Todas as obras de arte que sempre quiseram ver — de perto e pesquisáveis
-
0:01 - 0:04O mundo está cheio de objetos incríveis
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0:04 - 0:06e de um rico património cultural.
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0:07 - 0:09E quando conseguimos acesso a eles,
-
0:09 - 0:12ficamos maravilhados, apaixonamo-nos.
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0:13 - 0:14Mas, na maior parte do tempo,
-
0:14 - 0:19a população mundial está a viver
sem verdadeiro acesso às artes e cultura. -
0:20 - 0:25Quais serão as conexões ao começarmos
a explorar o nosso património, -
0:25 - 0:29os belos locais e a arte neste mundo?
-
0:29 - 0:32Antes de começarmos esta apresentação,
-
0:32 - 0:35quero apenas pôr os pontos nos ii.
-
0:36 - 0:39Primeiro, não sou especialista
em arte ou em cultura. -
0:39 - 0:42Por engano, dei comigo nisto
mas estou a adorar. -
0:42 - 0:45Segundo, tudo o que vos vou mostrar
-
0:45 - 0:49pertence aos fantásticos museus,
arquivos e fundações -
0:49 - 0:51nossos parceiros.
-
0:51 - 0:53Nada disto pertence à Google.
-
0:53 - 0:56E, finalmente,
o que veem atrás de mim -
0:56 - 1:00está agora mesmo disponível
nos vossos telemóveis, -
1:00 - 1:02nos vossos computadores portáteis.
-
1:02 - 1:04Esta é a nossa plataforma atual,
onde podem explorar -
1:04 - 1:07milhares de museus e objetos
na ponta dos dedos, -
1:07 - 1:09com detalhes em alta definição.
-
1:09 - 1:12É a diversidade do conteúdo
que é espantosa. -
1:12 - 1:15Se tivéssemos apenas pinturas europeias,
-
1:15 - 1:16se tivéssemos apenas arte moderna,
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1:16 - 1:18acho que seria um pouco enfadonho.
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1:18 - 1:22Por exemplo, este mês
lançámos o canal "Black History" -
1:22 - 1:25com 82 curadorias
-
1:25 - 1:28que falam das artes e cultura
naquela comunidade. -
1:28 - 1:32Temos também
alguns objetos espantosos do Japão, -
1:32 - 1:36centrados em torno do artesanato,
chamados "Made in Japão". -
1:36 - 1:39Uma das minhas exposições preferidas,
-
1:39 - 1:42que é a ideia da minha palestra,
-
1:42 - 1:45é que não esperava tornar-me fã
de bonecas japonesas. -
1:45 - 1:49Mas sou, graças a esta exposição,
-
1:49 - 1:52que me ensinou sobre a técnica artesanal
-
1:52 - 1:54por detrás da alma de uma boneca japonesa.
-
1:54 - 1:57Acreditem-me, é muito empolgante.
-
1:57 - 1:58Palavra de honra.
-
1:58 - 2:00Continuemos, depressa, então.
-
2:00 - 2:03Uma coisa rápida que gostaria de mostrar
nesta plataforma -
2:03 - 2:06e que podem partilhar com os vossos filhos
e os vossos amigos, agora mesmo, -
2:06 - 2:10é que também podem navegar virtualmente
por todas estas espantosas instituições. -
2:10 - 2:12Uma das nossas ideias recentes
-
2:12 - 2:14foi com o Museu Guggenheim,
em Nova Iorque, -
2:14 - 2:17onde podem experimentar
o que poderá ser a sensação -
2:17 - 2:18de estar lá.
-
2:18 - 2:20Podem ir ao rés-do-chão
-
2:20 - 2:23e, presumo que, obviamente,
a maior parte de vocês já lá esteve. -
2:23 - 2:25Podem ver a obra-prima arquitetónica
que o museu é. -
2:25 - 2:29Mas imaginem esta acessibilidade
para um miúdo em Bombaim -
2:29 - 2:30que esteja a estudar arquitetura,
-
2:30 - 2:33que nunca tenha tido a oportunidade
de ir ao Guggenheim. -
2:33 - 2:36Claro que podem olhar para as obras
no Museu Guggenheim, -
2:37 - 2:39interessarem-se por elas,
e por aí fora. -
2:39 - 2:41Há muita informação aqui.
