Amos Winter: A cadeira de rodas barata para todos os terrenos
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0:01 - 0:04Viver com deficiência física não é fácil
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0:04 - 0:06em nenhum lugar do mundo,
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0:06 - 0:09mas, se você vive num país como os Estados Unidos,
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0:09 - 0:12existem algumas facilidades disponíveis que facilitam a vida.
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0:12 - 0:15Assim, se você estiver num prédio, você pode pegar um elevador.
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0:15 - 0:17Se estiver atravessando a rua, existem calçadas adaptadas.
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0:17 - 0:19E, se tiver de viajar uma distância maior,
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0:19 - 0:22você pode fazê-lo por conta própria, usando veículos adaptados.
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0:22 - 0:24E, caso você não possa comprar um desses,
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0:24 - 0:27há a opção do transporte público acessível.
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0:27 - 0:29No entanto, nos países em desenvolvimento, as coisas são bem diferentes.
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0:29 - 0:33Existem 40 milhões de pessoas que precisam de cadeira de rodas, mas não têm,
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0:33 - 0:36e a maioria dessas pessoas vivem em zonas rurais,
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0:36 - 0:40onde as únicas ligações com a comunidade, com o emprego, com a educação
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0:40 - 0:42são longas distâncias em estradas de terra,
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0:42 - 0:45normalmente por sua própria conta.
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0:45 - 0:47E os equipamentos normalmente disponíveis para essas pessoas
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0:47 - 0:50não são feitos para aquele contexto, quebram facilmente,
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0:50 - 0:52e são difíceis de serem consertados.
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0:52 - 0:57Comecei a me interessar pelas cadeiras de rodas dos países em desenvolvimento em 2005,
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0:57 - 1:01quando passei o verão avaliando o estado da tecnologia na Tanzânia,
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1:01 - 1:05e conversei com cadeirantes, fabricantes de cadeiras de rodas, grupos de deficientes físicos,
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1:05 - 1:06e o que ficou claro para mim
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1:06 - 1:09foi que não existia um equipamento disponível
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1:09 - 1:11que tivesse sido projetado para as áreas rurais, que pudesse se mover com rapidez
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1:11 - 1:14e eficiência em muitos tipos de terreno.
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1:14 - 1:16Assim, sendo um engenheiro mecânico,
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1:16 - 1:18estudando no MIT e tendo muitos recursos disponíveis para mim,
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1:18 - 1:21pensei em tentar fazer algo a respeito disso.
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1:21 - 1:24Bem, quando você está pensando em tentar viajar
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1:24 - 1:26longas distâncias em terreno acidentado,
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1:26 - 1:28eu pensei imediatamente em uma mountain bike,
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1:28 - 1:29e uma mountain bike é boa pra fazer isso
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1:29 - 1:31porque ela tem uma caixa de marchas,
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1:31 - 1:34e você pode mudar para uma marcha baixa quando tiver que subir um morro
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1:34 - 1:35ou andar na lama ou na areia,
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1:35 - 1:38e se consegue bastante força, mas uma velocidade baixa.
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1:38 - 1:40E, se você quiser ir mais rápido, digamos no asfalto,
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1:40 - 1:41você pode mudar para uma marcha alta,
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1:41 - 1:43e você terá menos torque, mas uma velocidade maior.
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1:43 - 1:45Então a evolução lógica aqui
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1:45 - 1:48é simplesmente fazer uma cadeira de rodas com componentes de uma mountain bike,
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1:48 - 1:49o que muitas pessoas fizeram.
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1:49 - 1:52Mas esses são dois produtos disponíveis nos Estados Unidos,
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1:52 - 1:55que seriam difíceis de transferir para os países em desenvolvimento,
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1:55 - 1:57porque eles são muito, muito caros.
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1:57 - 2:00E o contexto sobre o qual falo aqui é aquele
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2:00 - 2:04em que é preciso ter um produto que custe menos de 200 dólares.
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2:04 - 2:06E esse produto ideal também seria capaz de andar
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2:06 - 2:10cerca de 5 km por dia, para que você possa chegar em seu trabalho, escola,
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2:10 - 2:12e fazer isso em muitos tipos de terreno diferentes.
