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phd full

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    (Música)
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    No Dia da Lembrança de 1978, morri.
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    Dez dias depois, saí do Centro Médico de UCLA
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    com esta receita:
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    não subir escadas
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    não ir a lado algum sem alguem que saiba pronto-socorro
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    desiste da tua carreira de motocross
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    toma medicamentos cardíacos para o resto da tua vida
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    tens mais de 50% de chance de morrer nos próximos dois anos
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    e se tiveres sorte sobreviverás seis
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    Esse ponto de viragem iniciou a minha procura pessoal para uma ótima saúde.
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    Sem a capacidade para desempenhar até atividades
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    moderadamente extenuantes,
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    a minha dieta tornou-se crucial para o meu bem-estar pessoal,
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    e para a minha sobrevivência.
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    Primeiro, segui os concelhos convencionais do governo dos EUA,
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    e segui as recomendações do USDA da pirâmide alimentar baixa em gorduras
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    e alta em carboidratos.
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    Rapidamente aprendi que utilizar a pirâmide alimentar
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    me deixava constantemente com fome,
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    hipoglicêmico e constantemente obcecado com tudo o que comia.
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    Continuei à procura, e lia tudo o que podia
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    sobre "saúde natural", experimentei uma grande variedade
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    de métodos alimentares, jejuns purificadores
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    e filosofias dietéticas, para ver se me poderiam
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    ajudar a ser saudável,
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    incluindo macrobiótica, jejuns de água,
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    a dieta "Master Cleanse" e a combinação alimentícia
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    da "Food Hygiene", e vegetarianismo.
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    Também explorei disciplinas espirituais, e as suas ideias dietárias,
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    e, no fim, tornei-me um vegan que apenas comia alimentos crus
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    numa tentativa de encontrar a saúde e
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    mesma paz interior que senti durante a minha experiência
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    de quase-morte na pista de atletismo.
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    Durante mais de cinco anos, apenas comi frutos crus, vegetais,
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    nozes, sementes e raízes.
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    Esta experiência inspirou o meu livro:
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    A Dieta de Cristo: Ligue as suas células à sua alma
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    Mas, com o passar do tempo e com os stresses da vida
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    que testavam a minha resiliência,
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    não me sentia tão bem fisicamente ou emocionalmente,
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    como quando comecei a minha dieta vegan.
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    Para mim, o momento definitivo foi quando a minha mãe
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    morreu às mãos de um condutor embriagado.
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    Não obstante as boas intenções, a minha disciplina dietária
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    não estava a fornecer ao meu corpo, mente, ou espírito,
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    aquilo que eu precisava para recuperar
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    do impacto físico e emocional da minha perda.
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    Na realidade, não demorou muito até a minha voz interior
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    começou exigir proteína real.
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    Durante estes anos, quando me tornei num
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    escritor e jornalista, vi-mos
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    uma nova crise nacional aparecer.
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    Uma epidemia de excesso de peso, obesidade,
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    doenças crônicas relacionadas às dietas, que é agora a principal causa de morte nos Estados Unidos
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    e está a espalhar-se, sem controlo, para outros países
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    desenvolvidos em todo o mundo.
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    desenvolvidos em todo o mundo.
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    é que vemos e ouvimos tantos conselhos contraditórios
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    que não percebemos realmente o que comer para ter uma saúde ideal
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    omo é que vamos conseguir lidar com uma epidemia de saúde nacional
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    quando a maior parte de nós nem sabe bem
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    como perder o excesso de gordura corporal que tem?
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    Na verdade, há dez anos atrás, uma pesquisa nacional da Harris
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    disse que 80% dos americanos
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    com mais de 25 anos de idade apresentavam sobrepeso,
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    e a ABC News declarou que: Americanos são gordos,
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    e demasiado confusos para fazer algo quanto a isso
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    O público está confuso, não porque os factos que conhecem
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    continuam a mudar, o público está confuso porque
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    o que a mídia e os grupos de interesse especial
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    e grandes empresas que vendem alimentos etc.,
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    ostariam que você acreditasse que fossem factos
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    continua a ser alterado.
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    90% das pessoas que eu vejo não têm ideia
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    e saltam de uma coisa para a outra, diariamente.
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    Penso que precisamos de acabar com isto,
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    e reconceptualizar e reensinar
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    reensinar de um ponto de vista muito básico
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    Penso que complicamos demasiado.
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    Passei algum tempo em hospitais
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    e é trágico quando se vêem os factores agravantes
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    da obesidade e como encurta vidas
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    como diminui a qualidade de vida.
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    Nesse sentido, é uma tragédia, particularmente quando se vêem mais e mais
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    crianças afectadas.
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    As pessoas não serão capazes de pagar o custo de obesidade crônica
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    e diabetes e todas as complicações que vêm com isso.
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    Nós gastamos 147 mil milhões de dólares por ano,
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    devido a condições relacionadas à obesidade,
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    e vemos a taxa a crescer entre crianças,
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    em todas as comunidades, e nas comunidades africo-americanas
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    e hispânicas, os números são ainda piores.
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    Adicione à mistura o nossos novos dispositivos
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    pessoais de mídia, e escapar
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    às nossas incertezas torna-se ainda
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    mais difícil, porque estamos rodeados
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    por um ciclo interminável de recomendações dietárias,
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    que mudem constantemente
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    e crenças nutricionais baseadas em emoções.
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    Onde quer que vamos, todos os dias das nossas vidas
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    Existem três coisas na vida que são muito viscerais:
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    Religião, política, e nutrição.
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    São todas baseadas em sistemas de crença
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    e nenhum deles responde bem a serem postos em causa.
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    Essencialmente, não me confunda com os factos
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    porque, no meu coração, eu sei que estou certo.
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    Uma rápida pesquisa no Google sobre alimentação saudável
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    revela literalmente milhares de mensagens contraditórias:
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    programas de entretenimento médico,
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    cobertura noticiosa superficial,
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    reportagens imprecisas, e opiniões pessoais
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    mascaradas de factos,
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    criando ainda mais confusão.
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    Ninguém está mesmo interessado em delinear
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    as distinções, em educar as pessoas,
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    e permitir-lhes tomar uma decisão informada.
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    Procuramos sensacionalismo, e então cria-se uma
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    falsa dicotomia logo à partida,
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    Normalmente, as pessoas a dar esta informação,
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    Gary Taubs e algumas outras pessoas,
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    têm sido mais ou menos "embuscados" por estas armadilhas, basicamente.
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    A saúde não é apenas a absência de doenças.
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    Saúde é ser saudável. E muitas pessoas não têm doenças,
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    mas nunca dormem o suficiente,
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    não se conseguem levantar da cama de manhã, não têm
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    a energia que precisam para aquilo que têm que fazer,
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    têm que ir ao médico duas ou três vezes
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    um período de seis meses,
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    visitam o quiroprático todas as semanas, tomam 2 ou 3
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    analgésicos de venda livre, 2 ou 3 anti-inflamatórios,
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    m monte de anti-histamínicos, isso não é saúde.
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    Não estão diagnosticados com qualquer doença, e não são saudáveis.
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    E isto é a maioria do povo.
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    O resultado trágico desta confusão, é que,
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    só nos Estados Unidos, estima-se que morrem entre 300 e 400
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    mil pessoas todos os anos de complicações
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    relacionadas diretamente com a sua dieta.
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    Isso quer dizer que em dez anos, mais de 4 milhões
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    de nós estarão mortos devido a causas
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    que são maioritariamente evitáveis, uma estatística que nos deveria
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    fazer parar imediatamente, e nos deveria dar incentivo para procurar uma
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    solução imediata, no entanto, o que permanece é
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    uma epidemia invisível e sem rosto.
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    Infelizmente, a nao ser que vejamos o horror por nós próprios
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    na televisão em direto, tal como vimos o 11 de Setembro de 2001,
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    parecemos não compreender esta ameaça bem real
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    a nós próprios e aos nossos entes queridos.
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    Com todo o devido respeito a todos os que perderam as vidas
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    nesse dia, e aos seus amigos e entes queridos,
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    pense durante um momento sobre esta analogia.
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    As mortes evitáveis das
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    300 a 400 mil pessoas que morrem todos os anos
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    de doenças causadas pela dieta que fazemos
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    todos os dias, é cerca de cem 11s de Setembro.
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    Essencialmente, o mesmo que um 11 de Setembro de três em três dias.
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    Todos os anos, ano após ano.
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    Morrer foi fácil nesse Dia da Lembrança de 1978
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    comparado com aquilo que enfrentei depois.
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    Naquela dia, com 24 anos, não senti qualquer dor,
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    não fiquei com cicatrizes visíveis, rapidamente segui em frente
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    para pôr a minha vida em ordem.
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    22 anos depois, com 46 anos de idade,
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    devido a batimentos cardíacos cada vez mais irregulares,
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    e dificuldades respiratórias, tive que implantar um
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    desfibrilador cardíaco no meu músculo peitoral
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    direito, esquerdo, que iria reiniciar
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    o meu coração se eu tivesse outro colapso
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    O implante foi uma lembrança fisicamente dolorosa e desanimadora da minha mortalidade,
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    que podia ver e sentir diariamente.
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    Não sabia quanto tempo me restava para viver, mas estava
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    eterminado a utilizar o tempo que me restava para fazer
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    a diferença. Este era o início da minha viagem
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    de 10 anos pelo mundo, sem precedente, para encontrar
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    a dieta humana perfeita.
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    (Música)
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    Albert Einstein uma vez disse:
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    "Não conseguimos resolver problemas com o mesmo tipo de pensamento que usamos
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    quando os criamos."
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    Similarmente, quando eu era ainda um rapazinho, e queria mesmo
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    saber a resposta a uma pergunta complexa ou confusa
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    os meus pais deram-me um simples conselho
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    que era abrir a minha mente a novos modos de pensamento.
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    Primeiro disseram: faz os teus trabalhos de casa.
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    Segundo: tens que estar disposto a olhar para além do
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    pensamento convencional para encontrar pistas
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    e pontos de vista alternativos, e finalmente,
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    não receives voltar para trás e começar no início, e vê onde te leva.
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    Usando esse modelo, ficar preparado para procurar
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    a dieta humana exigiu que eu me preparasse
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    e aprendesse mais sobre alguns pioneiros nutricionais que não estão
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    no radar do pensamento dietário convencional.
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    O repositório na costa oeste
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    para uma das maiores bibliotecas
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    de livros e mídia dedicados à preservação
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    da obras dos pioneiros nutricionais
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    é a Fundação Price-Pottenger para a Nutrição em San Diego, California
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    Onde falei com o Vice-Presidente da Fundação
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    David Getoff.
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    A Fundação foi concebida para fazer duas coisas principais:
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    arquivar as obras de todos os pioneiros nutricionais
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    e a outra é promover
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    a informação que foi derivada de todo esse trabalho.
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    er com as pessoas compreendam as formas como
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    a população mundial, não só dos Estados Unidos
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    ou de uma área em particular,
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    mas do planeta, comiam.
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    Isso foi o que Weston Price investigava quando viajou pelo mundo
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    e olhava para todo o tipo de tribos e populações tradicionais
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    que ainda não tinham sido influenciadas por tudo aquilo
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    que nos influenciaram,
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    porque não havia nada à sua volta,
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    Eles ainda comiam com os métodos tradicionais.
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    E eles eram extrememante, inacreditavelmente saudáveis.
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    Tinham um rosto com um aspecto completamente diferente,
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    das quais algumas pessoas hoje em dia poderão nem sequer gostar
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    porque estamos habituados
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    às caras magras que são causadas
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    por alimentação inadequada.
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    O que é até bastante giro, e muito interessante.
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    Mas a estrutura do maxilar
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    e o crânio era suficientemente grandes
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    que não tinhamos que remover
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    os dentes do siso, porque havia espaço para eles,
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    não tinhamos que tirar mais dois ou três dentes
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    ara colocar aparelhos ortodônticos, não tinhamos que nos preocupar com maloclusão,
  • 12:06 - 12:08
    nenhuma dessas coisas aconteciaa
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    porque comíamos correctamente.
  • 12:12 - 12:16
    O que eu digo em aulas é que, geralmente, o estudo
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    mais duradouro, mais abrangente, e com mais pessoas no grupo de pesquisa
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    que alguma vez foi feita sobre a dieta humana,
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    chama-se história do mundo.
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    E então, quando alguém pega num pequeno estudo,
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    que decorreu durante 6 meses, ou 10 anos,
  • 12:39 - 12:42
    e parece mostrar alguma coisa oposta
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    à investigação de Weston Price,
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    então a nova pesquisa está errada.
  • 12:48 - 12:50
    Porque a investigação de Weston Price
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    foi especificamente concebida para olhar
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    para populações tribais que estavam a comer
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    a mesma dieta à múltiplas gerações,
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    e que ainda tinha saúde perfeita.
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    Outro pioneiro nutricional exemplar
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    que passou despercebido pelo pensamento dietário convencional
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    é a professora Karin O'dea
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    atualmente da Universidade da Austrália do Sul
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    Há cerca de 30 anos atrás
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    a professora O'dea realizou um estudo em Derby, Austrália,
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    que ilustrou o potencial do
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    método tradicional de dieta para restaurar a saúde a uma população em declínio devido a mudanças dietárias.
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    A Professora O'dea examinou um grupo
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    de aborígenes australianos que cresceram no mato,
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    como caçadores-colectores
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    Sabiam que comidas escolher e recolher,
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    sabiam como fazer armas para matar cangarus,
  • 13:35 - 13:37
    e como encontrar wallabies
  • 13:37 - 13:39
    e sabiam onde e em que estação
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    encontrar caça e
  • 13:40 - 13:41
    plantas.
  • 13:41 - 13:45
    Mas, quando cresceram ficaram ocidentalizados.
  • 13:45 - 13:46
    Mudaram-se para pequenas cidades e começaram a
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    comer comida ocidentais.
  • 13:48 - 13:49
    Ficaram gordos, desenvolveram problemas de saúde
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    como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
  • 13:51 - 13:54
    Então a professora O'dea perguntou ao grupo:
  • 13:54 - 13:56
    Estão dispostos a voltar para o interior
  • 13:56 - 13:59
    para uma experiência de sete semanas,
  • 13:59 - 14:01
    e a serem caçadores-colectores outra vez?
  • 14:01 - 14:05
    Eles aceitaram, e ela levou-os para uma região tradicional
  • 14:05 - 14:07
    num local remoto, onde viveram da terra, como caçadores-colectores.
  • 14:07 - 14:10
    Dependendo de se o grupo estivesse na costa ou no interior,
  • 14:10 - 14:13
    a sua dieta variava.
  • 14:13 - 14:18
    comendo entre 54% e 80% proteína animal, 13% a 40% gordura,
  • 14:18 - 14:20
    e de 5% a 33% carboidratos de fibra animal.
  • 14:20 - 14:25
    E vejam só, perderam peso.
  • 14:25 - 14:28
    A resistência à insulina, a pressão sanguínea alta, o colesterol alto,
  • 14:28 - 14:30
    todo normalizou quando voltaram
  • 14:30 - 14:34
    ao seu estilo de vida tradicional.
  • 14:34 - 14:36
    Todas estas melhorias vieram em apenas 7 semanas
  • 14:36 - 14:38
    com uma dieta de origem predominantemente animal,
  • 14:38 - 14:42
    com uma média de 64% de alimentos à base de animais.
  • 14:42 - 14:44
    E, interessantemente, exercício não foi um factor
  • 14:44 - 14:49
    nas suas melhorias. A professora O'dea determinou que
  • 14:49 - 14:51
    o grupo até era menos fisicamente activo no mato
  • 14:51 - 14:55
    do que na cidade.
