Return to Video

Como uma velha rota de uma rede ferroviária está mudando a cara de uma cidade

  • 0:01 - 0:02
    Esta foto
  • 0:03 - 0:04
    é de um cartão de metrô
  • 0:04 - 0:08
    de quando passei um ano numa faculdade
    em Paris, em meados da década de 1990.
  • 0:09 - 0:12
    Um amigo me disse que fiquei
    parecendo um anarquista francês,
  • 0:12 - 0:13
    (Risos)
  • 0:13 - 0:14
    mas isso ainda é o que vejo
  • 0:14 - 0:17
    quando olho no espelho de manhã.
  • 0:17 - 0:20
    Após um mês vivendo em Paris, perdi 7 kg
  • 0:20 - 0:22
    e nunca estive em tão boa forma na vida,
  • 0:22 - 0:24
    pois estava comendo comida fresca
  • 0:24 - 0:26
    e andava a pé para todo lado.
  • 0:27 - 0:29
    Tendo sido criado em Atlanta,
  • 0:29 - 0:32
    uma região construída largamente
    por estradas e automóveis,
  • 0:32 - 0:36
    e com uma reputação de modelo de expansão,
  • 0:36 - 0:38
    Paris mudou fundamentalmente
    a forma como eu entendia
  • 0:38 - 0:41
    a construção do mundo ao meu redor,
  • 0:41 - 0:44
    e fiquei obcecado
    pelo papel da infraestrutura,
  • 0:45 - 0:49
    que não é apenas a forma de mover
    pessoas do ponto A para o B.
  • 0:49 - 0:53
    Não é apenas a forma de levar água
    ou esgoto ou energia,
  • 0:53 - 0:55
    mas é a base da nossa economia.
  • 0:55 - 0:59
    É a base de nossa vida social
    e de nossa cultura,
  • 0:59 - 1:02
    e é realmente importante
    para a forma como vivemos.
  • 1:02 - 1:05
    Quando voltei para casa,
    fiquei imediatamente frustrado,
  • 1:05 - 1:09
    preso no tráfico quando entrava
    na nossa via expressa.
  • 1:09 - 1:11
    Não apenas não estava me exercitando,
  • 1:11 - 1:13
    como também não interagia
  • 1:13 - 1:16
    com as centenas de milhares de pessoas
    que passavam voando por mim,
  • 1:16 - 1:20
    e, como eu, olhando para frente,
    e a música bombando.
  • 1:21 - 1:24
    Fiquei pensando se isso
    seria uma consequência inevitável
  • 1:24 - 1:26
    ou se poderíamos fazer algo a respeito.
  • 1:26 - 1:29
    Seria possível transformar
    essa situação em Atlanta
  • 1:29 - 1:31
    no tipo de lugar em que eu queria viver?
  • 1:32 - 1:35
    Voltei para a pós-gradução
    em arquitetura e planejamento urbano,
  • 1:35 - 1:37
    me interessei por infraestrutura
  • 1:37 - 1:41
    e, em 1999, tive uma ideia
    para o projeto da minha tese:
  • 1:42 - 1:46
    a adaptação de uma parte obsoleta
    da velha ferrovia que circulava no centro
  • 1:46 - 1:49
    como uma nova infraestrutura
    para revitalização urbana.
  • 1:49 - 1:50
    Era apenas uma ideia.
  • 1:51 - 1:54
    Nunca pensei que pudéssemos
    colocá-la em prática.
  • 1:54 - 1:54
    (Risos)
  • 1:54 - 1:57
    Mas fui trabalhar
    numa firma de arquitetura
  • 1:57 - 1:59
    e acabei contando aos meus colegas,
  • 1:59 - 2:01
    e eles adoraram a ideia.
  • 2:01 - 2:03
    E, quanto mais falávamos sobre isso,
  • 2:03 - 2:06
    mais pessoas queriam conhecer o projeto.
  • 2:06 - 2:08
    Em meados de 2001,
  • 2:08 - 2:12
    contactamos Cathy Woolard, que logo
    foi eleita presidente da Câmara municipal,
  • 2:12 - 2:16
    e construímos uma visão da cidade
    em torno desta ideia:
  • 2:16 - 2:18
    o "BeltLine de Atlanta",
    uma malha de 35 km
  • 2:18 - 2:21
    de rotas, trilhas e transformação.
