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Aumento das Superbactérias - Bactérias com Resistência Antibiótica: Dr. Karl Klose no TEDxSanAntonio

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    Antibióticos foram as drogas milagrosas do século XX.
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    Agora, surpreendentemente, antibióticos são responsáveis
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    por estender em uns dez anos a média de vida das pessoas.
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    Mas hoje em dia, estamos no meio de uma crise global onde
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    antibióticos estão perdendo sua eficácia
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    contra doenças infecciosas.
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    As notícias, se podem vê-las, são muito alarmantes.
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    As bactérias estão se tornando rapidamente resistente
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    a todos os antibióticos usados atualmente.
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    Bem, para entender a natureza deste problema
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    é preciso conhecer as bactérias.
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    Vivemos em um mundo cheio de bactérias.
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    Elas estão em todo lugar.
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    Tudo que se vê,
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    tudo que se toca,
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    tudo que é colocado na sua boca,
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    tudo em que se senta
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    é coberto de milhões e milhões de bactérias.
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    Elas são tão pequenas
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    que não podem ser vistas sem um microscópio.
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    Mas elas estão lá. E estão literalmente em todo lugar.
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    Podem ser encontradas no fundo da parte mais profunda do oceano.
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    Podem ser encontradas no topo da montanha mais alta.
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    Podem ser encontradas nas calotas polares.
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    Vivem em lugares sem luz do sol,
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    sem oxigênio, sem comida.
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    Podem desenvolver-se em resíduos radioativos,
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    e em produtos químicos tóxicos,
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    e em fontes termais muito quentes.
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    Quando as bactérias encontram um lugar onde podem sobreviver,
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    elas se multiplicam rápido em grande número.
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    Agora, um dos lugares em que as bactérias se sentem em casa
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    é o corpo humano.
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    Uma pesquisa recente feita por microbiologistas
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    identificaram mais de 10.000 diferentes micróbios
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    que vivem sobre e dentro do corpo humano.
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    Na realidade, há mais células bacterianas em vocês
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    do que células humanas.
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    E há mais genes de bactérias em vocês
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    do que genes humanos.
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    Pode-se afirmar que cada um de vocês
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    é, na verdade, mais bactéria do que humano.
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    (Risos)
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    Portanto, agora que estabelecemos que
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    estou falando para um local cheio de bactérias --
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    (Risos)
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    -- vou bajular a plateia um pouco
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    e dizer que as bactérias são organismos extraordinários.
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    E uma das coisas que as tornam tão extraordinárias
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    é sua habilidade de compartilhar seus genes entre si.
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    Agora, preciso descrever isso um pouco mais.
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    Porque isso está no centro de como
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    as bactérias tornam-se resistentes aos antibióticos.
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    E não tenho nenhum slide,
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    por isso terei que descrever isso para vocês.
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    Como provavelmente sabem:
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    quem você é encontra-se nos seus genes.
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    Logo, por exemplo, se você é alto ou tem olhos azuis
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    é porque você tem genes que o tornam alto
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    ou lhe dão olhos azuis.
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    Da mesma forma, as bactérias que podem viver na Antártica
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    possuem genes que as tornam resistentes ao frio.
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    E as bactérias que não são mortas pela penicilina
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    possuem genes que as tornam resistentes a ela.
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    Então de onde esses genes vêm?
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    Bem, vocês estão familiarizados com humanos,
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    que nascem com uma série de genes,
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    que herdam de seus pais.
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    E mantêm esses mesmos genes até a morte.
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    Logo, por exemplo, se você nasceu com olhos castanhos,
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    mesmo que quisesse ter olhos azuis,
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    seus olhos permanecerão castanhos até a morte.
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    Pois estes são os genes com os quais você nasceu.
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    Mas isso não é verdade para as bactérias,
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    que tem o hábito de compartilhar genes entre si
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    de maneiras incríveis.
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    E uma dessas maneiras
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    que as bactérias irão compartilhar genes entre si,
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    é através da captura de genes de seus arredores.
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    E elas fazem isso normalmente depois que uma de suas vizinhas morre.
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    Vamos nos referir a esta técnica como apropriação fúnebre.
