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Precisamos da energia nuclear para resolver o problema da mudança climática

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    É fácil esquecer que, noite passada,
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    1 bilhão de pessoas foram dormir
    sem acesso à eletricidade.
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    Um bilhão de pessoas.
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    E 2,5 bilhões de pessoas não tiveram
    acesso a combustíveis limpos para cozinhar
  • 0:16 - 0:17
    ou para se aquecer.
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    Esses são problemas
    dos países em desenvolvimento.
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    E é fácil para nós não sermos empáticos
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    com essas pessoas que parecem
    tão distantes de nós.
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    Mas mesmo em nosso mundo,
    no mundo desenvolvido,
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    vemos a tensão de economias estagnadas
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    impactando as vidas
    das pessoas ao nosso redor.
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    Vemos isso em todas as partes da economia,
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    em que as pessoas envolvidas
    perderam a esperança no futuro
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    e se desesperam com o presente.
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    Vemos isso no voto no Brexit.
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    Vemos isso nas campanhas
    Sanders/Trump no meu próprio país.
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    No entanto, mesmo em países
    que estão próximos
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    de se tornarem desenvolvidos,
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    China, por exemplo,
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    vemos a dificuldade
    que o presidente Xi tem
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    de começar a desempregar tantas pessoas
    das indústrias de carvão e mineração,
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    que não enxergam
    um futuro para si mesmas.
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    À medida que nós, como sociedade,
    descobrimos como lidar
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    com os problemas do mundo desenvolvido
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    e do mundo em desenvolvimento,
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    temos de prestar atenção como avançamos
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    e gerenciamos o impacto
    ambiental dessas decisões.
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    Temos trabalhado
    nesse problema já faz 25 anos,
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    desde os protocolos do Rio e de Quioto.
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    Nosso movimento mais recente
    foi o Tratado de Paris,
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    e os acordos climáticos resultantes
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    que estão sendo ratificados
    por nações do mundo todo.
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    Acho que podemos ter esperanças
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    de que esses acordos,
    que são acordos de baixo para cima,
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    em que as nações disseram
    o que pensam que conseguem fazer,
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    são genuínos e esperados
    para a grande maioria das partes.
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    O lado ruim
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    é que agora, à medida
    que vemos análises independentes
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    de quais dessas ameaças climáticas
    são passíveis de vingar,
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    a magnitude do problema
    diante de nós se torna clara.
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    Esta é a avaliação da United States
    Energy Information Agency
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    do que vai acontecer se os países
    implementarem os acordos climáticos
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    que fecharam em Paris,
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    de agora até 2040.
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    Ela mostra basicamente
    emissões de CO2 no mundo
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    nos próximos 30 anos.
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    Há três coisas que vocês
    precisam olhar e avaliar.
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    Primeira: espera-se que as emissões
    de CO2 continuem a aumentar
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    pelos próximos 30 anos.
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    A fim de controlar o clima,
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    as emissões de CO2 têm
    de, literalmente, cair a zero,
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    porque são as emissões cumulativas
    que puxam o aquecimento do planeta.
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    Isso nos mostra que estamos perdendo
    a corrida para os combustíveis fósseis.
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    A segunda coisa a se observar
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    é que o grosso do crescimento
    vem dos países em desenvolvimento,
  • 3:02 - 3:05
    da China, da Índia, do resto do mundo,
  • 3:05 - 3:08
    que inclui a África do Sul,
    Indonésia e Brasil,
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    à medida que a maioria
    desses países levam seu povo
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    a um estilo de vida mais baixo
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    do que literalmente temos como
    de direito no mundo desenvolvido.
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    A coisa final que vocês devem notar
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    é que, a cada ano,
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    cerca de dez gigatoneladas de carbono
    são adicionadas à atmosfera do planeta,
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    e então espalhadas no oceano e na terra.
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    E isso somado às já existentes
    550 gigatoneladas.
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    Ao final de 30 anos,
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    teremos jogado 850 gigatoneladas
    de carbono no ar,
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    o que provavelmente vai ficar distante
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    do limite de aumento de 2 °C a 4 °C
  • 3:55 - 3:58
    nas temperaturas médias
    mundiais na superfície,
  • 3:58 - 4:01
    de limitar acidificação oceânica
  • 4:01 - 4:03
    e o aumento do nível do mar.
  • 4:04 - 4:07
    Bem, essa é uma projeção feita por homens
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    considerando as ações da sociedade,
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    e cabe a nós mudar, não aceitar.
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    Mas a magnitude do problema
    é algo que precisamos analisar.
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    Nações diferentes fazem
    escolhas de energia diferentes.
  • 4:21 - 4:23
    É em função dos seus recursos naturais.
