Return to Video

Por que alguns não têm uma vocação específica

  • 0:01 - 0:05
    Levante a mão quem já ouviu a pergunta:
    "O que você quer ser quando crescer?"
  • 0:07 - 0:08
    E se você tivesse que lembrar,
  • 0:08 - 0:11
    quantos anos você tinha quando ouviu
    essa pergunta pela primeira vez?
  • 0:11 - 0:13
    Indique a idade com seus dedos.
  • 0:14 - 0:19
    Três. Cinco. Três. Cinco. Cinco. Certo.
  • 0:20 - 0:25
    Agora, levante a mão se essa pergunta
  • 0:25 - 0:28
    já lhe causou ansiedade?
  • 0:28 - 0:29
    (Risos)
  • 0:29 - 0:32
    Nem que seja um pouquinho.
  • 0:33 - 0:36
    Eu nunca consegui
    responder a essa pergunta:
  • 0:36 - 0:38
    "O que você quer ser quando crescer?"
  • 0:38 - 0:42
    Sabe, o problema não era
    que eu não gostasse de nada;
  • 0:42 - 0:44
    era que eu gostava de muitas coisas.
  • 0:44 - 0:48
    No ensino médio, gostava de inglês,
    matemática, artes, criava sites
  • 0:48 - 0:53
    e tocava guitarra numa banda de punk
    chamada Frustrated Telephone Operator.
  • 0:53 - 0:55
    Talvez já tenham ouvido falar dela.
  • 0:55 - 0:57
    (Risos)
  • 0:57 - 0:59
    Isso continuou depois do ensino médio
  • 0:59 - 1:03
    e, em determinado momento,
    comecei a notar um padrão em mim:
  • 1:03 - 1:06
    eu ficava interessada numa área,
  • 1:06 - 1:09
    mergulhava nela,
    me envolvia totalmente nela,
  • 1:09 - 1:13
    e conseguia me sair muito bem nela,
    independentemente do que fosse,
  • 1:13 - 1:18
    Mas aí, em determinado momento,
    eu começava a ficar entediada.
  • 1:18 - 1:21
    Normalmente, eu insistia em continuar
  • 1:21 - 1:26
    por já ter dedicado muito tempo, esforço
    e, às vezes, dinheiro nessa área,
  • 1:26 - 1:30
    mas, no fim, esse tédio,
    essa sensação, tipo:
  • 1:30 - 1:33
    "Tá, já consegui.
    Agora não tem mais graça"
  • 1:33 - 1:37
    chegava a um limite
    e eu tinha que desistir.
  • 1:38 - 1:40
    Mas eu acabava
    me interessando por outra coisa,
  • 1:40 - 1:44
    algo totalmente diferente,
    e eu mergulhava naquilo,
  • 1:44 - 1:48
    me envolvia totalmente naquilo,
    e pensava: "Isso! Descobri minha vocação".
  • 1:48 - 1:53
    Mas aí, chegava de novo um momento
    em que eu começava a ficar entediada
  • 1:53 - 1:56
    e eu acabava desistindo.
  • 1:57 - 2:00
    Mas aí, eu descobria algo novo
    e totalmente diferente,
  • 2:00 - 2:02
    e mergulhava naquilo.
  • 2:03 - 2:07
    Esse padrão me causava muita ansiedade,
  • 2:07 - 2:08
    por duas razões.
  • 2:08 - 2:11
    A primeira é que eu não tinha certeza
  • 2:11 - 2:14
    de como eu transformaria qualquer
    daquelas coisas numa carreira.
  • 2:14 - 2:17
    Eu achava que, por fim,
    teria que escolher uma,
  • 2:17 - 2:23
    negar todas as minhas outras paixões
    e simplesmente aceitar o tédio.
  • 2:23 - 2:27
    A outra razão de tanta ansiedade
    era um pouquinho mais pessoal.