-
2:41 - 2:45Mas este não é o propósito
da minha palestra de hoje. -
2:46 - 2:47Isto existe agora.
-
2:47 - 2:50O que temos agora
são os blocos de construção -
2:50 - 2:51de um futuro empolgante,
-
2:51 - 2:54no que diz respeito às artes e à cultura.
-
2:54 - 2:55e à acessibilidade às artes e cultura.
-
2:55 - 3:00Por isso, reuni-me hoje no palco
com o meu amigo e artista residente -
3:00 - 3:03no nosso escritório em Paris,
Cyril Diagne, -
3:03 - 3:07Professor de "Design" Interativo na
Universidade ECAL em Lausanne, Suíça. -
3:07 - 3:10O que o Cyril e a nossa equipa
de engenheiros têm estado a fazer -
3:10 - 3:13é tentar encontrar as conexões
e visualizar algumas. -
3:13 - 3:15Vou ser bastante rápido, agora.
-
3:15 - 3:19O objeto que veem atrás de mim
— apenas um esclarecimento: -
3:19 - 3:20É sempre melhor ver o objeto real.
-
3:20 - 3:24No caso de as pessoas pensarem
que estou a tentar replicar o real. -
3:24 - 3:25Avancemos.
-
3:25 - 3:29O objeto que veem atrás de mim
é a Vénus de Berekhat Ram. -
3:29 - 3:31É um dos objetos mais antigos do mundo,
-
3:31 - 3:34de há cerca de 233 000 anos,
encontrado nos Montes Golan, -
3:34 - 3:37e atualmente encontra-se
no Museu de Israel em Jerusalém. -
3:37 - 3:40É também um dos mais antigos objetos
na nossa plataforma. -
3:40 - 3:42Ampliemos.
-
3:42 - 3:44Começamos a partir deste objeto.
-
3:44 - 3:46E se nos afastássemos
-
3:46 - 3:51e tentássemos ter a experiência
do nosso próprio "Big Bang" cultural? -
3:51 - 3:53Como seria?
-
3:53 - 3:57É com isto que temos de lidar diariamente
no Instituto Cultural -
3:57 - 4:02— mais de 6 milhões de artefactos curados
e que nos são doados por instituições -
4:02 - 4:04para se fazerem estas conexões.
-
4:04 - 4:06Podemos viajar no Tempo,
-
4:06 - 4:09podemos compreender melhor
a nossa sociedade através disto. -
4:09 - 4:14Podemos olhar para isto
da perspetiva do nosso planeta, -
4:14 - 4:16e tentar ver como se pareceria
sem fronteiras, -
4:16 - 4:19se apenas organizássemos a arte
e a cultura. -
4:19 - 4:21Também podemos fazer um gráfico
cronológico, -
4:21 - 4:25o que, para o cromo dos dados
que há em mim, é muito fascinante. -
4:25 - 4:29Pode-se perder horas a olhar
para cada década -
4:29 - 4:32e para as contribuições
nessa década e nesses anos -
4:32 - 4:35para a arte, a história e as culturas.
-
4:35 - 4:38Adorávamos passar horas a mostrar-vos
cada uma das décadas, -
4:38 - 4:40mas não temos tempo, agora.
-
4:40 - 4:43Podem pegar nos vossos telemóveis
e fazê-lo vocês mesmos. -
4:43 - 4:46(Aplausos)
-
4:46 - 4:50Mas, se não se importam, guardem
os vossos aplausos para mais tarde, -
4:50 - 4:51é que não quero ficar sem tempo,
-
4:51 - 4:53quero mostrar-vos
montes de coisas giras. -
4:53 - 4:54(Risos)
-
4:54 - 4:55Então, muito rapidamente:
-
4:55 - 4:59podem sair daqui para outra ideia
muito interessante. -
4:59 - 5:01Para além da imagem bonita,
-
5:01 - 5:03para além da visualização agradável,
-
5:03 - 5:05qual é o propósito,
qual é a utilidade disto? -
5:05 - 5:09Esta próxima ideia veio de discussões
com curadores -
5:09 - 5:11que temos estado a ter nos museus,
-
5:11 - 5:13já agora, pelos quais me apaixonei,
-
5:13 - 5:16porque eles dedicaram a sua vida inteira
a tentar contar estas histórias. -
5:16 - 5:18Um dos curadores perguntou-me:
-
5:18 - 5:22"Amit, como seria se pudesses criar
uma mesa de curador virtual -
5:22 - 5:24"onde todos estes 6 milhões de objetos
-
5:24 - 5:28"fossem expostos de forma a que
víssemos as conexões entre eles?" -
5:30 - 5:33Acreditem-me, podem passar muito tempo
a olhar para objetos diferentes -
5:33 - 5:35a compreender de onde eles provieram.
