A história da dança social afro-americana - Camille A. Brown
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0:07 - 0:08Este é o bop.
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0:08 - 0:09(Música)
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0:09 - 0:12O bop é um tipo de dança social.
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0:12 - 0:15(Música)
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0:15 - 0:17Dança é uma linguagem,
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0:17 - 0:21e a dança social é uma expressão
que surge de uma comunidade. -
0:21 - 0:25Uma dança social não é
coreografada por alguém. -
0:25 - 0:27Não pode ser ligada
a um momento qualquer. -
0:27 - 0:31Cada dança tem passos aceitos por todos,
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0:31 - 0:34mas ela tem a ver com o indivíduo
e com sua identidade criativa. -
0:34 - 0:36(Música)
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0:36 - 0:37Por isso,
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0:37 - 0:39danças sociais surgem,
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0:39 - 0:40elas mudam,
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0:40 - 0:42e se alastram como fogo.
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0:43 - 0:47Elas são tão velhas como nossa história.
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0:48 - 0:50Em danças sociais afro-americanas,
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0:50 - 0:52vemos em mais de 200 anos
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0:52 - 0:57como tradições africanas e afro-americanas
influenciaram nossa história. -
0:57 - 0:58(Música)
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0:58 - 1:01O presente sempre contém o passado.
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1:02 - 1:04E o passado molda quem somos
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1:04 - 1:06e quem seremos.
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1:06 - 1:09(Som de palmas marcando o ritmo)
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1:09 - 1:13A dança juba foi criada a partir
das experiências de escravos africanos -
1:13 - 1:14nas plantações.
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1:15 - 1:16Trazidos para a América,
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1:16 - 1:18sem saber falar o idioma do lugar,
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1:18 - 1:22esta dança foi um meio de os escravos
africanos lembrarem de onde vieram. -
1:22 - 1:25Ela se parecia com algo assim.
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1:25 - 1:28(Som de palmas e pés marcando o ritmo)
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1:31 - 1:32Bater nas coxas,
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1:32 - 1:33sapatear
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1:33 - 1:35e bater palmas.
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1:35 - 1:40Desta forma eles burlavam a proibição
de bater tambores, feita pelos seus donos, -
1:40 - 1:41improvisando ritmos complexos,
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1:41 - 1:44assim como seus ancestrais
faziam com tambores no Haiti -
1:44 - 1:48ou em comunidades yoruba
na África Ocidental. -
1:51 - 1:54Se tratava de manter vivas
as tradições culturais -
1:54 - 1:56e preservar um sentimento
de liberdade interior -
1:56 - 1:58em cativeiro.
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2:00 - 2:04Foi o mesmo espírito subversivo
que criou esta dança: -
2:04 - 2:06a cakewalk,
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2:06 - 2:10uma dança que parodiava os maneirismos
da alta sociedade do Sul, -
2:10 - 2:13uma maneira de os escravos
zombarem de seus senhores. -
2:13 - 2:15O mais doido sobre esta dança
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2:15 - 2:18é que a cakewalk
era realizada para os donos, -
2:18 - 2:22os quais nunca suspeitaram
que estavam sendo gozados. -
2:23 - 2:28Talvez você reconheça esta dança
da década de 1920: o charleston. -
2:32 - 2:36O charleston era repleto
de improvisação e musicalidade, -
2:36 - 2:38e abriu caminho para o lindy hop,
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2:38 - 2:39danças swing
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2:39 - 2:40e até para o Kid n Play,
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2:40 - 2:43originalmente chamado "Funky Charleston".
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2:44 - 2:47(Música)
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2:47 - 2:52Teve início em uma comunidade negra
perto de Charleston, Carolina do Sul. -
2:52 - 2:54O charleston permeou os salões de dança
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2:54 - 2:57onde as jovens de repente
tinham a liberdade de tirar os saltos -
2:57 - 2:59e mexer as pernas.
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3:00 - 3:04(Música)
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3:04 - 3:07Agora, a dança social tem a ver
com comunidade e conexão: -
3:07 - 3:10se você soubesse os passos,
então fazia parte de um grupo. -
3:10 - 3:13Mas e se isso se tornasse
uma mania mundial? -
3:13 - 3:15Entra o twist.
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3:15 - 3:19Não é surpresa que o twist
remonta ao século 19, -
3:19 - 3:22trazido do Congo para a América
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3:22 - 3:23no tempo da escravidão.
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3:23 - 3:24Mas, no final dos anos 50,
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3:24 - 3:27logo antes do movimento
pelos direitos civis, -
3:27 - 3:30o twist é popularizado
por Chubby Checker e Dick Clark. -
3:30 - 3:33De repente, todos estavam
dançando o twist: -
3:33 - 3:34adolescentes brancos,
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3:34 - 3:36jovens na América Latina,
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3:36 - 3:39ganhando seu lugar em músicas e filmes.
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3:39 - 3:42Por meio da dança social, as barreiras
entre grupos ficaram indefinidas. -
3:42 - 3:45(Música)
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3:45 - 3:49A história continua nos anos 80 e 90.
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3:49 - 3:52Juntamente com o surgimento do hip-hop,
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3:52 - 3:55a dança social afro-africana
ganhou ainda mais visibilidade, -
3:55 - 3:58tomando emprestado de seu longo passado,
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3:58 - 4:01moldando a cultura
e sendo moldada por ela. -
4:01 - 4:03(Música)
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4:08 - 4:13Hoje, essas danças continuam
a evoluir, crescer e se espalhar. -
4:14 - 4:16Por que dançamos?
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4:16 - 4:17Para nos mexermos,
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4:17 - 4:19para nos descontrairmos,
para nos expressarmos. -
4:20 - 4:22Por que dançamos juntos?
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4:22 - 4:24Para nos curarmos,
para nos lembrarmos, -
4:24 - 4:26para dizermos: "Falamos a mesma língua.
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4:26 - 4:29Nós existimos e somos livres".
- Title:
- A história da dança social afro-americana - Camille A. Brown
- Description:
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Veja a lição completa: http://ed.ted.com/lessons/the-history-of-african-american-social-dance-camille-a-brown
Por que dançamos? As danças sociais afro-americanas começaram como uma forma de escravos africanos manterem tradições culturais vivas e preservarem um sentimento de liberdade interior. Elas continuam sendo uma afirmação de identidade e independência. Nesta elétrica demonstração, repleta de apresentações vibrantes, a coreógrafa, educadora e bolsista TED Camille A. Brown examina o que acontece quando comunidades se soltam e se expressam dançando juntas.
Lição e coreografia de Camille A. Brown, títulos de Kozmonot Animation Studio.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TED-Ed
- Duration:
- 04:53
Raissa Mendes approved Portuguese, Brazilian subtitles for The history of African-American social dance - Camille A. Brown | ||
Raissa Mendes edited Portuguese, Brazilian subtitles for The history of African-American social dance - Camille A. Brown | ||
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