  • 14:55 - 14:57
    Um verdadeiro test à capacidade de uma
  • 14:57 - 14:59
    dieta tradicional melhorar a saúde,
  • 14:59 - 15:01
    está a ser feito por Jay Wortman, um médico canadiano
  • 15:01 - 15:03
    que se interessou pela relação
  • 15:03 - 15:06
    entre dieta e diabetes
  • 15:06 - 15:09
    nos povos indígenas do Canadá.
  • 15:09 - 15:11
    As First Nations são um dos povos indígenas
  • 15:11 - 15:14
    do Canadá, e têm problemas horríveis com a obesidade
  • 15:14 - 15:17
    síndrome metabólica e diabetes tipo 2.
  • 15:17 - 15:19
    E eu creio que tem muito a haver com a mudança,
  • 15:19 - 15:22
    uma mudança dramática, e uma dieta tradicional para uma dieta moderna
  • 15:22 - 15:26
    que não é muito saudável.
  • 15:26 - 15:28
    A dieta tradicional nesta parte do mundo
  • 15:28 - 15:30
    era muito baixa em cardoidratos, e consistia em
  • 15:30 - 15:35
    caça, mariscos, peixe,
  • 15:35 - 15:39
    algumas plantas selvagens, normalmente plantas sazonais,
  • 15:39 - 15:41
    como bagas e certos vegetais
  • 15:41 - 15:44
    que eram comidos em certas alturas do ano.
  • 15:44 - 15:46
    Mas, era uma dieta com um conteúdo muito baixo
  • 15:46 - 15:48
    em amidos e açucares,
  • 15:48 - 15:50
    E então fiquei interessado nas dietas modernas
  • 15:50 - 15:51
    baixa em cardoidratos,
  • 15:51 - 15:53
    então olhei para a investigação feita sobre dietas
  • 15:53 - 15:56
    baixas em carboidratos, e descobri que
  • 15:56 - 15:58
    pessoas com diabetes ou síndrome metabólica ou apenas obesidade,
  • 15:58 - 16:04
    beneficiavam muito de fazer uma dieta moderna baixa em carboidratos
  • 16:04 - 16:07
    então fiquei interessado nessa relação
  • 16:07 - 16:09
    a dieta tradicional
  • 16:09 - 16:12
    o facto de ser baixa em carboidratos.
  • 16:12 - 16:14
    A mudança nessa dieta,
  • 16:14 - 16:16
    que era um aumento muito, muito grande em carboidratos
  • 16:16 - 16:19
    e o surgimento destas doenças.
  • 16:19 - 16:22
    Nas minhas viagens, vou a muitas comunidades remotas, conheci pessoas,
  • 16:22 - 16:26
    e comecei a fazer perguntas aos anciões
  • 16:26 - 16:29
    em relação a estas dietas:
  • 16:29 - 16:30
    Quais são os seus alimentos tradicionais?
  • 16:30 - 16:33
    Que tipos de alimentos comiam?
  • 16:33 - 16:34
    Comecei a recolher histórias
  • 16:34 - 16:36
    e tornou-se evidente para mim
  • 16:36 - 16:37
    que a sua dieta era muito baixa em carboidratos
  • 16:37 - 16:39
    Toda a gente ficou muito interessada nisto
  • 16:39 - 16:42
    e escolhemos uma comunidade onde nos pareceu
  • 16:42 - 16:44
    que isto poderia funcionar
  • 16:44 - 16:47
    e começamos o desenvolvimento de um estudo lá.
  • 16:47 - 16:50
    Fiquei surpreendido, em algumas maneiras,
  • 16:50 - 16:53
    o entusiasmo, a aceitação,
  • 16:53 - 16:55
    as pessoas compreenderam imediatamente
  • 16:55 - 16:58
    a ligação entre as suas tradições
  • 16:58 - 17:02
    e esta abordagem dietária fazia sentido para eles
  • 17:02 - 17:04
    e foi muito bem aceite por eles,
  • 17:04 - 17:07
    porque está a acontecer uma nova Renascença em termos da cultura.
  • 17:07 - 17:10
    Sinto-me como o tipo no caminho ferroviário
  • 17:10 - 17:14
    e sei que a ponte ao virar da curva desabou
  • 17:14 - 17:16
    e estou aos saltos, a gritar para o comboio:
  • 17:16 - 17:18
    "Pára, pára!"
  • 17:18 - 17:21
    e olham todos para mim como se fosse louco,
  • 17:21 - 17:24
    e é interessante porque no nicho
  • 17:24 - 17:28
    onde trabalho com esta dieta, com os povos das Primeiras Nações,
  • 17:28 - 17:31
    quando ajudo-os a ligar os pontos e lhes digo
  • 17:31 - 17:33
    Pensem sobre a vossa dieta tradicional
  • 17:33 - 17:36
    pensem sobre aquilo o que os vossos pais e antepassados comiam,
  • 17:36 - 17:39
    e agora pensem nos alimentos que comem hoje,
  • 17:39 - 17:41
    e em como a vossa dieta mudou.
  • 17:41 - 17:42
    E as luzes acendem-se.
  • 17:42 - 17:44
    Então acho muito recompensador
  • 17:44 - 17:46
    trabalhar com esta população
  • 17:46 - 17:49
    porque eles percebem, percebem muito rapidamente,
  • 17:49 - 17:51
    E faz muito sentido para eles,
  • 17:51 - 17:52
    que a sua dieta de hoje poderá, realmente,
  • 17:52 - 17:56
    ser a causa de muitos dos problemas de saúde que têm.
  • 17:56 - 17:59
    Então esta aceitação tão forte
  • 17:59 - 18:01
    desta ideia nesta população
  • 18:01 - 18:06
    dá-me esperança de que iremos fazer a diferença
  • 18:06 - 18:10
    com esta abordagem, e se fizermos a diferença aqui,
  • 18:10 - 18:12
    será difícil que isso seja ignorado por todas as outras pessoas.
  • 18:12 - 18:14
    Para a minha próxima fase de preparação,
  • 18:14 - 18:16
    comecei a procurar perspectivas que
  • 18:16 - 18:18
    não seja provável ouvirmos na cobertura
  • 18:18 - 18:20
    da mídia tradicional
  • 18:20 - 18:22
    acerca de conselhos dietários populares.
  • 18:22 - 18:24
    Começando com o vegetarianismo.
  • 18:24 - 18:26
    Coincidentalmente, o 7º Festival Mundial Vegetariano Anual
  • 18:26 - 18:29
    da Sociedade Vegetariana de San Francisco,
  • 18:29 - 18:30
    acabava de começar quando eu estava
  • 18:30 - 18:32
    a começar a minha viagem.
  • 18:32 - 18:34
    Parecia ser a oportunidade perfeita
  • 18:34 - 18:35
    para ouvir o pensamento atual
  • 18:35 - 18:37
    no mundo vegetariano e vegan,
  • 18:37 - 18:38
    tanto o dos participantes,
  • 18:38 - 18:39
    quanto o dos líderes profissionais
  • 18:39 - 18:42
    do movimento.
  • 18:42 - 18:45
    Como está?
  • 18:45 - 18:47
    Estou a fazer um documentário chamado:
  • 18:47 - 18:49
    "Em Busca da Dieta Humana Perfeita"
  • 18:49 - 18:51
    Há alguém que queira falar com nós acerca da sua revista,
  • 18:51 - 18:53
    do que fazem, e do porquê de estarem cá?
  • 18:53 - 18:56
    É uma fusão perfeita das minhas duas paixões,
  • 18:56 - 18:57
    O estilo de vida vegetariano,
  • 18:57 - 19:01
    até um foco em veganismo, com todo
  • 19:01 - 19:02
    o aspecto editorial de uma revista.
  • 19:02 - 19:04
    E tu, és vegan?
  • 19:04 - 19:06
    Sou vegan, quase toda a minha vida,
  • 19:06 - 19:07
    desde que tenho 2 anos.
  • 19:07 - 19:10
    A sério? Isso é bastante incrível.
  • 19:10 - 19:11
    Sou vegetariana há 22 anos,
  • 19:11 - 19:13
    e recentemente converti-me ao veganismo,
  • 19:13 - 19:15
    portanto, agora sou vegan.
  • 19:15 - 19:16
    Na América sabemos que as pessoas comem...
  • 19:16 - 19:18
    a maioria das pessoas sabe que
  • 19:18 - 19:20
    devia comer mais frutos e vegetais, certo?
  • 19:20 - 19:23
    devia comer mais frutos e vegetais, certo?
  • 19:23 - 19:24
    Eu não digo às pessoas que deviam comer mais
  • 19:24 - 19:26
    frutos e vegetais, eu digo às pessoas,
  • 19:26 - 19:29
    por exemplo, se elas perguntaram, "Quantas porções de frutos e vegetais?
  • 19:29 - 19:31
    Cinco, seis por dia? Oito?" E eu digo: "Não,
  • 19:31 - 19:33
    pare de contar."
  • 19:33 - 19:35
    Não adicione fruta e vegetais à sua dieta,
  • 19:35 - 19:38
    faça com que os frutos e os vegetais sejam a dieta.
  • 19:38 - 19:40
    Percebe?"
  • 19:40 - 19:42
    E depois podemos contar o que devemos comer,
  • 19:42 - 19:44
    um bocado de coisas que não são frutos ou vegetais,
  • 19:44 - 19:45
    mas a maior parte daquilo que comemos
  • 19:45 - 19:47
    deveriam ser frutos e vegetais
  • 19:47 - 19:49
    e a nossa dieta deveria ser à base de vegetais.
  • 19:49 - 19:50
    Um erro que a maioria dos vegetarianos fazem,
  • 19:50 - 19:52
    é pensar que precisam de compensar a falta de
  • 19:52 - 19:54
    carne na dieta
  • 19:54 - 19:56
    Não precisam de compensar pela falta de carne na sua dieta
  • 19:56 - 19:59
    precisa apenas livrar-se da carne.
  • 19:59 - 20:00
    E depois precisa de ir buscar todas as suas calorias à comidas naturais,
  • 20:00 - 20:03
    não a porcaria altamente processada, aquecida, batida, tratada, picada,
  • 20:03 - 20:06
    salgada, açucarada, que é vendida a
  • 20:06 - 20:09
    nove vezes o preço de comidas naturais,
  • 20:09 - 20:11
    porque é isso que as pessoas querem.
  • 20:11 - 20:13
    Conte-nos, porque está aqui?
  • 20:13 - 20:15
    Eu sou a co-fundadora e criadora da Tasty Eats
  • 20:15 - 20:17
    eu criei charque de soja.
  • 20:17 - 20:19
    Charque de soja! Isso é interessante enquanto alternativa a charque--
  • 20:19 - 20:19
    Sim, absolutamente.
  • 20:19 - 20:22
    Isso é interessante enquanto alternativa a charque normal?
  • 20:22 - 20:24
    Sim, absolutamente, porque o charque normal
  • 20:24 - 20:27
    está carregado de gorduras saturadas, sódio,
  • 20:27 - 20:30
    são só ingredientes que entopem as artérias.
  • 20:30 - 20:32
    Ok, então, carne é má, soja é boa.
  • 20:32 - 20:33
    Absolutamente!
  • 20:33 - 20:37
    Na realidade, anatomicamente somos herbívoros,
  • 20:37 - 20:40
    não somos carnívoros.
  • 20:40 - 20:43
    A forma como o nosso sistema digestivo funciona
  • 20:43 - 20:45
    somos melhor adaptados a ser vegetarianos.
  • 20:45 - 20:47
    somos melhor adaptados a ser vegetarianos.
  • 20:47 - 20:50
    Vegetarianos, obviamente, não comem carne.
  • 20:50 - 20:52
    E têm um problema com alimentos de origem animal.
  • 20:52 - 20:54
    E têm um problema com alimentos de origem animal.
  • 20:54 - 20:56
    Portanto, se advogar uma dieta baixa em carboidratos,
  • 20:56 - 20:59
    então, basicamente, está a dizer
  • 20:59 - 21:02
    às pessoas para comer carne,
  • 21:02 - 21:03
    tem que estar.
  • 21:03 - 21:05
    Tivemos pacientes, muitos pacientes,
  • 21:05 - 21:07
    que eram vegetarianos, e correu-lhes bem.
  • 21:07 - 21:08
    tiveram que trabalhar para conseguir,
  • 21:08 - 21:10
    e têm que tomar alguns suplementos
  • 21:10 - 21:13
    mas conseguem fazê-lo, e safam-se.
  • 21:13 - 21:16
    Mas, em geral, se advogar uma dieta
  • 21:16 - 21:19
    alta em proteína está a advogar uma dieta de carne.
  • 21:19 - 21:24
    E vegetarianos tenta encontrar qualquer razão
  • 21:24 - 21:28
    para não comer carne incluindo tentar promover
  • 21:28 - 21:31
    a ideia de que é saudável, de que o estilo de vida
  • 21:31 - 21:34
    vegetariano é um estilo de vida mais saudável,
  • 21:34 - 21:40
    o que não é verdade, é absurdo.
  • 21:40 - 21:43
    Existem artigos escritos para médicos sobre como
  • 21:43 - 21:45
    lidar com pacientes vegetarianos
  • 21:45 - 21:47
    não fazer com que deixem de ser vegetarianos
  • 21:47 - 21:50
    mas com que tipo de problemas com o tratamento
  • 21:50 - 21:52
    vão exister com eles.
  • 21:52 - 21:54
    É uma aberração, não é o estilo de vida
  • 21:54 - 21:56
    do ser humano. Temos um trato digestivo carnívoro.
  • 21:56 - 21:58
    Basicamente, existem dois tipos de trato intestinal
  • 21:58 - 22:01
    há o carnívoro e há o herbívoro.
  • 22:01 - 22:03
    E um trato intestinal herbívoro são aqueles múltiplos estômagos em herbívoros
  • 22:03 - 22:06
    porque a densidade nutricional em alimentos vegetais
  • 22:06 - 22:06
    é tão baixa, que os animais, vacas por exemplo,
  • 22:06 - 22:10
    que e comem erva e coisas assim, que não é muito nutritivo,
  • 22:10 - 22:14
    têm que comer constantemente,
  • 22:14 - 22:16
    muitos destes animais vegetarianos
  • 22:16 - 22:19
    regurgitam a sua comida e voltam a mastigâ-la
  • 22:19 - 22:20
    e voltam a engoli-la, alguns até comem
  • 22:20 - 22:22
    as próprias fezes para as reciclar
  • 22:22 - 22:25
    e tentar extrair todos os nutrientes possíveis.
  • 22:25 - 22:27
    Mas a coisa principal, é que têm que
  • 22:27 - 22:29
    comer constantemente.
  • 22:29 - 22:29
    E nós não fazemos isso, nós podemos comer
  • 22:29 - 22:31
    uma vez por dia e ficar bem,
  • 22:31 - 22:32
    até podemos comer a cada dois ou três dias sem problemas,
  • 22:32 - 22:33
    como liões podem.
  • 22:33 - 22:37
    Nós temos um trato digestivo carnívoro,
  • 22:37 - 22:40
    e a vitamina B-12, que é apenas encontrada
  • 22:40 - 22:42
    em alimentos de origem animal, é essencial para nós.
  • 22:42 - 22:44
    Se não ingerirmos vitamina B-12,
  • 22:44 - 22:46
    morremos.
  • 22:46 - 22:48
    É um nutriente essencial.
  • 22:48 - 22:50
    Só isso aí, apenas isso,
  • 22:50 - 22:52
    é um argumento contra o facto de a nossa
  • 22:52 - 22:55
    dieta natural ser vegetariana,
  • 22:55 - 22:59
    isso é uma tolice.