-
5:35 - 5:37É uma experiência Matrix louca.
-
5:37 - 5:38(Risos)
-
5:38 - 5:39Avancemos.
-
5:39 - 5:42Vamos ver o mundialmente famoso
Vincent van Gogh -
5:43 - 5:46que está muito bem representado
nesta plataforma. -
5:46 - 5:49graças à diversidade de instituições
que nós temos, -
5:49 - 5:55temos mais de 211 espantosas obras de arte
deste artista, em alta definição, -
5:55 - 5:59organizadas agora numa linda vista.
-
5:59 - 6:02À medida que aumenta a resolução
da imagem, e o Cyril explora mais, -
6:02 - 6:04podem ver estes autorretratos,
-
6:04 - 6:05podem ver naturezas-mortas.
-
6:06 - 6:08Mas queria só destacar
um exemplo muito rápido, -
6:08 - 6:09e que é muito oportuno:
-
6:09 - 6:11"Quarto em Arles".
-
6:11 - 6:13Esta é uma obra de arte
de que existem três cópias: -
6:13 - 6:15uma no Museu Van Gogh, em Amesterdão,
-
6:15 - 6:18uma no Museu de Orsay, em Paris,
-
6:18 - 6:19e uma no Instituto de Arte de Chicago,
-
6:19 - 6:22que, na verdade, está neste momento
a receber a reunião -
6:22 - 6:25de todas as três obras de arte,
fisicamente, -
6:25 - 6:27creio que apenas pela segunda vez
na sua história. -
6:27 - 6:30Mas estão unidas digital e virtualmente
para qualquer pessoa as ver -
6:30 - 6:33de forma muito diferente,
-
6:33 - 6:36sem ser empurrada na fila,
por entre a multidão. -
6:36 - 6:41Vamos então viajar e levar-vos através
do "Quarto em Arles", bem depressa, -
6:41 - 6:44para poderem experienciar o que estamos
a fazer para cada objeto. -
6:44 - 6:48Queremos que a imagem fale
o mais possível -
6:48 - 6:50numa plataforma digital.
-
6:50 - 6:52E tudo o que é preciso é ter
Internet e um computador. -
6:52 - 6:55(Aplausos)
-
6:57 - 7:00Cyril, se pudesses ampliar mais,
depressa... -
7:00 - 7:02Desculpem, isto é tudo ao vivo,
-
7:02 - 7:04por isso, têm de dar ao Cyril
um desconto... -
7:05 - 7:07E isto está disponível
para todos os objetos: -
7:07 - 7:10arte moderna, arte contemporânea,
Renascença — o que quiserem, -
7:10 - 7:11até para a escultura.
-
7:12 - 7:15Às vezes,
não sabemos o que nos pode atrair -
7:15 - 7:21a uma obra de arte ou a um museu
ou a uma descoberta cultural. -
7:22 - 7:24Pessoalmente, para mim,
foi um grande desafio -
7:24 - 7:27porque quando decidi fazer disto
uma ocupação a tempo inteiro na Google, -
7:27 - 7:29a minha mãe não me deu muito apoio.
-
7:29 - 7:31Adoro a minha mãe,
-
7:31 - 7:35mas ela pensou que eu estava a desperdiçar
a minha vida com esta coisa dos museus. -
7:35 - 7:38E, para ela, um museu
é o que se faz em férias -
7:38 - 7:39e cumprida a tarefa, acabou, certo?