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2:12 - 2:15Mas quando você chega em casa ou quer entrar no seu trabalho,
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2:15 - 2:19tem de ser pequena e manobrável o suficiente para usar no interior.
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2:19 - 2:23E, além disso, se quiser que ela dure um longo tempo em áreas rurais,
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2:23 - 2:27ela tem de ser consertada usando ferramentas locais, materiais e conhecimento
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2:27 - 2:30disponíveis nesses lugares.
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2:30 - 2:32Assim, o verdadeiro ponto crucial do problema é:
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2:32 - 2:36como fazer um sistema que seja um dispositivo simples,
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2:36 - 2:38mas que proporcione uma grande vantagem mecânica?
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2:38 - 2:40Como fazer uma mountain bike para os braços
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2:40 - 2:43que não tenha o custo nem a complexidade de uma mountain bike?
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2:43 - 2:45Assim, como é o caso com soluções simples,
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2:45 - 2:49muitas vezes a resposta está bem na nossa cara, e para nós essa resposta era em forma de alavancas.
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2:49 - 2:53Usamos alavancas o tempo todo, em ferramentas, em maçanetas, partes de bicicletas.
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2:53 - 2:56E aquele momento de inspiração, aquele momento chave da invenção,
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2:56 - 2:59aconteceu quando estava sentado na frente do meu bloco de desenhos,
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2:59 - 3:02e comecei a pensar em alguém segurando uma alavanca,
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3:02 - 3:04e se segurassem perto da ponta dela,
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3:04 - 3:05eles poderiam conseguir uma alavanca efetivamente longa
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3:05 - 3:08e produzir bastante torque quando eles empurram pra frente e pra trás,
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3:08 - 3:11e efetivamente conseguem uma marcha baixa.
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3:11 - 3:13E quando deslizam a mão para baixo na alavanca,
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3:13 - 3:16eles conseguem empurrar com menor eficiência,
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3:16 - 3:18mas conseguem um maior ângulo a cada empurrada,
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3:18 - 3:22o que provoca uma velocidade rotacional maior, e proporciona uma marcha efetiva maior.
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3:22 - 3:23Então, o que é empolgante sobre esse sistema
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3:23 - 3:26é que ele é mecanicamente muito simples,
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3:26 - 3:27e poderia ser construído com uma tecnologia
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3:27 - 3:30que já está disponível aí há cem anos.
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3:30 - 3:32Então, vendo isso na prática,
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3:32 - 3:33esta é a Cadeira Alavancada Livre, que,
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3:33 - 3:36depois de alguns anos de desenvolvimento,
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3:36 - 3:38vai entrar em produção,
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3:38 - 3:39e esta é uma cadeira de rodas para um usuário em tempo integral,
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3:39 - 3:41ele é paralitico -- na Guatemala,
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3:41 - 3:45e vocês podem ver que ele consegue atravessar terrenos bem acidentados.
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3:45 - 3:50Mais uma vez, o segredo inovador dessa tecnologia é que, quando ele quer ir depressa,
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3:50 - 3:54ele simplesmente agarra as alavancas perto dos pivôs e consegue um ângulo grande a cada torque,
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3:54 - 3:57e quando o caminho fica mais difícil, ele simplesmente desliza as mãos para cima,
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3:57 - 3:59cria mais torque, e meio que pressiona o assento,
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3:59 - 4:01deslizando sem dificuldade em terrenos acidentados.
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4:01 - 4:04Agora, o ponto principal, importante aqui, é que
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4:04 - 4:07a pessoa é a máquina complexa nesse sistema.
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4:07 - 4:10É a pessoa quem desliza as mãos para cima e para baixo,
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4:10 - 4:13então o mecanismo pode ser muito simples
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4:13 - 4:16e composto por partes de bicicleta que você consegue em qualquer parte do mundo.
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4:16 - 4:18Porque essas peças de bicicleta
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4:18 - 4:20são muito fáceis de encontrar, e são superbaratas.
