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Anas Aremeyaw Anas: Como identifiquei, denunciei e coloquei na prisão

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    Desculpem-me por não mostrar meu rosto,
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    porque se eu o fizer, os caras da pesada virão atrás de mim.
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    Minha jornada começou há 14 anos.
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    Eu era um repórter jovem. Tinha acabado de sair da faculdade.
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    Então tive um furo jornalístico.
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    A matéria era uma história bem simples.
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    Policiais estavam recebendo suborno
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    de ambulantes que vendiam nas ruas.
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    Como um repórter jovem, pensei que deveria fazer
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    de um modo diferente, para que tivesse o máximo de impacto,
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    já que todo mundo sabia o que estava acontecendo,
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    e mesmo assim não havia nada que os tirassem do sistema.
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    Então decidi ir até lá
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    e agir como um vendedor.
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    Como parte da venda, eu pude documentar
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    as evidências consistentes.
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    O impacto foi enorme.
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    Foi fantástico.
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    Isto foi o que muitos chamam de jornalismo de imersão,
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    ou jornalismo infiltrado.
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    Agora eu sou um jornalista infiltrado.
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    Meu jornalismo é baseado em três princípios:
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    identificar, denunciar e prender.
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    Jornalismo baseia-se em resultados.
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    Trata-se de afetar sua comunidade e sua sociedade
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    de um modo progressista.
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    Trabalho nisso por mais de 14 anos,
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    e posso dizer-lhes que os resultados são muito bons.
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    Uma história que me ocorre
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    das minhas reportagens disfarçadas
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    é o "Filho Espiritual".
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    Foi sobre crianças nascidas com deformidades,
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    e seus pais pensavam que uma vez que nasciam
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    com aquelas deformidades,
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    elas não eram boas o suficiente para viver em sociedade,
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    eles davam uma tipo de preparado para tomar
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    e com isso elas morriam.
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    Então construí um bebê protético,
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    e entrei no vilarejo,
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    fingindo que este bebê tinha nascido
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    com uma deformidade, e aqui estavam os caras que dariam fim.
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    Eles se prepararam.
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    Durante o acordo para o assassinato, coloquei a polícia em prontidão,
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    e eles vieram naquela manhã fatídica
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    para matar a criança.
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    Lembro como eles seriamente ferveram o preparado
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    Colocaram-no no fogo. Estava fervendo,
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    e pronto para ser dado às crianças.
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    Durante isso, a polícia estava alerta,
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    e em prontidão,
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    e assim que o preparado estava pronto,
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    e estavam quase dando às crianças,
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    liguei para polícia,
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    e felizmente vieram e prenderam os caras.
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    E agora nesse momento, eles estão sendo julgados.
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    Não esqueçam dos princípios chaves:
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    identificar, denunciar e prender.
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    O processo judicial está correndo,
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    e tenho certeza que no fim
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    nós os encontraremos, e os colocaremos
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    onde eles devem estar.
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    Outra história que me ocorre,
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    relacionada com o fenômeno "filho espiritual",
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    é "O Feitiço dos Albinos".
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    Tenho certeza que já ouviram que na Tanzânia,
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    as crianças nascidas com albinismo
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    são às vezes consideradas inaptas
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    para viver em sociedade.
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    Seus corpos são cortados com facões
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    e supostamente usados para preparados
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    e poções para as pessoas ganharem dinheiro,
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    e muitas e muitas histórias contadas a respeito disso.
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    Tinha chegado o momento de me infiltrar novamente.
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    Então fui disfarçado como um homem interessado
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    neste negócio específico, claro.
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    De novo, um braço protético foi feito.
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    Pela primeira vez, filmei os caras que faziam isso
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    com uma câmara escondida, e eles estavam prontos para comprar o braço
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    e usá-lo no preparo
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    dessas poções para as pessoas.
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    Fico contente que o governo da Tanzânia tenha tomado providências,
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    mas o problema é que o governo tanzaniano