  • 22:59 - 23:01
    Aquilo a que normalmente se chama dieta
  • 23:01 - 23:02
    baixa em carboidratos, que recentemente
  • 23:02 - 23:03
    tem vindo a ser mais aceitada pela
  • 23:03 - 23:04
    comunidade médica e pela mídia
  • 23:04 - 23:06
    reenquadrada como sendo de baixo
  • 23:06 - 23:07
    índice glicêmico, teve a sua origem
  • 23:07 - 23:10
    em 1863, com o primeiro livro de dieta
  • 23:10 - 23:13
    popular alguma vez escrito:
  • 23:13 - 23:15
    "Carta sobre corpulência, dirigida ao público", de Banting.
  • 23:15 - 23:18
    Em 1862, o cangalheiro londrino
  • 23:18 - 23:20
    William Banting tinha 65 anos de idade,
  • 23:20 - 23:22
    1,65m de altura e pesava quase 92 kilogramas.
  • 23:22 - 23:25
    Tão gordo era que escreveu que
  • 23:25 - 23:28
    não era capaz de se dobrar para apertar os atacadores,
  • 23:28 - 23:30
    que ficava ofegante ao fazer o mínimo esforço,
  • 23:30 - 23:31
    estava a perder a sua audição e visão,
  • 23:31 - 23:33
    e tinha que descer escadas ao contrário,
  • 23:33 - 23:35
    para evitar dores nos tornozelos e joelhos.
  • 23:35 - 23:37
    para evitar dores nos tornozelos e joelhos.
  • 23:37 - 23:39
    Após 30 anos de fracasso a
  • 23:39 - 23:41
    tentar tudo aquilo que ainda nos aconselham
  • 23:41 - 23:42
    fazer hoje em dia,
  • 23:42 - 23:44
    incluindo reduzir a ingestão de gorduras e calorias
  • 23:44 - 23:47
    e fazer mais exercício, um médico finalmente
  • 23:47 - 23:50
    lhe recomendou uma dieta que o aconselhava a, e passo a citar:
  • 23:50 - 23:53
    "Abster tanto quanto possível de pão, manteiga,
  • 23:53 - 23:56
    leite, açucar, cerveja e batatas."
  • 23:56 - 24:01
    O que há anos era a base da sua dieta,
  • 24:01 - 24:04
    e em vez disso, ele deveria comer três refeições diárias,
  • 24:04 - 24:04
    primariamente de carne ou peixe,
  • 24:04 - 24:08
    quantidades pequenas de frutos secos,
  • 24:08 - 24:11
    qualquer vegetal à excepção de batatas,
  • 24:11 - 24:15
    chá sem leite ou açucar e vinho seco,
  • 24:15 - 24:18
    E sem restrições rígidas quanto à quantidade de comida às refeições.
  • 24:18 - 24:21
    Em Agosto de 1863, Banting escreveu no seu livro
  • 24:21 - 24:25
    que aos 66 anos de idade tinha perdido quase 15 kilogramas
  • 24:25 - 24:31
    em 38 semanas, e mais tarde, em início de 1864, 22 kilogramas.
  • 24:31 - 24:34
    A sua audição e visão melhoraram, podia fazer exercício,
  • 24:34 - 24:37
    e, sim, podia finalmente descer escadas normalmente,
  • 24:37 - 24:40
    com a maior das facilidades.
  • 24:40 - 24:42
    O seu livro tornou-se um sucesso fenomenal,
  • 24:42 - 24:43
    irritou alguns membros da comunidade médica
  • 24:43 - 24:46
    e imprensa popular, e o seu nome
  • 24:46 - 24:48
    passou a fazer parte do vernacular inglês,
  • 24:48 - 24:50
    como verbo, que significa: "Fazer dieta".
  • 24:53 - 24:56
    Nós sabemos que Banting apareceu com a sua dieta em 1863,
  • 24:56 - 24:59
    e a publicou, mas como é que a comunidade médica respondeu?
  • 24:59 - 25:01
    Aquilo de que as pessoas não se apercebem
  • 25:01 - 25:05
    é que, na maior parte,
  • 25:05 - 25:08
    a comunidade médica decidiu que Banting estava certo.
  • 25:08 - 25:11
    Então estas dietas recomendavam carne e verduras,
  • 25:11 - 25:13
    e isso era a base da dieta.
  • 25:13 - 25:15
    se consultasse a livros sobre obesidade, manuais médicos,
  • 25:15 - 25:18
    ou William Osler, que foi o médico mais famoso
  • 25:18 - 25:22
    do virar do século XX,
  • 25:22 - 25:23
    e do o início de século XX,
  • 25:23 - 25:25
    No seu manual médico ele disse que:
  • 25:25 - 25:28
    "Sou consultado por mulheres ou crianças gordas,
  • 25:28 - 25:31
    eu digo-lhes para pararem de comer
  • 25:31 - 25:33
    carboidratos, amidos e doces."
  • 25:33 - 25:35
    E ele também se livrara de gorduras adicionais,
  • 25:35 - 25:38
    como manteiga, banha, coisas do género.
  • 25:38 - 25:43
    Então a base da típica dieta
  • 25:43 - 25:45
    da comunidade médica até aos anos 60
  • 25:45 - 25:48
    seria alguma carne, e verduras.
  • 25:48 - 25:51
    Todas as dietas limitavam os carboidratos.
  • 25:51 - 25:53
    E então a pergunta era se se
  • 25:53 - 25:55
    ia limitar gorduras também.
  • 25:55 - 25:58
    E isto entre, digamos, 1865 a 1965
  • 25:58 - 26:00
    durante um século.
  • 26:00 - 26:03
    se fosse a um hospital para receber tratamento para a sua obesidade
  • 26:03 - 26:06
    era-lhe dito para não comer carboidratos.
  • 26:06 - 26:09
    Agora, claro, é óbvio a qualquer um
  • 26:09 - 26:12
    que siga a cobertura dos mídia
  • 26:12 - 26:13
    de notícias sobre dietas ou saúde,
  • 26:13 - 26:14
    que a recomendação de poucos carboidratos
  • 26:14 - 26:16
    não é um conselho médico comum,
  • 26:16 - 26:18
    o que nos obriga a perguntar:
  • 26:18 - 26:20
    "O que aconteceu à ciência de nutrição e perda de peso
  • 26:20 - 26:24
    que guiava a medicina durante os últimos 100 anos?"
  • 26:24 - 26:27
    Sabe, nos anos 50, apareceu esta ideia
  • 26:27 - 26:30
    de que a gordura causa doenças cardíacas,
  • 26:30 - 26:33
    e se vai dizer às pessoas para comerem menos gorduras,
  • 26:33 - 26:35
    tem que lhes dizer
  • 26:35 - 26:36
    para comer mais carboidratos.
  • 26:36 - 26:39
    Então esta ideia dos carboidratos engordantes
  • 26:39 - 26:42
    e a ideia de remover primeiro os carboidratos
  • 26:42 - 26:48
    de uma dieta para perda de peso, desapareceu nos anos 60
  • 26:48 - 26:50
    e foi substituida pela ideia de que a gordura era o problema,
  • 26:50 - 26:52
    e foi substituida pela ideia de que a gordura era o problema,
  • 26:52 - 26:56
    e que os carboidratos não são apenas saudáveis
  • 26:56 - 26:59
    para o coração, mas que a base de uma
  • 26:59 - 27:01
    uma dieta saudável são muitos carboidratos.
  • 27:01 - 27:06
    Jane Brody, a repórter de saúde pessoal do New York Times,
  • 27:06 - 27:10
    este é o seu livro de 1985, o "Livro da Boa Comida",
  • 27:10 - 27:12
    e o subtítulo é: "Vivendo com muitos Carboidratos"
  • 27:12 - 27:14
    e o subtítulo é: "Vivendo com muitos Carboidratos"
  • 27:14 - 27:16
    Ela diz no livro que quando foi criada,
  • 27:16 - 27:19
    foi criada a acreditar que batatas, pão, massa, arroz,
  • 27:19 - 27:22
    era engordantes, e eis que, não, não são,
  • 27:22 - 27:25
    e pode comer os que quiser
  • 27:25 - 27:28
    E agora, uma dieta, uma dieta de perda de peso,
  • 27:28 - 27:31
    torna-se no exacto oposto daquilo que era,
  • 27:31 - 27:33
    agora uma dieta de perda de peso é baixa em gordura
  • 27:33 - 27:35
    e rica em carboidratos, e particularmente rica naqueles
  • 27:35 - 27:37
    carboidratos que, até aos anos 60,
  • 27:37 - 27:40
    todos acreditavam serem engordantes - pão, massa, batatas - só não ponha gordura,
  • 27:40 - 27:42
    não ponha manteiga, não ponha queijo
  • 27:42 - 27:46
    isso é o que engorda.
  • 27:46 - 27:48
    E a coisa fascinante quanto a esta troca, quanto a esta mudança de paradigma,
  • 27:48 - 27:51
    é que não há qualquer provas que a apoiem.
  • 27:51 - 27:53
    Havia esta crença que gordura
  • 27:53 - 27:54
    causava doenças cardíacas,
  • 27:54 - 27:56
    devido ao seu efeito sobre o colesterol
  • 27:56 - 27:59
    e mais nada. Absolutamente mais nada.
  • 27:59 - 28:04
    Mudamos pelo menos um século de sabedoria establecida
  • 28:04 - 28:06
    quanto áquilo que constituia não só uma dieta saudável,
  • 28:06 - 28:09
    mas uma dieta de perda de peso,
  • 28:09 - 28:11
    baseado numa crença de que a gordura
  • 28:11 - 28:13
    causava doenças cardíacas.
  • 28:13 - 28:16
    Nós saímos da era em que a
  • 28:16 - 28:20
    gordura é vista como o demónio dos macronutrientes,
  • 28:20 - 28:22
    mas essa herança ainda continua com nós
  • 28:22 - 28:25
    ainda vejo que quando pessoas dão conselhos nutricionais
  • 28:25 - 28:28
    que quando falam sobre controlo de peso
  • 28:28 - 28:29
    ainda vejo a ênfase em comidas gordurosas,
  • 28:29 - 28:34
    a falar sobre reduzir a ingestão de gorduras, e comidas com pouca gordura.
  • 28:34 - 28:38
    Gordura não o faz ficar gordo. Este é um conceito muito importante,
  • 28:38 - 28:40
    gordura não o faz ficar gordo.
  • 28:40 - 28:43
    O que está a causar a epidemia de obesidade
  • 28:43 - 28:46
    neste país é o enorme consumo de comidas
  • 28:46 - 28:48
    pobres em carboidratos e ricas em amidos,
  • 28:48 - 28:51
    que foram manipuladas pela tecnologia.
  • 28:51 - 28:54
    O famoso estudo cardiológico de Framingham
  • 28:54 - 28:56
    que foi usado para promover margarina,
  • 28:56 - 28:59
    e outros alimentos que não contêm gorduras saturadas
  • 28:59 - 29:02
    mas, na realidade, este estudo descobriu
  • 29:02 - 29:05
    que aqueles comiam a maior quantidade de gorduras saturadas,
  • 29:05 - 29:08
    a maior quantidade de colesterol e até calorias,
  • 29:08 - 29:11
    pesava menos, tinha níveis mais baixos de
  • 29:11 - 29:13
    de colesterol sérico e eram mais fisicamente activos.
  • 29:13 - 29:17
    Então, os três maiores factores de risco
  • 29:17 - 29:20
    ou aquilo que consideramos serem factores de risco para doença cardíaca,
  • 29:20 - 29:24
    eram mais baixos em pessoas que consumiam mais gorduras saturadas.
  • 29:25 - 29:27
    O meu prato é a nova representação gráfica
  • 29:27 - 29:33
    as recentemente revistas diretrizes dietéticas de 2010 para os americanos.
  • 29:33 - 29:36
    O prato substitui a conhecida mas confusa
  • 29:36 - 29:38
    pirâmide alimentar, numa tentativa de
  • 29:38 - 29:41
    simplificar as diretrizes dietéticas do governo federal
  • 29:41 - 29:43
    cuja intenção é promover saúde através de melhor nutrição.
  • 29:43 - 29:47
    Usando linguagem nova e melhorada
  • 29:47 - 29:49
    as novas diretrizes aconselham-nos a desfrutar
  • 29:49 - 29:51
    a nossa comida, mas a comer menos,
  • 29:51 - 29:53
    a comer mais vegetais, fruta, cereais,
  • 29:53 - 29:56
    productos lácteos com pouca ou sem gordura,
  • 29:56 - 29:58
    e também a comer menos das comidas que são ricas
  • 29:58 - 30:02
    em gordura saturada, sódio e açucares.
  • 30:02 - 30:07
    São poucas as alterações substanciais às recomendações propriamente ditas feitas pelo novo prato,
  • 30:07 - 30:11
    o que, basicamente, quer dizer que é igual à antiga pirâmide.
  • 30:11 - 30:14
    Mas o que não recebe muito atenção pública
  • 30:14 - 30:16
    é a metodologia utilizada para
  • 30:16 - 30:18
    criar estas diretrizes.
  • 30:18 - 30:20
    Elas baseiam-se num relatório
  • 30:20 - 30:23
    feito a cada 5 anos por um painél de análise especialmente seleccionado.
  • 30:23 - 30:26
    Os membros do painél decidem que factos e provas científicas
  • 30:26 - 30:30
    incluir de todas as que são apresentadas.
  • 30:30 - 30:32
    que o painél escolher, irá depois guiar as políticas de saúde
  • 30:32 - 30:35
    do país pelo menos durante os próximos 5 anos.
  • 30:35 - 30:41
    Há anos que a corrente principal que acadêmicos
  • 30:41 - 30:44
    e são essas pessoas para quem o governo vira-se sempre,
  • 30:44 - 30:46
    os suspeitos do costume, quando querem fazer uma conferência
  • 30:46 - 30:48
    para decidir como fazer algo vão à corrente principal,
  • 30:48 - 30:50
    E quanto à nutrição ela tem estado sempre
  • 30:50 - 30:52
    errada, errada, errada,
  • 30:52 - 30:55
    há já 20 ou 30 anos.
  • 30:55 - 30:58
    Entâo, procuram conselhos de pessoas
  • 30:58 - 31:03
    que lhes dão conselhos erradas, e eles seguem esses conselhos, e sofremos todos por causa disso.
  • 31:03 - 31:06
    Desde o início que as nossas recomendações dietárias
  • 31:06 - 31:09
    se baseiam tanto em política
  • 31:09 - 31:11
    quanto em ciência.
  • 31:11 - 31:14
    O primeiro conjunto de objetivos dietários
  • 31:14 - 31:16
    foram escritos por empregados de políticos,
  • 31:16 - 31:18
    não por cientistas ou nutricionistas.
  • 31:18 - 31:23
    Eles basearam-se, esse primeiro conjunto, na teoria
  • 31:23 - 31:25
    não comprovada, de que reduzir
  • 31:25 - 31:27
    gordura na nossa dieta iria reduzir a quantidade de
  • 31:27 - 31:30
    doenças cardíacas, diebetes e obesidade.
  • 31:30 - 31:32
    Encaminharam os americanos a consumir
  • 31:32 - 31:35
    menos gordura, menos sódio, gorduras saturadas e mais cardoidratos,
  • 31:35 - 31:38
    e há 30 anos que estas recomendações
  • 31:38 - 31:42
    se mantêm incrivelmente consistentes.
  • 31:42 - 31:46
    Eles admitem e pela primeira vez dizem que vegetariano
  • 31:46 - 31:49
    é comer ainda mais cereais,
  • 31:49 - 31:51
    mais legumes, desentafizam
  • 31:51 - 31:53
    a proteína animal...
  • 31:53 - 31:56
    o que para mim é loucura completa,
  • 31:56 - 31:59
    e está a levar-nos na direcção errada.
