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Uma forma prática de ajudar os sem-abrigo a encontrar trabalho e segurança

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    Levante a mão quem
    já viu alguém na vossa cidade
  • 0:05 - 0:08
    numa esquina,
    com um cartaz como este.
  • 0:10 - 0:12
    Acho que todos nós.
  • 0:12 - 0:14
    Se estão a ser honestos,
    pelo menos por esta vez,
  • 0:14 - 0:16
    pensaram se eles estavam a falar a sério?
  • 0:17 - 0:19
    Se lhes oferecermos um trabalho,
    será que o aceitam?
  • 0:20 - 0:22
    O que é que esse trabalho
    significaria para a vida deles?
  • 0:23 - 0:26
    Esta é a história do que
    aconteceu na minha cidade
  • 0:26 - 0:28
    quando decidimos descobrir,
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    quando decidimos pensar
    de forma diferente sobre os pedintes,
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    e ajudar as pessoas através
    da dignidade de ter um trabalho.
  • 0:36 - 0:38
    Chamamos-lhe:
    "Há outro caminho"
  • 0:38 - 0:40
    Chamamos-lhe:
    "Há um caminho melhor"
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    porque há um caminho melhor
    para conseguir o dinheiro que precisamos
  • 0:43 - 0:45
    do que estar a pedir numa esquina.
  • 0:45 - 0:49
    Acredito que há um caminho melhor
    para ajudar os nossos irmãos
  • 0:49 - 0:52
    do que dar alguns dólares
    pela janela do carro.
  • 0:52 - 0:55
    Sabemos que existe
    dignidade no trabalho.
  • 0:55 - 0:58
    Sabemos também que as pessoas
    investem mais em si mesmas
  • 0:58 - 1:02
    se acreditarem que a comunidade
    está disposta a investir nelas primeiro.
  • 1:03 - 1:07
    E como todos nós conseguimos
    sentir bondade e compaixão,
  • 1:07 - 1:10
    sabe bem dar
    algum dinheiro a alguém
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    que esteja a precisar.
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    Mas se falarmos com alguns pedintes,
    muitos irão dizer-vos
  • 1:16 - 1:21
    que esse dinheiro não é usado
    para alimentar o corpo,
  • 1:21 - 1:24
    é usado para alimentar um vicio.
  • 1:24 - 1:26
    Há um caminho melhor.
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    Chamo-me Richard Berry,
  • 1:28 - 1:30
    e tenho um dos melhores
    trabalhos do mundo.
  • 1:30 - 1:33
    Sou o presidente
    de uma grande cidade americana,
  • 1:33 - 1:35
    Albuquerque, no Novo México.
  • 1:36 - 1:41
    Estava num almoço no dia 17 de julho, 2015
    na minha grande cidade americana,
  • 1:42 - 1:44
    e no regresso para a câmara municipal,
  • 1:44 - 1:47
    reparei neste cavalheiro numa esquina.
  • 1:47 - 1:49
    Como podem ver,
    tem um cartaz na mão,
  • 1:49 - 1:51
    que diz que quer um trabalho.
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    Mas se prestarem atenção à imagem,
  • 1:54 - 1:56
    percebem que ele está por baixo
    de um sinal azul, que diz:
  • 1:56 - 2:00
    "Se precisa de ajuda,
    se precisa de comida ou abrigo
  • 2:00 - 2:01
    "ou quer fazer um donativo,
  • 2:01 - 2:04
    "ligue 311, o nosso número
    de serviço à comunidade".
  • 2:05 - 2:10
    Porque é que este tipo está debaixo
    do meu sinal com o cartaz dele?
  • 2:11 - 2:14
    Questionámo-nos então se alguém
    ligava para aquele número.
  • 2:14 - 2:15
    Acontece que sim, ligam,
  • 2:15 - 2:17
    Ligaram 11 000 pessoas.
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    Coloquei aqueles sinais
    em 30 cruzamentos.
  • 2:19 - 2:22
    E providenciámos
    comida, abrigo e serviços.