  • 2:22 - 2:26
    Por dois anos e meio, fiz
    de duas a três reuniões por semana,
  • 2:26 - 2:30
    assim como fez Cathy e seu pessoal
    e um punhado de voluntários.
  • 2:30 - 2:34
    Juntos, construímos um movimento
    impressionante de pessoas e ideias.
  • 2:34 - 2:38
    Incluía ativistas comunitários
    acostumados a lutar contra coisas,
  • 2:38 - 2:41
    mas que consideraram o BeltLine
    algo pelo qual valia a pena lutar;
  • 2:41 - 2:43
    empreendedores que viram a oportunidade
  • 2:43 - 2:46
    de tirar vantagem desse enorme
    novo crescimento da cidade;
  • 2:46 - 2:51
    e dezenas de parceiros
    sem fins lucrativos que viram sua missão
  • 2:51 - 2:54
    pelo menos parcialmente cumprida
    por essa visão compartilhada.
  • 2:55 - 2:59
    Bem, normalmente esses grupos de pessoas
    não se sentam à mesma mesa
  • 2:59 - 3:01
    querendo o mesmo resultado.
  • 3:02 - 3:04
    Mas lá estavam eles, e foi meio estranho,
  • 3:05 - 3:07
    mas foi realmente poderoso.
  • 3:08 - 3:11
    O povo de Atlanta
    se apaixonou por uma visão
  • 3:11 - 3:14
    que era melhor do que o que viam
    pelos para-brisas de seus carros,
  • 3:14 - 3:17
    e o povo de Atlanta fez isso acontecer,
  • 3:17 - 3:20
    e tenho certeza de que, se assim
    não fosse, não teríamos conseguido.
  • 3:20 - 3:23
    Desde o começo,
    nossa aliança foi diversificada.
  • 3:23 - 3:26
    Pessoas de todos os segmentos
    fizeram parte da nossa história.
  • 3:26 - 3:30
    As pessoas na faixa inferior
    do leque econômico adoraram também.
  • 3:30 - 3:33
    Elas apenas tinham
    o receio de ficarem de fora
  • 3:33 - 3:36
    quando isso fosse construído,
    de que fossem excluídas.
  • 3:36 - 3:39
    E todos nós já ouvimos
    esse tipo de história antes, certo?
  • 3:40 - 3:43
    Mas prometemos que o BeltLine
    de Atlanta seria diferente,
  • 3:43 - 3:45
    e as pessoas assumiram a ideia,
  • 3:45 - 3:49
    e a realizaram melhor do que tudo
    que conseguimos imaginar no começo,
  • 3:49 - 3:51
    incluindo importantes
    subsídios para moradia,
  • 3:52 - 3:57
    novos parques, arte, um jardim botânico,
    uma lista de coisas que só aumenta.
  • 3:57 - 3:58
    E acionamos
  • 3:58 - 4:02
    as organizações e os órgãos
    necessários para fazer isso acontecer.
  • 4:02 - 4:04
    E, mais importante, é.
  • 4:04 - 4:08
    Agora, estamos nos estágios iniciais
    da implementação, e está funcionando.
  • 4:08 - 4:13
    A primeira parte da trilha principal
    foi aberta em 2012
  • 4:13 - 4:15
    e já gerou mais de US$ 3 bilhões
  • 4:15 - 4:17
    de investimentos do setor privado.
  • 4:19 - 4:22
    Mas não se trata apenas
    de mudar a forma física da cidade,
  • 4:22 - 4:24
    mas também de como
    pensamos sobre a cidade,
  • 4:24 - 4:27
    e quais nossas expectativas
    sobre a vida lá.
  • 4:28 - 4:30
    Cerca de um mês atrás,
  • 4:30 - 4:33
    tive de levar meus filhos
    comigo para o supermercado,
  • 4:33 - 4:34
    e eles ficaram reclamando,
  • 4:34 - 4:36
    pois não queriam ir de carro.
