Danny Hillis: A Internet pode falhar. Precisamos de um plano B.
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0:01 - 0:04Então, este livro que tenho em minha mão
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0:04 - 0:08é uma lista de todos que tinham um endereço de e-mail
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0:08 - 0:11em 1982. (Risos)
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0:11 - 0:15Na verdade, é enganosamente grande.
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0:15 - 0:18Há apenas cerca de 20 pessoas em cada página,
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0:18 - 0:20porque temos o nome, endereço
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0:20 - 0:23e telefone de cada pessoa.
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0:23 - 0:25E, de fato, todo mundo está listado duas vezes,
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0:25 - 0:30porque é uma vez ordenado pelo nome e, uma vez por endereço de e-mail.
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0:30 - 0:33Obviamente, uma comunidade muito pequena.
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0:33 - 0:36Havia apenas dois Dannys na internet.
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0:36 - 0:38Eu conhecia os dois.
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0:38 - 0:40Nós não conhecíamos todos uns aos outros,
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0:40 - 0:43mas tínhamos certa confiança uns nos outros,
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0:43 - 0:47e esse sentimento básico de confiança
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0:47 - 0:49permeou toda a rede,
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0:49 - 0:52e havia uma sensação real de que
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0:52 - 0:55podíamos depender um do outro para fazer as coisas.
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0:55 - 0:58Somente para dar a vocês uma ideia do nível de confiança nessa comunidade,
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0:58 - 1:00deixe-me contar como era
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1:00 - 1:04registrar um domínio no início.
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1:04 - 1:06Bem, aconteceu que eu consegui registrar
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1:06 - 1:09o terceiro domínio na internet.
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1:09 - 1:11Desta forma eu poderia ter qualquer um que quisesse
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1:11 - 1:15diferente de bbn.com e symbolics.com.
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1:15 - 1:18Então eu escolhi think.com, mas depois pensei
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1:18 - 1:21vocês sabem, existem muitos nomes realmente interessantes por aí.
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1:21 - 1:26Talvez eu deva registrar alguns extras por precaução.
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1:26 - 1:29Depois pensei, "Nah, isso não seria legal."
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1:29 - 1:35(Risos)
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1:35 - 1:38Aquela atitude de apenas apropriar-se daquilo que você precisa
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1:38 - 1:42era realmente o que todos faziam na rede naqueles dias,
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1:42 - 1:46e de fato, não eram somente as pessoas na rede,
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1:46 - 1:48mas era na realidade mais ou menos inserido nos protocolos
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1:48 - 1:50da Internet em si.
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1:50 - 1:54Desta maneira a ideia básica do I.P., ou protocolo de Internet,
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1:54 - 1:58e a forma que o -- o algorítimo roteador usado
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1:58 - 2:02eram fundamentalmente "de cada um de acordo com sua habilidade,
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2:02 - 2:04para cada um de acordo com sua necessidade."
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2:04 - 2:07E desta forma, se você tinha alguma banda extra
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2:07 - 2:09você mandaria uma mensagem para alguém.
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2:09 - 2:12Se eles tinham alguma banda extra, eles mandariam uma mensagem para você.
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2:12 - 2:14Você meio que contava que as pessoas fariam isso,
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2:14 - 2:16e isso era o elemento essencial.
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2:16 - 2:19Na verdade era interessante que um princípio tão comunista
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2:19 - 2:21foi a base de um sistema desenvolvido durante a Guerra Fria
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2:21 - 2:24pelo Departamento de Defesa,
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2:24 - 2:27mas ele obviamente funcionou muito bem,
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2:27 - 2:30e todos nós vimos o que aconteceu com a Internet.
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2:30 - 2:32Ela foi incrivelmente bem sucedida.
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2:32 - 2:36Na realidade, ela foi tão bem sucedida que não existe possibilidade
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2:36 - 2:39nos dias atuais que você conseguiria fazer um livro como este.
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2:39 - 2:46Meu cálculo aproximado é que ele teria por volta de 40km (25 milhas) de grossura.