  • 31:59 - 32:03
    E também é problemática não ser feita distinção
  • 32:03 - 32:08
    quando dizem proteína vegetal ou cereais,
  • 32:08 - 32:11
    ou um SnackWell ou algo do género
  • 32:11 - 32:15
    um alimento muito refinado rico em fructose,
  • 32:15 - 32:19
    seja classificada da mesma forma que aveia integral
  • 32:19 - 32:22
    ou cevada descascada.
  • 32:22 - 32:24
    Mas poucas pessoas comem esses tipos de comida,
  • 32:24 - 32:26
    e até para mim essas não são comidas ideias,
  • 32:26 - 32:30
    ficam à margem, o que pode me fazer parecer maluco,
  • 32:30 - 32:34
    mas vamos dar esse passo
  • 32:34 - 32:37
    e transformar esse aveia integral
  • 32:37 - 32:39
    em aveia instantânea,
  • 32:39 - 32:42
    cujo teor glicêmico e efeitos geradores de insulina
  • 32:42 - 32:45
    desse tipo de comida sabemos ser tão mais potentes
  • 32:45 - 32:48
    do que as formas menos processadas.
  • 32:48 - 32:50
    É algo desanimador.
  • 32:50 - 32:52
    u fui a uma cooperativa de agricultores no Arkansas uma vez,
  • 32:52 - 32:57
    fui lá e comecei a olhar para os rótulos nos sacos de rações,
  • 32:57 - 33:01
    e este tipo pergunta-me se podia ajudar-me,
  • 33:01 - 33:03
    e eu disse-lhe o que estava a fazer,
  • 33:03 - 33:05
    que estava a escrever um livro sobre nutrição,
  • 33:05 - 33:07
    e que queria ver como se engordava animais.
  • 33:07 - 33:09
    Ele disse-me: "Bem, o sujeito que faz isto está lá em cima,
  • 33:09 - 33:10
    deixe-me levá-lo lá e ele fala com você."
  • 33:10 - 33:14
    Então subimos e o tipo pega no seu livro,
  • 33:14 - 33:18
    no seu manual de "Rações para Animais",
  • 33:18 - 33:19
    penso que se chamava assim, olha para lá, e diz:
  • 33:19 - 33:22
    "Sim, é aqui que vamos buscar as nossas fórmulas
  • 33:22 - 33:24
    para engordar vacas, porcos, para fazer isto e aquilo."
  • 33:24 - 33:28
    Então ele fez-me algumas cópias do manual e eu levei-as para casa
  • 33:28 - 33:32
    e passei-as pelo meu computador nutricional,
  • 33:32 - 33:33
    só para ver o que saia.
  • 33:33 - 33:35
    E as percentagens eram
  • 33:35 - 33:37
    quase exactamente iguais às da pirâmide alimentar.
  • 33:37 - 33:39
    do ministério de agricultura dos Estados Unidos.
  • 33:39 - 33:41
    Então os agricultores usam
  • 33:41 - 33:45
    a pirâmide alimentar para engordar os seus animais.
  • 33:45 - 33:48
    Então eu comecei a chamar-lhe a pirâmide do "confinamento".
  • 33:48 - 33:50
    Agora, com a preparação inicial completa,
  • 33:50 - 33:53
    é tempo de começar no início da evolução
  • 33:53 - 33:55
    humana, e ver onde esta nos leva.
  • 33:55 - 33:57
    Fui à Universidade de Colorado em Fort Collins
  • 33:57 - 33:59
    para falar com o maior perito
  • 33:59 - 34:02
    em evolução nutricional na América: o Professor Loren Cordain.
  • 34:02 - 34:04
    Evolução através de seleção natural é
  • 34:04 - 34:08
    ideia mais poderosa em biologica e medicina.
  • 34:08 - 34:11
    Apenas na última década, talvez 15 anos,
  • 34:11 - 34:14
    é que a comunidade nutricional e científica se aperceberam
  • 34:14 - 34:17
    que, de facto, as nossas necessidades nutricionais
  • 34:17 - 34:19
    foram moldadas pela nossa evolução.
  • 34:19 - 34:23
    Foi, provavelmente, em 1987 que eu li o artigo clássico
  • 34:23 - 34:28
    do Dr. Boyd Eaton da Universidade de Emory, intitulado: "Nutrição Paleolítica",
  • 34:28 - 34:30
    que foi publicado no New England Journal of Medicine,
  • 34:30 - 34:32
    e pensei que essa fosse a melhor ideia
  • 34:32 - 34:34
    que alguma vez tinha ouvido na vida.
  • 34:34 - 34:38
    E, como sou alguém que tem uma personalidade um pouco obsessiva,
  • 34:38 - 34:41
    decidi dar seguimento a isto.
  • 34:41 - 34:44
    E, depois ter lido o artigo,
  • 34:44 - 34:46
    haviam uma 60 ou 70 referências no artigo,
  • 34:46 - 34:49
    e eu fui busca-las, e li-as todas.
  • 34:49 - 34:51
    E se for um cientista, apercebe-se de que
  • 34:51 - 34:54
    qualquer artigo tem referências, e que basicamente,
  • 34:54 - 34:56
    pode referenciar todos os artigos que alguma vez
  • 34:56 - 34:58
    foram publicados,
  • 34:58 - 35:01
    e então comecei a ler estes artigos
  • 35:01 - 35:03
    e a colocá-los em pilhas.
  • 35:03 - 35:05
    Começaram a formar-se estes padrões, como por exemplo
  • 35:05 - 35:09
    leite, problemas com beber leite, problemas com comer cereais,
  • 35:09 - 35:12
    problemas com vegetais, e por aí diante.
  • 35:12 - 35:16
    E depois comecei a arquivá-los, e vê estes
  • 35:16 - 35:20
    armários de arquivos aqui? Agora tenho provavelmente 10 ou 20 mil
  • 35:20 - 35:24
    artigos científicos, e eles começaram a forma
  • 35:24 - 35:27
    padrões secundários, padrões e bla bla bla bla,
  • 35:27 - 35:31
    então comecei a ficar com muito conhecimento nesta matéria,
  • 35:31 - 35:33
    E um dia ganhei a coragem de telefonar a
  • 35:33 - 35:34
    a Boyd Eaton,
  • 35:34 - 35:36
    porque ele era mais ou menos o meu herói
  • 35:36 - 35:40
    Telefonei-lhe, e ele é um cavalheiro
  • 35:40 - 35:42
    no verdadeiro sentido da palavra,
  • 35:42 - 35:45
    e ele, claro, teve esta conversa telefônica
  • 35:45 - 35:48
    com um completo estranho,
  • 35:48 - 35:50
    durante cerca de 45 minutos, e no fim da conversa
  • 35:50 - 35:53
    ele diz: "Bem, parece-me que sabe mais sobre isto do que eu."
  • 35:53 - 35:56
    Para ilustrar melhor o conceito de nutrição evolucionária,
  • 35:56 - 36:01
    o professor Cordain levou-me ao campo de futebol,
  • 36:01 - 36:03
    para dar-me uma noção da escala da evolução dietária humana.
  • 36:03 - 36:06
    Há 2 milhões de anos atrás um dos nossos
  • 36:06 - 36:09
    antepassados chamado Homo Erectus
  • 36:09 - 36:11
    fez o seu primeiro aparecimento.
  • 36:11 - 36:15
    acreditamos este ser o primeiro membro da espécie humana Homo, que significa homem.
  • 36:15 - 36:22
    E acreditamos este ser um passo essencial na evolução da dieta humana.
  • 36:22 - 36:26
    Então, basicamente, este é o ponto de partida,
  • 36:26 - 36:29
    e podemos ir meio milhão de anos atrás
  • 36:29 - 36:32
    e isso foi quando as primeiras ferramentas de pedra foram feitas.
  • 36:32 - 36:34
    Mas, o primeiro aparecimento de pessoas que são
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    anatomicamente semelhantes a nós da cabeça
  • 36:37 - 36:41
    para baixo, começa à cerca de 2 milhões de anos.
  • 36:42 - 36:45
    Depois o Homo Erectus sai da África, e chega à Europa.
  • 36:45 - 36:49
    Encontramos o Homo Erectus pela primeira vez num
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    lugar chamado Dmanisi.
  • 36:51 - 36:56
    Dmanisi é datada entre 1.7 e 1.8 milhões de anos atrás.
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    Esta é a primeira vez que vemos o Homo Erectus
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    a chegar aos 40º de latitude a norte. A ideia crucial
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    crucial dos 40º de latitude é que alimentos vegetais
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    não estão disponíveis o ano todo, então durante
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    vários meses do ano, não há nada para comer
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    senão alimentos animais.
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    Após recolhermos o registo fóssil de Dmanisi na Georgia,
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    o Homo Erectus propaga-se para o resto da Ásia
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    vão para Leste, para um sítio na China à cerca de 1.6-1.5 milhões de anos atrás,
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    e espalham-se pela Ásia, até mais ou menos 40º de latitude norte,
  • 37:30 - 37:33
    mas não conseguem penetrar muito mais alto do que isso,
  • 37:33 - 37:35
    porque provavelmente ainda não tinham aprendido a fazer fogo bem o suficiente.
  • 37:35 - 37:41
    Depois, o Homo espalha-se do sul da Europa até ao norte da Europa,
  • 37:41 - 37:45
    e podemos ir a Boxgrove na Inglaterra, à cerca de 500 mil anos atrás,
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    entre 400 e 500 mil anos atrás, onde poderíamos continuar o registo fossil.
  • 37:50 - 37:53
    Boxgrove revelou um registo fóssil rico de animais de caça grossa,
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    e abate de herbívoros de grande porte, incluindo um rinoceronte.
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    Outro sítio europeu famoso fica em Schöningen, na Alemanha.
  • 38:00 - 38:03
    Datado como sendo de há 400 mil anos atrás, foi encontrada
  • 38:03 - 38:06
    uma série de lanças de madeira lá, a datação por radiocarbono
  • 38:06 - 38:09
    confirmou que três das lanças de madeiras encontradas
  • 38:09 - 38:12
    são as mais velhas armas de caça completas alguma vez encontradas.
  • 38:12 - 38:14
    Foram encontradas com mais de 10 mil ossos de animais,
  • 38:14 - 38:17
    maioritariamente de cavalos,
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    incluindo muitos que foram abatidos para serem consumidos.
  • 38:20 - 38:24
    Depois, há cerca de 230 mil anos atrás, encontramos as primeiras provas de neandertais
  • 38:24 - 38:26
    na Europa, e as provas sugerem que,
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    como os primeiros Homo Sapiens, dependiam imenso
  • 38:28 - 38:29
    de alimentos de origem animal.
  • 38:29 - 38:32
    À medida que o tamanho do nosso cérebro aumentou, a nossa sofisticação
  • 38:32 - 38:36
    comportamental aumentou também, e ficamos mais capazes
  • 38:36 - 38:39
    caçar animais, não estávamos dependentes de comer animais já mortos.
  • 38:39 - 38:42
    Então, cada vez mais o registo fossil sugere que
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    alimentos de origem animal estava incluída na dieta.
  • 38:45 - 38:48
    Para pôr uma pedra afiada na ponta de um pau,
  • 38:48 - 38:51
    é necessário um certo nível de sofisticação comportamental.
  • 38:51 - 38:55
    E a dieta tinha alguma coisa a haver com a nossa sofisticação?
  • 38:55 - 38:58
    Acreditamos que sim,
  • 38:58 - 39:01
    acreditamos que cada vez mais começamos a incluir ácidos gordos omega 3 na nossa dieta,
  • 39:01 - 39:05
    acreditamos que ao ficarmos cada vez mais dependentes dos ácidos gordos omega 3,
  • 39:05 - 39:09
    que isso também facilitou um maior crescimento do cérebro
  • 39:09 - 39:12
    e a uma maior sofisticação comportamental.
  • 39:12 - 39:15
    Então ao seguir este caminho dietário
  • 39:15 - 39:18
    ficamos mais inteligentes, mais sofisticados,
  • 39:18 - 39:21
    mais aptos à sobrevivência e tomar conta de nós mesmos.
  • 39:21 - 39:23
    Na realidade, a evolução do cérebro humano dependeu de
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    alimentos de origem animal.
  • 39:25 - 39:27
    não estaríamos aqui a falar um com o outro
  • 39:27 - 39:31
    se os nossos antepassados não tivessem começado a comer carne
  • 39:31 - 39:35
    Então, se percebo bem, aqui mesmo ao lado é outro período crucial na nossa história.
  • 39:35 - 39:38
    Está absolutamente correcto, há 192 mil anos atrás, em África,
  • 39:38 - 39:41
    vimos, pela primeira vez, o aparecimento de
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    seres humanos anatomicamente modernos. Há 192 mil anos atrás.
  • 39:44 - 39:50
    Então a próxima paragem no nosso caminho é quando as coisas realmente mudaram.
  • 39:50 - 39:53
    Sim, quando consideramos seres humanos anatomicamente modernos,
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    eles deixaram a África a mais ou menos 70 mil anos atrás,
  • 39:56 - 40:00
    e foram novamente em direção ao leste, foram em direção à Austrália.
  • 40:00 - 40:02
    e foram novamente em direção ao leste, foram em direção à Austrália.
  • 40:02 - 40:06
    Então, há cerca de 45 mil anos atrás, achamos que
  • 40:06 - 40:09
    os humanos anatomicamente modernos chegaram à Europa,
  • 40:09 - 40:11
    e também acreditamos que, por essa altura, eram comportamentalmente modernos.
  • 40:11 - 40:12
    Acreditamos que eles fossem capazes de falar,
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    vemos sofisticação na fabricação de ferramentas,
  • 40:15 - 40:18
    vemos arte, enterramento dos mortos,
  • 40:18 - 40:22
    instrumentos musicais, pinturas rupestres.
  • 40:22 - 40:26
    Na realidade existem famosas pinturas rupestres na Europa,
  • 40:26 - 40:31
    onde vemos estes humanos a caçar animais selvagens.
  • 40:31 - 40:33
    Em França, não é?
  • 40:33 - 40:34
    Sim, em França.
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    Passemos à frente para cerca de 10 mil anos atrás,
  • 40:36 - 40:39
    que é a linha de meio metro.
  • 40:39 - 40:41
    Linha de meio metro?
  • 40:41 - 40:47
    Sim. Pode parecer ser historicamente remoto,
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    mas em termos evolucionários é uma gota no mar.
  • 40:50 - 40:52
    Vamos até lá então.
  • 40:55 - 40:58
    Quando olhamos para trás, vemos que ainda é um bocado.
  • 40:58 - 41:02
    Daquele ponto até aqui, todos os seres humanos no planeta
  • 41:02 - 41:07
    comiam plantas e animais selvagens que caçavam ou colhiam.
  • 41:07 - 41:11
    Desse ponto até aqui, ninguém bebia leite ou comia cereais.
  • 41:11 - 41:15
    Então, pela primeira vez os humanos começam a comer
  • 41:15 - 41:19
    productos lácteos e trigo, e depos há outra grande mudança com isso, certo?
  • 41:19 - 41:21
    Certo, com a revolução industrial começamos
  • 41:21 - 41:25
    a incluir açucares e cereais refinados, e misturas
  • 41:25 - 41:27
    destes açucares, cereais e óleos refinados.
  • 41:27 - 41:29
    Chamamos-lhes comidas processadas e Eestas são as comidas que estão omnipresentes
  • 41:29 - 41:34
    na típica dieta americana, que incluem mais de 70% das calorias numa dieta americana.
  • 41:34 - 41:39
    Agora mesmo? Agora mesmo. 70% daquilo que comemos vem do período industrial, essencialmente.
  • 41:39 - 41:42
    Do período industrial e para a frente, e, na realidade, as comidas
  • 41:42 - 41:45
    processadas só começaram a ganhar força entre 1900 e 1920.