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    Certo, a bactéria Número 1 morre
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    e libera seus genes nos arredores,
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    e então a bactéria Número 2 vai apanhar alguns desse genes
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    e colocar dentro de si.
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    Agora a bactéria Número 2 pode fazer algo
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    que anteriormente somente a bactéria Número 1 podia fazer.
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    Isto equivale a você ir ao funeral
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    de alguém que tinha olhos azuis,
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    pegar um pedaço do corpo no caixão
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    e comê-lo.
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    E opa! Você também tem olhos azuis.
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    Mas agora imagine que em vez de olhos azuis,
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    agora você esteja resistente à tetraciclina.
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    Outra maneira que as bactérias têm
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    de compartilhar genes é através de vírus.
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    É, as bactérias pegam a sua versão de gripe também.
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    E há muitos vírus que infectarão as bactérias.
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    Logo chamaremos esta técnica de passe viral.
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    Um vírus afeta bactéria Número 1
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    e apanha alguns de seus genes,
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    e então os injeta na bactéria Número 2.
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    Agora a bactéria Número 2 pode fazer algo
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    que anteriormente somente a bactéria Número 1 podia fazer.
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    Isto equivale você pegar uma gripe
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    de alguém de olhos azuis.
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    E depois de ficar gripado, seus olhos se tornam azuis também.
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    Mas agora imagine que em vez de olhos azuis,
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    agora você está resistente à metaciclina.
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    E a terceira maneira que as bactérias compartilham genes é através do sexo.
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    Sim, as bactérias têm sexo também.
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    E na verdade elas são bem promíscuas.
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    Então, vamos nos referir a esta técnica
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    como fazendo uau. (Risos)
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    Logo a bactéria Número 2, a doadora,
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    estabelece uma ponte com a bactéria Número 2, a beneficiária,
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    por onde os genes são transmitidos
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    do doador à beneficiária --
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    muito parecido com a atividade sexual que vocês conhecem.
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    Mas no final desta atividade sexual,
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    a bactéria Número 2 pode agora fazer algo,
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    que somente a bactéria Número 1 podia fazer antes do sexo.
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    Isto equivale a ter relação sexual com o parceiro de olhos azuis.
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    E depois disso, seus olhos tornam-se azuis também.
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    (Risos)
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    Mas imaginem que em vez de olhos azuis,
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    agora vocês são resistentes à vancomicina.
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    (Risos)
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    Então vejam, as bactérias têm muitas maneiras
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    de compartilhar genes entre si.
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    E com outros 10.000 diferentes tipos de bactérias
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    somente no corpo humano,
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    sem mencionar as milhões de bactérias em todo lugar para que você olhe,
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    esta é uma comunidade imensa
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    compartilhando entre si, genes resistentes aos antibióticos.
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    Então, agora para entender a resistência ao antibiótico,
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    deve-se entender como os antibióticos atuam de verdade.
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    Em muitos aspectos as bactérias são bem diferentes dos seres humanos.
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    E isto significa que elas têm muitos componentes
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    que podem ser alvos de substâncias químicas específicas.
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    Os antibióticos são drogas fantásticas.
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    Porque podem matar a bactéria sem prejudicar o ser humano
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    ao identificar algo bem específico na bactéria
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    e não no ser humano.
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    Eles trabalham como uma chave e uma fechadura,
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    procurando especificamente e ligando-se ao seu alvo
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    o que leva à inativação da bactéria.
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    Mas as bactérias desenvolveram um número
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    de maneiras diferentes de se defender
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    para evitar serem mortas por antibióticos.
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    Vamos falar sobre três maneiras
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    que as bactérias podem se tornar resistentes.
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    E a primeira maneira será chamada de "bota fora".
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    O antibiótico tem como alvo algo específico
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    dentro da célula bacteriana.
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    Mas logo que o antibiótico chega lá dentro,
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    a bactéria bota-o para fora imediatamente.
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    Evitando que ele encontre seu alvo.
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    Esta é a técnica utilizada pela bactéria
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    para ficar resistente à tetraciclina.
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    Chamaremos uma outra maneira de "modo oculto".