  • 2:22 - 2:25
    No entanto, ele estava
    debaixo do meu sinal
  • 2:25 - 2:27
    com um cartaz a pedir trabalho.
  • 2:28 - 2:30
    É simples: ele quer um trabalho.
  • 2:31 - 2:34
    Decidi fazer
    algo raro em governação.
  • 2:34 - 2:39
    Decidi simplificar a solução
    ao invés de a complicar.
  • 2:39 - 2:41
    Voltei para o meu gabinete,
    reuni o meu "staff" e disse:
  • 2:41 - 2:44
    "Vamos dar a este
    homem o que ele pede,
  • 2:44 - 2:45
    "e a outros como ele.
  • 2:45 - 2:48
    "O homem diz que quer um trabalho,
    vamos dar-lhe um trabalho,
  • 2:48 - 2:51
    "e, entretanto, vamos melhorar
    ainda mais a nossa cidade."
  • 2:52 - 2:54
    Sabem, Albuquerque é um sítio lindo.
  • 2:54 - 2:56
    Estamos a 2 km de altitude,
  • 2:56 - 2:58
    as Montanhas Sandia ficam a este,
  • 2:58 - 3:00
    o Rio Grande corre pelo centro da cidade,
  • 3:00 - 3:03
    somos a casa da Festa Internacional
    de Balões de Albuquerque.
  • 3:03 - 3:05
    Num dia como hoje,
  • 3:05 - 3:08
    podemos literalmente fazer esqui
    de manhã e jogar golfe à tarde.
  • 3:08 - 3:10
    Mas há sempre
    alguma coisa para fazer,
  • 3:10 - 3:12
    ervas para retirar, lixo para apanhar.
  • 3:13 - 3:15
    Se forem fazer uma iniciativa
    como esta na vossa cidade,
  • 3:16 - 3:17
    têm de perguntar duas coisas.
  • 3:17 - 3:20
    Primeiro: O que falta fazer
    na vossa cidade?
  • 3:20 - 3:21
    Se a resposta for nada,
  • 3:21 - 3:24
    deem-me por favor o número
    do vosso presidente,
  • 3:24 - 3:25
    porque preciso de conselhos.
  • 3:25 - 3:26
    (Risos)
  • 3:26 - 3:29
    A segunda coisa que têm
    de perguntar é esta:
  • 3:29 - 3:31
    As vossas soluções para
    os sem-abrigo estão a funcionar?
  • 3:33 - 3:34
    Se fizerem como em Albuquerque,
  • 3:34 - 3:37
    e têm uma abordagem
    punitiva como nós fazíamos,
  • 3:37 - 3:40
    entregar bilhetes a pedintes
    ou a dar-lhes dinheiro,
  • 3:40 - 3:42
    vou sugerir que as vossas soluções
    não estão a funcionar,
  • 3:43 - 3:46
    e sei que não estão a chegar
    à raiz do problema, na vossa cidade.
  • 3:47 - 3:49
    Se têm alguma coisa para fazer
  • 3:49 - 3:51
    e precisam de alguém que o faça,
  • 3:51 - 3:53
    há um caminho melhor.
  • 3:53 - 3:55
    A boa notícia é que não é complicado.
  • 3:56 - 3:58
    Esta é uma carrinha Dodge de 2006.
  • 3:59 - 4:01
    Estava parada na minha frota de veículos.
  • 4:01 - 4:04
    Colocámos pneus novos e um logotipo.
  • 4:04 - 4:08
    Esta carrinha percorre as ruas
    onde dormem os nossos pedintes,
  • 4:08 - 4:10
    nós vamos até eles.
  • 4:10 - 4:11
    Paramos a carrinha, saímos,
  • 4:11 - 4:14
    perguntamos-lhes se querem
    trabalhar por um dia
  • 4:14 - 4:15
    ao invés de pedir durante o dia.
  • 4:16 - 4:19
    Se vocês duvidavam
    se eles falavam a sério,
  • 4:20 - 4:23
    levámos cerca de uma hora
    a encher a carrinha.