  • 4:23 - 4:25
    É em função de seu clima.
  • 4:25 - 4:30
    É em função do caminho do desenvolvimento
    que elas seguiram como sociedade.
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    É uma função de sua localização
    na superfície do planeta.
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    Elas se localizam onde fica
    escuro por muito tempo?
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    Ou estão em latitudes médias?
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    Muitas, mas muitas coisas,
    entram nas escolhas dos países,
  • 4:43 - 4:45
    e cada um deles faz uma escolha diferente.
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    A coisa assustadora que temos de avaliar
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    é a escolha feita pela China.
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    A China fez a escolha,
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    e vai fazer a escolha, de usar o carvão.
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    Os Estados Unidos têm uma alternativa.
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    Eles podem usar gás natural
  • 5:02 - 5:06
    como resultado das inovações
    de gás de xisto por fratura hidráulica
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    que temos aqui.
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    Eles são uma alternativa.
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    A OCDE, da Europa, tem uma escolha.
  • 5:14 - 5:17
    Ela tem energias renováveis
    que ela pode instalar na Alemanha,
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    pois é rica o suficiente
    para poder fazer isso.
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    Os franceses e os britânicos têm
    interesse na energia nuclear.
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    A Europa Oriental ainda está seriamente
    comprometida com gás natural e carvão,
  • 5:30 - 5:33
    e com o gás natural que vem da Rússia,
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    com todo seus embaraços.
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    A China tem pouquíssimas escolhas,
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    e um caminho mais difícil a trilhar.
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    Se olharmos para a China
    e nos perguntarmos
  • 5:45 - 5:47
    por que o carvão tem sido
    importante para ela,
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    é preciso lembrar o que a China fez.
  • 5:50 - 5:53
    A China levou as pessoas à energia,
    não a energia às pessoas.
  • 5:53 - 5:56
    Ela não fez eletrificação rural.
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    Ela urbanizou.
  • 5:58 - 6:02
    Ela urbanizou com mão de obra
    e energia baratas,
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    criando indústrias de exportação
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    que puderam financiar
    um tremendo crescimento.
  • 6:08 - 6:10
    Ao observarmos a trajetória da China,
  • 6:10 - 6:14
    todos nós sabemos que a prosperidade
    na China aumentou incrivelmente.
  • 6:15 - 6:19
    Em 1980, 80% da população chinesa
  • 6:19 - 6:22
    vivia abaixo do nível da pobreza extrema,
  • 6:22 - 6:26
    abaixo do nível de US$ 1,90
    por pessoa por dia.
  • 6:26 - 6:32
    Em torno do ano 2000,
    apenas 20% da população chinesa
  • 6:32 - 6:35
    vivia abaixo do nível da pobreza extrema,
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    um feito notável,
  • 6:38 - 6:40
    com alguns sabidos custos
    para as liberdades civis,
  • 6:40 - 6:44
    difíceis de serem aceitos
    no mundo ocidental.
  • 6:45 - 6:47
    Mas o impacto de toda essa riqueza
  • 6:47 - 6:51
    possibilitou ao povo obter
    melhor nutrição em massa.
  • 6:51 - 6:54
    Permitiu a canalização da água,
  • 6:54 - 6:57
    permitiu a canalização do esgoto,
  • 6:57 - 7:00
    diminuiu incrivelmente a diarreia,
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    ao custo de alguma poluição externa do ar.
  • 7:04 - 7:06
    No entanto, em 1980, e mesmo hoje,
  • 7:06 - 7:10
    a maior causa de mortes na China
    é a poluição interna do ar,
  • 7:11 - 7:16
    pela falta de acesso a combustíveis
    limpos para cozinhar e se aquecer.
  • 7:16 - 7:18
    De fato, em 2040,
  • 7:20 - 7:25
    ainda se estima que 200 milhões
    de pessoas na China
  • 7:25 - 7:28
    não terão acesso a combustível
    limpo para cozinhar.
  • 7:29 - 7:31
    Eles têm um longo caminho a percorrer.
  • 7:33 - 7:38
    A Índia também precisa atender
    às necessidades de sua população,
  • 7:38 - 7:40
    e vai fazer isso queimando carvão.
  • 7:40 - 7:46
    Quando olhamos as projeções da EIA
    da queima de carvão na Índia,
  • 7:47 - 7:51
    vemos que ela vai obter quase quatro vezes
    mais sua energia do carvão
  • 7:52 - 7:54
    do que com os recursos renováveis.
  • 7:55 - 7:58
    E isso não acontece por não
    conhecerem as alternativas;
  • 7:58 - 8:02
    é porque os países ricos têm escolha,
  • 8:02 - 8:05
    mas países pobres fazem o que é possível.