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    O antibiótico reconhece algo específico novamente na célula bacteriana.
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    Então a bactéria muda o alvo o suficiente,
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    para que o antibiótico não o reconheça mais.
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    O alvo está no modo oculto.
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    O antibiótico não tem efeito.
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    E a bactéria está resistente.
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    Esta é uma técnica utilizada pela bactéria
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    para ficar resistente à estreptomicina.
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    E a terceira maneira chamaremos de "míssil balístico de defesa".
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    A bactéria faz um tipo de arma
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    que sai e encontra o antibiótico
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    antes que ele encontre seu alvo.
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    A bactéria envia ondas desses mísseis
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    que causam "pane" no antibiótico
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    e permitem que ela sobreviva.
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    Esta é uma técnica que as bactérias usam
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    para ficar resistente à penicilina.
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    Podem ver que as bactérias têm
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    muitas maneiras simples e efetivas
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    de evitar serem mortas pelos antibióticos,
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    que incluem: bota fora, modo oculto
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    e mísseis balísticos.
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    E os genes para estes mecanismos resistentes aos antibióticos
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    são compartilhados entre as bactérias.
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    Através da apropriação fúnebre, passe viral e fazendo uau.
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    Então lembrem-se dos atributos importantes das bactérias:
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    são pequenas,
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    multiplicam-se rápido e compartilham genes.
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    Seu corpo é lotado
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    de milhões de bactérias boas e inocentes,
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    que não causam mal algum,
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    vivem em uma comunidades pacífica e fechada dentro de você.
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    (Risos)
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    Mas agora imaginem que
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    algumas bactérias perturbadoras se mudam para esta vizinhança
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    e começam a causar problemas, irritam,
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    tocam música alta, sujando o bairro.
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    Você fica doente.
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    Vai ao médico.
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    Recebe alguns antibióticos e os toma.
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    Os antibióticos matam a maioria das perturbadoras
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    e muito das boas bactérias também.
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    Então agora você se sente melhor,
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    por isso você para de tomá-los antes da prescrição médica.
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    O que acontece depois?
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    Bem, suponhamos que uma bactéria boa já estivesse resistente.
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    Quando metade da vizinhança morre
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    devido ao antibiótico apocalíptico,
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    ela se multiplica rapidamente para ocupar as casas vazias.
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    Como em qualquer guerra, para se vencer,
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    precisamos desenvolver armas novas e mais poderosas
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    para lutar e derrotá-las.
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    E o momento para investir em novo antibiótico é agora,
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    antes que não tenhamos mais armas.
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    Isto precisa ser um esforço contínuo e sustentável.
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    Um que realmente seja considerada
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    uma corrida de armas para a saúde global.
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    Com apoio de fundos,
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    novos antibióticos podem ser desenvolvidos continuamente,
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    e serem liberados no mercado.
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    Como você pode ver agora,
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    é inevitável afinal que as bactérias se tornarão resistentes aos próximos antibióticos.
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    Mas a essa altura, o próximo antibiótico estará pronto.
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    Uma cogitação sensata é que
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    uma quantidade de pessoas nesta sala
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    estão hoje aqui,
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    porque os antibióticos salvaram suas vidas
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    em algum momento no passado.
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    Temos que evitar retornar à era pré-antibiótico,
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    quando as infecções bacterianas comuns
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    resultantes de coisas como corte ou machucado,
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    ou garganta inflamada,
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    podia ser algumas vezes uma sentença de morte.
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    Deste modo, com novos antibióticos,
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    podemos manter o controle
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    contra o aumento de superbactérias.
  • 10:49 - 10:50
    Obrigado.
  • 10:50 - 10:52
    (Aplausos)
Title:
Aumento das Superbactérias - Bactérias com Resistência Antibiótica: Dr. Karl Klose no TEDxSanAntonio
Description:

Como fundador e diretor do South Texas Center for Emerging Infectious Diseases, com 19 laboratórios sobre doenças infecciosas, a pesquisa do Dr. Klose foca na compreensão da patogênese bacteriana para manter o desenvolvimento de vacinas efetivas e terapêuticas.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:04

Portuguese, Brazilian subtitles

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