  • 41:45 - 41:50
    Então, vamos até esse ponto na nossa
  • 41:50 - 41:54
    escala de tempo evolucionária, e deixa-me assinalar isto.
  • 41:54 - 41:58
    Se der-mos uma olhada ao último quinto do último centímetro...
  • 41:58 - 42:03
    Aí mesmo em frente à tua unha?
  • 42:03 - 42:04
    Mesmo à frente da minha unha
  • 42:04 - 42:08
    o último quinto do último centímetro desta escala de tempo evolucionária, isso foi quando
  • 42:08 - 42:11
    os seres humanos começaram a comer comidas processadas.
  • 42:11 - 42:16
    Agora, diz-me, meu deus, quando olhas para esta distância,
  • 42:16 - 42:19
    é de admirar que estejamos a ter problemas com a nossa dieta?
  • 42:19 - 42:22
    Estamos muito longe daquilo que estamos
  • 42:22 - 42:24
    estamos geneticamente programados a comer.
  • 42:24 - 42:26
    A segunda etapa da nossa busca leva-nos
  • 42:26 - 42:30
    à cidade de Nova Iorque, onde vamos falar com Gary J. Sawyer
  • 42:30 - 42:32
    antropólogo físico do Museu Americano de História Natural.
  • 42:32 - 42:34
    Sawyer especializa-se na reconstrução forense
  • 42:34 - 42:38
    os nossos antepassados extintos, e baseia-se nas provas
  • 42:38 - 42:42
    mais actualizadas de onde, e como, os nossos antepassados viveram.
  • 42:42 - 42:48
    Nós não sabemos como comer adequadamente.
  • 42:48 - 42:51
    Nós alimentamo-nos, mas não nos damos a nutrição adequada.
  • 42:51 - 42:55
    E, após algum tempo, acumula-se, e é aí que
  • 42:55 - 42:59
    começamos a desenvolver doenças degenerativas.
  • 42:59 - 43:02
    Gostaria de lhe dar as boas vindas ao Hall das Origens do Homem.
  • 43:02 - 43:04
    Vamos dar um grande salto no tempo agora
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    e vamos até aquilo a que chamamos de Paleolítico.
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    Siga-me por aqui e poderei-lhe explicar.
  • 43:10 - 43:17
    Estamos agora 2 milhões de anos no passado.
  • 43:17 - 43:20
    Aquilo que eu gostaria de salientar é que o ambiente em
  • 43:20 - 43:24
    que estas pessoas viviam eram pradarias abertas, e aquilo a que chamamos savana.
  • 43:24 - 43:29
    Há árvores no em segundo plano, mas é território muito aberto
  • 43:29 - 43:32
    e perigoso para eles.
  • 43:32 - 43:35
    Então quando ouvimos que os primeiros humanos
  • 43:35 - 43:36
    modernos vieram de África, e que vieram da savana
  • 43:36 - 43:38
    isto é uma representação disso?
  • 43:38 - 43:39
    Esta é uma excelente representação disso.
  • 43:39 - 43:44
    O que eu gostaria de fazer agora é mostrar-lhe algo...
  • 43:44 - 43:49
    Isto é uma crânio fossilizado, Com uma idade aproximada de 2 milhões de anos
  • 43:49 - 43:56
    em estado excelente. Encontrar um espécime
  • 43:56 - 43:59
    como este, tão perfeitamente preservado...
  • 43:59 - 44:04
    Estas pessoas estavam a ficar cada vez mais carnívoros,
  • 44:04 - 44:09
    e sentimos que esta foi uma das grandes razões que levou ao crescimento do cérebro.
  • 44:09 - 44:12
    Os nossos corpos evoluiram para serem da maneira que são
  • 44:12 - 44:14
    agora rapidamente, mas o nosso cérebro
  • 44:14 - 44:17
    demorou algum tempo a chegar ao mesmo nível.
  • 44:17 - 44:21
    No entanto, com uma dieta rica em proteína, que era a dieta que eles faziam,
  • 44:21 - 44:26
    foi esse o segredo para o "encéfelamento" do nosso cérebro
  • 44:26 - 44:29
    e para a inteligência que temos hoje.
  • 44:29 - 44:31
    Isso significa o crescimento do nosso cérebro?
  • 44:31 - 44:36
    Sim, sim. Na realidade, eles rachavam os crânios destes animais,
  • 44:36 - 44:40
    tiravam o tecido cerebral, o qual tem um
  • 44:40 - 44:42
    alto teor de colesterol, partiam os
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    ossos mais compridos, tiravam a medula, e comiam isso.
  • 44:46 - 44:53
    Então, já os humanos primitivos consumiam carne.
  • 44:53 - 44:56
    Ok, e isso fez uma grande diferença na nossa evolução,
  • 44:56 - 44:58
    e na forma como os nossos cérebros se desenvolveram?
  • 44:58 - 45:02
    Nos acreditamos que fez uma enorme diferença na nossa evolução.
  • 45:02 - 45:05
    Se tivessemos continuado como vegetarianos,
  • 45:05 - 45:09
    existe uma grande probabilidade de eu não estar agora a falar consigo
  • 45:09 - 45:12
    duma forma particularmente intelectual.
  • 45:12 - 45:17
    Esta é uma apresentação de humanos
  • 45:17 - 45:24
    anatomicamente modernos, tal como eu ou você, apesar de serem muito primitivos.
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    No fundo do diorama pode ver que estão a viver
  • 45:26 - 45:31
    numa tundra, mas já construíram uma casa,
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    uma casa muito interessante feita de ossos de mamute.
  • 45:34 - 45:36
    É feita toda de ossos, ossos de mamute?
  • 45:36 - 45:38
    Correcto, é toda feita de ossos de mamute.
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    A estes chamamos humanos anatomicamente modernos,
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    tal como eu e você, completamente idênticos.
  • 45:44 - 45:45
    Mesma forma de inteligência, tudo.
  • 45:45 - 45:48
    No entanto, ainda estão a viver no Paleolítico,
  • 45:48 - 45:51
    o que quer dizer que a sua dieta, por assim dizer,
  • 45:51 - 45:55
    é carne magra, qualquer tipo de vegetação que
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    consigam arranjar, fruta, bagas, nozes, peixe.
  • 45:58 - 46:03
    Vem tudo de um mundo que era pristino,
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    ao contrário do mundo de hoje,
  • 46:07 - 46:10
    que está altamente poluído.
  • 46:10 - 46:15
    Os humanos aqui são modernos tal como eu e você, eles têm roupas,
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    sabemos que usavam agulhas para coser as suas roupas,
  • 46:19 - 46:23
    e aqui, por acaso, estão a enterrar alguma carne.
  • 46:23 - 46:27
    Era o seu sistema de refrigeração?
  • 46:27 - 46:29
    O seu sistema de refrigeração, estavam a avançar a
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    largos passos. No entanto ainda estão naquilo a que
  • 46:32 - 46:34
    chamamos a Idade da Pedra, ainda estão a fazer as suas
  • 46:34 - 46:39
    ferramentas de pedra e osso, não existe metal antes disto.
  • 46:39 - 46:43
    Então estamos a lidar com o período de
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    30-40 mil anos AP, antes do presente.
  • 46:47 - 46:51
    Mesmo antes de começar a ocorrer uma grande mudança
  • 46:51 - 46:55
    na evolução humana. Uma mudança a que chamamos uma mudança dietária.
  • 46:55 - 46:58
    Então isto é mesmo antes do início
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    da agricultura, isto é mesmo antes da grande mudança para
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    outra fase da evolução humana, e isto era
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    nutricionalmente superior, este tipo de dieta.
  • 47:09 - 47:14
    Isto representa a era pré-agrícola,
  • 47:14 - 47:20
    após isso começa o nosso declínio. As coisas mudam.
  • 47:20 - 47:24
    Os alimentos que lhes estavam disponíveis na Natureza
  • 47:24 - 47:26
    foi o que ajudou à sua evolução, certo?
  • 47:26 - 47:29
    Acreditamos que sim, definitivamente, era uma luta constante.
  • 47:29 - 47:32
    Era a sobrevivência do mais apto.
  • 47:32 - 47:36
    E nós somos o resultado,
  • 47:36 - 47:39
    o produto final dessa longa sobrevivência.
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    Também situada em Nova Iorque é Wenner-Gren Foundation
  • 47:42 - 47:44
    for Anthropological Research, que apoia
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    investigação importante e inovadora sobre
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    as origens culturais e biológicas da humanidade,
  • 47:50 - 47:52
    assim como o seu desenvolvimento e variação.
  • 47:52 - 47:53
    A pesquisa de Leslie Aiello,
  • 47:53 - 47:56
    antropóloga evolucionária e presidente da fundação,
  • 47:56 - 47:59
    foca-se na evolução da adaptação humana
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    incluindo a evolução das dietas, do cérebro,
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    da linguagem e da percepção
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    Aquilo a que se poderia chamar a dieta humana ideal depende
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    daquilo a que chamamos humano, porque tivemos
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    7 milhões de anos de evolução humana,
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    que é definida como o tempo em que
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    nos separamos dos nossos antepassados vivos
  • 48:17 - 48:20
    mais próximos, os chimpanzés. Mas, ao longo
  • 48:20 - 48:23
    desses 7 milhões de anos, não eramos humanos
  • 48:23 - 48:25
    como se define hoje em dia.
  • 48:25 - 48:28
    E, durante provavelmente 5 milhões de anos, ao longo desse período de tempo
  • 48:28 - 48:30
    se víssemos um desses antepassados na rua
  • 48:30 - 48:34
    reconheceríamos-los como macacos a andar em duas pernas.
  • 48:34 - 48:38
    E a sua dieta era igualmente diferente.
  • 48:38 - 48:40
    Não era idêntica à dieta dos símios modernos.
  • 48:40 - 48:43
    Mas, pensamos que eles comiam,
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    primariamente, alimentos de origem vegetal,
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    fruta, folhas, esse tipo de coisa.
  • 48:49 - 48:53
    E claro, esta dieta era suplementada por um pouco de matéria animal.
  • 48:53 - 48:56
    Mas, há cerca de 2 milhões de anos atrás,
  • 48:56 - 48:59
    pensamos que aconteceu a grande mudança.
  • 48:59 - 49:02
    E, nessa altura, os nossos antepassados a que chamamos Homo Erectus,
  • 49:02 - 49:06
    eram radicalmente diferentes quanto à forma do seu corpo.
  • 49:06 - 49:09
    Eram 50% maiores que estes antepassados anteriores,
  • 49:09 - 49:12
    e, se os visse nas ruas,
  • 49:12 - 49:16
    pareceriam-se mais conosco.
  • 49:16 - 49:19
    Teriam as mesmas proporções corporais, pernas compridas, braços relativamente curtos
  • 49:19 - 49:22
    em relação às pernas, e, muito importantemente,
  • 49:22 - 49:25
    dentes e maxilares mais pequenos.
  • 49:25 - 49:28
    Isto indica que havia algo definitivamente
  • 49:28 - 49:34
    diferente quanto à dieta destes antepassados,à 1.7 milhões de anos atrás,
  • 49:34 - 49:37
    mas a pergunta é: Qual era a diferença?
  • 49:37 - 49:40
    Muitos dos primeiros humanos modernos
  • 49:40 - 49:43
    eram também indivíduos muito grandes,
  • 49:43 - 49:47
    portanto esta ideia de que os nossos antepassados
  • 49:47 - 49:49
    eram pequenos e que agora somos maiores,
  • 49:49 - 49:55
    realmente não é verdadeira. E parece que alguns destes
  • 49:55 - 49:56
    indivíduos grandes eram muito maiores do que humanos modernos.
  • 49:56 - 49:59
    Os nossos antepassados caçadores-colectores,
  • 49:59 - 50:03
    um dos meus antigos professores costumava dizer que este foi o período
  • 50:03 - 50:05
    dourado da evolução humana, e que desde aí tem sido
  • 50:05 - 50:08
    sempre a descer, Porque eles comiam
  • 50:08 - 50:11
    uma enorme variedade de alimentos.
  • 50:11 - 50:13
    Nós vamos ao supermercado e fazemos uma salada,
  • 50:13 - 50:16
    e pensamos que estamos a comer muitos
  • 50:16 - 50:18
    tipos diferentes de vegetais, mas quando comparamos com
  • 50:18 - 50:20
    aquilo que os nossos antepassados comiam
  • 50:20 - 50:23
    isto não é verdade. Não, eles tinham uma enorme variedade.
  • 50:23 - 50:27
    Assim que a agricultura começou,
  • 50:27 - 50:30
    a variedade de alimentos que são consumida vê-se muito reduzida.
  • 50:30 - 50:33
    E isto também reduz a variedade de nutrientes
  • 50:33 - 50:36
    que recebemos, e aquilo que pensamos ver quando vê-mos a
  • 50:36 - 50:41
    verdadeira redução nos esqueletos,
  • 50:41 - 50:47
    quando vê-mos as provas nos esqueletos de deficiência nutricional,
  • 50:47 - 50:52
    que o que estamos a monitorizar é esta redução na varieção da dieta.
  • 50:52 - 50:55
    Não estamos a receber aquilo
  • 50:55 - 50:59
    que somos construídos para precisar. E acho que essa é a conclusão.
  • 50:59 - 51:03
    Em 2003, num simpósio sobre a evolução da dieta humana intitulado:
  • 51:03 - 51:07
    "O conhecido, o desconhecido e o Incogniscível", na Universidade do Arkansas,
  • 51:07 - 51:11
    um desenvolvimento incrível em particular chamou a minha atenção.
  • 51:11 - 51:13
    Que só agora tínhamos chegado
  • 51:13 - 51:16
    a um período de conhecimento científico,
  • 51:16 - 51:19
    com alterações rápidas na tecnologia cientifica,
  • 51:19 - 51:21
    que põe novos factos sobre a dieta humana em destaque,
  • 51:21 - 51:24
    que eram, anteriormente, incogniscíveis.
  • 51:24 - 51:26
    Três anos depois, quando entrevistei
  • 51:26 - 51:28
    o professor Cordain, ele disse-me: "Devias mesmo falar com
  • 51:28 - 51:30
    o Mike Richards no Instituto Max Planck,
  • 51:30 - 51:32
    ele tem tecnologia nova que te poderá dizer
  • 51:32 - 51:35
    xactamente aquilo que os seres humanos comiam no passado."
  • 51:35 - 51:38
    Quando estava a caminho de Leipzig, Mike sugeriu que eu visitasse
  • 51:38 - 51:40
    um dos locais de escavação do seu departamento
  • 51:40 - 51:42
    no Sul de França, para ver o processo de descobrimento
  • 51:42 - 51:44
    da nutrição humana do início ao fim.
  • 51:44 - 51:47
    Eles vieram cá, estavam a abater estes animais,
  • 51:47 - 51:49
    deixavam os ossos e as ferramentas para trás,
  • 51:49 - 51:53
    queremos saber um pouco mais sobre isso. Será que eles
  • 51:53 - 51:56
    cortavam as partes carnudas, e a leva-las com eles?
  • 51:56 - 52:00
    Será que se encontram provas dessas partes ainda aqui?
  • 52:00 - 52:05
    Qual era, exactamente, o processo que levou à criação deste depósito de ossadas?
  • 52:05 - 52:09
    Bem, você está ao lado de Jean-Jacques, também conhecido por Che Pinot,
  • 52:09 - 52:13
    num local do Paleolítico Médio e do início do Paleolítico Superior,
  • 52:13 - 52:17
    que foi efectivamente descoberto há 100 anos atrás,
  • 52:17 - 52:21
    quando abriram esta estrada onde estamos,
  • 52:21 - 52:24
    eles abriram uma estrada para ter acesso a esta face de calcário
  • 52:24 - 52:26
    que depois extraíram, e quando construíram
  • 52:26 - 52:29
    esta estrada, rasgaram pelo sítio,
  • 52:29 - 52:32
    e provavelmente consegue ver a riqueza
  • 52:32 - 52:35
    a nível arqueológico aqui - vê aquela etiqueta que diz SW08?