  • 4:36 - 4:40
    Eles diziam: "Pai, se a gente tiver de ir,
  • 4:40 - 4:42
    pelo menos podemos ir de bicicleta?"
  • 4:42 - 4:45
    E eu disse: "Claro que podem.
  • 4:45 - 4:47
    É assim que as pessoas fazem em Atlanta:
  • 4:47 - 4:49
    vamos de bicicleta para o supermercado".
  • 4:49 - 4:50
    (Risos)
  • 4:50 - 4:52
    (Aplausos)
  • 4:52 - 4:53
    Obrigado.
  • 4:53 - 4:56
    Bem, eles não sabem quão ridículo isso é,
  • 4:56 - 4:58
    mas eu sei.
  • 4:58 - 5:02
    E também entendo
    que suas expectativas para Atlanta
  • 5:02 - 5:03
    são realmente poderosas.
  • 5:04 - 5:07
    Esse tipo de transformação
    é exatamente como a expansão
  • 5:07 - 5:09
    do século passado,
  • 5:09 - 5:12
    o movimento em que nosso investimento
    em estradas e automóveis
  • 5:12 - 5:14
    mudou radicalmente a vida nos EUA.
  • 5:15 - 5:17
    Isso não foi uma enorme conspiração.
  • 5:17 - 5:20
    Houve conspirações dentro disso, é claro.
  • 5:20 - 5:22
    Mas foi uma onda cultural.
  • 5:22 - 5:25
    Foram milhões de pessoas
    tomando milhões de decisões
  • 5:25 - 5:26
    durante um longo período,
  • 5:26 - 5:30
    que mudou fundamentalmente não apenas
    a forma como construímos cidades,
  • 5:30 - 5:34
    mas que mudou nossa expectativa
    para nossa vida.
  • 5:35 - 5:38
    Essas mudanças foram
    a base para a expansão urbana.
  • 5:38 - 5:41
    Na época, não as chamávamos
    de expansão, mas de "o futuro".
  • 5:41 - 5:43
    E era.
  • 5:43 - 5:45
    E construímos todas as estradas,
    centros comerciais
  • 5:45 - 5:47
    e ruas sem saída que quisemos.
  • 5:47 - 5:48
    (Risos)
  • 5:48 - 5:50
    Foi uma transformação radical,
  • 5:50 - 5:52
    mas foi construída por uma onda cultural.
  • 5:52 - 5:56
    Assim, é importante não separar
    a construção física do lugar que vivemos
  • 5:57 - 5:59
    das outras coisas que estão
    acontecendo na mesma época.
  • 5:59 - 6:01
    E, naquela época,
  • 6:01 - 6:03
    na segunda metade do século passado,
  • 6:03 - 6:07
    a ciência estava curando doenças
    e nos levando até a Lua,
  • 6:07 - 6:10
    e a revolução sexual
    estava quebrando barreiras,
  • 6:10 - 6:12
    e a luta pelos direitos civis
    iniciou sua marcha
  • 6:12 - 6:15
    pelo cumprimento
    do compromisso da nossa nação.
  • 6:15 - 6:19
    Televisão, entretenimento, comida, viagem,
    negócios, estava tudo mudando,
  • 6:19 - 6:23
    e tanto o setor público
    quanto o privado se uniram
  • 6:23 - 6:25
    para nos dar a vida que queríamos.
  • 6:26 - 6:28
    O departamento federal
    de rodovias, por exemplo,
  • 6:28 - 6:31
    não existia antes de haver rodovias.
  • 6:32 - 6:33
    Pensem nisso.
  • 6:33 - 6:34
    (Risos)
  • 6:34 - 6:37
    Obviamente hoje é importante
    entender e saber
  • 6:37 - 6:41
    que tais benefícios foram para alguns
    grupos de pessoas, e não para outros.
  • 6:41 - 6:44
    Não foi uma onda cultural igualitária.
  • 6:45 - 6:48
    Mas, quando olhamos hoje
    com maravilhamento, e desgosto talvez,
  • 6:48 - 6:51
    para a expansão
    das metrópoles diante de nós,
  • 6:51 - 6:53
    imaginamos se estamos presos.