  • 4:23 - 4:26
    Quase todos aceitam
    um trabalho por um dia.
  • 4:27 - 4:30
    Mas vocês precisam mais
    do que apenas uma carrinha.
  • 4:30 - 4:33
    Precisam de um ser humano
    super fantástico a conduzir a carrinha.
  • 4:33 - 4:36
    O meu ser humano
    super fantástico é o Will.
  • 4:36 - 4:38
    Este é ele com o colete refletor.
  • 4:38 - 4:40
    Will trabalha com o nosso parceiro
    sem fins lucrativos.
  • 4:40 - 4:43
    Ele trabalha com
    os sem-abrigo todos os dias.
  • 4:43 - 4:44
    Os pedintes confiam nele,
  • 4:45 - 4:46
    ele acredita neles,
  • 4:47 - 4:48
    ele é dinâmico.
  • 4:48 - 4:51
    Eu gosto de dizer:
    "Onde há um Will, há uma solução."
  • 4:51 - 4:54
    Se vão iniciar uma campanha
    destas na vossa cidade,
  • 4:54 - 4:56
    têm de encontrar um Will,
  • 4:57 - 5:01
    porque ele é uma das chaves
    para tornar tudo isto num sucesso
  • 5:01 - 5:03
    na cidade de Albuquerque.
  • 5:03 - 5:05
    Precisam também de
    um parceiro sem fins lucrativos.
  • 5:05 - 5:07
    O nosso é o Centro Hospitalar
    de St. Martin.
  • 5:07 - 5:10
    Estão na nossa comunidade
    há mais de 30 anos.
  • 5:10 - 5:12
    Providenciam aconselhamento,
    comida e abrigo.
  • 5:12 - 5:14
    Se não o conseguem,
  • 5:14 - 5:16
    conhecem alguém que o consegue.
  • 5:17 - 5:19
    Mas fazem mais que isso
    para mim enquanto presidente.
  • 5:19 - 5:21
    Providenciam agilidade.
  • 5:21 - 5:23
    Eu demoro duas semanas,
  • 5:23 - 5:25
    por vezes dois meses,
  • 5:25 - 5:27
    para empregar alguém
    na cidade de Albuquerque.
  • 5:28 - 5:30
    Podem imaginar,
  • 5:30 - 5:31
    a minha carrinha Dodge,
  • 5:31 - 5:33
    o meu ser humano super fantástico, Will,
  • 5:33 - 5:35
    um parceiro sem fins lucrativos,
  • 5:35 - 5:38
    chegam a uma esquina
    onde está um pedinte, perguntam:
  • 5:38 - 5:39
    "Gostaria de trabalhar por um dia?"
  • 5:39 - 5:41
    O pedinte diz: "Sim,"
  • 5:41 - 5:44
    e o Will diz: "Boa! Volto daqui
    a seis semanas para o buscar."
  • 5:44 - 5:45
    (Risos)
  • 5:45 - 5:46
    Não iria funcionar.
  • 5:46 - 5:51
    É muito importante termos
    agilidade no nosso programa.
  • 5:51 - 5:52
    Eles tratam da burocracia,
  • 5:52 - 5:54
    tratam dos seguros,
  • 5:54 - 5:57
    tratam de tudo aquilo que eu
    não posso fazer com rapidez.
  • 5:58 - 6:00
    Pagamos aos pedintes
    9 dólares por hora.
  • 6:00 - 6:02
    Damos uma refeição
    no local de trabalho.
  • 6:02 - 6:03
    No final do dia,
  • 6:03 - 6:06
    a nossa velha carrinha Dodge
    leva-os para St. Martin,
  • 6:06 - 6:08
    onde usufruem dos serviços
    de aconselhamento.
  • 6:10 - 6:13
    Até agora, com o programa piloto,
    uns dias por semana,
  • 6:13 - 6:16
    um ser humano super fantástico
    e uma carrinha Dodge,
  • 6:16 - 6:19
    limpámos 400 quarteirões
    na cidade de Albuquerque.