  • 52:35 - 52:38
    E todas aquelas coisas escuras na secção são ferramentas de pedra.
  • 52:38 - 52:43
    É uma camada muito rica, que também aparece aqui em baixo.
  • 52:43 - 52:48
    Eles não relataram isto a nenhum oficial,
  • 52:48 - 52:52
    não foi publicado em lado nenhum,
  • 52:52 - 52:55
    e o local passou despercebido durante cerca de 100 anos.
  • 52:55 - 52:58
    E foi na década de 90 que um geologista francês a trabalhar na região
  • 52:58 - 53:02
    veio aqui e aproveitou o corte da estrada.
  • 53:02 - 53:05
    Deparou-se com os ossos e as ferramentas de pedra nesta secção,
  • 53:05 - 53:07
    e levou isto à atenção de um arqueologista francês local.
  • 53:07 - 53:12
    O que nos fazemos é estudamos os ossos e as ferramentas de pedra
  • 53:12 - 53:15
    para pelos primeiros neandertais, e depois pelas pessoas modernas
  • 53:15 - 53:17
    no parte de superior da sequência,
  • 53:17 - 53:21
    reconstruímos os tipos de ferramentas de pedra
  • 53:21 - 53:23
    que encontramos, e que tipos de animais caçavam,
  • 53:23 - 53:26
    em que períodos, se estavam mesmo a caçar,
  • 53:26 - 53:29
    ou foram os ossos trazidos por aqui por outros
  • 53:29 - 53:33
    animais, por outros carnívoros e por aí em diante.
  • 53:33 - 53:35
    E até agora são só ossos de animais?
  • 53:35 - 53:40
    Sim, só ossos de animais. E isto traz-nos a esta camada
  • 53:40 - 53:42
    de blocos grandes de calcário que vê aqui.
  • 53:42 - 53:45
    Abaixo desses blocos de calcário, sabemos que são neandertais.
  • 53:45 - 53:48
    Acima desses blocos sabemos que são humanos modernos.
  • 53:48 - 53:53
    E, durante esse período de tempo representada por essas camadas aqui,
  • 53:53 - 53:55
    ocorreu a mudança. O que aconteceu quando esses dois grupos se encontraram?
  • 53:55 - 53:58
    Será que eles se encontraram mesmo?
  • 53:58 - 54:00
    Como foi essa interação?
  • 54:00 - 54:05
    E aqui teria centenas de milhares de anos de neandertais,
  • 54:05 - 54:08
    a viver aqui, bem adaptados a esta região,
  • 54:08 - 54:11
    a viver perfeitamente bem, provavelmente,
  • 54:11 - 54:14
    e depois, aparecem estes indivíduos modernos,
  • 54:14 - 54:16
    como é que eles reagiram, o que é que aconteceu mesmo?
  • 54:16 - 54:19
    E até agora, quanto que se trata da dieta,
  • 54:19 - 54:23
    consegue nos dizer o que eles comiam?
  • 54:23 - 54:26
    consegue nos dizer o que eles comiam?
  • 54:26 - 54:30
    Bem, as provas virão na maioria dos ossos,
  • 54:30 - 54:32
    porque é isso que ficou preservado.
  • 54:32 - 54:34
    Temos uma equipa aqui com muitos indivíduos a estudar a fauna,
  • 54:34 - 54:37
    e eles poderão-lhe dizer um pouco mais detalhadamente
  • 54:37 - 54:40
    o que estão a encontrar aqui.
  • 54:40 - 54:45
    Encontramos muitas renas durante a escavação,
  • 54:45 - 54:53
    e, como pode ver... um osso longo de uma rena,
  • 54:53 - 54:58
    e temos ali uma omoplata de rena ali, ali mesmo.
  • 54:58 - 55:00
    E muitas costelas.
  • 55:00 - 55:02
    Eles preferiam rena porque era
  • 55:02 - 55:04
    o animal que estava aqui,
  • 55:04 - 55:08
    ou estão aqui muitas renas porque eles queriam muito rena?
  • 55:08 - 55:11
    E havia cavalos e bisontes aqui, mas eles ignoraram-os.
  • 55:11 - 55:15
    Esses são o tipo de perguntas que me interessam.
  • 55:15 - 55:19
    Há algum lado nestas camadas onde...
  • 55:19 - 55:21
    você disse que os neandertais desapareceram completamente?
  • 55:21 - 55:24
    Não encontramos neandertais após aquela camada de telhado.
  • 55:24 - 55:26
    Os modernos apareceram e...
  • 55:26 - 55:28
    Humanos modernos mais... mais como nós?
  • 55:28 - 55:30
    Sim, exactamente iguais a nós.
  • 55:30 - 55:34
    Sim, eles eram humanos modernos, tinham um cérebro que estava organizado,
  • 55:34 - 55:36
    tanto quanto sabemos, como o nosso.
  • 55:36 - 55:39
    Então tem que imaginar estes neandertais,
  • 55:39 - 55:43
    que eram caçadores muito habilidosos,
  • 55:43 - 55:47
    com grandes aptidões de sobrevivência neste ambiente,
  • 55:47 - 55:51
    que eram muito inteligentes, hominídeos bípedes,
  • 55:51 - 55:54
    que se adaptaram com sucesso a esta região
  • 55:54 - 55:57
    mas que, ao mesmo tempo, não eram exactamente nós.
  • 55:57 - 55:59
    E, para mim, isso é que os torna tão interessantes.
  • 55:59 - 56:03
    Nós queremos compreender mesmo se esses neandertais
  • 56:03 - 56:07
    se estavam a deparar com humanos anatomicamente modernos,
  • 56:07 - 56:11
    porque queremos compreender se interagiram uns com os outros.
  • 56:11 - 56:16
    Porque mesmo depois de isso acontecer, eles desapareceram.
  • 56:16 - 56:19
    E claro, uma das grandes perguntas é:
  • 56:19 - 56:23
    "Porque é que desapareceram eles?" e " O que aconteceu quando eles desapareceram?"
  • 56:23 - 56:25
    É, certamente, uma das maiores perguntas...
  • 56:25 - 56:28
    Porque é que estamos aqui, mas eles não?
  • 56:28 - 56:30
    Exactamente, exactamente - o que aconteceu?
  • 56:30 - 56:35
    O que aconteceu exactamente, que fez com que fosse a nossa espécie a sobreviver.
  • 56:35 - 56:38
    Diria que, com base nas provas arqueológicas,
  • 56:38 - 56:41
    que eles eram saudáveis? Quando comparados com os humanos de hoje?
  • 56:41 - 56:45
    Bem, felizmente eles eram saudáveis,
  • 56:45 - 56:48
    orque não estaríamos aqui se eles não o fossem.
  • 56:48 - 56:51
    Todos os fosséis que são escavados aqui são
  • 56:51 - 56:53
    levados para um laboratório a alguns quilómetros de distância
  • 56:53 - 56:56
    onde são identificados, ensacados, rotulados
  • 56:56 - 56:58
    e registados, antes de serem levados
  • 56:58 - 57:02
    para os laboratórios do Departamento de Evolução Humana em Leipzig, Alemanha.
  • 57:02 - 57:04
    O director do Departamento, Jean-Jacques Hublin,
  • 57:04 - 57:07
    falou comigo mais especificamente sobre o que a investigação
  • 57:07 - 57:11
    do Instituto descobriu à cerca da saúde dos primeiros humanos modernos.
  • 57:11 - 57:15
    Bem, se parece que neandertais e humanos modernos
  • 57:15 - 57:17
    evoluíram como caçadores-colectores,
  • 57:17 - 57:19
    eramos saudáveis nessa altura, e eramos mais saudáveis nessa altura do que agora?
  • 57:19 - 57:25
    Bem, tenho a certeza de que eles tinham muitos problemas com a sua saúde,
  • 57:25 - 57:31
    mas tipos de problemas muitos diferentes daqueles que nós temos agora.
  • 57:31 - 57:34
    Nós vivemos numa sociedade que é muito segura.
  • 57:34 - 57:40
    Não temos muitos acidentes. Apesar de termos violência,
  • 57:40 - 57:44
    esta é muito limitada. E então, preocupamo-nos principalmente
  • 57:44 - 57:49
    com todos os problemas de saúde relacionados com a nossa dieta,
  • 57:49 - 57:51
    e com o nosso estilo de vida.
  • 57:51 - 57:55
    Acho que para os neandertais, ou para os primeiros humanos modernos
  • 57:55 - 57:58
    na nossa região, eles preocupavam-se mais
  • 57:58 - 58:00
    em encontrar comida, e o tipo de problemas que
  • 58:00 - 58:05
    tinham nas suas vidas diárias, com a sua saúde,
  • 58:05 - 58:07
    eram basicamente relacionados com
  • 58:07 - 58:11
    todos os tipos de acidentes que podiam ter
  • 58:11 - 58:13
    enquanto caçavam e procuravam comida.
  • 58:13 - 58:17
    É muito pouco provável que tivessem muita obesidade.
  • 58:17 - 58:23
    O que podemos dizer é que só ao olhar para os seus esqueletos,
  • 58:23 - 58:29
    é que eles pareciam ser muito altos, muito fortes,
  • 58:29 - 58:34
    e pessoas geralmente muito saudáveis.
  • 58:34 - 58:41
    Por vezes sofremos da desaptação dos agricultores,
  • 58:41 - 58:46
    relacionada com o facto de inicialmente não termos sido
  • 58:46 - 58:50
    feitos para comer tantos cereais, e açucar e coisas do género.
  • 58:50 - 58:53
    O nosso próximo destino é o Departamento de Evoluação Humana
  • 58:53 - 58:56
    do Instituto Max Planck para Evolução Antropológica,
  • 58:56 - 58:57
    em Leipzig, Alemanha.
  • 58:57 - 59:00
    A investigação do professor Mike Richards
  • 59:00 - 59:02
    involve a aplicação de análise isotopos estáveis
  • 59:02 - 59:05
    de colagénio ósseo, para determinar dietas
  • 59:05 - 59:07
    de humanos e animais, assim como mudanças dietárias
  • 59:07 - 59:10
    na europa pré-histórica e moderna.
  • 59:10 - 59:12
    Estas são as coisas à cerca das quais penso que as pessoas
  • 59:12 - 59:15
    estão completamente confusas, quero dizer, eu estava confuso quanto a elas quando era pequeno.
  • 59:15 - 59:17
    Pensamos apenas que tomar um copo de leite faz bem,
  • 59:17 - 59:20
    e que é bom, e comer muitos cereais todos os dias, e este tipo de coisas,
  • 59:20 - 59:23
    mas quando pensamos sobre isto,
  • 59:23 - 59:26
    apercebemo-nos que, afinal de contas, estas dietas não são lá muito boas para nós.
  • 59:26 - 59:29
    Eu dirigo um grupo que estuda uma ciência chamada
  • 59:29 - 59:31
    ciência arqueológica. Nós especializamo-nos
  • 59:31 - 59:36
    em aplicar técnicas de ciência pura
  • 59:36 - 59:37
    à antropologia e à arqueologia.
  • 59:37 - 59:40
    E diz-me também que trabalha com dietas humanas primitivas aqui?
  • 59:40 - 59:42
    Sim, a minha especialidade principal é dieta.
  • 59:42 - 59:47
    Eu estudo a química dos ossos como forma de
  • 59:47 - 59:49
    descobrir o que as dietas de pessoas e animais
  • 59:49 - 59:51
    eram no passado, e uma das coisas principais que consideramos
  • 59:51 - 59:53
    é a evolução de dietas ao longo do tempo,
  • 59:53 - 59:56
    ao tentar colher esta informação destes ossos,
  • 59:56 - 59:57
    e ao analisar a composição destes ossos cientificamente.
  • 59:57 - 59:59
    e ao analisar a composição destes ossos cientificamente.
  • 59:59 - 60:01
    Já houve quem colocasse a hipótese de ser uma característica
  • 60:01 - 60:05
    dos primeiros Homos, da nossa espécie, é que foram
  • 60:05 - 60:07
    os produtos animais a levar ao aumento
  • 60:07 - 60:10
    o tamanho do nosso cérebro, e a todas as coisas
  • 60:10 - 60:13
    que nos distinguem de outros primatas.
  • 60:13 - 60:16
    O problema é que as provas a favor disto são circunstanciais.
  • 60:16 - 60:18
    Encontramos ferramentas que foram utilizadas para desmanchar animais,
  • 60:18 - 60:21
    e encontramos os ossos desses animais.
  • 60:21 - 60:23
    Mas não há maneira de dizer com certeza
  • 60:23 - 60:24
    qual a percentagem da dieta que é representada por isto,
  • 60:24 - 60:26
    e os alimentos vegetais simplesmente não sobrevivem,
  • 60:26 - 60:28
    são invisíveis. Então temos que
  • 60:28 - 60:30
    utilizar este tipo de estudo, olhar directamente
  • 60:30 - 60:32
    para os fósseis e para a sua química,
  • 60:32 - 60:34
    para realmente provar qual a proporção da sua dieta
  • 60:34 - 60:37
    que vinha de proteína animal ou proteína vegetal.
  • 60:37 - 60:40
    O primeiro passo é recolher a amostra.
  • 60:40 - 60:42
    Isso normalmente acontece num museu ou no campo
  • 60:42 - 60:45
    E tentámos recolher uma amostra tão pequena quanta possível,
  • 60:45 - 60:48
    talvez do tamanho de uma unha de polegar
  • 60:48 - 60:52
    Quando essa amostra chega ao laboratório,
  • 60:52 - 60:54
    nós limpamos a camada exterior,
  • 60:54 - 60:54
    para nos livrar-mos de quaisquer contaminantes do solo,
  • 60:54 - 60:58
    depois pegamos nesse osso e colocá-mo-lo em ácido clorídrico,
  • 60:58 - 61:01
    e isso dissolve a maior parte do osso,
  • 61:01 - 61:03
    porque a maior parte do osso é mineral,
  • 61:03 - 61:05
    e é aí que essas contaminações do solo podem acontecer.
  • 61:05 - 61:07
    Portanto queremos livrar-nos disso completamente.
  • 61:07 - 61:10
    E isso deixa a proteína,
  • 61:10 - 61:14
    e depois pegamos nesse colagénio liofilizado, colagénio branco e fofo,
  • 61:14 - 61:17
    e depois passamos isso pelos espectrômetos de massa
  • 61:17 - 61:19
    e medimos a quantidade de carbono e nitrogénio
  • 61:19 - 61:21
    para assegurar novamente que na verdade é colagénio
  • 61:21 - 61:22
    e então medimos os índices de isotópos
  • 61:22 - 61:25
    e quando conseguimos esse números,
  • 61:25 - 61:27
    podemos, por exemplo, comparar os neandertais
  • 61:27 - 61:29
    aos animais que viveram nessa mesma época
  • 61:29 - 61:31
    Então sabemos que se tivermos renas, elas são herbívoras,
  • 61:31 - 61:34
    e os lobos que sabemos ser carnívoros
  • 61:34 - 61:36
    e então pode construir-se uma espécide cadeia dos alimentos
  • 61:36 - 61:38
    com valores isotópicos, e vemos como se encaixam.
  • 61:38 - 61:40
    Quando se olha para a história dos neandertais, qual
  • 61:40 - 61:44
    é a primeira coisa que vemos? Vemos que, na realidade,
  • 61:44 - 61:46
    estão a obter todas as suas proteínas de animais,
  • 61:46 - 61:48
    então, como estava previsto, descobrimos isso.