-
7:39 - 7:42Levou-me cerca de quatro anos e meio
-
7:42 - 7:44para convencer
a minha adorável mãe indiana -
7:44 - 7:46de que, de facto, isto vale a pena.
-
7:46 - 7:49E como o fiz foi assim:
percebi um dia que ela adora ouro. -
7:49 - 7:54Então comecei a mostrar-lhe
todos os objetos feitos com ouro. -
7:54 - 7:57A primeira coisa que a minha mãe
me perguntou, foi: -
7:57 - 8:00"Como é que podemos comprar estes?"
-
8:00 - 8:02(Risos)
-
8:02 - 8:04E, claro que o meu vencimento
não é assim tão alto, -
8:04 - 8:06por isso, eu disse:
-
8:06 - 8:08"Não podemos fazer isso
na realidade, mamã. -
8:08 - 8:09"Mas podes explorá-los virtualmente."
-
8:09 - 8:13Então agora, a minha mãe, de cada vez
que a vejo, pergunta-me: -
8:13 - 8:15"Há mais algum ouro,
alguma prata no teu projeto? -
8:15 - 8:17"Podes mostrar-me?"
-
8:17 - 8:19É essa a ideia que tento ilustrar.
-
8:19 - 8:20Não importa como chegamos lá,
-
8:20 - 8:22desde que cheguemos lá.
-
8:22 - 8:23Uma vez lá, ficamos cativados.
-
8:23 - 8:26Avancemos muito rapidamente,
-
8:26 - 8:28há uma espécie de ideia lúdica,
-
8:28 - 8:30para ilustrar o ponto de acesso,
-
8:30 - 8:33e vou apresentá-la muito rapidamente.
-
8:33 - 8:38Todos sabemos que ver em pessoa
a obra-prima é espantoso. -
8:38 - 8:41Mas também sabemos
que a maioria de nós não o pode fazer, -
8:41 - 8:44e para os que se podem dar ao luxo
de o fazer, é complicado. -
8:44 - 8:47Por isso... Cyril, podemos carregar
a nossa viagem pela arte -
8:47 - 8:48— como lhe chamamos?
-
8:48 - 8:50Não temos um bom nome para ela.
-
8:50 - 8:55Mas, temos cerca de 1000
espantosas instituições, -
8:55 - 8:5668 países.
-
8:56 - 8:58Mas vamos começar por Rembrandt.
-
8:58 - 9:00Talvez tenhamos tempo apenas
para um exemplo. -
9:00 - 9:02Graças à diversidade,
-
9:02 - 9:05temos cerca de 500 espantosas
obras de arte de Rembrandt -
9:05 - 9:08de 46 instituições e 17 países.
-
9:08 - 9:11Suponhamos que nas vossas próximas férias
-
9:11 - 9:12querem ver cada uma delas.
-
9:12 - 9:14Aquele é o vosso itinerário,
-
9:14 - 9:17provavelmente vão viajar 53 000 km,
-
9:17 - 9:20e visitar, creio eu, 46 instituições,
-
9:20 - 9:25e, só para vossa informação,
vão gerar 10 toneladas de emissões CO2. -
9:25 - 9:26(Risos)
-
9:26 - 9:27Mas, lembrem-se, é arte,
-
9:27 - 9:30por isso, em parte,
talvez o possam justificar. -
9:30 - 9:35Avançando rapidamente para algo um pouco
mais técnico e interessante. -
9:35 - 9:41Tudo o que vos mostrámos, até agora,
usa metadados para fazer as conexões. -
9:41 - 9:43Mas é óbvio que temos uma coisa
gira, hoje em dia, -
9:43 - 9:47de que ninguém gosta de falar
e que é a aprendizagem automática. -
9:47 - 9:49O que pensámos foi:
vamos retirar todos os metadados, -
9:49 - 9:53vamos ver o que a aprendizagem
automática consegue fazer -
9:53 - 9:57baseada unicamente no reconhecimento
visual de toda a coleção. -
9:57 - 10:01Acabámos por ficar
com este mapa, muito interessante, -
10:01 - 10:06estes aglomerados
sem ponto de referência de informação, -
10:06 - 10:09mas que usou as imagens
para reunir as coisas. -
10:09 - 10:13Cada aglomerado é uma arte em si mesma
para nossa descoberta. -
10:13 - 10:16Mas um dos aglomerados que queremos
mostrar muito depressa, -
10:16 - 10:19é este aglomerado de retratos
-
10:19 - 10:21que encontrámos, provenientes de museus
de todo o mundo. -
10:21 - 10:24Se pudesses ampliar um pouco mais, Cyril.