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    só fez algo porque havia evidências.
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    Meu jornalismo é trazer evidências reais e consistentes.
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    Se digo que você roubou, eu mostro as evidências
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    que você roubou.
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    Mostro como você roubou,
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    quando, o que usou,
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    o que você fez com o roubo.
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    Qual é a essência do jornalismo se não beneficia a sociedade?
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    O meu tipo de jornalismo é um produto
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    da minha sociedade.
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    Eu sei que algumas vezes
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    as pessoas têm suas críticas
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    em relação ao jornalismo infiltrado.
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    (Video) Oficial: Ele trouxe algum dinheiro nos seus bolsos
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    e o colocou na mesa,
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    então não temos que ter medo.
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    Ele queria trazer o cacau e enviá-lo para a Costa do Marfim.
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    Então com minha intenção oculta, fiquei quieto.
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    Não disse uma palavra.
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    Mas meus colegas não sabiam.
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    Então depois de coletar o dinheiro,
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    quando ele saiu, esperamos que ele trouxesse as mercadorias.
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    Logo após ele ter saído, disse a meus colegas que
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    como eu era o líder do grupo,
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    disse a eles que se eles voltassem,
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    nós os prenderíamos.
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    Segundo oficial: Eu nem conheço o lugar chamado [inaudível].
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    Nunca estive lá antes.
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    Então estou surpreso.
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    Você vê uma mão contando o dinheiro à minha frente.
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    No próximo momento, você vê o dinheiro nas minhas mãos,
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    contando, ao mesmo tempo que não mantive contato com ninguém.
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    Não fiz negócio com ninguém.
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    Repórter: Quando a Metro News contactou o repórter investigativo
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    Anas Aremeyaw para ver sua reação,
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    ele apenas sorriu e deu este registro de vídeo
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    que ele não usou no documentário mostrado antes na tela.
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    O agente que anteriormente negou o envolvimento
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    pega uma calculadora para computar a quantidade de dinheiro
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    que eles cobrarão para o cacau a ser contrabandeado.
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    Anas Aremeyaw Anas: Esta foi uma outra história sobre anticorrupção.
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    E aqui estava ele, negando.
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    Mas vejam, quando se tem uma evidência consistente,
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    vocês podem afetar a sociedade.
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    Algumas vezes essas são algumas manchetes que saem. (Música)
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    [Eu quero Anas morto]
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    [Anas mente]
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    [Alarme dispara com a reportagem de Anas do Vídeo do Suborno]
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    [Agenda contra os oficiais superiores CEPS expostos]
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    [Anas trabalha com poderes invisíveis?]
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    [Governo vacila sobre video de Anas]
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    [Caçando o caçador]
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    [Homens 'do Suborno' de Anas na justiça]
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    [15 Cabeças rolam após a fita de Anas]
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    [Ministro de Finanças apoia Anas]
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    [11 questionamentos sobre a história da Anas]
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    [Associação de Jornalismo de Gana apoia Anas]
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    [Presidente Mills furioso com o caso do Porto de Tema do vídeo de Anas]
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    [ Falecido Prof. John Evans Atta Mills: ex-presidente de Gana]
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    John Evans Atta Mills: O que Anas diz
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    é algo que é conhecido para muitos de nós,
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    mas por favor, vocês que são agentes,
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    e aqueles que levam os agentes da alfândega à tentação,
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    digo a vocês, Gana não vai dizer
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    nada de bom para vocês sobre isso.
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    AAA: Esse foi meu presidente.
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    Eu pensei que não poderia vir aqui
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    sem algo especial para dar a vocês.
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    Eu tenho uma reportagem, e estou feliz que
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    estou dividindo com vocês aqui pela primeira vez.
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    Eu estive disfarçado na prisão.
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    Estive lá por muito tempo.
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    E posso dizer-lhes, o que vi não é bonito.
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    Mais uma vez, só posso afetar a sociedade
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    e o governo se eu trouxer evidências consistentes.
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    Por muitas vezes, as autoridades prisionais negaram
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    ter problemas com abuso de drogas,
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    problemas de sodomia, tantos problemas que eles negariam
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    que aconteceram.
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    Como pode se conseguir evidências consistentes?
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    Então eu estava na prisão. "Prisão Nsawan"
