 7:1485% deles admitiam
-
7:14 - 7:17que tinham questões
ou preocupações no trabalho -
7:17 - 7:21que tinham medo de levantar.
-
7:21 - 7:24Medo do conflito
que aquilo poderia provocar, -
7:24 - 7:26medo de enveredar por discussões
-
7:26 - 7:29com as quais não sabiam como administrar,
-
7:29 - 7:33e sentiam que estavam certos de perder.
-
7:33 - 7:39Oitenta e cinco por cento
é um número grande mesmo. -
7:39 - 7:42Significa que as organizações
principalmente não podem fazer -
7:42 - 7:44o que George e Alice fizeram
de modo triunfante. -
7:44 - 7:49Elas não podem pensar juntas.
-
7:49 - 7:51E isso significa que as pessoas
como muitos de nós, -
7:51 - 7:53que dirigem organizações,
-
7:53 - 7:57e saíram do caminho para tentar achar
as melhores pessoas que podem, -
7:57 - 8:03falham principalmente em
conseguir o seu melhor. -
8:03 - 8:06Então como desenvolvemos
as habilidades que precisamos? -
8:06 - 8:10Porque também
é preciso habilidade e prática. -
8:10 - 8:14Se não iremos ter medo do conflito,
-
8:14 - 8:16temos que vê-lo como uma reflexão,
-
8:16 - 8:20e então temos que ficar muito bons nisso.
-
8:20 - 8:25Assim, recentemente eu trabalhei
com um executivo chamado Joe, -
8:25 - 8:28e Joe trabalhava para uma empresa
de equipamentos médicos. -
8:28 - 8:32E Joe estava muito preocupado com o
aparelho com o qual estava trabalhando, -
8:32 - 8:34Ele achava que ele era complicado demais
-
8:34 - 8:36e achava que sua complexidade
-
8:36 - 8:40criava margens de erro
que podia machucar as pessoas. -
8:40 - 8:44Ele tinha medo de prejudicar
os pacientes que tentava ajudar. -
8:44 - 8:47Mas quando ele olhou em
torno de sua organização, -
8:47 - 8:51ninguém mais parecia preocupado.
-
8:51 - 8:54Então, ele não quis falar nada.
-
8:54 - 8:56Afinal, talvez eles soubessem
de algo que ele não sabia. -
8:56 - 8:59Talvez ele parecesse tolo.
-
8:59 - 9:01Mas ele continuou
se preocupando com aquilo, -
9:01 - 9:04e se preocupava tanto que chegou ao ponto
-
9:04 - 9:06de pensar que a única
coisa que poderia fazer -
9:06 - 9:10era deixar o emprego que amava.
-
9:10 - 9:14No final, Joe e eu achamos uma maneira
-
9:14 - 9:16de ele levantar suas questões.
-
9:16 - 9:19E o que aconteceu depois
é o que quase sempre -
9:19 - 9:20acontece nessa situação.
-
9:20 - 9:24Acabou que todos tinham
exatamente as mesmas -
9:24 - 9:25questões e dúvidas.
-
9:25 - 9:29Então Joe tinha aliados.
Eles podiam pensar juntos. -
9:29 - 9:33E sim, havia muito conflito e debate
-
9:33 - 9:37e discussão, mas isso permitia
com que todos em volta da mesa -
9:37 - 9:41fossem criativos, resolvessem o problema,
-
9:41 - 9:45e modificassem o aparelho.
-
9:45 - 9:49Joe era o que muitos podiam imaginar ser
-
9:49 - 9:51um informante,
-
9:51 - 9:54exceto que, como quase
todos os informantes, -
9:54 - 9:56ele não era excêntrico de modo algum,
-
9:56 - 10:00ele era apaixonadamente
devotado à organização -
10:00 - 10:03e aos mais altos objetivos que
aquela organização servia. -
10:03 - 10:07Mas ele tinha tido tanto medo do conflito,
-
10:07 - 10:12que no final passou a ter
mais medo do silêncio. -
10:12 - 10:14E quando ele ousou falar,
-
10:14 - 10:17descobriu que havia muito
mais dentro de si mesmo -
10:17 - 10:22e muito mais para dar ao sistema
do que ele jamais imaginara. -
10:22 - 10:26E seus colegas não acham
que ele é excêntrico. -
10:26 - 10:31Eles acham que ele é um líder.
-
10:31 - 10:35Assim, como temos essas
conversas mais facilmente -
10:35 - 10:37e mais frequentemente?
-
10:37 - 10:39Bem, a Universidade de Delft
-
10:39 - 10:41exige que seus doutorandos
-
10:41 - 10:45tenham que apresentar cinco declarações
que estejam preparados para contestar. -
10:45 - 10:49Não importa sobre o que
são as declarações, -
10:49 - 10:53o que importa é que os candidatos
estejam querendo e sejam -
10:53 - 10:55capazes de afrontar a autoridade.
-
10:55 - 10:58Acho que é um sistema fantástico,
-
10:58 - 11:00mas deixá-lo para os candidatos
a doutoramento -
11:00 - 11:04são muito poucas pessoas
e tarde demais na vida. -
11:04 - 11:08Acho que precisamos
ensinar essas habilidades -
11:08 - 11:12para crianças e adultos em todos
os estágios de seu desenvolvimento, -
11:12 - 11:14se quisermos ter organizações pensantes
-
11:14 - 11:18e uma sociedade pensante.
-
11:18 - 11:23O fato é que a maioria das grandes
catástrofes que temos testemunhado -
11:23 - 11:30raramente vêm de informação
secreta ou oculta. -
11:30 - 11:34Vêm de informação que é disponibilizada
livremente por aí afora, -
11:34 - 11:36mas que evitamos encarar,
-
11:36 - 11:40porque não podemos enfrentar,
não queremos enfrentar, -
11:40 - 11:44o conflito que isso causa,
-
11:44 - 11:47Mas quando ousamos quebrar esse silêncio,
-
11:47 - 11:50ou quando ousamos enxergar,
-
11:50 - 11:52e criamos conflito,
-
11:52 - 11:54possibilitamos a nós
e às pessoas à nossa volta -
11:54 - 11:59fazer nossas maiores reflexões.
-
11:59 - 12:02A informação aberta é ótima,
-
12:02 - 12:05redes abertas são essenciais.
-
12:05 - 12:07Mas a verdade não nos libertará
-
12:07 - 12:11até que tenhamos desenvolvido as
habilidades e o hábito e o talento -
12:11 - 12:15e a coragem moral para usá-la.
-
12:15 - 12:19A abertura não é o fim.
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12:19 - 12:21É o começo.
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12:21 - 12:25(Aplausos)
- Title:
- Margaret Heffernan: Ouse discordar
- Speaker:
- Margaret Heffernan
- Description:
-
Muitas pessoas instintivamente evitam o conflito, mas como nos mostra Margaret Heffernan, uma boa divergência é central para o progresso. Ela ilustra (às vezes de forma contraintuitiva) como os melhores parceiros não são câmaras de eco - e como as grandes equipes de pesquisa, os relacionamentos e os negócios permitem que as pessoas discordem profundamente.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:56
Helene Batt edited Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree | ||
Helene Batt edited Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree | ||
Gustavo Rocha edited Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree | ||
Helene Batt edited Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree | ||
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree | ||
João Daniel Ferrari Nogueira accepted Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree | ||
João Daniel Ferrari Nogueira commented on Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree | ||
João Daniel Ferrari Nogueira edited Portuguese, Brazilian subtitles for Dare to disagree |