-
10:24 - 10:27É só para vos mostrar que podem viajar
através de retratos. -
10:27 - 10:29Podem fazê-lo através das paisagens,
dos cavalos, -
10:29 - 10:31numa abundância de aglomerados.
-
10:31 - 10:34Quando vimos todos estes retratos,
pensámos: -
10:34 - 10:38"Ei, será que conseguimos fazer algo giro
para os miúdos, -
10:38 - 10:40"ou será que conseguimos fazer
algo lúdico -
10:40 - 10:42"para as pessoas se interessarem
por retratos?" -
10:42 - 10:47Porque eu nunca vi miúdos entusiasmados
por visitarem uma galeria de retratos. -
10:47 - 10:49Eu quis tentar imaginar alguma coisa.
-
10:49 - 10:52Nós criámos uma coisa chamada
"combinador de retratos". -
10:52 - 10:54É bastante autoexplicativo,
-
10:54 - 10:56por isso, vou deixar que o Cyril
mostre o seu lindo rosto. -
10:56 - 11:00E o que acontece é que,
com o movimento da sua cabeça, -
11:00 - 11:03estamos a combinar diferentes retratos
de todo o mundo, de museus. -
11:03 - 11:06(Aplausos)
-
11:17 - 11:19Quanto a vocês, não sei,
-
11:19 - 11:21mas eu mostrei-o ao meu sobrinho
e à minha irmã, -
11:21 - 11:23e a reação é simplesmente fenomenal.
-
11:23 - 11:27Tudo o que me perguntaram, foi:
"Quando é que podemos ir ver isto?" -
11:27 - 11:28(Risos)
-
11:28 - 11:30E, a já agora, se formos simpáticos,
-
11:30 - 11:33Cyril, podes sorrir e encontrar um feliz?
-
11:33 - 11:34Oh, perfeito.
(Risos) -
11:34 - 11:36A propósito, isto não é ensaiado.
-
11:36 - 11:39Parabéns, Cyril. Muito bom. Oh, uau.
-
11:39 - 11:42Ok, avancemos, senão
isto vai tomar-nos o tempo todo. -
11:42 - 11:44(Risos) (Aplausos)
-
11:44 - 11:48Então, a arte e a cultura
também podem ser divertidas, certo? -
11:49 - 11:51Para a nossa última experiência
-
11:51 - 11:53— chamamos "experiências" a tudo isto —
-
11:53 - 11:57a nossa última e rápida experiência
regressa à aprendizagem automática. -
11:57 - 12:00Mostramos-vos aglomerados visuais,
-
12:00 - 12:04mas e se pudéssemos perguntar à máquina
para também nomear estes aglomerados? -
12:04 - 12:09E se ela os etiquetasse automaticamente
sem usar metadados reais? -
12:09 - 12:12O que temos é esta espécie de explorador,
-
12:12 - 12:17onde conseguimos combinar, creio eu,
cerca de 4000 etiquetas. -
12:17 - 12:20Não fizemos nada de especial aqui,
-
12:20 - 12:22só aumentámos a coleção.
-
12:22 - 12:24E encontrámos categorias interessantes.
-
12:24 - 12:26Podemos começar com cavalos,
uma categoria muito simples. -
12:26 - 12:30Seria de esperar que a máquina
tivesse posto imagens de cavalos, certo? -
12:30 - 12:33E pôs, mas reparem também ali,
-
12:33 - 12:35que tem uma imagem muito abstrata
-
12:35 - 12:39que ainda assim conseguiu reconhecer
como cavalos e reunir em aglomerado. -
12:39 - 12:43Temos também uma cabeça espantosa
no que se refere a cavalos. -
12:43 - 12:46E cada um tem as etiquetas que explicam
porque foi categorizado assim. -
12:46 - 12:51Passemos a outro que achei
muito divertido e interessante, -
12:51 - 12:53porque não compreendo como surgiu
esta categoria. -
12:53 - 12:56Chama-se "Dama de Companhia"
(Literal: "Dama à espera"). -
12:56 - 12:58Cyril, se o fizeres muito depressa,
-
12:58 - 13:02vocês verão que temos
estas espantosas imagens -
13:02 - 13:04de damas talvez à espera ou em pose.