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4:20 - 4:23Elas são feitas aos montes na China e na Índia,
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4:23 - 4:24e podemos encontrá-las em qualquer lugar do mundo,
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4:24 - 4:27construir a cadeira em qualquer lugar e, mais importante, consertá-la
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4:27 - 4:29mesmo num vilarejo pelo mecânico local de bicicletas,
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4:29 - 4:34que tenha simples ferramentas, conhecimento e peças disponíveis.
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4:34 - 4:37Bem, quando você quer usar essa cadeira em ambientes fechados,
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4:37 - 4:40tudo que tem a fazer é puxar as alavancas para fora da engrenagem
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4:40 - 4:43guardá-las, e ela converte numa cadeira de rodas normal
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4:43 - 4:46que pode ser usada como qualquer outra cadeira de rodas
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4:46 - 4:48e nós dimensionamos ela como uma cadeira de rodas normal,
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4:48 - 4:52de forma que é estreita o suficiente para passar numa porta padrão,
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4:52 - 4:56baixa o suficiente para caber debaixo de uma mesa,
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4:56 - 5:00e é pequena e manobrável o bastante para entrar num banheiro
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5:00 - 5:02e isso é importante para que o usuário possa chegar perto do vaso sanitário
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5:02 - 5:04e seja capaz de passar para o assento do vaso
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5:04 - 5:10do mesmo jeito que ele faria em uma cadeira de rodas normal.
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5:10 - 5:13Bem, existem três pontos importantes que quero enfatizar
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5:13 - 5:17nos quais acho que realmente "marquei um gol" neste projeto.
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5:17 - 5:20O primeiro é que este produto funciona bem porque
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5:20 - 5:22fomos efetivamente capazes de combinar
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5:22 - 5:27uma rigorosa análise da engenharia com um design voltado para o usuário
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5:27 - 5:30focado no social, no uso e nos fatores econômicos
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5:30 - 5:32importantes para os usuários das cadeiras nos países em desenvolvimento.
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5:32 - 5:35Assim, sou um universitário do MIT e sou um engenheiro mecânico,
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5:35 - 5:38assim, posso fazer coisas como olhar para o tipo de terreno no qual se quer viajar
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5:38 - 5:41e descobrir quanta resistência ele pode impor,
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5:41 - 5:44olhar para as peças que temos disponíveis e misturá-las e combiná-las
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5:44 - 5:47para descobrir que tipo de engrenagens podemos usar,
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5:47 - 5:50e então olhar para a potência e a força que você pode tirar dos membros superiores do corpo
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5:50 - 5:52para analisar quão rápido você será capaz de ir nesta cadeira
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5:52 - 5:54quando você levantar e abaixar seus braços nas alavancas.
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5:54 - 5:58Assim, parecendo um calouro entusiasmado,
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5:58 - 6:00nossa equipe fez um protótipo,
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6:00 - 6:05levamos para a Tanzânia, Quênia e Vietnã em 2008,
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6:05 - 6:07e descobrimos que foi horrível,
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6:07 - 6:10pois não conseguimos informações suficientes dos usuários.
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6:10 - 6:13Daí, como o testamos com usuários de cadeiras de rodas,
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6:13 - 6:15com fabricantes de cadeiras de rodas, conseguimos esse retorno deles,
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6:15 - 6:19não apenas pegando seus problemas, mas também suas sugestões de soluções,
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6:19 - 6:22e trabalhamos juntos para voltar para a prancheta e produzir um novo design,
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6:22 - 6:24que levamos de volta para a África Oriental em 2009,
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6:24 - 6:27que funcionou muito melhor que uma cadeira de rodas normal em terrenos acidentados,
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6:27 - 6:30mas ainda assim não funcionou bem em ambientes fechados porque era muito grande,
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6:30 - 6:32pesada e difícil de movimentar.
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6:32 - 6:36Daí, novamente com o feedback daqueles usuários, fomos à prancheta,
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6:36 - 6:38e voltamos com um design melhor, 9 quilos mais leve,
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6:38 - 6:41tão estreita quando uma cadeira de rodas normal, testamos num campo de provas na Guatemala,
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6:41 - 6:43e aquilo avançou o produto até o ponto
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6:43 - 6:47onde estamos agora na nossa produção.
