John Gerzema: O consumidor pós-crise
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0:00 - 0:0313 trilhões de dólares em riquezas
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0:03 - 0:06evaporaram ao longo dos últimos dois anos.
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0:06 - 0:08Questionamos o futuro do capitalismo.
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0:08 - 0:11Questionamos a indústria financeira.
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0:11 - 0:13Reparamos na indiferença do nosso governo.
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0:13 - 0:15Questionamos para onde estamos indo.
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0:15 - 0:17E no entanto, ao mesmo tempo, isso pode muito bem ser
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0:17 - 0:19um momento inovador na história americana,
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0:19 - 0:21uma oportunidade para os consumidores
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0:21 - 0:23efetivamente assumirem o controle e nos guiarem
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0:23 - 0:25a uma nova trajetória na América.
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0:25 - 0:28Estou chamando isso "O Grande Desenrolamento."
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0:28 - 0:31E a idéia é uma simples, simples idéia,
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0:31 - 0:33a saber, o fato de que o consumidor
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0:33 - 0:36mudou de um estado de ansiedade para ação.
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0:36 - 0:39Consumidores que representam 72%
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0:39 - 0:42do PIB da América efetivamente começaram,
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0:42 - 0:44assim como os bancos, e assim como as empresas,
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0:44 - 0:47a desalavancar, a desenrolar suas alavancagens,
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0:47 - 0:49na vida diária, removendo a si mesmos
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0:49 - 0:51dos compromissos e riscos
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0:51 - 0:54que se apresentam à medida que avançamos.
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0:54 - 0:56Assim, para entender isso, e vou destacar este ponto,
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0:56 - 0:58não se trata do consumidor batendo em retirada.
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0:58 - 1:00O consumidor está com o poder.
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1:00 - 1:02Para entender isso, precisamos contextualizar e observar
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1:02 - 1:05um pouco o que aconteceu no decorrer do último ano e meio.
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1:05 - 1:07Assim, se vocês estão por fora, este é um guia de estudo
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1:07 - 1:09do que aconteceu na economia. Certo?
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1:09 - 1:10(Risos)
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1:10 - 1:13Desemprego sobe. Valor dos imóveis cai. Bolsas caem.
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1:13 - 1:15Preços de commodities vão assim.
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1:15 - 1:17Se você for uma mãe tentando administrar um orçamento,
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1:17 - 1:20e o petróleo estava a 150 dólares o barril no verão passado,
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1:20 - 1:22e está em algum ponto entre 50 e 70,
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1:22 - 1:24você planeja férias? Como você faz compras?
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1:24 - 1:26Qual é sua estratégia em sua casa?
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1:26 - 1:28Será que o plano de recuperação vai funcionar? Temos a dívida pública, Detroit,
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1:28 - 1:31valorização das moedas, assistência médica, todas essas questões nos desafiando.
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1:31 - 1:34Você junta todas, mistura todas num cozido,
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1:34 - 1:38e você obtém a confiança do consumidor, que é basicamente uma bomba-relógio ligada.
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1:38 - 1:41De fato, vamos contextualizar e observar o que causou esta crise,
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1:41 - 1:43pois os consumidores, todos nós, em nossas vidas diárias,
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1:43 - 1:46efetivamente contribuímos com uma grande parte do problema.
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1:46 - 1:48Isso é o que eu chamo de paradoxo do 50-20.
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1:48 - 1:51Levamos 50 anos
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1:51 - 1:53para chegar às taxas de poupança atuais
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1:53 - 1:56de quase 10 por cento. 50 anos.
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1:56 - 1:58Vocês sabem o que foi isto aqui?
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1:58 - 2:01Isto foi a Segunda Guerra Mundial. Vocês sabem por que a poupança foi tão alta?
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2:01 - 2:04Não havia nada para comprar, a menos que vocês quisessem comprar rebites. Certo?