  • 8:06 - 8:10
    Então, o que podemos fazer para parar
    as emissões de carvão com o tempo?
  • 8:11 - 8:15
    O que podemos fazer que vai mudar
    essa previsão diante de nós?
  • 8:16 - 8:20
    Porque é uma previsão que podemos
    mudar se tivermos vontade para tanto.
  • 8:21 - 8:25
    Primeiro, temos de pensar
    sobre a magnitude do problema.
  • 8:25 - 8:27
    Entre agora e 2040,
  • 8:27 - 8:33
    800 a 1,6 mil usinas de carvão
    vão ser construídas no mundo.
  • 8:34 - 8:39
    Nesta semana, de uma a três
    usinas de carvão de 1 gigawatt
  • 8:39 - 8:41
    estão sendo ativadas no mundo.
  • 8:42 - 8:46
    Isso está acontecendo
    apesar da nossa vontade,
  • 8:46 - 8:48
    porque as pessoas
    que governam esses países,
  • 8:48 - 8:51
    cuidando dos interesses de seu povo,
  • 8:51 - 8:54
    decidiram que estão fazendo isso
    no melhor interesse dos cidadãos.
  • 8:55 - 8:59
    E isso vai acontecer a não ser
    que tenham uma alternativa melhor.
  • 9:00 - 9:03
    E cada uma dessas 100 usinas vai utilizar
  • 9:04 - 9:07
    entre 1% a 3%
  • 9:07 - 9:09
    do orçamento climático da Terra.
  • 9:09 - 9:13
    Assim, todos os dias, quando
    pensarmos no que podemos fazer
  • 9:13 - 9:14
    sobre o aquecimento global,
  • 9:15 - 9:17
    embrem-se de que, no final
    de uma semana,
  • 9:17 - 9:21
    alguém ativou uma usina de carvão
    que vai funcionar por 50 anos,
  • 9:21 - 9:24
    tirando a possibilidade de mudarmos isso.
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    O que esquecemos é algo
    sobre o que Vinod Khosla costumava falar,
  • 9:30 - 9:33
    um homem de origem indiana,
    mas um capitalista americano.
  • 9:33 - 9:36
    Ele disse, nos idos dos anos 2000,
  • 9:36 - 9:40
    que, se quiséssemos que a Índia e a China
    não usassem combustíveis fósseis,
  • 9:40 - 9:44
    teríamos de criar uma tecnologia
    que passasse no "teste da Chíndia".
  • 9:45 - 9:47
    "Chíndia" é a mistura
    das palavras China e Índia.
  • 9:48 - 9:50
    Antes de tudo, tinha de ser viável,
  • 9:50 - 9:54
    significando que tecnicamente pudesse
    ser implementada no país deles,
  • 9:54 - 9:57
    e que fosse aceita pelo povo do país.
  • 9:58 - 10:05
    Segundo, tinha de ser uma tecnologia
    utilizável em larga escala,
  • 10:05 - 10:08
    que poderia fornecer os mesmos benefícios,
  • 10:08 - 10:11
    no mesmo ritmo
    que os combustíveis fósseis,
  • 10:11 - 10:15
    de modo que pudessem gozar o tipo de vida
    que, de novo, assumimos como direito.
  • 10:16 - 10:18
    E, terceiro, tinha de ter um custo efetivo
  • 10:18 - 10:21
    sem subsídio ou arbitrariedade.
  • 10:21 - 10:24
    Tinha de se aguentar nas próprias pernas;
  • 10:24 - 10:28
    não podia ser para tantas pessoas
  • 10:28 - 10:31
    se esses países tivessem de implorar
  • 10:31 - 10:35
    ou se um país estrangeiro dissesse:
    "Não vou fazer negócios com você",
  • 10:35 - 10:39
    de modo a conseguir que a troca
    de tecnologia ocorresse.
  • 10:40 - 10:42
    Se olharmos o teste da Chíndia,
  • 10:42 - 10:47
    simplesmente ainda não apresentamos
    alternativas que consigam atendê-lo.
  • 10:47 - 10:50
    Essa é a previsão da Energy
    Information Administration, EIA.
  • 10:51 - 10:54
    A China está construindo
    800 gigawatts de carvão,
  • 10:55 - 10:57
    400 gigawatts de hidrelétricas,
  • 10:58 - 11:00
    cerca de 200 gigawatts
    de usinas nucleares
  • 11:01 - 11:05
    e, numa base energética equivalente,
    ajustando segundo as intermitências,
  • 11:05 - 11:07
    cerca de 100 gigawatts de renováveis.
  • 11:08 - 11:09
    800 gigawatts de carvão.