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2:46 - 2:47Mas, é claro, você não conseguiria fazê-lo
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2:47 - 2:48porque nós não sabemos os nomes de todas as pessoas
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2:48 - 2:52com Internet ou endereços de e-mail,
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2:52 - 2:53e mesmo se soubéssemos seus nomes,
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2:53 - 2:56tenho certeza que eles não iriam querer seus nomes,
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2:56 - 3:00endereços e números de telefone publicados para todos.
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3:00 - 3:04Então o fato é que existem muitos sujeitos maus na Internet hoje em dia,
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3:04 - 3:08e desta forma nós lidamos com isso estabelecendo
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3:08 - 3:10comunidades fortificadas,
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3:10 - 3:14sub-redes securas, VPNs,
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3:14 - 3:16pequenas coisas que na verdade não são a Internet
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3:16 - 3:18porém são feitas dos mesmos elementos essenciais,
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3:18 - 3:20mas nós ainda estamos basicamente desenvolvendo-a em cima
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3:20 - 3:24dos mesmos elementos essenciais com as mesmas presunções de confiança.
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3:24 - 3:27E isso quer dizer que ela é vulnerável
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3:27 - 3:30a certos tipos de erros que podem ocorrer,
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3:30 - 3:31ou certos tipos de ataques deliberados,
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3:31 - 3:34mas mesmo os erros podem ser perigosos.
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3:34 - 3:37Então, por exemplo,
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3:37 - 3:39em toda Ásia recentemente,
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3:39 - 3:43era impossível acessar o You Tube por algum tempo
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3:43 - 3:45porque o Paquistão cometeu alguns erros
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3:45 - 3:49na maneira em que estava censurando o You Tube na sua rede interna.
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3:49 - 3:52Eles não tinham intenção de atrapalhar a Ásia, mas fizeram-no
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3:52 - 3:55poe causa do modo como os protocolos funcionam.
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3:55 - 3:58Outro exemplo que talvez possa ter afetado muitos de vocês nessa plateia é,
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3:58 - 4:01vocês talvez se lembrem alguns anos atrás,
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4:01 - 4:03todos os voos a oeste do Mississippi foram impedidos de decolar
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4:03 - 4:06porque uma única placa de roteamento em Salt Lake City
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4:06 - 4:09tinha um erro.
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4:09 - 4:11Agora, vocês realmente não pensam
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4:11 - 4:14que nosso sistema de aviação depende da Internet,
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4:14 - 4:15e de alguma forma ele não depende.
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4:15 - 4:17Voltarei a isso depois.
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4:17 - 4:19Mas o fato é que as pessoas não poderiam decolar
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4:19 - 4:21porque alguma coisa estava errada na Internet,
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4:21 - 4:24e o plano de voo estava inacessível.
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4:24 - 4:28Deste modo, existem muitas destas coisas que começam a acontecer.
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4:28 - 4:31Agora, ocorreu algo interessante em Abril passado.
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4:31 - 4:32De repente,
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4:32 - 4:36uma grande porcentagem do tráfego em toda Internet,
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4:36 - 4:40incluindo muito do tráfego entre as instalações militares americanas,
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4:40 - 4:42começaram a ser redirecionadas para China.
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4:42 - 4:45Então por umas poucas horas, tudo aquilo passou pela China.
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4:45 - 4:50Agora, a China Telecom disse que isso foi somente um erro de boa-fé,
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4:50 - 4:54e na verdade é possível que seja mesmo, da forma como as coisas funcionam,
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4:54 - 4:56mas certamente alguém poderia cometer
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4:56 - 4:59um erro de má-fé deste tipo se quisesse,
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4:59 - 5:02e isso mostra a vocês quão vulnerável o sistema é até para erros.
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5:02 - 5:07Imaginem quão vulnerável o sistema é a ataques deliberados.
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5:07 - 5:11Desta forma se alguém realmente quiser atacar os Estados Unidos
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5:11 - 5:13ou a civilização ocidental atualmente,
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5:13 - 5:15eles não vão fazê-lo com tanques.
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5:15 - 5:17Isso não teria sucesso.
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5:17 - 5:19O que eles provavelmente farão é algo
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5:19 - 5:23muito parecido com o ataque que aconteceu
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5:23 - 5:25na instalação nuclear iraniana.
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5:25 - 5:28Ninguém assumiu a autoria daquilo.
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5:28 - 5:31O local era basicamente um fábrica de máquinas industriais.