  • 61:48 - 61:50
    E também vemos o mesmo com humanos modernos,
  • 61:50 - 61:51
    eles são muito bem-sucedidos porque comem
  • 61:51 - 61:54
    muita proteína animal, e muita pouca comida vegetal na Europa,
  • 61:54 - 61:59
    mas têm uma variedade muito mais ampla de comida animal,
  • 61:59 - 62:02
    incluindo peixe, penso eu, que era uma grande parte da dieta dos humanos modernos.
  • 62:02 - 62:05
    Essa é a ideia que temos da dieta paleolítica.
  • 62:05 - 62:08
    vemos para os humanos modernos é muito proteína animal.
  • 62:08 - 62:12
    Eu passo muito tempo trabalhando em sites de Neolítico e pós-neolíticos
  • 62:12 - 62:15
    lá você ver os ossos em nitrogênio isótopo valores muito mais baixos
  • 62:15 - 62:17
    claramente é aqui que estão recebendo sua proteína
  • 62:17 - 62:18
    de plantas.
  • 62:18 - 62:20
    Enquanto agricultores?
  • 62:20 - 62:22
    Enquanto agricultores.
  • 62:22 - 62:24
    Mas antes que tivesse os mesmos valores que os neandertais?
  • 62:24 - 62:26
    Exatamente, exceto para a adição destes peixes
  • 62:26 - 62:29
    essa parece ser a grande diferença.
  • 62:29 - 62:33
    Então, até o advento da agricultura,
  • 62:33 - 62:36
    havia seres humanos modernos que fossem vegetarianos?
  • 62:36 - 62:39
    Na verdade eu duvido, eu duvido, acho que até
  • 62:39 - 62:44
    é muito difícil de encontrar vegetarianos
  • 62:44 - 62:47
    etnograficamente, arqueologicamente, em todos os nossos estudos,
  • 62:47 - 62:50
    medimos milhares de humanos em todo o mundo
  • 62:50 - 62:54
    e não acho que encontramos um vegetariano ou vegan,
  • 62:54 - 62:58
    nenhuma maneira - às vezes, mas pode encontrar
  • 62:58 - 63:01
    a revisão percebemos que, na verdade,
  • 63:01 - 63:03
    tomarmos o exemplo de uma vaca por engano.
  • 63:03 - 63:06
    Não vegan até recentemente.
  • 63:06 - 63:11
    Quando você tem grandes pessoas, pessoas que vivem juntas
  • 63:11 - 63:14
    com cereais em sua dieta, você realmente vê a diferença
  • 63:14 - 63:16
    nos seus ossos.
  • 63:16 - 63:21
    Veja que você nunca viu doenças em
  • 63:21 - 63:23
    ossos do Paleolítico em grande abundância.
  • 63:23 - 63:27
    Será que a lógica científica que podemos aprender
  • 63:27 - 63:29
    coisas em seu estilo de vida depois
  • 63:29 - 63:31
    poderia aplicar-se a nós?
  • 63:31 - 63:33
    Eu acho que sim, eu acho que se você pensar sobre esta carreira
  • 63:33 - 63:37
    evolutivos, como os humanos modernos evoluíram,
  • 63:37 - 63:40
    humanos modernos mostraram-se bem
  • 63:40 - 63:43
    e são cerca de 100.000 anos de evolução a sê-lo,
  • 63:43 - 63:45
    na verdade, a adaptação a esta dieta,
  • 63:45 - 63:47
    ser caçadores-coletores, que se deslocam muito, comer esta comida selvagem
  • 63:47 - 63:50
    Eu acho que não há dúvida de que a maior parte do tempo
  • 63:50 - 63:56
    nós estivemos aqui tivemos esse tipo de vida nômade
  • 63:56 - 64:01
    de muito exercício e comer proteína animal muito
  • 64:01 - 64:02
    e plantas silvestres comestíveis.
  • 64:02 - 64:04
    Mas se você pensar sobre o que tem sido bem sucedida
  • 64:04 - 64:06
    em termos de nós, como espécie, ter sobrevivido
  • 64:06 - 64:11
    por 100.000 anos e 95% dos que estava com esse tipo de adaptação
  • 64:11 - 64:15
    Os animais selvagens comer, alimentos vegetais exercício,
  • 64:15 - 64:18
    Isto é o que temos sido muito bem sucedida
  • 64:18 - 64:21
    é uma nova experiência do Neolítico, é de 10%
  • 64:21 - 64:26
    o tempo que estive por aí, que os humanos modernos existiu
  • 64:26 - 64:29
    se você pensar dessa maneira, significa que
  • 64:29 - 64:32
    que não estão adaptadas à forma em que vivemos.
  • 64:32 - 64:35
    A dieta paleolítica é provavelmente o mais ideal
  • 64:35 - 64:39
    para os seres humanos modernos, tem que ser,
  • 64:39 - 64:43
    evolução nos levou a isso, e é o que temos sido bem sucedidos.
  • 64:43 - 64:47
    Então eu acho que é a melhor dieta para a humanidade
  • 64:48 - 64:52
    Se este modo de alimentação é melhor para os seres humanos
  • 64:52 - 64:54
    Eu me pergunto como é que podemos usar
  • 64:54 - 64:57
    esse conhecimento agora, em nosso mundo moderno.
  • 64:57 - 65:00
    Liguei para o professor Corbain para perguntar se
  • 65:00 - 65:02
    Algum cientista estava colocando este método
  • 65:02 - 65:05
    alimentício ao teste com pacientes reais.
  • 65:05 - 65:08
    Entrei em contato com o Dr. Lane Sebring, da clínica
  • 65:08 - 65:11
    Sebring em Wimberley, Texas, que estava tendo
  • 65:11 - 65:13
    resultados extraordinários com seus pacientes
  • 65:13 - 65:15
    aplicar estes métodos de alimentação baseado
  • 65:15 - 65:17
    em evolução.
  • 65:17 - 65:19
    Uma coisa que eu digo aos meus pacientes
  • 65:19 - 65:21
    É bom saber que a melhoria é possível.
  • 65:21 - 65:23
    Cada ano adiciona um comprimido à sua lista
  • 65:23 - 65:26
    e você tem um novo problema e a esperança desvanesce.
  • 65:26 - 65:28
    Tendem a cair em duas categorias,
  • 65:28 - 65:31
    alimento humano e não-humano.
  • 65:31 - 65:34
    A alimentação humana seria magra carne
  • 65:34 - 65:36
    peru, frango ou peixe, de preferência um animal
  • 65:36 - 65:39
    que você está comendo o que está projetado para comer.
  • 65:39 - 65:41
    Frutas, nozes e vegetais.
  • 65:41 - 65:44
    Os alimentos não humanos seriam os grãos
  • 65:44 - 65:47
    é o problema mais sério que temos,
  • 65:47 - 65:51
    laticínios após 2 anos e nenhum dos outros animais,
  • 65:51 - 65:56
    feijão e batatas. Portanto, estas são as categorias simples
  • 65:56 - 65:58
    em que eu tenho, as pessoas entendem.
  • 65:58 - 66:01
    Eu entendo e me ajuda a tomar decisões.
  • 66:01 - 66:05
    Grãos nos fazem perder altura,
  • 66:05 - 66:08
    Nos estreitou o osso esfenóide,
  • 66:08 - 66:11
    ossos não são fortes o suficiente
  • 66:11 - 66:14
    para suportar todo o peso, afecta o crânio,
  • 66:14 - 66:17
    Esta é tão estreita que o osso se estreita
  • 66:17 - 66:21
    ah, e temos cérebros menores, como resultado
  • 66:21 - 66:23
    grãos para ração, têm narizes estreitos
  • 66:23 - 66:24
    com o qual não podemos respirar
  • 66:24 - 66:27
    tem uma mandíbula, que não pode conter
  • 66:27 - 66:28
    todo o grupo de nossos dentes para
  • 66:28 - 66:29
    terminou com dentes apinhados ou não nós
  • 66:29 - 66:31
    espaço para os dentes do siso nossos
  • 66:31 - 66:33
    e que é comum a todos os grupos civilizados
  • 66:33 - 66:35
    no planeta, porque eles comem grãos
  • 66:35 - 66:38
    E isso aconteceu quando ele começou e continua
  • 66:38 - 66:40
    introdução de dieta grãos,
  • 66:40 - 66:42
    trazer o glúten, levedura traz uma
  • 66:42 - 66:44
    inflamação crônica do intestino.
  • 66:44 - 66:48
    É o iniciador de quase todos os nossos
  • 66:48 - 66:52
    doenças inflamatórias crónicas, doenças auto-imunes
  • 66:52 - 66:55
    A artrite reumatóide é quase completamente
  • 66:55 - 66:57
    ausente do registro arqueológico antes
  • 66:57 - 66:58
    a instituição dos grãos em nossa dieta.
  • 66:58 - 67:00
    O que eu tento fazer com meus pacientes,
  • 67:00 - 67:03
    é que eles percebem que o que eles têm que fazer
  • 67:03 - 67:05
    é pensar da proteína como glicose
  • 67:05 - 67:06
    activado com o tempo.
  • 67:06 - 67:08
    Quando você pensa da proteína, o fígado pode
  • 67:08 - 67:11
    tendo proteína e transformada em glucose ao longo do tempo.
  • 67:11 - 67:15
    É assim que são realmente concebido,
  • 67:15 - 67:19
    ter energia estável durante todo o dia.
  • 67:19 - 67:21
    Mas se você comer uma grande quantidade de carboidratos
  • 67:21 - 67:23
    em seguida, aumenta o nível de insulina e insulina
  • 67:23 - 67:27
    vai para o fígado e fecha a conversão da proteína em glicose
  • 67:27 - 67:30
    Então, agora, se você comeu um bife no café da manhã
  • 67:30 - 67:34
    você não pode usá-lo como energia, então
  • 67:34 - 67:37
    Seu nível de açúcar vai cair muito em breve e nessa altura
  • 67:37 - 67:41
    a única coisa que vai ser capaz de carregar um pouco de descanso
  • 67:41 - 67:45
    e talvez você pode comer alguma proteína,
  • 67:45 - 67:47
    mas, então, desejar carboidratos,
  • 67:47 - 67:50
    quer algo rápido e que quero agora,
  • 67:50 - 67:52
    não se sentir bem.
  • 67:52 - 67:53
    Cada refeição deve começar com uma
  • 67:53 - 67:55
    importante fonte de proteína rodeado por todos
  • 67:55 - 67:59
    vegetais que você quer, e depois entre as refeições
  • 67:59 - 68:01
    se você gosta de frutas, nozes ou outras, ou mesmo dentro da comida.
  • 68:01 - 68:04
    Eu gosto de adicionar nozes a uma salada de folhas
  • 68:04 - 68:07
    com a fruta também.
  • 68:07 - 68:12
    Frutas e nozes são ótimos para os desejos.
  • 68:14 - 68:19
    Doutor, estamos aqui no supermercado Brookshire Brothers,
  • 68:19 - 68:23
    e a maioria das pessoas compra em supermercados normais
  • 68:23 - 68:26
    realmente quer entender o que deve e não deve
  • 68:26 - 68:29
    comprar no supermercado,
  • 68:29 - 68:32
    E se a gente entrar e nos ensina a fazer?
  • 68:44 - 68:47
    Cortes de carne mais saudável são maiores
  • 68:47 - 68:51
    Você vai querer chegar cortes maiores
  • 68:51 - 68:56
    aqui é lombo de porco e aqui é o meu favorito
  • 68:56 - 69:01
    bife do lombo e costelas aqui.
  • 69:01 - 69:04
    Nós devemos fazer a distinção, a maioria das pessoas
  • 69:04 - 69:08
    vai ficar vegetais enlatados ou congelados
  • 69:08 - 69:10
    não sentem que têm o tempo de legumes frescos.
  • 69:10 - 69:14
    Entre os congelados e enlatados
  • 69:14 - 69:17
    alimentos congelados são muito melhores para você.
  • 69:17 - 69:22
    Estes são sal, aqui estão alface,
  • 69:22 - 69:26
    estes são congelados e são bons congelado
  • 69:26 - 69:29
    manter a sua frescura, em alguns casos
  • 69:29 - 69:32
    congelado pode ser melhor do que fresco
  • 69:32 - 69:35
    porque eles não têm sido em torno de mentir e
  • 69:35 - 69:38
    congelamento pode parar qualquer putrefação.
  • 69:41 - 69:44
    Alface romana é muito melhor para você
  • 69:44 - 69:47
    alface normal que tem -
  • 69:47 - 69:49
    Tem mais valor nutritivo?
  • 69:49 - 69:52
    Sim mais valor nutritivo
  • 69:52 - 69:55
    Parece mais vivo, incluindo mais cor é melhor para você
  • 69:55 - 69:58
    Parece mais vivo, incluindo mais cor é melhor para Infelizmente, ele tem que ter cuidado
  • 69:58 - 70:02
    muitas vezes estas coisas têm um monte de pesticidas,
  • 70:02 - 70:06
    Lave as pimentas e bagas e algumas coisas como essa.
  • 70:06 - 70:09
    Você vai ter que fazer isso, se você não comprar orgânicos,
  • 70:09 - 70:12
    ele tem um sabor belo, cada uma delas
  • 70:12 - 70:14
    será carregado com nutrientes,
  • 70:14 - 70:17
    É muito difícil não ir de mãos dadas com isso,
  • 70:17 - 70:19
    se você é diabético você tem que ter muito cuidado
  • 70:19 - 70:21
    não comer muita fruta, porque um deles um dia -
  • 70:21 - 70:24
    Por que ainda há muito açúcar na fruta?
  • 70:24 - 70:27
    Assim, a frutose e a frutose pode fazer
  • 70:27 - 70:30
    coisas ruins, especialmente em grandes quantidades
  • 70:30 - 70:33
    especialmente se você é diabético,
  • 70:33 - 70:35
    na verdade, o exercício desfaz o dano
  • 70:35 - 70:38
    e estes são excelentes fontes de energia,
  • 70:38 - 70:40
    especialmente a energia durante o dia,
  • 70:40 - 70:43
    Você sabe, comer metade de uma maçã
  • 70:43 - 70:45
    entre as refeições é bom, você pode
  • 70:45 - 70:47
    comer a outra metade depois
  • 70:47 - 70:48
    ou laranja, você come a laranja e
  • 70:48 - 70:51
    não suco de laranja, porque tem muito açúcar.
  • 70:52 - 70:55
    As pessoas muitas vezes ouvir a aveia todo,
  • 70:55 - 70:58
    grãos integrais têm problemas nutricionais
  • 70:58 - 71:00
    que não têm refinado grãos,
  • 71:00 - 71:02
    Bem, você não pode vencer.
  • 71:02 - 71:04
    Será que eles têm seus próprios problemas?
  • 71:04 - 71:06
    Eles têm os seus próprios problemas.
  • 71:06 - 71:08
    É esta ideia de grãos inteiros.
  • 71:08 - 71:11
    É um truque, estão mostrando grãos integrais
  • 71:11 - 71:14
    como alimento saudável.
  • 71:14 - 71:17
    Eles colocaram alguns corações lá.
  • 71:17 - 71:20
    Sim, e isso é o que nós acreditamos,
  • 71:20 - 71:22
    é o marketing.
  • 71:22 - 71:25
    Quais são os problemas que você começa, porque os grãos inteiros?
  • 71:25 - 71:27
    Enquanto eu me mantive muitos dos minerais
  • 71:27 - 71:30
    e você não pode absorver, bloquear a absorção
  • 71:30 - 71:32
    de muitos dos nutrientes de que precisamos
  • 71:32 - 71:36
    para que você realmente aumentar o apetite
  • 71:36 - 71:39
    e aumenta a necessidade de uma multivitamina
  • 71:39 - 71:41
    você tem que desmontar a partir de grãos
  • 71:41 - 71:44
    Se você tomar um multivitamínico com minerais e
  • 71:44 - 71:46
    tem abundância de grãos, de fato eles recebem.