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    Agora, o que veem é uma pilha de cadáveres.
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    Bem, eu segui um dos prisioneiros,
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    um dos meus amigos, de seu leito doente à morte,
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    e posso dizer-lhes não foi nada agradável.
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    Havia problemas de comida ruim ser servida
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    e lembro-me que alguns alimentos que comi
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    não eram bons para o ser humano.
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    Os banheiros: muito ruins.
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    Você tinha que fazer fila para ter banheiros apropriados...
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    e isso é o que chamo de apropriado,
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    quando quatro de nós estamos em uma câmara.
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    Isso é algo que se você diz a alguém,
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    a pessoa não vai acreditar.
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    A única maneira de fazer a pessoa acreditar
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    é mostrar uma evidência consistente.
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    Claro, drogas eram abundantes.
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    Era fácil conseguir maconha, heroína e cocaína,
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    mais rápido na prisão do que fora dela.
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    O mal na sociedade é uma doença muito grave.
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    Se você tem uma doença muito grave,
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    você precisa de remédios muito fortes.
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    O tipo de jornalismo que faço pode não se encaixar em outros continentes
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    ou outros países,
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    mas posso dizer, funciona na minha
    parte do continente
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    da África, porque geralmente, quando as pessoas falam
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    sobre corrupção, elas perguntam: "Onde está a evidência?
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    Mostre-me evidência."
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    Eu respondo: "Aqui está a evidência."
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    E isso tem me ajudado a colocar muitas pessoas atrás das grades.
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    Sabe, nós do continente somos capazes
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    de contar a história melhor porque nos deparamos com as condições
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    e as vemos.
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    É por isso que eu estava especialmente animado
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    quando lançamos a série "A África Investiga"
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    em que investigamos muitos países africanos.
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    Por causa do sucesso da série "A África Investiga",
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    estamos mudando para "O Mundo Investiga".
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    Por fim, muito mais caras malvados
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    de nosso continente serão postos atrás das grades.
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    Isso não vai parar.
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    Eu continuarei com este tipo de jornalismo,
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    pois sei que quando homens malignos destroem,
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    homens bons devem construir e se unir.
  • 10:43 - 10:44
    Muito obrigado.
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    (Aplausos)
  • 10:53 - 10:55
    Chris Anderson: Obrigado. Obrigado.
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    Tenho algumas perguntas para você.
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    Como você terminou na prisão? Isso foi apenas algumas semanas atrás, não foi?
  • 11:01 - 11:04
    AAA: Isso mesmo. Sabe, o disfarce tem a ver
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    com a definição certa das prioridades, por isso temos pessoas
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    que me levaram à justiça.
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    Então passei pelo processo legal,
  • 11:11 - 11:13
    porque no fim, as autoridades prisionais
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    irão verificar se vocês esteve realmente lá ou não,
  • 11:15 - 11:17
    e foi assim que eu entrei lá.
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    CA: Então alguém o processou na justiça,
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    e você foi levado para lá e ficou em prisão preventiva
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    por um tempo, e você fez isso intencionalmente.
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    AAA: Sim, sim.
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    CA: Fale-me sobre o medo
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    e como você se controla,
  • 11:31 - 11:34
    porque você está frequentemente colocando sua vida em risco.
  • 11:34 - 11:35
    Como você faz isso?
  • 11:35 - 11:39
    AAA: Veja, o disfarce é sempre o último recurso.
  • 11:39 - 11:41
    Antes de me disfarçar, eu sigo as regras.
  • 11:41 - 11:44
    E eu apenas estou confortável e livre do medo
  • 11:44 - 11:46
    quando tenho certeza de que todos os passos
  • 11:46 - 11:50
    foram seguidos. Eu não faço isso sozinho.
    Tenho uma equipe de apoio
  • 11:50 - 11:53
    que asseguram que a segurança e todos os sistemas
  • 11:53 - 11:55
    estão implementados, mas você tem que tomar
  • 11:55 - 11:58
    decisões muito inteligentes quando algo acontece,
  • 11:58 - 12:00
    Caso contrário, você pode perder a sua vida.
  • 12:00 - 12:03
    Então sim, quando os sistemas de apoio estão implementados,
  • 12:03 - 12:05
    estou bem e eu entro. É arriscado sim,
  • 12:05 - 12:07
    mas é o risco da profissão.
  • 12:07 - 12:09
    Quero dizer, todo mundo corre risco.
  • 12:09 - 12:11
    E no momento que você diz que é seu,
  • 12:11 - 12:13
    você tem que assumir, quando acontece.
  • 12:13 - 12:16
    CA: Bem, você é um ser humano incrível e faz um trabalho bárbaro
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    e contou-nos uma história
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    que imagino que nenhum de nós nunca ouviu antes.
  • 12:20 - 12:24
    E estamos agradecidos. Saudações. Muito obrigado, Anas.
  • 12:24 - 12:25
    AAA: Obrigado.
  • 12:25 - 12:30
    CA: Obrigado. Mantenha-se seguro. (Aplausos)
Title:
Anas Aremeyaw Anas: Como identifiquei, denunciei e coloquei na prisão
Speaker:
Anas Aremeyaw Anas
Description:

O jornalista Anas Aremeyaw Anas conta muitas histórias de corrupção e crimes organizados por toda Gana, sem revelar sua identidade. Nesta apresentação (onde seu rosto aparece coberto) Anas mostra cenas macabras de algumas de suas investigações e demonstra a importância de enfrentar a injustiça.

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English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:46

Portuguese, Brazilian subtitles

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