  • 6:20 - 6:24
    Recolhemos mais de 53 toneladas
    de lixo, ervas daninhas e detritos.
  • 6:24 - 6:26
    Não sei se já alguma vez
    pesaram erva seca,
  • 6:26 - 6:28
    mas não pesa muito.
  • 6:28 - 6:31
    Podem então imaginar o volume
    de material que recolhemos.
  • 6:32 - 6:35
    A minha cidade tem 6000 colaboradores,
  • 6:35 - 6:38
    e não há departamento
    de resíduos sólidos melhor que o meu.
  • 6:38 - 6:41
    Enviamos os nossos camiões
    no final do dia,
  • 6:41 - 6:43
    eles ajudam os pedintes
    a carregar o camião
  • 6:43 - 6:45
    com o material que recolheram
    durante o dia,
  • 6:45 - 6:47
    e é levado para o aterro.
  • 6:47 - 6:48
    Tenho a sorte de ter colaboradores
  • 6:48 - 6:51
    dispostos a trabalhar lado a lado
    com os nossos pedintes.
  • 6:51 - 6:54
    Estão a melhorar a nossa cidade
    enquanto melhoram a vida deles.
  • 6:54 - 6:57
    E como tudo o resto,
    são necessários recursos.
  • 6:57 - 7:00
    A boa notícia é que
    não é preciso muita coisa.
  • 7:01 - 7:03
    Começámos com uma carrinha velha,
  • 7:03 - 7:05
    um ser humano super fantástico,
  • 7:05 - 7:06
    um parceiro sem fins lucrativos
  • 7:06 - 7:08
    e 50 000 dólares.
  • 7:09 - 7:11
    Mas tivemos também
    a confiança da comunidade.
  • 7:11 - 7:14
    Felizmente, construímos essa confiança
    nos anos anteriores a esta campanha,
  • 7:15 - 7:18
    Temos um programa chamado
    "Albuquerque a caminho de casa,"
  • 7:18 - 7:21
    um modelo de realojamento onde
    acolhemos sem-abrigo crónicos.
  • 7:21 - 7:24
    Quando eu disse à comunidade que
    o queríamos fazer de forma diferente,
  • 7:24 - 7:27
    eu disse que há uma forma inteligente
    de fazer a coisa certa.
  • 7:27 - 7:31
    Alojámos 650 sem-abrigo crónicos,
    de saúde periclitante,
  • 7:31 - 7:34
    que provavelmente morreriam
    nas ruas da nossa cidade.
  • 7:34 - 7:37
    Pedimos um estudo
    à nossa universidade.
  • 7:37 - 7:40
    Podíamos dizer aos contribuintes,
    que podem poupar 31,6%
  • 7:40 - 7:44
    em relação ao custo de deixar alguém
    lutar pela sobrevivência na rua.
  • 7:44 - 7:48
    Poupámos mais de 5 milhões de dólares
    enquanto alojámos 650 pessoas.
  • 7:48 - 7:50
    Tínhamos portanto
    a confiança da comunidade,
  • 7:51 - 7:54
    mas foi preciso uma conversa honesta
  • 7:54 - 7:55
    enquanto comunidade,
  • 7:55 - 7:57
    porque as pessoas precisavam de entender
  • 7:57 - 8:00
    que, quando davam 5 dólares, pela janela,
  • 8:00 - 8:02
    podiam estar a perder
    uma oportunidade
  • 8:02 - 8:04
    de ajudar quem precisa,
    e eis porquê:
  • 8:04 - 8:08
    esses 5 dólares podem servir
    para comprar "fast food" hoje,
  • 8:08 - 8:11
    mas muitas vezes servem
    para comprar drogas e bebida.
  • 8:11 - 8:14
    Se derem os mesmos 5 dólares
    a um dos nossos abrigos,
  • 8:15 - 8:16
    podem alimentar 7 pessoas hoje.
  • 8:16 - 8:21
    Se os derem a um
    dos bancos alimentares locais,
  • 8:21 - 8:23
    podem estar a alimentar
    20 pessoas com esse dinheiro.