  • 71:48 - 71:50
    Então me dê uma lista de alimentos para evitar
  • 71:50 - 71:53
    e que a lista incluía pão, que
  • 71:53 - 71:55
    é um marco na vida americana
  • 71:55 - 72:01
    Infelizmente, não é opcional, se não mudarmos
  • 72:01 - 72:04
    algumas coisas não estão indo para resolver este problema
  • 72:04 - 72:09
    pão branco, não há muito o que é bom para você aqui
  • 72:09 - 72:12
    bloqueia a absorção de nutrientes,
  • 72:12 - 72:16
    causa osteoporosis, etc.
  • 72:16 - 72:22
    é o açúcar, duas fatias de pão francês,
  • 72:22 - 72:26
    e copo de um quarto de açúcar e uma batata média cozida
  • 72:26 - 72:29
    são basicamente idênticas
  • 72:29 - 72:32
    Então, 2 fatias de pão francês são
  • 72:32 - 72:34
    o mesmo que uma xícara de açúcar e um quarto?
  • 72:34 - 72:36
    Exactamente
  • 72:36 - 72:37
    Que uma batata.
  • 72:37 - 72:39
    Para algumas pessoas o açúcar sobe mais rápido
  • 72:39 - 72:41
    com o pão com um quarto de xícara de açúcar.
  • 72:41 - 72:42
    Sério?
  • 72:42 - 72:43
    Sim.
  • 72:43 - 72:44
    Bem, isso é interessante.
  • 72:44 - 72:45
    Não todos, mas algumas pessoas fazem.
  • 72:45 - 72:47
    E aqui temos --
  • 72:47 - 72:49
    Abra o seu pão ...
  • 72:49 - 72:50
    Sim
  • 72:50 - 72:52
    Supostamente isso é bom para nós, mas não tão
  • 72:52 - 72:54
    realmente tem problemas que não têm,
  • 72:54 - 72:57
    retém mais minerais que o outro porque tem --
  • 72:57 - 72:59
    Porque tem os cereais integrais?
  • 72:59 - 73:01
    Sim, grãos integrais, muitas destas moléculas
  • 73:01 - 73:07
    se prendem com os minerais de que precisamos
  • 73:07 - 73:10
    Então, novamente, essa idéia de grãos integrais
  • 73:10 - 73:13
    que está empurrando contra o baixo teor de carboidratos,
  • 73:13 - 73:17
    dizendo, isso é muito mais saudável,
  • 73:17 - 73:19
    Você não está certo?
  • 73:19 - 73:20
    É uma estratégia de marketing,
  • 73:20 - 73:23
    é como foi nos impingida a soja.
  • 73:23 - 73:27
    Então, realmente isso não é bom para você
  • 73:27 - 73:29
    Este é um NÃO.
  • 73:29 - 73:30
    É esta coisa sobre a lista de nós?
  • 73:30 - 73:33
    Muito presente na lista de números
  • 73:35 - 73:38
    Agora, aqui está um exemplo perfeito de algo
  • 73:38 - 73:42
    que podem ser vendidos na forma de gordura livre,
  • 73:42 - 73:45
    porque a gordura livre é suposto ser bom para nós
  • 73:45 - 73:51
    mas, na verdade, e não há nenhuma gordura aqui, mas não há nada
  • 73:51 - 73:54
    faz pior porque --
  • 73:54 - 73:58
    Mas há manteiga em frente!
  • 73:58 - 74:00
    Mas não é.
  • 74:00 - 74:02
    Não tem gordura mas não há nada que faça pior?
  • 74:02 - 74:05
    É xarope de milho de frutose elevada
  • 74:05 - 74:07
    isso é o que você realmente está tentando evitar,
  • 74:07 - 74:09
    blocos de suas artérias -
  • 74:09 - 74:10
    Apenas um ingrediente?
  • 74:10 - 74:12
    Isso é tudo o que é, bem, isso é o sal,
  • 74:12 - 74:15
    então não há nada lá que você quer.
  • 74:16 - 74:20
    E isso é provavelmente verdade para a maioria
  • 74:20 - 74:22
    os xaropes e outras coisas.
  • 74:22 - 74:23
    E então você tem versões sem açúcar
  • 74:23 - 74:27
    e então você tem que se preocupar com
  • 74:27 - 74:28
    o que eles colocaram sobre essas coisas, provavelmente
  • 74:28 - 74:30
    Não é algo que está na natureza
  • 74:30 - 74:32
    provavelmente algo completamente fabricados
  • 74:32 - 74:34
    e seu corpo não tem idéia do que fazer com ele
  • 74:34 - 74:36
    e funciona como um neurotransmissor no cérebro
  • 74:36 - 74:40
    arruinando o nosso processo de pensamento, etc
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    Aqui está uma coisa nova, olhe para ele.
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    Que quase se parece com doces, do tipo que
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    chegar ao Halloween, com açúcar e outras coisas.
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    Isso é exatamente o que é,
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    estas pequenas coisas estão cobertas de glacê
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    ingredientes de trigo dizer
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    mas nós conversamos sobre o fato de que há
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    nada em trigo, que é bom para você
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    é o flagelo da nossa saúde, é o começo
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    o declínio da nossa saúde,
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    açúcar, seguido de sorbitano, gelatina e alguns minerais
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    eles não será absorvido pelos grãos
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    e estes grãos continuará a manter o mais
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    melhor não comer isso, a menos que você está morrendo
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    inanição.
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    Este açúcar vai dar o seu cérebro e que será tudo.
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    Às vezes eu acho que o bom é
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    escondido entre os corredores.
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    Este é, esta é basicamente isso,
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    Aqui nozes, muito boa comida.
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    Têm uma ótima aparência.
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    pecans, amêndoas, que são necessários em um tempo.
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    Então isso é um sim?
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    Estas são um sim.
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    É que há tanta coisa aqui na loja
  • 76:03 - 76:06
    que pode nos prejudicar se não estamos conscientes disso.
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    A verdade é que quase tudo, se você
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    frutas e nozes e carnes magras,
  • 76:14 - 76:17
    frango, então você está certo, é excelente para você.
  • 76:17 - 76:20
    As pessoas me vêem nesta cidade nas caixas
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    e eu estou bem com isso como
  • 76:22 - 76:26
    e eu vejo e penso: "Eu gostaria que fosse a sua casa para o jantar."
  • 76:26 - 76:29
    Assim que eu colocar os bifes, assados, e todos os legumes frescos
  • 76:29 - 76:32
    é muito mais colorido e há alguém atrás de mim
  • 76:32 - 76:35
    e como eles estão se escondendo, porque eles sabem o que eu faço
  • 76:35 - 76:38
    e pensar sobre isso, uma vez eu tive um paciente,
  • 76:38 - 76:41
    Eu disse, você sabe doutor, depois de ler sobre ele
  • 76:41 - 76:44
    Eu percebi que nada que eu comprei foi bom para mim,
  • 76:44 - 76:46
    comeu tudo o que era bom para nós.
  • 76:46 - 76:48
    Minhas compras são muito mais rápido agora,
  • 76:48 - 76:50
    Eu só compro essas coisas e eu dou o fora
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    porque eu não visitou as salas e perguntar
  • 76:52 - 76:55
    Isso é bom para mim? Eu sei sobre as existências.
  • 76:55 - 76:57
    Quando começamos a comer carne, que causou
  • 76:57 - 76:59
    que o cérebro vai dobrar de tamanho,
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    mais de 25% da energia é utilizado pelo cérebro
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    e eu vi estudos que dizem que é mais de 70%
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    dependendo dos fatores que você está assistindo.
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    Portanto, temos uma fonte compacta de alimentos
  • 77:12 - 77:16
    que são as proteínas e gorduras animais,
  • 77:16 - 77:19
    o que é muito densa e de nutrientes
  • 77:19 - 77:22
    que nos permitiu dobrar o tamanho de nosso cérebro.
  • 77:22 - 77:25
    Então eu não quero abandoná-lo,
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    Há uma razão pela qual ele trabalhou bem,
  • 77:27 - 77:31
    e quando o fazemos estamos em apuros
  • 77:31 - 77:33
    e às vezes eu sinto que estamos no abismo, caindo,
  • 77:33 - 77:36
    Sinto que acabou de descobrir, apenas
  • 77:36 - 77:40
    o suficiente, apenas no tempo graças a Cordain,
  • 77:40 - 77:45
    o que está comendo, ele vai nos dar
  • 77:45 - 77:47
    o conhecimento que precisa para prender
  • 77:47 - 77:50
    antes de cair do penhasco, com saúde aqui
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    este está indo muito rápido e ninguém está prestando atenção
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    todo mundo tem um plano individual para si
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    para perpetuar sua riqueza ou o que quer
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    e em vez de ver todo o problema,
  • 78:01 - 78:04
    não estão a pensar em seus filhos, seus netos;
  • 78:04 - 78:06
    nutricionistas gostam de dizer que as crianças
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    Hoje eles não vão sobreviver a seus pais
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    porque eles nunca tiveram uma boa nutrição
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    Eu tenho filhos e 11 anos com diabetes tipo 2
  • 78:13 - 78:16
    O diabetes tipo 2 é induzida por dieta?
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    A dieta é por isso que, quando me formei na faculdade de medicina
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    ninguém com menos de 50 anos com diabetes tipo 2
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    Há crianças que não atingiram a puberdade
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    E têm diabetes tipo 2!
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    Por isso, fizemos muitos erros.
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    Espero que consigamos melhorar as coisas.
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    A minha busca de 10 anos pela dieta humana perfeita
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    tem sido uma caça ao tesouro incrível e esclarecedora
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    que revelou uma riqueza de conhecimento
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    nutricional ancestral e compreensão
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    evolução alimentos mais recente antropológica de nossa espécie.
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    Mas o que eu acho mais fascinante é o conhecimento
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    foi descoberto graças aos avanços tecnológicos
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    em ciências antropológicas, mais do que qualquer coisa,
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    provas concretas de que era incognoscível,
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    o que realmente comeu de desenvolver a saúde
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    força e poder do cérebro necessária para
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    se tornar a espécie dominante no planeta.
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    Agora podemos ver claramente que onde
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    plantas domesticados e grãos tornou
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    a nossa principal fonte de proteína
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    nossa saúde falhou, e que as proteínas
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    e gorduras animais são insubstituíveis em uma
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    dieta humana óptima. Este conhecimento muda o jogo.
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    Claramente a mensagem predominante nos meios de comunicação e governo
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    e a proteína de carne animal é inerentemente insalubre
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    e que devemos comer menos,
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    mas espero que o que descobrimos em nossa busca
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    inspirar a conversa pública, aos
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    a maior variedade do que é hoje conhecido
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    na dieta humana autêntica
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    e entusiasticamente aceito por nosso governo
  • 79:45 - 79:48
    quando criam as suas políticas públicas.
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    Acho que podemos sair da epidemia de obesidade
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    técnicas estão lá, se as pessoas decidir se quer ou não
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    aceitar, isso é outra questão.
  • 80:01 - 80:03
    Mas se eles quiserem, sem dúvida,
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    Podemos passar por isso, é fácil de sair desta.
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    Qual é a definição de uma moda passageira?
  • 80:06 - 80:08
    É uma coisa de curto prazo para muitas pessoas
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    ele pretende usar uma frase nova
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    e você só decidiu anunciar e é famoso
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    Poderia ser uma dieta da moda que os nossos
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    ancestrais comiam há milhões de anos?
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    Eu não acho que a palavra que vem em moda.
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    Eu não inventei essa dieta tudo que fizemos
  • 80:29 - 80:31
    era para revelar o que já estava lá,
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    divulgar a dieta que todos os seres humanos
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    comeu neste planeta até 10 mil anos atrás.
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    Nós detetive trabalho para descobrir,
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    o que foi que a dieta, mas eu atribuo essa dieta para mim
  • 80:43 - 80:45
    outros cientistas se junte a nós,
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    mas o princípio subjacente a esta dieta
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    nunca ser apontado como incorreto
  • 80:51 - 80:54
    porque ela está baseada em nossos genes
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    com base na evolução por seleção natural.
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    Acho que devemos voltar ao que
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    são mais adaptadas com sucesso para este tempo.
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    Então eu acho que processados, açúcares refinados,
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    temos que nos livrar deles.
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    Acho que precisamos de mais exercício,
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    os seres humanos do Paleolítico mudou o tempo todo,
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    muito exercício.
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    Eu acho que comer carne é importante,
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    Eu acho que o processamento de alimentos, cozinhar é importante,
  • 81:17 - 81:21
    é o que nos separa como uma espécie de outros primatas.
  • 81:21 - 81:25
    Tivemos a mesma biologia que os nossos antepassados
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    e que a biologia era estilo de vida orientado
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    incluindo a dieta que é apreciado na época.
  • 81:32 - 81:35
    Muitas vezes há a praticidade palavra
  • 81:35 - 81:38
    isto não é prático, não é prático,
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    e eu disse que mais e mais e mais uma vez,
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    saúde não é prático, mas não é a metade
  • 81:43 - 81:45
    inconveniência de uma doença grave.
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    Gostaria de escolher?
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    Eu percebi que para mim, depois de perceber
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    toda a história da nossa comida evolução
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    parecia muito lógico aceitar o método ideal
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    Fornecimento da dieta humana perfeita
  • 81:57 - 81:59
    então desfrutar de um completo, saudável e feliz
  • 81:59 - 82:01
    em particular, dada a minha doença cardíaca,
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    Tenho comido bem para os últimos 5 anos
  • 82:03 - 82:06
    e assim surpreendentes meus médicos, meus exames de sangue
  • 82:06 - 82:09
    mostram claramente que este foi definitivamente
  • 82:09 - 82:10
    a decisão acertada.
  • 82:10 - 82:13
    Mas o que me dá mais esperança de que podemos
  • 82:13 - 82:15
    resolver a nossa epidemia de obesidade e doenças crônicas
  • 82:15 - 82:18
    é que agora há um ressurgimento do interesse em saúde ancestral
  • 82:18 - 82:21
    e os médicos, como o Dr. Lane Sebring
  • 82:21 - 82:24
    estão usando esses princípios evolutivos nutricionais
  • 82:24 - 82:27
    com sucesso nos seus pacientes
  • 82:27 - 82:29
    provar diariamente que comer a dieta humana perfeita
  • 82:29 - 82:31
    alimentação humana e eliminar a não humana
  • 82:31 - 82:35
    faz sentido, termina com confusão do paciente
  • 82:35 - 82:37
    e mais importante, é prático e sustentável
  • 82:37 - 82:40
    Felizmente não temos que esperar para o governo ou a mídia
  • 82:40 - 82:44
    aumentar a compreensão científica
  • 82:44 - 82:46
    aproveitar essas descobertas cruciais,
  • 82:46 - 82:49
    Este é um método de alimentação
  • 82:49 - 82:51
    qualquer um de nós pode ter a nossa próxima refeição.
  • 82:51 - 82:53
    Como David Getoff disse anteriormente ,
  • 82:53 - 82:56
    há aqueles que vão dizer que esta é uma outra dieta da moda
  • 82:56 - 83:00
    uma obsessão passageira que será esquecida daqui a alguns anos,
  • 83:00 - 83:03
    mas quando perguntei ao colega de Loren Cordain, o Dr. Boyd Eaton,
  • 83:03 - 83:07
    acerca deste erro, creio que ele deixou tudo muito claro:
  • 83:07 - 83:10
    "Se esta é uma dieta da moda, então é uma moda com 2 milhões de anos."
  • 83:11 - 83:15
    (Música)
Title:
phd full
Video Language:
English
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Portuguese, Brazilian subtitles

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