  • 6:53 - 6:56
    Estamos presos ao legado
    daquela desigualdade?
  • 6:56 - 7:00
    Estamos presos nesse tráfico
    infernal distópico?
  • 7:00 - 7:03
    Estamos presos nesse deslocamento
    urbano desenfreado,
  • 7:03 - 7:06
    na degradação ambiental?
  • 7:07 - 7:09
    Estamos presos no isolamento social?
  • 7:09 - 7:11
    Ou na polarização política?
  • 7:11 - 7:14
    Será que isso tudo
    é inevitável e permanente?
  • 7:15 - 7:19
    Ou é o resultado das decisões culturais
    coletivas que nós mesmos tomamos?
  • 7:21 - 7:22
    E, se forem,
  • 7:22 - 7:24
    será que não podemos mudá-las?
  • 7:25 - 7:29
    O que aprendemos da nossa experiência
    em Atlanta não é uma anomalia.
  • 7:29 - 7:31
    Histórias semelhantes acontecem
    em todos os lugares
  • 7:31 - 7:34
    onde as pessoas reivindicam
    não apenas velhas ferrovias,
  • 7:34 - 7:38
    mas também hidrovias urbanas
    degradadas e estradas obsoletas,
  • 7:38 - 7:41
    reinventando toda
    a infraestrutura em suas vidas.
  • 7:42 - 7:44
    Seja aqui em Nova Iorque
  • 7:44 - 7:45
    ou em Houston,
  • 7:45 - 7:46
    ou Miami,
  • 7:46 - 7:49
    Detroit, Filadélfia,
  • 7:49 - 7:51
    Seul, Hong Kong, Singapura,
  • 7:51 - 7:53
    Toronto e Paris,
  • 7:53 - 7:57
    cidades grandes e pequenas do mundo todo
    estão reivindicando e reinventando
  • 7:57 - 7:59
    essa infraestutura para si mesmas,
  • 7:59 - 8:03
    incluindo a mãe de todos os projetos
    catalisadores de infraestrutura,
  • 8:03 - 8:05
    o Los Angeles River,
  • 8:05 - 8:08
    o esforço de revitalização
    que começou de forma semelhante,
  • 8:08 - 8:12
    como um movimento de base
    e se tornou uma onda cultural,
  • 8:12 - 8:15
    e agora está nas primeiras fases
    de ser transformado
  • 8:16 - 8:19
    num tipo de infraestrutura
    de afirmação de vida novamente,
  • 8:19 - 8:23
    agora com trilhas,
    parques, pesca, barcos,
  • 8:23 - 8:25
    e revitalização comunitária
  • 8:25 - 8:28
    e, claro, controle da qualidade
    da água e das inundações.
  • 8:28 - 8:31
    Já está melhorando a vida das pessoas.
  • 8:31 - 8:35
    Já está mudando a forma
    como pensamos sobre Los Angeles.
  • 8:35 - 8:37
    Isso é mais do que infraestrutura.
  • 8:38 - 8:40
    Estamos construindo
    novas vidas para nós mesmos.
  • 8:40 - 8:44
    É um movimento que inclui
    comida local, agricultura urbana,
  • 8:44 - 8:46
    cerveja artesanal, o Movimento Maker,
  • 8:46 - 8:48
    tecnologia e design, isso tudo,
  • 8:48 - 8:51
    indicadores precoces
    de uma mudança realmente radical
  • 8:51 - 8:53
    na forma como construímos cidades.
  • 8:53 - 8:55
    Estamos pegando lugares assim
  • 8:57 - 8:59
    e transformando-os nisto.
  • 9:01 - 9:02
    E, em breve, nisto.
  • 9:03 - 9:06
    E isso tudo é muito bom e animador.
  • 9:06 - 9:08
    Estamos mudando o mundo para melhor.
  • 9:08 - 9:09
    Bom pra gente!
  • 9:09 - 9:11
    (Risos)
  • 9:11 - 9:13
    É incrível, e acredito nisso.