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5:31 - 5:34Ela não achava que estava conectada à Internet.
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5:34 - 5:36Ela achava que estava desconectada da Internet,
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5:36 - 5:38mas era possível para alguém introduzir clandestinamente
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5:38 - 5:41um pendrive para dentro, ou algo parecido,
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5:41 - 5:44e um programa foi introduzido e fez com que as centrífugas,
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5:44 - 5:47neste caso, realmente destruíssem a si mesmas.
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5:47 - 5:50Agora o mesmo tipo de programa poderia destruir uma refinaria de óleo
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5:50 - 5:54ou uma indústria farmacêutica ou uma fábrica de semicondutores.
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5:54 - 5:57E desta maneira fala-se muito -- tenho certeza que vocês tem lido muito nos jornais,
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5:57 - 6:00sobre preocupações em relação a ataques cibernéticos
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6:00 - 6:02e defesas contra estes.
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6:02 - 6:04Porém, o fato é que as pessoas estão mais concentradas em
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6:04 - 6:06defender os computadores na Internet,
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6:06 - 6:09e surpreendentemente há pouca atenção
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6:09 - 6:13em defender a Internet em si como um meio de comunicação.
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6:13 - 6:15E penso que provavelmente precisamos prestar
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6:15 - 6:18um pouco mais de atenção a isso, porque na verdade ela é um tanto quanto frágil.
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6:18 - 6:21Na verdade, no começo,
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6:21 - 6:23quando ela era a ARPANET,
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6:23 - 6:26houve vezes realmente -- em uma dessas vezes ela falhou completamente
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6:26 - 6:30porque um único processador mensageiro
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6:30 - 6:32tinha um defeito.
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6:32 - 6:34E a forma como a Internet funciona
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6:34 - 6:38os roteadores estão basicamente trocando informações
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6:38 - 6:41sobre como eles podem conseguir mandar mensagens para lugares
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6:41 - 6:45e esse único processador, por causa de uma placa defeituosa,
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6:45 - 6:47decidiu que poderia mandar a mensagem
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6:47 - 6:49para algum lugar em tempo negativo.
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6:49 - 6:53Então, em outras palavras, ele sustentava que poderia entregar a mensagem antes que você mandasse.
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6:53 - 6:56Deste jeito é claro, a maneira mais rápida de enviar a mensagem a qualquer lugar
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6:56 - 6:58era enviá-la a esse sujeito,
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6:58 - 7:02o qual iria enviá-la de volta no tempo a fazê-la chegar super cedo,
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7:02 - 7:05então toda mensagem na Internet
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7:05 - 7:08começou a ser desviada através deste único nó,
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7:08 - 7:09e naturalmente isso obstruiu tudo.
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7:09 - 7:12Tudo começou a ruir.
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7:12 - 7:14O interessante era, entretanto,
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7:14 - 7:15que os administradores do sistema conseguiram consertá-la,
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7:15 - 7:20mas eles tiveram que basicamente desligar todos os equipamentos da Internet.
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7:20 - 7:22Agora, naturalmente você não poderia fazer isso hoje.
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7:22 - 7:24Quero dizer, desligar tudo, é como
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7:24 - 7:26o serviço de chamada que você recebe da empresa de TV a cabo,
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7:26 - 7:30só que de todo o mundo.
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7:30 - 7:32Presentemente, de fato, eles não poderiam fazê-lo por uma série de razões.
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7:32 - 7:35Uma destas razões é que muitos dos seus telefones
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7:35 - 7:38utilizam protocolo IP e coisas como Skype e outras
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7:38 - 7:40que vão pela Internet agora,
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7:40 - 7:43e então de fato nós estamos nos tornando dependentes dela
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7:43 - 7:45para mais e mais coisas diferentes,
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7:45 - 7:48como quando você decola do aeroporto de Los Angeles,
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7:48 - 7:50você na verdade não está pensando que está usando a Internet.
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7:50 - 7:54Quando você abastece com combustível, na verdade não pensa que está usando a Internet.
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7:54 - 7:56O que está acontecendo progressivamente, contudo, é que esses sistemas
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7:56 - 7:58estão começando a usar a Internet.