  • 11:10 - 11:13
    Estão fazendo isso sabendo do custo
    melhor do que qualquer outro país,
  • 11:13 - 11:16
    sabendo, mais do que qualquer
    outro país, da necessidade.
  • 11:16 - 11:19
    Mas essa é meta deles para 2040,
  • 11:19 - 11:22
    a não ser que consigamos
    lhes dar uma escolha melhor.
  • 11:22 - 11:24
    Mas uma escolha melhor
  • 11:24 - 11:26
    terá de passar pelo teste Chíndia.
  • 11:26 - 11:29
    Se olharmos todas as alternativas
    disponíveis por aí,
  • 11:29 - 11:31
    há realmente duas
    que se aproximam de atendê-las.
  • 11:32 - 11:36
    A primeira é a nova energia nuclear,
    sobre a qual vou falar num minuto.
  • 11:36 - 11:41
    É uma nova geração de usinas nucleares
    que estão nas pranchetas do mundo todo.
  • 11:41 - 11:43
    e os seus desenvolvedores nos garantem:
  • 11:43 - 11:47
    "Podemos tê-las prontas
    para demonstração em 2025,
  • 11:47 - 11:51
    e para expansão em 2030,
    se vocês nos deixarem.
  • 11:51 - 11:54
    A segunda alternativa
    que poderia estar pronta a tempo
  • 11:55 - 11:58
    é a energia solar em escala industrial,
    apoiada pelo gás natural,
  • 11:58 - 12:00
    que podemos usar hoje,
  • 12:00 - 12:03
    versus as baterias que ainda
    estão em desenvolvimento
  • 12:05 - 12:08
    Assim, o que está atrasando
    a nova energia nuclear?
  • 12:08 - 12:11
    Regulamentações ultrapassadas
    e mentalidades antigas.
  • 12:12 - 12:16
    Não estamos usando nosso pensamento
    científico moderno da saúde radiológica
  • 12:16 - 12:19
    para pensar como comunicamos ao público
  • 12:19 - 12:21
    e ao governo o teste
    de novos reatores nucleares.
  • 12:22 - 12:26
    Temos conhecimento científico novo
    que temos de usar
  • 12:26 - 12:30
    para melhorar a forma
    como regulamos a indústria nuclear.
  • 12:31 - 12:33
    A segunda coisa é que achamos
  • 12:33 - 12:36
    que são precisos 25 anos
    e de US$2 bilhões a US$5 bilhões
  • 12:36 - 12:38
    para desenvolvermos uma usina nuclear.
  • 12:38 - 12:42
    Isso vem da mentalidade
    histórica e militar
  • 12:42 - 12:45
    que deu origem às usinas nucleares.
  • 12:45 - 12:48
    Esses novos empreendedores
    nucleares afirmam
  • 12:48 - 12:50
    que podem fornecer energia
    por US$ 0,05 o kilowatt por hora;
  • 12:51 - 12:54
    que podem fornecê-la
    por 100 gigawatts ao ano;
  • 12:54 - 12:57
    e podem demonstrar isso até 2025;
  • 12:57 - 13:00
    e fornecê-la em grande escala até 2030,
  • 13:01 - 13:03
    se lhes forem dada a chance.
  • 13:04 - 13:07
    Neste momento, estamos basicamente
    esperando por um milagre.
  • 13:08 - 13:09
    Precisamos é de uma escolha.
  • 13:10 - 13:13
    Se não puderem fazer isso
    de forma segura ou barata,
  • 13:13 - 13:15
    deveria ser descartado.
  • 13:15 - 13:19
    Não quero que carreguem uma bandeira,
  • 13:19 - 13:20
    mas escrevam para seus líderes,
  • 13:20 - 13:23
    escrever para as ONGs que vocês apoiam,
  • 13:23 - 13:26
    e dizer a elas para lhes darem a escolha,
  • 13:26 - 13:27
    não o passado.
  • 13:27 - 13:28
    Muito obrigado.
  • 13:28 - 13:31
    (Aplausos)
Title:
Precisamos da energia nuclear para resolver o problema da mudança climática
Speaker:
Joe Lassiter
Description:

Joe Lassiter é um pensador profundo e um palestrante direto, focado no desenvolvimento de suprimentos de carbono neutro, limpos e seguros de energia de baixo custo limpa e confiável. Sua análise da realidade energética do mundo coloca uma lupa poderosa na teimosia sobre a sensível questão da energia nuclear, incluindo novos designs para usinas que possam competir economicamente com os combustíveis fósseis. Nós temos o potencial de tornar a energia nuclear mais segura e mais barata do que foi no passado, diz Lassiter. Temos, agora, de fazer a escolha para perseguir esse objetivo.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:46

Portuguese, Brazilian subtitles

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