-
13:04 - 13:06Não percebo de todo.
-
13:06 - 13:08Mas tenho tentado perguntar
aos meus contactos nos museus: -
13:08 - 13:11"O que é isto?"
"O que é que se passa aqui?" -
13:11 - 13:11E é fascinante.
-
13:11 - 13:14Voltando ao ouro, muito rapidamente.
-
13:14 - 13:16Quis pesquisar ouro
-
13:16 - 13:18e ver como é que a máquina
etiquetava todo o ouro. -
13:18 - 13:20Na verdade, ela não o etiqueta como ouro.
-
13:20 - 13:22Estamos a viver uma época "Pop".
-
13:22 - 13:25Ela etiqueta-o como "bling bling"
(jóias espalhafatosas). -
13:25 - 13:27(Risos)
-
13:27 - 13:31Estou a ser duro com o Cyril,
porque estou a ir depressa demais. -
13:31 - 13:33Aqui têm todo o "bling bling"
-
13:33 - 13:36dos museus do mundo,
organizado para vocês. -
13:36 - 13:39E, finalmente, para terminar a palestra
e estas experiências, -
13:39 - 13:43o que espero que sintam depois
desta palestra, é felicidade e emoção. -
13:43 - 13:45E o que vemos quando vemos a felicidade?
-
13:46 - 13:49Se olharmos a sério para todos os objetos
-
13:49 - 13:51que foram etiquetados com "felicidade",
-
13:51 - 13:54esperamos felicidade, suponho eu.
-
13:54 - 13:56Mas houve um que apareceu
-
13:57 - 14:00e que foi muito fascinante e interessante
-
14:00 - 14:04e que foi esta obra de arte de
Douglas Coupland, -
14:04 - 14:06o nosso amigo e também artista residente,
-
14:06 - 14:09chamado "Sinto Falta do Meu Cérebro
Pré-Internet". -
14:09 - 14:12Não sei porque é que a máquina sente
falta do seu cérebro pré-Internet -
14:12 - 14:14como foi etiquetado aqui,
-
14:14 - 14:16mas é um pensamento muito interessante.
-
14:16 - 14:18Às vezes sinto falta do meu cérebro
pré-Internet, -
14:18 - 14:21mas não no que toca a explorar "online"
as artes e a cultura. -
14:21 - 14:24Por isso, peguem nos telemóveis
e computadores, e vão aos museus. -
14:24 - 14:28Um rápido agradecimento a todos
os espantosos arquivistas, historiadores, -
14:28 - 14:31e curadores que estão nos museus,
a preservar a nossa cultura. -
14:31 - 14:35O mínimo que podemos fazer é obter
a nossa dose diária de arte e cultura -
14:35 - 14:36para nós e para os nossos filhos.
-
14:36 - 14:38Obrigado.
-
14:38 - 14:41(Aplausos).
- Title:
- Todas as obras de arte que sempre quiseram ver — de perto e pesquisáveis
- Speaker:
- Amit Sood
- Description:
-
Como é um "Big Bang" cultural? Para Amit Sood, diretor do Instituto Cultural e do Google Art Project (Projeto de Arte da Google), é uma plataforma digital onde qualquer pessoa pode explorar as maiores coleções de arte e artefactos do mundo, em detalhes vívidos e realistas. Juntem-se a Sood e ao artista residente da Google Cyril Diagne numa espantosa demonstração de experiências do Instituto Cultural e vislumbrem o entusiasmante futuro da acessibilidade às artes e à cultura.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 15:00
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Every piece of art you've ever wanted to see -- up close and searchable | ||
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Isabel Vaz Belchior approved Portuguese subtitles for Every piece of art you've ever wanted to see -- up close and searchable | ||
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Margarida Ferreira accepted Portuguese subtitles for Every piece of art you've ever wanted to see -- up close and searchable |