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7:58 - 8:01A maioria deles ainda não é baseada na Internet,
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8:01 - 8:03mas eles estão começando a utilizar a Internet para funções do serviço,
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8:03 - 8:05para funções administrativas,
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8:05 - 8:08e se você analisa algo como o sistema de telefonia celular,
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8:08 - 8:13o qual ainda é relativamente independente da Internet em sua maior parte,
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8:13 - 8:16pedaços da Internet estão começando a entrar sorrateiramente nele
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8:16 - 8:19em termos de alguns dos controles e funções administrativas,
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8:19 - 8:22e desta forma é tentador usar as mesmas fundações
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8:22 - 8:24pois elas funcionam tão bem, são baratas,
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8:24 - 8:25são repetidas e assim por diante.
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8:25 - 8:28Então todos nossos sistemas, mais e mais,
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8:28 - 8:30estão começando a usar a mesma tecnologia
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8:30 - 8:32e começando a depender desta tecnologia.
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8:32 - 8:34E desta maneira até um moderno foguete nos dias atuais
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8:34 - 8:37utiliza o protocolo de Internet para falar
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8:37 - 8:39de uma ponta do foguete a outra.
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8:39 - 8:42Isso é loucura. Ela nunca foi projetada para fazer coisas como essa.
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8:42 - 8:45Então nós construímos este sistema
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8:45 - 8:48onde nós entendemos todas suas partes,
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8:48 - 8:52porém estamos usando-o de um modo muito, muito diferente do que esperávamos utilizá-lo,
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8:52 - 8:54e isso assumiu uma escala muito, muito diferente
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8:54 - 8:56daquela para a qual foi projetada.
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8:56 - 8:59E na realidade, ninguém entende exatamente
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8:59 - 9:01todas as coisas nas quais ela está sendo usada agora mesmo.
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9:01 - 9:04Ela está se transformando em um desses grandes sistemas emergentes
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9:04 - 9:07como o sistema financeiro, onde projetamos todas as partes
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9:07 - 9:10mas ninguém realmente entende exatamente
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9:10 - 9:13como ele opera e todos seus pequenos detalhes
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9:13 - 9:16e quais tipos de comportamentos emergentes ele pode ter.
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9:16 - 9:19e desta forma se você ouvir um especialista falar sobre a Internet
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9:19 - 9:22e dizendo que ela consegue fazer isso, ou que faz isso, ou que fará aquilo,
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9:22 - 9:24você deve tratá-los com o mesmo ceticismo
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9:24 - 9:29que você talvez trataria os comentários de um economista sobre a economia
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9:29 - 9:31ou do homem do tempo sobre o tempo, ou alguma coisa desse tipo.
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9:31 - 9:33Eles tem uma opinião informada,
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9:33 - 9:36mas ela está mudando tão rapidamente que até os especialistas
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9:36 - 9:38não sabem exatamente o que está ocorrendo.
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9:38 - 9:40Então se você vir um desses mapas da Internet,
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9:40 - 9:42é apenas o palpite de alguém.
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9:42 - 9:44Ninguém sabe na verdade o que é a Internet atualmente
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9:44 - 9:47porque ela é diferente do que era uma hora atrás.
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9:47 - 9:50Ela está constantemente mudando. Constantemente se reconfigurando.
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9:50 - 9:51E o problema com isso é,
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9:51 - 9:55eu penso que estamos nos preparando para um tipo de disastre
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9:55 - 9:58como o desastre que tivemos no sistema financeiro,
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9:58 - 10:03onde temos um sistema que é basicamente construído sobre confiança,
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10:03 - 10:05foi basicamente construído para um sistema de escala menor,
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10:05 - 10:08e nós meio que o expandimos muito além dos limites
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10:08 - 10:10do modo como ele deveria operar.
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10:10 - 10:14E agora mesmo, penso que é literalmente verdade
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10:14 - 10:17que não sabemos quais as consequências
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10:17 - 10:20de um efetivo ataque de negação de serviço
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10:20 - 10:21à Internet seria,
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10:21 - 10:23e qualquer que seria ele vai ser pior no ano seguinte,
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10:23 - 10:25e pior no ano depois desse e assim por diante.
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10:25 - 10:27Desta forma o que precisamos é de um plano B.