  • 2:28 - 2:31
    Eu temia que houvesse
    algo de errado nisso
  • 2:31 - 2:35
    e algo de errado comigo
    por estar sempre desistindo.
  • 2:36 - 2:38
    Eu temia que eu tivesse medo
    de me comprometer,
  • 2:38 - 2:41
    que eu fosse uma pessoa sem foco,
    ou que estivesse me autossabotando,
  • 2:41 - 2:43
    com medo do meu próprio sucesso.
  • 2:45 - 2:49
    Se você se identifica com minha história
    e com essas sensações,
  • 2:49 - 2:51
    gostaria que você fizesse
    a si mesmo uma pergunta
  • 2:51 - 2:54
    que gostaria de ter feito
    a mim mesma na época.
  • 2:55 - 3:00
    Pergunte a si mesmo onde aprendeu
    a associar "errado" ou "anormal"
  • 3:00 - 3:02
    a fazer coisas diversas.
  • 3:04 - 3:08
    Vou dizer onde você aprendeu:
    a cultura lhe ensinou isso.
  • 3:09 - 3:13
    Na primeira vez em que ouvimos a pergunta
    "O que você quer ser quando crescer?",
  • 3:13 - 3:15
    temos mais ou menos cinco anos,
  • 3:15 - 3:19
    mas a verdade é que ninguém liga
    realmente pra o que você diz nessa idade.
  • 3:19 - 3:20
    (Risos)
  • 3:20 - 3:22
    É uma pergunta considerada comum,
  • 3:22 - 3:25
    feita para as crianças darem
    respostas bonitinhas,
  • 3:25 - 3:28
    tipo: "Quero ser astronauta",
    ou: "Quero ser bailarina",
  • 3:28 - 3:30
    ou: "Quero ser pirata".
  • 3:30 - 3:33
    Ponha a fantasia de Halloween aqui.
  • 3:33 - 3:34
    (Risos)
  • 3:34 - 3:38
    Mas continuam nos fazendo essa pergunta
    várias vezes conforme ficamos mais velhos,
  • 3:38 - 3:42
    de diversas formas: por exemplo,
    perguntam a alunos do ensino médio
  • 3:42 - 3:45
    que graduação vão cursar na faculdade.
  • 3:45 - 3:47
    Em determinado momento,
  • 3:47 - 3:52
    essa pergunta deixa de ser
    o exercício bonitinho de antes
  • 3:52 - 3:55
    para se tornar algo que tira o nosso sono.
  • 3:55 - 3:56
    Por quê?
  • 3:57 - 4:02
    Sabe, embora essa pergunta inspire
    as crianças a sonhar com o que podem ser,
  • 4:02 - 4:06
    não as inspira a sonhar
    com tudo aquilo que podem ser.
  • 4:06 - 4:09
    Na verdade, o efeito
    é exatamente o oposto
  • 4:09 - 4:11
    porque, quando alguém pergunta
    o que você quer ser,
  • 4:11 - 4:14
    você não pode responder
    dizendo 20 coisas diferentes,
  • 4:14 - 4:17
    embora adultos bem-intencionados
    provavelmente vão rir e dizer:
  • 4:17 - 4:21
    "Ah, que lindo, mas não dá
    pra fabricar violinos e ser psicólogo.
  • 4:21 - 4:23
    Você tem que escolher."
  • 4:24 - 4:26
    Esse é o Dr. Bob Childs.
  • 4:26 - 4:29
    (Risos)
  • 4:29 - 4:32
    Ele fabrica violinos e é psicoterapeuta.
  • 4:33 - 4:37
    E essa é Amy Ng, editora de revista
    que virou ilustradora, empresária,
  • 4:37 - 4:39
    professora e diretora de criação.
  • 4:39 - 4:42
    Mas a maioria das crianças
    não ouve falar de pessoas assim.
  • 4:42 - 4:46
    Elas só ouvem que vão ter que escolher.
  • 4:47 - 4:49
    Mas a coisa vai além disso.