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6:47 - 6:49Bem, sendo também cientistas engenheiros,
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6:49 - 6:53fomos capazes de quantificar os benefícios da performance da LFC (nome da cadeira),
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6:53 - 6:56então aqui estão algumas fotos do nosso teste na Guatemala
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6:56 - 6:59onde testamos a LFC no terreno de uma vila,
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6:59 - 7:01e testamos o rendimento biomecânico das pessoas,
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7:01 - 7:03o consumo de oxigênio deles, a velocidade em que eles iam,
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7:03 - 7:05quanta força eles faziam,
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7:05 - 7:08tanto na cadeira de rodas normal quanto na LFC,
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7:08 - 7:10e descobrimos que a LFC é cerca de 80% mais rápida
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7:10 - 7:12nesse tipo de terreno que uma cadeira de rodas normal.
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7:12 - 7:16É também cerca de 40% mais eficiente que uma cadeira de rodas padrão,
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7:16 - 7:19e por causa da vantagem mecânica que se consegue com essas alavancas,
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7:19 - 7:21pode-se obter 50% mais de torque
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7:21 - 7:25e realmente abrir seu caminho em terrenos realmente acidentados.
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7:25 - 7:28Agora, a segunda lição que aprendemos nisso foi que
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7:28 - 7:31as limitações desse design realmente empurraram a inovação,
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7:31 - 7:33porque tivemos que chegar a um preço baixo,
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7:33 - 7:35porque tivemos de fazer um dispositivo que pudesse andar
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7:35 - 7:38em muitos, muitos tipos de terreno, e ainda assim pudesse ser usados em ambientes fechados.
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7:38 - 7:41e fosse simples o suficiente para ser consertado,
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7:41 - 7:43terminamos com um produto fundamentalmente novo,
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7:43 - 7:45um novo produto que é uma inovação
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7:45 - 7:48em um espaço que realmente não mudou em cem anos.
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7:48 - 7:52E todos essas vantagens são boas não apenas em países em desenvolvimento.
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7:52 - 7:54Por que não em países como os Estados Unidos também?
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7:54 - 7:56Então nos associamos com a Continuum,
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7:56 - 7:57uma empresa local de design de produtos aqui em Boston
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7:57 - 8:01para fazer a versão da ARTE FINAL, a versão para o mundo desenvolvido
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8:01 - 8:03que nós provavelmente vamos vender primeiramente nos Estados Unidos e Europa,
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8:03 - 8:06mas para compradores de alto poder aquisitivo.
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8:06 - 8:09E a questão final que quero enfatizar é que penso
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8:09 - 8:12que este projeto funcionou bem porque nós "amarramos"
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8:12 - 8:17todas as partes interessadas que compraram este projeto e foram importantes para considerar
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8:17 - 8:20trazer a tecnologia do nascimento de uma ideia
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8:20 - 8:24através de inovação, validação, comercialização e propagação,
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8:24 - 8:28e esse ciclo tem de começar e terminar com os usuários.
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8:28 - 8:31Essas são as pessoas que definem as necessidades da tecnologia,
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8:31 - 8:33e essas são as pessoas que dão a aprovação final,
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8:33 - 8:36e dizem: "Beleza, ela realmente funciona. Atende às nossas necessidades."
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8:36 - 8:38Assim, as pessoas como eu no espaço acadêmico
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8:38 - 8:41podemos fazer coisas como inovar e analisar e testar,
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8:41 - 8:44criar dados e fazer protótipos para testes,
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8:44 - 8:47mas como vender esses protótipos?
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8:47 - 8:51Assim, precisamos desses parceiros que podem trabalhar na comercialização,
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8:51 - 8:53e começamos uma ONG para trazer nossa cadeira para o mercado --
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8:53 - 8:56Tecnologia de Pesquisa Global de Inovação --
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8:56 - 9:00e então nós também nos associamos com um grande fabricante na Índia, Indústria Pinnacle,
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9:00 - 9:02que está equipada agora para fabricar 500 cadeira por mês
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9:02 - 9:04e vai produzir o primeiro lote de 200 no mês que vem,
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9:04 - 9:06que vai ser distribuído na Índia.