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10:27 - 10:29Não existe plano B neste momento.
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10:29 - 10:32Não existe um sistema de backup definido que tenhamos mantido cuidadosamente
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10:32 - 10:34para ser independente da Internet,
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10:34 - 10:37composto de fundações completamente diferentes.
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10:37 - 10:40Então o que precisamos é algo que não necessariamente
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10:40 - 10:43precisa ter a performance da Internet,
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10:43 - 10:45mas o departamento de polícia tem de ser capaz de
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10:45 - 10:47chamar o corpo de bombeiros mesmo sem a Internet,
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10:47 - 10:50ou hospitais tem de poder pedir óleo combustível.
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10:50 - 10:54Isto não precisa ser um projeto governamental multibilionário.
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10:54 - 10:57Na verdade é relativamente simples, tecnicamente, de fazer,
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10:57 - 11:01pois pode usar as fibras óticas que estão no chão,
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11:01 - 11:03e infraestrutura sem-fio existente.
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11:03 - 11:06É basicamente uma questão de decidir fazê-lo.
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11:06 - 11:08Porém as pessoas não vão decidir fazê-lo
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11:08 - 11:10enquanto elas não reconhecerem a sua necessidade,
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11:10 - 11:12e esse é o problema que possuímos no momento.
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11:12 - 11:15Houveram muitas pessoas,
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11:15 - 11:18muitos de nós que tem discutindo calmamente
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11:18 - 11:21que deveríamos ter esse sistema independente há muitos anos,
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11:21 - 11:24mas é muito difícil fazer com que as pessoas concentrem-se no plano B
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11:24 - 11:27quando o plano A parece estar funcionando tão bem.
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11:27 - 11:31Então eu penso que, se as pessoas entenderem
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11:31 - 11:34o quanto estamos começando a depender da Internet,
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11:34 - 11:36e quão vulnerável ela é,
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11:36 - 11:38poderíamos conseguir nos concentrar em
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11:38 - 11:41apenas querer que este outro sistema exista,
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11:41 - 11:44e penso que se pessoas suficientes disserem, "Claro, eu gostaria de utilizá-lo,
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11:44 - 11:47gostaria de ter esse sistema", então ele será construído.
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11:47 - 11:48Este não é um problema tão duro.
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11:48 - 11:52Ele definitivamente poderia ser feito por pessoas neste recinto.
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11:52 - 11:56E desta forma penso que isso é na verdade,
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11:56 - 11:59de todos os problemas que vocês vão ouvir falar na conferência,
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11:59 - 12:02este é provavelmente um dos mais fáceis de resolver.
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12:02 - 12:05Então estou feliz de ter a chance de contar a vocês sobre isso.
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12:05 - 12:07Muito obrigado.
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12:07 - 12:11(Aplausos)
- Title:
- Danny Hillis: A Internet pode falhar. Precisamos de um plano B.
- Speaker:
- Danny Hillis
- Description:
-
Nos anos 70 e 80, um espírito generoso difundiu-se na Internet, cujos usuários eram poucos e distantes. Hoje porém, a rede é onipresente, conectando bilhões de pessoas, máquinas e pedaçoes essenciais de infraestrutura -- deixando-nos vulneráveis à ataques cibernéticos ou colapso total. O pioneiro da Internet Danny Hillis defende que a Internet não foi projetada para esse tipo de escala, e soa o alarme para que nós desenvolvamos um plano B: um sistema paralelo de reserva caso -- ou quando -- a Internet entre em colapso.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:31
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for The Internet could crash. We need a Plan B | ||
Cristiano Garcia accepted Portuguese, Brazilian subtitles for The Internet could crash. We need a Plan B | ||
Cristiano Garcia edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Internet could crash. We need a Plan B | ||
Rodolfo Luis Dal Picolo edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Internet could crash. We need a Plan B | ||
Rodolfo Luis Dal Picolo edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Internet could crash. We need a Plan B | ||
Rodolfo Luis Dal Picolo edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Internet could crash. We need a Plan B | ||
Rodolfo Luis Dal Picolo edited Portuguese, Brazilian subtitles for The Internet could crash. We need a Plan B | ||
CRISTIANA HONORATO added a translation |