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2:04 - 2:07Porém, o que aconteceu ao longo dos últimos 20 anos --
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2:07 - 2:11nós passamos de uma poupança de 10 por cento para uma taxa negativa de poupança.
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2:11 - 2:16Porque nós abusamos. Nós compramos carros extra-grandes,
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2:16 - 2:20superdimensionamos tudo, compramos remédios para a síndrome de pernas inquietas.
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2:20 - 2:22Todas essas coisas juntas basicamente criaram
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2:22 - 2:25um fator com o qual os consumidores praticamente nos jogaram
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2:25 - 2:27de cabeça na crise que estamos enfrentando hoje.
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2:27 - 2:30A relação dívida sobre renda pessoal
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2:30 - 2:32basicamente passou de 65%
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2:32 - 2:36para 135% num período de aproximadamente 15 anos.
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2:36 - 2:39Assim os consumidores ficaram superalavancados.
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2:39 - 2:42E é claro que nossos bancos também ficaram, assim como nosso governo federal.
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2:42 - 2:44Este é um gráfico absolutamente chocante.
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2:44 - 2:48Ele mostra alavancagem, estimada de 1919 a 2009.
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2:48 - 2:51E o que vocês acabam vendo é todo o fenômeno
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2:51 - 2:53do fato que estamos atualmente
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2:53 - 2:55seguindo em frente e basicamente alavancando
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2:55 - 2:58a educação do futuro, as crianças do futuro em nossos lares.
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2:58 - 3:01Então se vocês olharem para isto no contexto de visualizar a recuperação,
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3:01 - 3:04o que podem ver é que se empilharem notas de dólar,
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3:04 - 3:06para começar, 360.000 dólares
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3:06 - 3:09é mais ou menos do tamanho de um homem de 1,63 m.
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3:09 - 3:12Mas se vocês empilham, vocês veem este espantoso, chocante valor de
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3:12 - 3:14dólares que foram colocados no sistema
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3:14 - 3:16para financiar e nos resgatar.
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3:16 - 3:18Assim, estes são os primeiros 315 bilhões.
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3:18 - 3:21Mas eu li este fato, outro dia, que um trilhão de segundos
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3:21 - 3:23equivale a 32 mil anos,
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3:23 - 3:25assim, se vocês pensam nisso, o contexto, a naturalidade
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3:25 - 3:29com a qual nós falamos sobre uma verba de recuperação de trilhão de dólares aqui, e um trilhão ali,
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3:29 - 3:32estamos empilhando a nós mesmos para uma alavancagem de longo prazo.
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3:32 - 3:35Apesar disso, os consumidores se mexeram.
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3:35 - 3:37Eles estão assumindo responsabilidades.
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3:37 - 3:40O que estamos vendo é uma retomada na taxa de poupança.
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3:40 - 3:42De fato, aconteceram 11 meses seguidos de poupança
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3:42 - 3:44desde o início da crise.
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3:44 - 3:46Estamos trabalhando para voltar àqueles 10 por cento.
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3:46 - 3:48Também, decisivamente, no quarto trimestre,
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3:48 - 3:52os gastos caíram ao nível mais baixo em 62 anos,
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3:52 - 3:55quase um declínio de 3,7 por cento.
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3:55 - 3:57A Visa agora informa que mais pessoas estão usando cartões de débito
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3:57 - 3:59do que estão usando cartões de crédito.
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3:59 - 4:02Assim, estamos começando a pagar pelas coisas com o dinheiro que temos.
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4:02 - 4:04E estamos começando a ser muito mais cuidadosos
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4:04 - 4:06sobre como economizamos e como investimos.
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4:06 - 4:08Mas essa não é na verdade a história toda.
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4:08 - 4:11Pois estes foram também tempos dramáticos de transformação.
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4:11 - 4:13E vocês precisam admitir, ao longo do último ano e meio,
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4:13 - 4:15os consumidores têm feito algumas coisas bastante estranhas.