  • 8:26 - 8:30
    As pessoas dizem:
    "Albuquerque tem 600 000 pessoas.
  • 8:31 - 8:34
    "Isto não vai resultar na nossa cidade,
    somos pequenos, somos grandes."
  • 8:34 - 8:37
    Não concordo, se há um pedinte
    num quarteirão, podem fazer isto.
  • 8:37 - 8:40
    Se vivem numa cidade com
    8 milhões e meio de pessoas,
  • 8:40 - 8:41
    podem fazer isto.
  • 8:41 - 8:43
    Não importa o que fazem.
  • 8:43 - 8:45
    Não é o trabalho que eles fazem,
    é a dignidade do trabalho.
  • 8:45 - 8:47
    Podem fazer qualquer coisa.
  • 8:47 - 8:49
    Penso que qualquer
    cidade pode fazer isto.
  • 8:49 - 8:50
    E dizem-me:
  • 8:51 - 8:53
    "Presidente, isso é demasiado simples.
  • 8:53 - 8:55
    "Não pode resultar."
  • 8:55 - 8:57
    Digo-vos uma coisa, amigos:
  • 8:57 - 8:59
    quando passam numa esquina
  • 8:59 - 9:01
    e tratam um pedinte
    com dignidade e respeito,
  • 9:01 - 9:04
    talvez pela primeira vez em anos,
    talvez na vida deles,
  • 9:04 - 9:06
    e lhe dizem que acreditam nele
  • 9:06 - 9:09
    e que esta cidade é dele
    tal como é vossa,
  • 9:09 - 9:13
    e que precisam da ajuda dele
    para melhorar a cidade,
  • 9:14 - 9:17
    e que sabem que esta não é a solução
    para os seus problemas
  • 9:17 - 9:19
    mas é, pelo menos, um começo,
  • 9:19 - 9:21
    algo incrível acontece.
  • 9:21 - 9:24
    Quando chegam ao local de trabalho
    e começam a trabalhar juntos,
  • 9:24 - 9:27
    começam a ver coisas
    incríveis a acontecer.
  • 9:27 - 9:30
    Eles entendem o trabalho de equipa,
    entendem que podem fazer a diferença.
  • 9:30 - 9:31
    E no fim do dia,
  • 9:31 - 9:34
    quando voltam a St. Martin
    naquela velha carrinha Dodge,
  • 9:34 - 9:37
    estão mais dispostos a usufruir
    dos serviços que precisam,
  • 9:37 - 9:40
    abuso de substâncias, aconselhamento,
    saúde mental, é só escolher.
  • 9:40 - 9:42
    Até agora com o nosso programa piloto,
  • 9:42 - 9:45
    oferecemos cerca
    de 1700 trabalhos por um dia.
  • 9:45 - 9:49
    Oferecemos oportunidades
    de trabalho permanente a 216 pessoas.
  • 9:50 - 9:54
    Duzentas pessoas qualificaram-se
    para o modelo de realojamento,
  • 9:54 - 9:56
    A Caminho de Casa,
    e foram realojados.
  • 9:56 - 9:58
    Mais de 150 obtiveram
    ajuda para problemas
  • 9:58 - 10:01
    de saúde mental e abuso de substâncias
  • 10:01 - 10:03
    através da nossa campanha.
  • 10:03 - 10:05
    Isto foi apenas há duas semanas,
  • 10:07 - 10:08
    em St. Martin,
  • 10:08 - 10:10
    durante os nossos censos
  • 10:10 - 10:11
    que realizamos de dois em dois anos.
  • 10:12 - 10:15
    Estou a entrevistar um senhor
    que é sem-abrigo, como fazemos sempre,
  • 10:15 - 10:18
    a obter as suas informações,
    descobrir de onde ele é,
  • 10:18 - 10:19
    como chegou ali,
  • 10:20 - 10:21
    e o que podemos fazer para ajudar.
  • 10:21 - 10:25
    Reparem que ele tem o mesmo cartaz
    que o outro tipo tinha em 2015,
  • 10:25 - 10:27
    o mesmo que eu trouxe hoje.
  • 10:28 - 10:31
    Temos de perguntar a nós próprios:
    Estará mesmo a fazer a diferença?
  • 10:31 - 10:33
    Está absolutamente a fazer a diferença.
  • 10:33 - 10:36
    Albuquerque é agora
    um dos líderes a nível nacional
  • 10:36 - 10:40
    no combate a um dos mais teimosos
    e persistentes problemas sociais que temos.
  • 10:40 - 10:42
    Juntando Albuquerque
    a Caminho de Casa,
  • 10:42 - 10:43
    e Há um Caminho Melhor,
  • 10:44 - 10:46
    Albuquerque reduziu o número
    dos sem-abrigo na nossa cidade
  • 10:46 - 10:49
    em 80% no ano passado.
  • 10:49 - 10:51
    Desde que assumi a presidência,
  • 10:51 - 10:54
    reduzimos a população
    sem-abrigo crónica na nossa cidade
  • 10:54 - 10:55
    em cerca de 40%.
  • 10:56 - 10:57
    Pela definição do HUD,
  • 10:57 - 10:59
    atingimos a funcionalidade zero,
  • 10:59 - 11:02
    ou seja, acabámos literalmente
    com os sem-abrigo veteranos
  • 11:02 - 11:03
    na cidade de Albuquerque,
  • 11:03 - 11:05
    sendo intencionais.
  • 11:05 - 11:08
    (Aplausos)
  • 11:11 - 11:14
    É com satisfação que anuncio
    que outras cidades souberam disto,
  • 11:14 - 11:16
    outros presidentes
    quiseram saber mais,
  • 11:16 - 11:18
    Chicago, Seattle, Denver, Dallas,
  • 11:19 - 11:21
    e estão agora a implementar programas
  • 11:21 - 11:24
    em que juntam a dignidade
    do trabalho à equação.
  • 11:24 - 11:26
    Mal posso esperar
    para aprender com eles.
  • 11:26 - 11:29
    Estou ansioso por ver a experiência deles,
  • 11:29 - 11:31
    como vai ser o seu projeto piloto,
  • 11:31 - 11:33
    para que possamos ter
    uma abordagem a nível nacional
  • 11:33 - 11:35
    através da dignidade do trabalho.
  • 11:35 - 11:36
    Quero elogiá-los,
  • 11:36 - 11:39
    aos presidentes, às suas
    comunidades e organizações,
  • 11:39 - 11:40
    pelo trabalho realizado.
  • 11:41 - 11:42
    Por isso, quem são os próximos?
  • 11:43 - 11:46
    Vocês e a vossa cidade estão preparados?
  • 11:47 - 11:51
    Estão preparados para pensar
    de forma diferente sobre estes assuntos?
  • 11:51 - 11:53
    Estão preparados para ajudar
    as pessoas da comunidade
  • 11:53 - 11:55
    através da dignidade do trabalho,
  • 11:55 - 11:58
    e melhorar a vossa cidade
    de várias maneiras?
  • 11:59 - 12:02
    Bem, se estão, meus amigos,
    prometo que há um caminho melhor.
  • 12:03 - 12:04
    Obrigado.
  • 12:04 - 12:07
    (Aplausos)
Title:
Uma forma prática de ajudar os sem-abrigo a encontrar trabalho e segurança
Speaker:
Richard J. Berry
Description:

Quando o presidente da câmara de Albuquerque, RIchard J. Berry, encontrou um homem na rua com um cartaz a dizer "Quero trabalho", ele decidiu ajudá-lo (e a outros na mesma situação). Ele e o seu "staff" criaram uma iniciativa por toda a cidade para ajudar os sem-abrigo, oferecendo-lhes trabalho por um dia e um abrigo para dormirem. Os resultados foram incríveis. Descubram como a vossa cidade pode imitar o modelo de Albuquerque com esta palestra franca e otimista.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:21

Portuguese subtitles

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