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9:06 - 9:08E então, finalmente, para disponibilizar isso para as pessoas em grande quantidade,
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9:08 - 9:11nos associamos com a maior organização de deficientes
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9:11 - 9:13do mundo, Jaipur Foot.
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9:13 - 9:15Agora, o que é maravilhoso sobre este modelo
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9:15 - 9:18é quando juntamos todos as partes interessadas
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9:18 - 9:20que representam cada elo da cadeia
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9:20 - 9:23desde a origem de uma ideia
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9:23 - 9:25e todo o processo até a implementação no campo,
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9:25 - 9:27é onde a mágica acontece.
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9:27 - 9:29É quando um cara como eu, um universitário,
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9:29 - 9:33analisa e testa e cria uma nova tecnologia
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9:33 - 9:36e quantativamente determina quão melhor a performance é.
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9:36 - 9:39Pode-se conectar com as partes, como os fabricantes
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9:39 - 9:40e conversar diretamente com eles e obter seu
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9:40 - 9:44conhecimento de práticas produtivas e de seus clientes
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9:44 - 9:47e combinar esse conhecimento com nosso conhecimento de engenharia
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9:47 - 9:50para criar algo maior que nenhum de nós poderia ter feito sozinho.
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9:50 - 9:53E assim, vocês podem também envolver o usuário final
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9:53 - 9:55no processo de design, e não somente perguntar a ele o que ele precisa,
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9:55 - 9:58mas perguntar a ele como ele acha que isso pode ser feito.
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9:58 - 10:01E esta foto foi tirada na Índia no nosso último teste de campo,
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10:01 - 10:04quando tivemos uma taxa de adesão de 90% onde as pessoas
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10:04 - 10:07experimentaram usar nossa cadeira de alavancas livres em vez da cadeira de rodas normal deles,
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10:07 - 10:10e esta foto especificamente é de Ashok,
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10:10 - 10:13e Ashok teve uma lesão na coluna quando caiu de uma árvore,
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10:13 - 10:16e ele trabalha como alfaiate, mas depois de ter tido a lesão
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10:16 - 10:19ele não era mais capaz de se locomover por um quilometro de sua casa
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10:19 - 10:22até esta loja em sua cadeira de rodas normal.
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10:22 - 10:23A estrada era acidentada demais.
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10:23 - 10:26Mas no dia seguinte que ele conseguiu a LFC, ele subiu nela,
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10:26 - 10:28percorreu aquele quilômetro, abriu sua loja,
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10:28 - 10:31e logo depois surgiu um contrato para fazer uniformes escolares,
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10:31 - 10:34começou a ganhar dinheiro, e começou a sustentar sua família de novo.
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10:34 - 10:36Ashok: Você também me encorajou a trabalhar.
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10:36 - 10:39Eu descansei por um dia em casa.
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10:39 - 10:43No dia seguinte, fui para minha loja.
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10:43 - 10:46Agora, tudo voltou ao normal.
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10:46 - 10:50Amos Winter: E muito obrigado por me convidar para vir aqui hoje.
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10:50 -(Aplausos)
- Title:
- Amos Winter: A cadeira de rodas barata para todos os terrenos
- Speaker:
- Amos Winter
- Description:
-
Como se constrói uma cadeira de rodas para andar na lama e na areia por menos de 200 dólares? O Engenheiro do MIT Amos Winter nos leva pela mecânica da cadeira de rodas para todos os terrenos, que é barata e fácil de construir -- para a verdadeira acessibilidade -- e nos dá algumas lições que ele aprendeu ao longo do caminho.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 11:14
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair | ||
Gislene Kucker Arantes accepted Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair | ||
Gislene Kucker Arantes edited Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair | ||
Gislene Kucker Arantes edited Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair | ||
Rafael Portezan edited Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair | ||
Raissa Mendes edited Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair | ||
Raissa Mendes edited Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair | ||
Raissa Mendes edited Portuguese, Brazilian subtitles for The cheap all-terrain wheelchair |