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4:15 - 4:18Foi muito chocante, esse período que nós vivemos.
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4:18 - 4:20Se vocês levarem em conta que 80% de todos americanos
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4:20 - 4:22nasceram depois da Segunda Guerra Mundial,
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4:22 - 4:24essa é essencialmente a nossa Depressão.
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4:24 - 4:27E assim, como resultado, algumas coisas malucas aconteceram.
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4:27 - 4:29Vou dar-lhes alguns exemplos. Vamos falar de dentistas,
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4:29 - 4:33vasectomias, armas e ataques de tubarões. Certo?
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4:33 - 4:35(Risos)
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4:35 - 4:37Os dentistas informam molares,
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4:37 - 4:39vocês sabem, pessoas rangendo os dentes, chegando
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4:39 - 4:41e contando o fato de que estiveram com stress.
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4:41 - 4:44E assim há um aumento nas pessoas que precisam refazer suas obturações.
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4:44 - 4:46Armas, vendas de armas, de acordo com o FBI,
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4:46 - 4:51que faz os levantamentos, subiram quase 25% desde janeiro.
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4:51 - 4:53Vasectomias subiram 48%,
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4:53 - 4:55de acordo com o Instituto Cornell.
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4:55 - 4:58E finalmente, mas um ponto muito bom,
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4:58 - 5:00que espero não estar ligado ao último ponto que comentei,
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5:00 - 5:03é que os ataques de tubarões estão no nível mais baixo desde 2003.
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5:03 - 5:07Alguém sabe por quê?
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5:07 - 5:10Ninguém está indo às praias. Assim, há uma lado bom em tudo.
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5:10 - 5:12Mas sério, o que estamos vendo acontecer,
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5:12 - 5:15e a razão pela qual quero enfatizar que os consumidores não estão em retirada,
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5:15 - 5:17é que esta é uma tremenda oportunidade
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5:17 - 5:20para os consumidores, que nos levaram a esta recessão,
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5:20 - 5:22nos conduzirem diretamente para fora dela.
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5:22 - 5:25E com isso quero dizer que podemos passar do consumo irresponsável
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5:25 - 5:28para o consumo responsável. Certo?
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5:28 - 5:31Se vocês pensarem nas últimas três décadas,
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5:31 - 5:35os consumidores passaram de informados sobre o marketing nos anos 90,
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5:35 - 5:39a juntar todas essas surpreendentes ferramentas sociais e de busca nesta década,
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5:39 - 5:42mas a coisa que realmente os segurou foi a capacidade de discriminar.
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5:42 - 5:44Restringindo sua demanda, os consumidores podem efetivamente
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5:44 - 5:47alinhar seus valores com seus gastos,
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5:47 - 5:49e mobilizar o capitalismo e os negócios,
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5:49 - 5:51no sentido de não apenas crescer mas ser melhor.
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5:51 - 5:54Vamos explicar isso logo mais.
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5:54 - 5:56Com base no BrandAsset Valuator [Avaliador de Ativos de Marca -- N. do T.] da Y&R,
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5:56 - 5:59ferramenta proprietária da VML e da Young & Rubicam,
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5:59 - 6:01tentamos entender o que tem acontecido na crise
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6:01 - 6:04com o mercado consumidor.
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6:04 - 6:06Encontramos algumas coisas realmente interessantes.
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6:06 - 6:09Vamos passar por quatro mudanças de valores que constatamos
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6:09 - 6:11motivando novos comportamentos dos consumidores,
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6:11 - 6:13que indicam novos princípios administrativos.
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6:13 - 6:15O primeiro valor cultural que encontramos é esta tendência
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6:15 - 6:17para uma coisa que chamamos vida líquida.
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6:17 - 6:20Esse é o movimento dos americanos para definir seu sucesso
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6:20 - 6:23em possuir coisas, em ter liquidez,
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6:23 - 6:25pois quanto menos excesso vocês tiverem a sua volta,
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6:25 - 6:28mais ágeis e velozes vocês serão.
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6:28 - 6:30Como resultado, o consumo "déclassé" [desclassificado - N. do T.] está na moda.
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6:30 - 6:33Consumo déclassé é a idéia global de que gastar dinheiro
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6:33 - 6:37frivolamente faz você parecer meio fora-de-moda.
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6:37 - 6:39O princípio administrativo é "dólares e bom-senso."
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6:39 - 6:41Assim, vamos ver alguns exemplos desse
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6:41 - 6:44consumo declassé que cai fora desse valor.
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6:44 - 6:46Para começar, percebemos que alguma coisa deve estar acontecendo quando
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6:46 - 6:48P. Diddy promete que vai moderar suas jóias.
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6:48 - 6:49(Risos)
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6:49 - 6:51Mas, seriamente, também temos esse fenômeno
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6:51 - 6:53na Madison Avenue e em outros lugares
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6:53 - 6:56onde as pessoas estão efetivamente saindo das butiques de luxo
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6:56 - 6:58com sacos de papel ordinários, desses genéricos,
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6:58 - 7:00para esconder suas compras de marca.
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7:00 - 7:03Vemos a classe alta pechinchando na alta-moda hoje em dia.
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7:03 - 7:06Pechinchando artigos de luxo e imóveis de alto-nível.
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7:06 - 7:08Vemos também um relaxamento do ego,
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7:08 - 7:10e uma espécie de desmonte de artifícios.
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7:10 - 7:12Esta história é de um iate clube
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7:12 - 7:14que é basicamente de "colarinho azul". [trabalhador horista -- N. do T.]
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7:14 - 7:16Iate clube de "colarinho azul", no qual vocês se associam ao iate clube,
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7:16 - 7:18mas precisam trabalhar no estaleiro,
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7:18 - 7:20como uma espécie de condição de associação.
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7:20 - 7:22Também encontramos uma tendência no sentido de
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7:22 - 7:25turismo que é um pouco mais comedido. Certo?
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7:25 - 7:28Agroturismo, indo a vinhedos e indo a fazendas.
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7:28 - 7:31E então também vemos esse movimento progressivo de dólares e bom-senso.
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7:31 - 7:33O que os negócios podem fazer para conectar-se
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7:33 - 7:35com essas novas mentalidades é realmente interessante.
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7:35 - 7:37Algumas coisas que são inteligentes.
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7:37 - 7:39Uma é que a Frito-Lay percebeu essa coisa de liquidez
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7:39 - 7:41com seus consumidores.
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7:41 - 7:43Eles descobriram que os consumidores tinham mais dinheiro no começo do mês,
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7:43 - 7:45e menos no final do mês. Então, o que eles fizeram
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7:45 - 7:47foi começar a mudar as embalagens deles.
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7:47 - 7:49Embalagens maiores no começo do mês, embalagens menores
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7:49 - 7:51no final do mês.
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7:51 - 7:54Realmente interessante, também, foi o San Francisco Giants.
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7:54 - 7:57Eles acabam de introduzir preços dinâmicos.
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7:57 - 7:59Assim, eles consideram tudo, desde as disputas de arremessadores,
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7:59 - 8:02ao tempo, ao desempenho do time,
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8:02 - 8:04para estabelecer os preços para os consumidores.
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8:04 - 8:07Outro exemplo rápido desses tipos de mudanças é
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8:07 - 8:09a ascensão da Zynga.
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8:09 - 8:11A Zynga subiu pelo desejo do consumidor
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8:11 - 8:14de não se atrelar a custos fixos.
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8:14 - 8:16Novamente, este tema consiste em custos variáveis, vida variável.
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8:16 - 8:18Assim, os micro pagamentos tornaram-se muitos.
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8:18 - 8:21E ultimamente as pessoas estão usando o Hulu
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8:21 - 8:23efetivamente como um meio de se livrarem da conta da TV a cabo.
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8:23 - 8:25Assim, eis idéias realmente inteligentes
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8:25 - 8:28que estão dando certo e que o pessoal de marketing está começando a entender.
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8:28 - 8:30O segundo dos quatro valores
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8:30 - 8:33é esse movimento na direção da ética e do jogo honesto.
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8:33 - 8:36Vemos isso se desenrolar com empatia e respeito.
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8:36 - 8:38Os consumidores estão exigindo isso.
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8:38 - 8:40E, como resultado, as empresas precisam oferecer
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8:40 - 8:42não apenas valor, mas valores.
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8:42 - 8:44Cada vez mais, os consumidores estão observando a cultura da empresa,
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8:44 - 8:47observando a conduta delas no mercado.
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8:47 - 8:49Assim, o que vemos com empatia e respeito, um bocado de coisas auspiciosas
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8:49 - 8:51que saíram desta recessão.
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8:51 - 8:53E vou dar-lhes alguns exemplos.
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8:53 - 8:55Um deles é o movimento em favor das comunidades e vizinhanças,
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8:55 - 8:59e maior ênfase em seus vizinhos como seus sistemas de suporte.
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8:59 - 9:03Também um maravilhoso subproduto de uma coisa ruim,
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9:03 - 9:05que foi o desemprego, é um crescimento no
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9:05 - 9:07trabalho voluntário que foi notado em nosso país.
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9:07 - 9:09Também vemos o fenômeno --
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9:09 - 9:11alguns de vocês podem ter "filhos bumerangue" --
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9:11 - 9:13esses são "alunos bumerangue,"
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9:13 - 9:15em que as universidades estão efetivamente se reconectando aos ex-alunos
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9:15 - 9:19para ajudá-los com empregos, compartilhar habilidades e retreinamento.
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9:19 - 9:21Também falamos sobre caráter e profissionalismo.
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9:21 - 9:25Tivemos esse milagre no Rio Hudson em New York, vocês sabem, em janeiro.
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9:25 - 9:29E de repente Sully [o nome do piloto -- N. do T.] tornou-se um nome da moda no Babycenter.
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9:29 - 9:30(Risos)
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9:30 - 9:32Assim, do ponto de vista de valor e valores,
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9:32 - 9:35o que as empresas podem fazer é conectar-se de muitas maneiras diferentes.
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9:35 - 9:37A Microsoft está fazendo uma coisa maravilhosa.
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9:37 - 9:41Eles estão efetivamente se comprometendo a retreinar dois milhões de americanos em tecnologia de informação (TI):
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9:41 - 9:44usando a sua infraestrutura existente para fazer uma coisa boa.
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9:44 - 9:47Outra empresa realmente interessante é a Gore-Tex.
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9:47 - 9:49A Gore-Tex tem como fundamento a responsabilidade pessoal
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9:49 - 9:51de seus gerentes e funcionários,
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9:51 - 9:55a tal ponto que eles têm uma espécie de aversão à ideia de chefes.
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9:55 - 9:57Mas eles também enfatizam o fato de que
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9:57 - 9:59seus executivos, todos os relatórios de despesas deles,
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9:59 - 10:02são colocados na intranet da empresa para todos verem.
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10:02 - 10:04Transparência completa.
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10:04 - 10:07Pense duas vezes antes de pedir aquela garrafa de vinho.
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10:07 - 10:10A terceira das quatro leis do consumismo pós-crise
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10:10 - 10:12é sobre um modo de vida durável.
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10:12 - 10:14Estamos vendo em nossos dados que os consumidores estão percebendo
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10:14 - 10:16que isto é uma maratona e não uma prova de velocidade.
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10:16 - 10:18Eles estão procurando. E estão em busca de maneiras de extrair valor
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10:18 - 10:21de cada uma das compras que eles fazem.
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10:21 - 10:23Testemunhem o fato de que os americanos estão ficando com seus carros
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10:23 - 10:25por mais tempo do que jamais aconteceu antes.
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10:25 - 10:299,4 anos, na média, em março. Um recorde.
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10:29 - 10:31Também observamos o fato de que as bibliotecas tornaram-se
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10:31 - 10:33um importante recurso para a América.
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10:33 - 10:35Vocês sabiam que 68% dos americanos
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10:35 - 10:37agora andam com um cartão de biblioteca?
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10:37 - 10:39A maior porcentagem de todos os tempos na história de nossa nação.
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10:39 - 10:41E então, o que vocês também notam nessa tendência é
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10:41 - 10:43a acumulação do conhecimento.
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10:43 - 10:45A educação continuada está na moda.
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10:45 - 10:47Tudo está ficado em melhoria, e treinamento,
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10:47 - 10:49e desenvolvimento e ir para a frente.
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10:49 - 10:52Vemos também um enorme movimento "Faça Você Mesmo".
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10:52 - 10:55Fiquei fascinado ao descobrir que 30%
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10:55 - 10:58de todas as casas na América são efetivamente construídas pelos proprietários.
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10:58 - 11:01Isso inclui cabanas e coisas assim. Mas 30%...
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11:01 - 11:03Assim, as pessoas estão colocando as mãos na massa. Elas estão arregaçando as mangas.
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11:03 - 11:05Elas querem essas habilidades.
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11:05 - 11:07Observamos isso com o fenômeno de criar no quintal
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11:07 - 11:10galinhas e patos. E quando a gente calcula os custos,
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11:10 - 11:12eles indicam que isso não funciona, mas o princípio está lá,
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11:12 - 11:16o fundamento disso é ser sustentável e cuidar de si mesmo.
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11:16 - 11:18E então vemos a via elevada em New York,
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11:18 - 11:20uma excelente prática de reformulação
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11:20 - 11:22da infraestrutura existente para uma coisa boa, que é
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11:22 - 11:24um parque novinho em New York.
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11:24 - 11:26Então, o que as marcas podem fazer, e as empresas,
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11:26 - 11:28é pagar dividendos aos consumidores,
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11:28 - 11:30ser uma marca que permanece,
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11:30 - 11:33oferece transparência, promete que vai estar lá mesmo depois da venda de hoje.
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11:33 - 11:36Um exemplo perfeito disso é a Patagonia.
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11:36 - 11:38As Crônicas das Pegadas Ecológicas da empresa Patagonia
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11:38 - 11:41incluem e rastreiam cada um dos produtos que eles fazem,
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11:41 - 11:43e demonstram a vocês responsabilidade social,
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11:43 - 11:45e ajudam vocês a entenderem a ética
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11:45 - 11:47que está por trás dos produtos que eles fazem.
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11:47 - 11:49Outro grande exemplo é a Fidelity.
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11:49 - 11:52Em vez de recompensar com devoluções instantâneas de dinheiro em suas compras com cartão de crédito ou débito,
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11:52 - 11:54trata-se de recompensas depositadas numa poupança incentivada
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11:54 - 11:57para ser usada em educação.
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11:57 - 11:59Ou a interessante empresa SunRun.
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11:59 - 12:02Eu adoro essa empresa. Eles criaram um contrato coletivo com os consumidores
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12:02 - 12:05em que eles colocam painéis solares nas casas
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12:05 - 12:07e criam um serviço baseado nos consumidores,
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12:07 - 12:09no qual a eletricidade que eles geram é basicamente
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12:09 - 12:11injetada de volta no mercado.
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12:11 - 12:13Assim, é uma parceria orientada aos consumidores.
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12:13 - 12:16Então, o quarto tipo de consumismo pós-crise que observamos
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12:16 - 12:19é esse movimento da volta ao rebanho.
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12:19 - 12:21Ele tem uma importância incrível no momento.
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12:21 - 12:24A confiança não pode ser parcelada, como todos nós sabemos.
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12:24 - 12:26Trata-se agora de conectar-se às suas comunidades,
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12:26 - 12:28conectando-se às suas redes sociais.
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12:28 - 12:30Em meu livro, falei do fato de que 72%
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12:30 - 12:32das pessoas confiam no que outras pessoas dizem
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12:32 - 12:35sobre uma marca ou uma empresa, versus 15% na publicidade.
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12:35 - 12:37Assim, a esse respeito,
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12:37 - 12:39o consumismo cooperativo realmente decolou.
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12:39 - 12:41Isso se baseia em consumidores trabalhando juntos
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12:41 - 12:43para conseguir o que eles querem obter do mercado.
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12:43 - 12:45Vamos ver alguns exemplos rápidos.
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12:45 - 12:47O movimento artesanal é enorme.
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12:47 - 12:50Tudo se baseia em produtos e serviços produzidos localmente,
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12:50 - 12:52sustentando as vizinhanças locais,
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12:52 - 12:55sejam queijos, vinhos ou outros produtos.
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12:55 - 12:58Também a aparição de moedas locais.
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12:58 - 13:00Reconhecendo que é difícil conseguir financiamentos neste ambiente,
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13:00 - 13:02vocês estão fazendo negócios com as pessoas em que confiam,
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13:02 - 13:04em seus mercados locais.
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13:04 - 13:06Assim, esse crescimento dessa espécie de dinheiro local
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13:06 - 13:08é outro fenômeno realmente interessante.
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13:08 - 13:10E então fizeram um relatório recente
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13:10 - 13:12que eu achei fascinante.
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13:12 - 13:14Eles realmente começaram, em algumas comunidades nos Estados Unidos,
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13:14 - 13:17começaram a publicar o consumo de eletricidade das pessoas.
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13:17 - 13:20E o que eles descobriram foi que quando isso foi colocado a disposição para conhecimento público,
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13:20 - 13:24o consumo de eletricidade das pessoas nessas comunidades caiu.
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13:24 - 13:27Então nós também vemos a idéia do "clube-da-vaca,"
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13:27 - 13:29que é todo esse fenômeno dos consumidores
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13:29 - 13:31se organizando juntos
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13:31 - 13:33para comprar carne de fazendas orgânicas
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13:33 - 13:37que eles sabem que são seguras e controladas da maneira que eles querem que sejam controladas.
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13:37 - 13:39E então existe este outro movimento realmente interessante
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13:39 - 13:42que aconteceu na Califórnia, que se baseia em "bandos de cenoura."
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13:42 - 13:44A coisa tradicional seria boicotar, não é verdade?
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13:44 - 13:46Vocês usam uma vara? Bem, por que não usar uma cenoura?
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13:46 - 13:50Então esses são consumidores se organizando, reunindo seus recursos,
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13:50 - 13:53para incentivar as empresas a fazerem o bem.
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13:53 - 13:56E daí vemos o que as empresas podem fazer.
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13:56 - 13:59Essa é a oportunidade de ser um organizador da comunidade.
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13:59 - 14:02Vocês precisam perceber que não podem brigar e controlar isto.
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14:02 - 14:04Você precisam realmente organizá-lo.
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14:04 - 14:06Vocês precisam amarrar isso. Vocês precisam dar-lhe significado.
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14:06 - 14:08E existem muitos exemplos interessantes aqui
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14:08 - 14:10que nós vemos.
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14:10 - 14:12Primeiro, é simplesmente o fato de que
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14:12 - 14:14o Zagat efetivamente mudou
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14:14 - 14:17e diversificou-se de classificar restaurantes,
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14:17 - 14:19e entrou efetivamente na avaliação da assistência médica.
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14:19 - 14:21Então, quais as credenciais do Zagat?
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14:21 - 14:24Bem, eles têm muitas. Porque é a rede de pessoas deles. Certo?
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14:24 - 14:26Assim isso se torna uma força muito efetiva para eles
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14:26 - 14:29para tornar a marca deles mais elástica.
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14:29 - 14:32Então vejam o fenômeno do Kogi.
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14:32 - 14:35Este Kogi não existe. É um trailer móvel. Certo?
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14:35 - 14:37É um trailer que muda de lugar em Los Angeles. E a única maneira de encontrá-lo
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14:37 - 14:39é pelo Twitter.
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14:39 - 14:44Ou vejam o Momversations da Johnson & Johnson's.
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14:44 - 14:46Um blog fenomenal que foi construído.
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14:46 - 14:48No qual a J&J está aproveitando
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14:48 - 14:50o poder das mamães blogueiras,
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14:50 - 14:53permitindo que elas criassem um fórum
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14:53 - 14:55onde elas podem comunicar e podem se conectar.
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14:55 - 14:57E também tornou-se um extremamente valioso
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14:57 - 15:00tipo de receita de publicidade da J&J.
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15:00 - 15:02Isso além do fato de que vocês encontram
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15:02 - 15:04trabalhos fenomenais de presidentes de empresas
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15:04 - 15:06desde a Ford até a Zappos, conectando pelo Twitter,
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15:06 - 15:08criando um ambiente aberto,
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15:08 - 15:11permitindo que os funcionários deles sejam parte do processo,
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15:11 - 15:13em vez de se esconderem atrás de paredes.
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15:13 - 15:15Vocês veem essa força ascendente numa espécie de
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15:15 - 15:18transparência total e abertura que as empresas estão começando a adotar.
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15:18 - 15:21Tudo porque os consumidores estão exigindo isso.
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15:21 - 15:23Assim, quando vemos isso e consideramos o quadro todo,
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15:23 - 15:25o que eu acredito é que a crise que existe hoje
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15:25 - 15:27é definitivamente real.
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15:27 - 15:30Ela foi tremendamente poderosa para os consumidores.
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15:30 - 15:33Mas, ao mesmo tempo, esta é também uma tremenda oportunidade.
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15:33 - 15:35E o caractere chinês para crise
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15:35 - 15:38é realmente o mesmo lado da mesma moeda.
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15:38 - 15:40Crise é igual a oportunidade.
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15:40 - 15:42O que estamos vendo com os consumidores agora mesmo
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15:42 - 15:44é a possibilidade de que eles efetivamente
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15:44 - 15:46nos conduzam para fora desta recessão.
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15:46 - 15:48Assim, acreditamos que o gasto orientado por valores
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15:48 - 15:51vai forçar o capitalismo a ser melhor.
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15:51 - 15:53Ele vai provocar inovações.
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15:53 - 15:55Ele vai produzir produtos mais duráveis. Ele vai
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15:55 - 15:57criar serviços ao consumidor melhores e mais intuitivos.
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15:57 - 16:00Ele vai nos dar a oportunidade de conectar com empresas
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16:00 - 16:02que compartilhem os valores que nós compartilhamos.
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16:02 - 16:04Assim, quando olhamos para trás e saímos para isso
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16:04 - 16:06e vemos o início dessas tendências
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16:06 - 16:08que estamos vendo em nossos dados,
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16:08 - 16:10vemos um quadro esperançoso para o futuro da América.
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16:10 - 16:12Muito obrigado.
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16:12 - 16:14(Aplausos)
- Title:
- John Gerzema: O consumidor pós-crise
- Speaker:
- John Gerzema
- Description:
-
John Gerzema diz que existe um lado bom na crise financeira recente -- a oportunidade de mudanças positivas. Falando no TEDxKC, ele identifica quatro mudanças culturais importantes provocando novos comportamentos dos consumidores e mostra como os negócios estão evoluindo para compatibilizar-se com o consumo consciente.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 16:14