  • 9:13 - 9:15
    Mas nossa história de expansão,
  • 9:15 - 9:19
    e o que já podemos ver
    com esses projetos catalisadores hoje,
  • 9:19 - 9:21
    sabemos e temos de nos lembrar
  • 9:21 - 9:24
    que grandes mudanças como essa
    normalmente não beneficiam todos.
  • 9:25 - 9:29
    As forças do mercado desencadeadas
    por esse impulso cultural
  • 9:29 - 9:31
    normalmente incluem
    o aparentemente desenfreado
  • 9:31 - 9:36
    e inevitável ciclo de aumento
    de impostos, preços e aluguéis.
  • 9:36 - 9:37
    Isso é urgente.
  • 9:37 - 9:41
    Se nos importamos, temos de tomar
    uma atitude e nos manifestar.
  • 9:41 - 9:43
    Isso deveria ser um chamado para a ação,
  • 9:43 - 9:46
    pois a resposta não pode ser
    não melhorar comunidades.
  • 9:46 - 9:51
    A resposta não pode ser não construir
    parques, rotas e mercados.
  • 9:51 - 9:54
    A resposta não pode ser
    oprimir as comunidades
  • 9:54 - 9:56
    apenas para mantê-las econômicas.
  • 9:57 - 10:01
    Mas temos de persistir e lidar com
    a realidade financeira que enfrentamos.
  • 10:01 - 10:04
    Isso é difícil, e não
    vai acontecer por si só.
  • 10:04 - 10:07
    Nós podemos, e estou comprometido
    com esse objetivo em Atlanta
  • 10:07 - 10:11
    de defender novamente pessoas que tornaram
    isso possível antes de mais nada.
  • 10:12 - 10:14
    Não podemos considerar
    um sucesso sem eles.
  • 10:14 - 10:15
    Pelo menos, eu não considero,
  • 10:15 - 10:18
    porque as pessoas com quem
    me comprometi todos esses anos
  • 10:18 - 10:20
    não eram populações abstratas.
  • 10:21 - 10:22
    Eles são meus amigos e vizinhos,
  • 10:22 - 10:24
    são pessoas que eu amo.
  • 10:25 - 10:28
    Assim, apesar de ter começado
    com minha tese de pós-gradução,
  • 10:28 - 10:31
    estou trabalhando duro há 16 anos
    com milhares de pessoas
  • 10:31 - 10:33
    para ajudar fazer isso acontecer.
  • 10:33 - 10:37
    Sei e acredito que as pessoas
    para quem o BeltLine foi construído
  • 10:37 - 10:39
    são tão importantes
    quanto a sua própria construção.
  • 10:40 - 10:42
    Não apenas em Atlanta,
  • 10:42 - 10:45
    mas local e globalmente, temos de entender
  • 10:46 - 10:49
    a responsabilidade para com as pessoas
    cujas vidas estamos mudando,
  • 10:49 - 10:51
    pois se trata de nós.
  • 10:51 - 10:54
    Nós somos as vidas
    das quais estamos falando.
  • 10:54 - 10:56
    Esses lugares não são irremediáveis,
  • 10:56 - 10:58
    os lugares onde vivemos
    não são irremediáveis
  • 10:59 - 11:02
    e, se queremos algo diferente,
    temos de dar o grito.
  • 11:02 - 11:04
    Temos de garantir que a mudança
    venha do nosso jeito.
  • 11:04 - 11:06
    E, para fazer isso,
  • 11:06 - 11:10
    temos de participar ativamente
    no processo de moldar a mudança.
  • 11:10 - 11:11
    Obrigado.
  • 11:11 - 11:13
    (Aplausos)
Title:
Como uma velha rota de uma rede ferroviária está mudando a cara de uma cidade
Speaker:
Ryan Gravel
Description:

O planejador urbano Ryan Gravel nos conta a história de como sua cidade natal, Atlanta, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, fez uma campanha para construir um parque urbano enorme que vai transformar os velhos trilhos de uma ferrovia abandonada em 35 quilômetros de área verde, chamado de "Atlanta BeltLine". Os lugares em que vivemos não são irremediáveis, afirma ele, e, se quisermos algo diferente, precisamos dar o grito.

more » « less
Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:26

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions