Olá, sou John Green. Esse é um curso rápido de história do mundo e hoje vamos falar sobre capitalismo. Yes, Sr. Green, o capitalismo faz os homens se transformarem em lobos. Os seus falsos livres comércios, somente nos fazem de escravos. Oh, Stan Sou eu, da universidade. O eu do passado se tornou o eu da universidade. Isso é um desastre. O motivo pelo o qual ele é tão insuportável, Stan... é que ele se recusa a reconhecer a validade... da narração de outras pessoas... e isso significa que ele nunca será... capaz de ter uma conversa produtiva com outro ser humano durante toda a sua vida. Então, escute, eu do passado. Eu irei decepcioná-lo sendo muito capitalista. E decepcionarei muitas outras pessoas por não ser capitalista suficiente. E, decepcionarei os historiadores por não usar jargões suficientes. Mas, o que eu posso fazer? Só tenho 12 minutos. Felizmente, capitalismo tem a ver com eficiência. Então, vamos lá eu da Universidade. Randy Riggs se torna um escritor famoso. John Radnor é a estrela de uma grande série. Não vai dar certo com a Emily, e não vá para o Alaska com uma garota que você conhece há 10 dias. Ok, vamos falar de capitalismo. Capitalismo é um sistema econômico, mas é também um sistema cultura. É caracterizado pela inovação e pelo o investimento para aumentar a riqueza. Mas, hoje, vamos focar na produção e.... como foi mudada pelo capitalismo industrial. Stan, não posso usar esses emblemas da burguesia ao mesmo tempo que Karl Marx está olhando para mim. É ridículo. Vou me trocar. É muito difícil tirar uma camisa dramaticamente. Vamos dizer que é o ano 1200 da era comum e você é um comerciante de tapetes. Como os comerciantes de hoje em dia, às vezes, você precisa pegar dinheiro emprestado para comprar tapetes, que você revenderá por um lucro, e, depois, pagará o empréstimo, muitas vezes com juros, quando você revendeu os tapetes. Isso é chamado de capitalismo mercantil, e foi um fenômeno global, dos chineses à rede comercial do oceano Índico, aos mercantes muçulmanos que financiavam as caravanas de trocas através do Saara. Mas, no século 17, os comerciantes na Holanda e na Grã-Bretanha... tinha ultrapassado essa ideia para criar empresas de estoque conjunto. Essas empresas podiam financiar um número maior de trocas e... também dividir o risco de um comércio internacional. Mas, no comércio internacional .... algumas vezes o barco afunda... ou ele é capturado por piratas... e, enquanto isso é ruim se você é um marinheiro, porque você perde sua vida, isso é muito ruim se você for um capitalista mercantil... porque você perde todo o seu dinheiro. Mas, se você é o dono de um décimo de 10 barcos, o seu risco é muito mais administrável. Esse tipo de investimento, com certeza aumentou a riqueza, mas só afetou uma pequena parte da população, e não criou a cultura capitalista. Capitalismo industrial foi bem diferente, tanto em abrangência quanto em prática. Vamos usar a definição de capitalismo industrial de Joyce Appleby: "Um sistema econômico que depende do investimento do capital.... em máquinas e tecnológias que são usadas para aumentar a produção de bens de consumo." Então, imagine que alguém construiu uma máquina do Stan. À propósito, Stan, é uma semelhança absurda. E, que a máquina do Stan consiga produzir e dirigir dez vezes mais episódios ... do curso rápido do que o Stan humano. É lógico que mesmo se houver custos iniciais maiores, eu investirei na máquina do Stan, então, eu posso disponibilizar dez vezes mais conhecimento. Stan, você está filmando o robô? Eu sou a estrela do show! Robô Stan, você vai ficar atrás do globo. Então, quando a maioria das pessoas pensa em capitalismo, especialmente, quando pensamos no lado negativo.... muitas horas, baixo salário, condições de trabalho deploráveis, trabalho infantil, Stans desempregrados. É sobre isso que nós pensamos. Agora, certamente essa é apenas uma das definições de capitalimo industrial, mas, é a definição que vamos usar. Certo, vamos para o balão de pensamento. O capitalismo industrial foi desenvolvido primeiro na Grã-Bretanha no século 19. A Grã-Bretanha tinha muitas vantagens: era o poder dominante dos mares... e ganhava bastante dinheiro com o comércio com suas colônias, incluindo o comércio de escravos. Também, o crescimento do capitalismo foi ajudado pelo meio-século... de inquietação civil resultante da guerra civil inglesa no século 17. Agora, não estou justificando uma guerra civil, mas nesse caso, em particular.... foi útil, porque antes da guerra... a coroa Inglesa tinha posto várias regulamentações na economia, licenças complicadas, monopólios reais, etc., mas, durante a revolta, não conseguiram enforça-las, o que contribuiu para o livre comércio. Outro fator foi o aumento da produção agrícula no século 16. Com o aumento do preço dos alimentos, tornou-se possível para os agricultores, tanto grandes quanto pequenos, investir em tecnologias na agricultura que melhorariam o rendimento das safras. Os maiores preços pelos grãos provavelmente resultaram do aumento da população, que foi facilitado pelo aumento na produção de safra. Um grande número dessas melhorias na agricultura vieram dos holandeses, que tinha um problema crônico para conseguir alimentos e descobriram que... plantando diferentes tipos de cultivos, como o trevo que adicionava nitrogênio ao solo e poderia ser usado para alimentar as aves ao mesmo tempo, significava que mais campos poderiam ser usados de uma vez. Esse aumento de produtividade consequentemente baixou os preços, e proporcionou mais inovações para poder aumentar produção... para recuperar a baixa dos preços. Preços baixos de alimentos tinham mais um benefício... já que a comida custava menos, os salários na Inglaterra permaneciam altos, os trabalhadores tinham mais dinheiro disponível, o que significava que se havia bens de consumo disponíveis, eles seriam consumidos, o que incentiva a produção de mais bens de consumo, e, consequentemente, mais baratos. Você pode ver como.... esse ciclo positivo levava a mais comida e coisas, terminando em um mundo onde as pessoas tem tantas coisas... que elas precisam alugar espaços para guardar tudo, e tanta comida, que a obesidade se tornou mais letal do que a fome. Obrigado, balão do pensamento. Então, esse aumento na produtividade também significava que menos pessoas precisavam... trabalhar com agricultura para poder alimentar a população. Em perspectiva, em 1520, 80% da população inglesa trabalhava no campo. Em 1800, somente 36% dos homens adultos estavam trabalhando no campo, e, em 1850, essa porcentagem caiu para 25. Isso significou que quando as fábricas começaram a trabalhar, havia traballhadores suficientes para trabalhar. Especialmente, trabalhadores infantis. Até agora, tudo isso parece ser muito bom, quero dizer, com exceção do trabalho infantil. Quem não iria querer mais comida e mais barata? Bem, não tão rápido. Um dos modos com que os britânicos conseguiram toda essa produção agricultural... foi através do processo de clausura. Onde os donos de terra tomavam e privatizavam os campos... que por séculos estavam nas mãos de vários inquilinos. Esse aumento de produtividade, também empobreceu vários inquilinos nas fazendas, muitos perderam o seu ganha-pão. Ok, para o nosso objetivo, capitalismo também é um sistema cultural, enraizado na necessidade de obter lucro de investidores particulares. Portanto, a mudança verdadeira precisava ser uma mudança de espírito. Pessoas tinham que desenvolver os valores capitalistas.... de se arriscar e apreciar inovação. E, eles tinham que acreditar que fazer um investimento inicial em algo... como a máquina do Stan... poderia pagar por si mesmo e mais um pouco. Uma das razões que esses valores foram desenvolvidos na Grã-Bretanha foi que... as pessoas que inicialmente os tinham eram muito boas em marketing. Escritores como Thomas Mun, que trabalhou para a Companhia Britânica das Índias Orientais, expôs pessoas à ideia de que a economia era controlada pelos mercados. E, outros escritores popularizaram a ideia de que era da naturaza humana... que indivíduous participassem de mercados como participantes racionais. Até a nossa língua mudou: a palavra "indivíduo" não era usada para pessoas até o século 17. E, no século 18, a "carreira" ainda se referia a vida de um cavalo de corrida. Talvez a idea mais importante foi popularizada na Inglaterra... era de que o homem e a mulher eram não só consumidores como também produtores... e, isso é basicamente uma coisa boa... porque o desejo de consumir produtos manufaturados... podia aumentar o crescimento econômico. "O principal incentivo ao comércio, ou melhor, à indústria e a criatividade, é o apetite exorbitante do homem, que aceita dor para se satisfazer," Escreveu John Cary, um dos entusiamados capitalistas em 1695. E, por falar em apetite, ele não falava apenas de comida. Não parece muito radical agora, mas com certeza era naquela época. Aqui no século 21, é claro que o capitalismo industrial, pelo menos por enquanto ganhou. Me desculpa, meu chapa. Mas, você sabe, você foi longe. Você não conhecia o Stalin. Mas o capitalismo também tem problemas, críticas, e havia, com certeza, várias deficiências no capitalismo industrial do século 19. As condições de trabalho era terríveis. Os dias eram longos, árduos e monótonos. Os trabalhadores viviam em condições que hoje em dia... no mundo desenvolvido, seriam associadas à pobreza. Um modo de lutar contra essas condições... foi organizar os sindicatos. Outra resposta, em muitos casos, foi puramente téorica: socialismo, mais conhecido como o socialismo de Marx. Eu devo salientar aqui... que o socialismo é um imperfeito oposto do capitalismo, apesar dos dois, com frequência, se tocarem. Os defensores do capitalismo gostam de salientar que é natural, significando que se deixados ao vento, os humanos iriam construir relações econômicas semelhantes ao capitalismo. Socialismo, pelo menos, nas encarnações modernas, tem menos pretensão em se tornar uma expressão da natureza humana, é o resultado de uma escolha humana, de um planejamento. Portanto, socialismo, como uma construção intelectual, comecou na França. Como estou indo, Stan? Na fronteira, entre o Egito e a Líbia. Havia duas vertentes do socialismo na França. a útopica e a revolucionária. O socialismo útopico é normalmente associado com o Conde de Saint-Simon e Charles Fourier, e ambos rejeitam a ação revolucionária... depois de presenciar o desastre da Revolução Francesa. Ambos, criticavam o capitalismo... e, enquanto Fourier é uma piada nas aulas de história.... porque ele acreditava que, no seu mundo socialista ideal, os mares se tornariam limonada, ele estava certo que os seres humanos têm desejos que vão além do do interesse próprio, e que não são sempre economicamente racionais. Os outros socialista franceses eram revolucionários, e, ele viram a revolução francesa, e sua violência, de um modo bem mais positivo. O revolucionário mais importante era Auguste Blanqui, e nós associamos várias ideais dele com o comunismo, que é um termo que ele usava. Como os útopicos, ele criticava o capitalismo, mas ele acreditava que o capitalismo só poderiam ser superado... através de uma revolução violenta das classes trabalhadoras. Entretanto, enquanto Banqui achava que os trabalhadores dominariam o mundo comunista, ele era um elitista. E, ele acreditava que os trabalhadores sozinhos nunca poderiam... superar suas superstições e preconceitos para... se livrar da opressão burguesa. E isso nos traz de volta ao Karl Marx, cujas ideias e barba assombraram a maior parte do século 20. Oh, é a hora da carta? Uma carta para a barba do Karl Marx. Mas, antes vamos ver o que está dentro do compartimento secreto hoje. Robôs. Robôs Stan. Dois robôs Stan, e um é mulher. Agora tenho todos os meios de produção. Você é oficialmente inútil para mim, Stan. Agora, desligue a câmera. Desligue a câm... Vou ter que levantar e desligar a câmera? Robô Stan, desligue a câmera. Olá, barba do Karl Marx. Uau, você é intensa. Karl Marx, atualmente há vários jovens que acreditam que barbas são legais. Amantes de barbas, se quiser. Não são barbas, são bigodes de leite exagerados. Eu não faço a barba há algumas semanas, Karl Marx, mas eu não digo que eu tenho barba. Você não consegue uma barba se for preguiçoso, você consegue ter uma barba se for um revolucionário comprometido. É por isso que os Marxistas de verdade, são conhecidos literalmente como... Marxistas barbudos. Hoje, isso é um insulto. Mas sabe, Karl Marx, quando eu penso na história, eu prefiro os comunistas barbudos. Vamos falar de alguns comunistas que não tinham barbas: Mao Zedong, Pol Pot, Kim Jong-il, Joseph Stalin com sua taturana facial. Portanto, barba do Karl Marx, é com profunda tristeza que eu informo... que alguns barbichas estão tentando comandar a luta de classes hoje em dia. Felicidades, John Green. Apesar de ser considerado o pai do comunismo, porque ele co-escreveu o Manisfeto Comunista, Marx era, acima de tudo, um filósofo e um historiador. É que diferente de muitos filósofos e historiadores, ele era à favor da revolução. O seu maior trabalho, O Capital, quer explicar o mundo do século 19, em termos filósoficos e históricos. O pensamento de Marx é denso e profundo... temos pouco tempo, mas eu quero introduzir uma de suas ideias, a luta de classes. Para Marx, o foco não era na classe e sim na luta. Basicamente, Marx acreditava que as classes não só lutavam para fazer história, mas que a luta era o que construia as classes. A ideia é de que através do conflito, as classes desenvolviam um sentido próprio, e sem conflito, não existe algo como a consciência de classe. Marx escrevia durante o século 19 na Inglaterra e, portanto, havia somente duas classes que importavam: os trabalhadores e os capitalistas. Os capitalistas eram donos da maioria dos fatores da produção... nesse caso, a terra e o capital para investir em indústrias. Os trabalhadores tinha somente o seu trabalho. Portanto, a luta de classes é entre os capitalistas, que querem pagar o menor valor possível pelo trabalho, e os trabalhadores que querem serem pagos o maior valor possível pelo trabalho deles. Há duas ideias que são a base da teoria da luta de classes. Primeiro, Marx acreditava que produção, ou trabalho, era o que dava significado material à vida. Segundo, é que por natureza somos animais sociais. Trabalhamos e colaboramos juntos.... somos mais eficientes quando dividimos recursos. A crítica do Marx ao capitalismo é que o capitalismo substitui esse colaboração igualitária com conflito. E isso significa que não é um sistema natural no final das contas. E, ao argumentar que o capitalismo, na verdadem não é consistente com a natureza humana, Marx procurou dar poder aos trabalhadores. E isso é muito mais atraente do que o elitismo socialista de Blanqui, e, enquanto os estados Marxistas, como a União Soviética, normalmente abandonam o poder dos trabalhadores bem rápido, a ideia de proteger o nossos interesses coletivos permanece poderosa. Vamos terminar por aqui por enquanto, a não ser que eu comece a ler o Manisfesto Comunista. Mas, no final, o socialino não obteve o sucesso de substituir o capitalismo, como seus idealizadores imaginaram. Nos Estados Unidos, por exemplo, socialismo se tornou algo como um palavrão. Então, o capitalismo industrial parece ter ganho, em termos de bens materiais e acesso aos serviços e produtos para as pessoas em todo o mundo, isso é provavelmente algo bom. Você está sempre caindo. Você é bem legal, mas um pouco mole. Na verdade, você é mais um 8-bit. Mas como e até que ponto usamos os princípios socialistas... para regular os mercados livres é a questão, e com respostas diferentes, por exemplo, na Suécia e nos Estados Unidos. E isso, eu afirmo, é onde o Marx ainda importa. A competição capitalista é algo natural e bom, ou deveríamos ter sistemas... instalados para verificá-la para o nosso próprio bem? Deveríamos nos unir para proporcionar um sistema de saúde para os doentes, ou aposentadoria para os idosos? Os governos deveriam ser responsável pela empresas, mas quais? Os correios? A segurança nos aeroportos? A educação? Esses são os lugares onde o capitalismo industrial e o socialismo ainda estão competindo. E, nesse sentido, pelo menos, a luta continua. Obrigado por assistir. Até a próxima semana. O curso rápido é produzido e dirigido por Stan Muller. Supervisão de roteiro: Danica Johnson. O show é escrito pelo meu professor de história do Ensino Médio, Raoul Meyer, e eu. Estágiaria: Meredith Danko. E a nossa equipe gráfica é Thought Bubble. A frase da semana passada era " TARDIS", portanto você pode parar de sugerir essa agora. Se você quiser sugerir as futuras frases da semana, ou adivinhar a frase dessa semana, faça nos comentários, onde você também pode fazer perguntas sobre o vídeo de hoje... que serão respondidas pelo nosso time de historiadores. Obrigado por assistir ao Curso Rápido, e como dizemos na minha cidade natal, Não esqueça de ser demais! Certo, Stan, a mágica dos filmes...