  • 4:49 - 4:52
    Essa ideia de ter
    um foco específico na vida
  • 4:52 - 4:55
    é amplamente romantizada em nossa cultura,
  • 4:55 - 4:59
    essa ideia de destino
    ou de vocação específica,
  • 4:59 - 5:02
    a ideia de que cada um de nós
    tem uma única coisa especial
  • 5:02 - 5:04
    que nascemos para fazer aqui na Terra,
  • 5:04 - 5:07
    e de que precisamos
    descobrir que coisa é essa
  • 5:07 - 5:10
    e dedicar nossa vida a ela.
  • 5:11 - 5:14
    Mas e se você não funcionar desse jeito?
  • 5:15 - 5:18
    E se você tiver curiosidade
    por várias áreas diferentes
  • 5:18 - 5:21
    e houver várias coisas diferentes
    que você queira fazer?
  • 5:21 - 5:25
    Bem, não há espaço pra você
    nesse tipo de cultura.
  • 5:26 - 5:28
    Talvez, então, você se sinta sozinho,
  • 5:28 - 5:31
    como se não tivesse um propósito na vida
  • 5:31 - 5:34
    e como se houvesse algo
    de errado com você.
  • 5:34 - 5:37
    Não há nada de errado com você.
  • 5:37 - 5:40
    Você é uma pessoa multipotencial.
  • 5:40 - 5:43
    (Risos)
  • 5:43 - 5:46
    (Aplausos)
  • 5:50 - 5:56
    Multipotencial é uma pessoa com muitos
    interesses e possibilidades criativas.
  • 5:56 - 5:58
    É uma palavra um pouco complicada.
  • 5:58 - 6:01
    Fica mais fácil
    se a dividirmos em duas partes:
  • 6:01 - 6:04
    "multi" e "potencial".
  • 6:04 - 6:08
    Também podemos usar outros termos
    que denotam ideia semelhante,
  • 6:08 - 6:11
    como "polímata", uma pessoa renascentista.
  • 6:11 - 6:13
    Na verdade, no período renascentista,
  • 6:13 - 6:17
    considerava-se ideal ser bem versado
    em múltiplas áreas do conhecimento.
  • 6:17 - 6:20
    Barbara Sher nos chama de "exploradores".
  • 6:20 - 6:23
    Use o termo que quiser, ou invente um.
  • 6:23 - 6:26
    Devo dizer que vem a calhar
    o fato de que, enquanto comunidade,
  • 6:26 - 6:29
    não tenhamos uma única identidade.
  • 6:29 - 6:31
    (Risos)
  • 6:33 - 6:35
    É fácil ver sua multipotencialidade
  • 6:35 - 6:39
    como uma limitação ou fraqueza
    que você tenha que superar,
  • 6:39 - 6:42
    mas aprendi, falando com as pessoas
  • 6:42 - 6:44
    e escrevendo sobre essas
    ideias no meu site,
  • 6:44 - 6:49
    que ser assim nos dá alguns
    pontos fortes tremendos.
  • 6:50 - 6:54
    Aqui estão três superpoderes
    dos multipotenciais.
  • 6:55 - 6:58
    Primeiro: síntese de ideias,
  • 6:58 - 7:04
    ou seja, combinar duas ou mais áreas
    e criar algo novo com essa junção.
  • 7:05 - 7:09
    Sha Hwang e Rachel Binx utilizaram
    de seus interesses em comum
  • 7:09 - 7:14
    em cartografia, visualização de dados,
    viagens, matemática e design
  • 7:14 - 7:16
    quando fundaram a Meshu.
  • 7:17 - 7:20
    A Meshu é uma empresa
    que cria joias personalizadas
  • 7:20 - 7:23
    e geograficamente inspiradas.
  • 7:23 - 7:26
    Sha e Rachel tiveram essa ideia única
  • 7:26 - 7:32
    não apesar de, mas por causa dessa mistura
    eclética de habilidades e experiências.
  • 7:33 - 7:37
    A inovação acontece nas interseções.
  • 7:37 - 7:39
    É dela que nascem as novas ideias.
  • 7:39 - 7:43
    E os multipotenciais,
    com toda a sua bagagem,
  • 7:43 - 7:46
    são capazes de acessar
    muitos desses pontos de interseção.
  • 7:48 - 7:52
    O segundo superpoder dos multipotenciais
    é o aprendizado rápido.
  • 7:53 - 7:56
    Quando nós, multipotenciais,
    nos interessamos por algo,
  • 7:56 - 7:58
    nós nos dedicamos muito.
  • 7:58 - 8:01
    Observamos tudo
    que esteja ao nosso alcance,
  • 8:01 - 8:03
    e estamos acostumados a ser iniciantes
  • 8:03 - 8:06
    por já termos sido
    iniciantes muitas vezes,
  • 8:06 - 8:09
    e isso significa que temos menos medo
    de tentar coisas novas
  • 8:09 - 8:12
    e de sair da nossa zona de conforto.
  • 8:12 - 8:16
    Além disso, muitas habilidades
    podem ser aplicadas em diversas áreas,
  • 8:16 - 8:20
    e trazemos tudo que aprendemos
    para cada nova área de interesse.
  • 8:20 - 8:22
    Assim, raramente começamos do zero.
  • 8:23 - 8:27
    Nora Dunn é uma viajante
    em tempo integral e escritora freelancer.
  • 8:27 - 8:31
    Como pianista concertista mirim,
    ela adquiriu uma capacidade incrível
  • 8:31 - 8:33
    de desenvolver memória muscular.
  • 8:33 - 8:36
    Hoje, ela é a datilógrafa
    mais rápida que conhece.
  • 8:36 - 8:37
    (Risos)
  • 8:37 - 8:40
    Antes de se tornar escritora,
    Nora foi consultora financeira.
  • 8:40 - 8:43
    Ele aprendeu as táticas
    mais refinadas de vendas
  • 8:43 - 8:44
    quando abriu seu escritório,
  • 8:44 - 8:49
    e hoje essa habilidade a ajuda a escrever
    frases de efeito que atraem os editores.
  • 8:50 - 8:53
    Quase nunca é perda de tempo
    se dedicar a algo que lhe atraia,
  • 8:53 - 8:55
    mesmo que depois você acabe desistindo.
  • 8:55 - 8:58
    Talvez você aplique o que aprendeu
    numa área totalmente diferente,
  • 8:58 - 9:01
    de uma forma que não
    poderia ter imaginado.
  • 9:03 - 9:07
    O terceiro superpoder
    do multipotencial é a adaptabilidade,
  • 9:07 - 9:11
    ou seja, a habilidade de se ser
    o que for necessário
  • 9:11 - 9:13
    em determinada situação.
  • 9:14 - 9:19
    Abe Cajudo às vezes é diretor de vídeo,
    às vezes é web designer,
  • 9:19 - 9:23
    às vezes é consultor da Kickstarter,
    às vezes é professor,
  • 9:23 - 9:25
    e às vezes parece ser o James Bond.
  • 9:25 - 9:27
    (Risos)
  • 9:27 - 9:29
    Ele é valioso porque faz um bom trabalho.
  • 9:29 - 9:33
    Ele é ainda mais valioso
    porque consegue assumir várias tarefas,
  • 9:33 - 9:35
    dependendo das necessidades
    de seus clientes.
  • 9:36 - 9:39
    A revista Fast Company
    identificou a adaptabilidade
  • 9:39 - 9:41
    como a habilidade mais importante
    a ser desenvolvida
  • 9:41 - 9:44
    para se ter êxito no século 21.
  • 9:45 - 9:48
    O mundo econômico está mudando
    tão rápida e imprevisivelmente
  • 9:48 - 9:52
    que as pessoas e as organizações
    que forem capazes de mudar
  • 9:52 - 9:56
    para atender às necessidades do mercado
    são as que realmente vão prosperar.
  • 9:57 - 10:02
    Síntese de ideias,
    aprendizado rápido e adaptabilidade:
  • 10:02 - 10:06
    três habilidades que pessoas
    multipotenciais têm de sobra
  • 10:06 - 10:10
    e três habilidades que podem acabar
    perdendo se levadas a estreitar o foco.
  • 10:13 - 10:17
    Enquanto sociedade, temos todo o interesse
    em incentivar os multipotenciais
  • 10:17 - 10:19
    a serem eles mesmos.
  • 10:20 - 10:24
    No mundo atual, temos muitos problemas
    complexos e multidimensionais
  • 10:24 - 10:28
    e precisamos de pensadores criativos
    e inovadores para tentar resolvê-los.
  • 10:30 - 10:34
    Bom, digamos que você seja
    um especialista nato,
  • 10:34 - 10:39
    que você nasceu sabendo que queria
    ser neurocirurgião pediátrico.
  • 10:40 - 10:42
    Não se preocupe; também não há
    nada de errado com você.
  • 10:42 - 10:43
    (Risos)
  • 10:43 - 10:47
    Na verdade, algumas das melhores equipes
    contam com um especialista
  • 10:47 - 10:49
    e com um multipotencial
    trabalhando juntos.
  • 10:49 - 10:52
    O especialista pode se aprofundar
    e implementar ideias,
  • 10:52 - 10:56
    enquanto o multipotencial traz
    amplitude de conhecimento para o projeto.
  • 10:56 - 10:58
    É uma bela parceira.
  • 10:59 - 11:01
    Mas todos deveríamos estar
    criando vidas e carreiras
  • 11:01 - 11:04
    que estejam alinhadas
    com a nossa forma de funcionar.
  • 11:04 - 11:08
    Infelizmente, os multipotenciais
    têm sido amplamente incentivados
  • 11:08 - 11:12
    simplesmente a serem mais especialistas.
  • 11:12 - 11:15
    Então, depois do que eu disse,
  • 11:15 - 11:18
    se há uma coisa que vocês podem
    aproveitar dessa palestra,
  • 11:18 - 11:20
    espero que seja isto:
  • 11:21 - 11:25
    abrace sua maneira de funcionar,
    seja ela como for.
  • 11:25 - 11:30
    Se for um especialista convicto,
    então, seja como for, se especialize.
  • 11:30 - 11:32
    É assim que dará o melhor de si.
  • 11:32 - 11:35
    Mas, para os multipotenciais
    aqui presentes,
  • 11:35 - 11:40
    inclusive os que perceberam que são assim
    durante os últimos 12 minutos...
  • 11:40 - 11:41
    (Risos)
  • 11:41 - 11:44
    digo a vocês:
  • 11:44 - 11:46
    abracem suas múltiplas paixões.
  • 11:46 - 11:50
    Sigam sua curiosidade,
    dentro daquela toca do coelho.
  • 11:50 - 11:53
    Explorem suas interseções.
  • 11:54 - 11:59
    Abraçar nossa forma de funcionar nos leva
    a ter uma vida mais feliz e autêntica.
  • 12:00 - 12:03
    E, quem sabe, o mais importante
    seja o seguinte:
  • 12:03 - 12:07
    multipotenciais, o mundo precisa de nós.
  • 12:08 - 12:09
    Obrigada.
  • 12:09 - 12:11
    (Aplausos)
Title:
Por que alguns não têm uma vocação específica
Speaker:
Emilie Wapnick
Description:

O que você quer ser quando crescer? Bem, se você não está certo da profissão que pretende seguir para o resto da sua vida, você não está sozinho. Nesta palestra esclarecedora, a escritora e artista Emilie Wapnick descreve o tipo de pessoa que ela chama de "multipotencial", aquela que tem uma gama de empregos e variados interesses durante a vida. Você é uma delas?

more » « less
Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:26

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions