Puxa, que honra. Eu sempre imaginei qual seria a sensação, Oito anos atrás, eu recebi o pior conselho da minha vida sobre carreira. Um amigo me falou: "Não importa o quanto você gosta do seu trabalho, o que importa é melhorar seu currículo." Eu tinha acabado de voltar de uma temporada na Espanha e entrado numa grande empresa do mercado. Pensei: "Fantástico, criarei um grande impacto no mundo." Estava cheio de ideias. E após dois meses, notei que todas as manhãs eu tinha um estranho desejo de bater minha cabeça no monitor do computador. Não sei se mais alguém já sentiu isso. E eu notei logo depois que todos os nossos concorrentes já haviam automatizado o meu trabalho. Foi quando recebi o sábio conselho de melhorar meu currículo. Enquanto eu tentava descobrir de qual janela eu me jogaria, para tentar mudar as coisas, li um conselho diferente, de Warren Buffet, que dizia: "Trabalhar para melhorar o currículo é como economizar sexo para a velhice." (Risos) Ouvi aquilo e era tudo que precisava. Duas semanas depois, saí de lá com um propósito: achar algo que eu pudesse estragar. Foi difícil assim. Queria criar algum impacto, qualquer que fosse. Descobri rapidamente que não estava sozinho: parece que mais de 80% das pessoas não gosta do emprego. Talvez nessa sala seja diferente, mas essa é a média a que Deloitte chegou em seus estudos. Eu queria descobrir o que diferencia essas pessoas que fazem um trabalho apaixonado e transformador, que sempre acordam inspiradas, daqueles outros 80%, que vivem em um desespero mudo. Comecei a entrevistar os que faziam um trabalho inspirador, li muitos livros e fiz estudos de caso, livros sobre propósitos, carreira e tal, 300 ao todo. Imersão total, com uma causa muito egoísta... Descobrir qual trabalho eu não podia deixar de ter, aquele que era para mim. Enquanto fazia isso, mais pessoas começaram a perguntar: "Você tem interesse em carreiras. Não gosto do meu trabalho. Podemos almoçar?" Eu dizia: "Claro". Mas precisava alertá-los, porque neste ponto minha taxa de demissão também era 80%. Das pessoas com quem eu almoçava, 80% pedia demissão em dois meses. Eu ficava orgulhoso com isso. Não é que eu tivesse uma mágica. Eu apenas fazia uma pergunta simples. "Por que você trabalha com isso?" E frequentemente a resposta era: "Bem, porque alguém disse que eu deveria." Percebi que muitas pessoas a nossa volta estão subindo uma escada que alguém mandou que subissem, e que está apoiada na parede errada, ou em parede nenhuma. Quanto mais tempo eu passava com as pessoas e via o problema, pensava: "E se eu criasse uma comunidade, um lugar onde as pessoas se sentissem em casa, onde pudessem fazer as coisas de outro jeito, seguir o caminho menos trilhado, onde isso fosse estimulado, e inspirasse as pessoas a mudar?" Isso se tornou o que chamo de Live Your Legend, que eu vou explicar um pouquinho. Mas, como eu fiz essas descobertas, notei uma estrutura de três coisas simples que todos esses apaixonados que fazem a diferença têm em comum, seja você um Steve Jobs ou seja apenas, sabe, o dono da padaria no fim da rua. Mas trabalha no que incorpora quem você é. Compartilharei as três com você, para que as usemos como uma lente o resto do dia e quem sabe para o resto de nossas vidas. A primeira destas três coisas para um trabalho apaixonado é se tornar especialista em compreender a si mesmo, porque se você não sabe o que procura, nunca vai encontrar. E ninguém fará isso por nós. Não há nenhuma matéria na faculdade sobre paixão e propósito e carreira. Não sei como isso não é obrigatório, mas nem me fale sobre isso. Quer dizer, gastamos mais tempo escolhendo a TV do dormitório do que escolhendo o curso e a área de estudo. Mas o ponto é, cabe a nós descobrirmos isso, e precisamos de uma estrutura, uma forma de navegar através disso. A primeira parte da bússola é descobrir quais são nossos pontos fortes únicos. Quais coisas acordamos amando fazer não importa o quê, se somos pagos ou não, coisas pelas quais as pessoas nos agradecem? O Strengths Finder 2.0 é um livro e também uma ferramenta online. Eu recomendo para classificar no que você é naturalmente bom. Em seguida, qual a nossa estrutura ou nossa hierarquia para tomar decisões? Nos preocupamos com as pessoas, família, saúde, ou conquistas, sucesso, tudo isso? Temos que descobrir o que é para tomar essas decisões. Saberemos do que é feita nossa alma, de modo que não vamos vendê-la por alguma causa que não damos a mínima. A próxima parte são nossas experiências. Todos temos essas experiências. Aprendemos coisas todo dia, toda hora, sobre o que amamos, o que odiamos, no que somos bons, no que somos péssimos. E se não passarmos tempo prestando atenção a isso e assimilando este aprendizado e aplicando para o resto de nossas vidas, será tudo em vão. Cada dia, cada semana, cada mês de cada ano, passo algum tempo refletindo sobre o que deu certo, o que deu errado, e o que quero repetir, o que posso aplicar mais na vida. E mais do que isso, quando vir pessoas, especialmente hoje, que te inspiram, que fazem coisas que você diz "Oh Deus, o que Jeff está fazendo, Eu quero ser como ele." Por que você diz isso? Abra um caderno. Escreva sobre a inspiração que vem deles. Não vai ser tudo da vida deles. mas seja o que for, tome nota. Com o tempo teremos esta lista de coisas que podemos aplicar em nossa vida e ter uma existência mais apaixonada e causar um melhor impacto. Porque quando começamos a colocar essas coisas juntas, podemos definir o que o sucesso significa para nós. Sem estas diferentes partes da bússola, é impossível. Vamos acabar numa situação onde temos aquela vida roteirizada que todo mundo parece viver. Subindo a escada para lugar nenhum. É como em O Dinheiro Nunca Dorme 2, se alguém viu. Um trabalhador sem importância pergunta ao grande banqueiro, "Qual é seu número? Todos tem um número, e se conseguem esse dinheiro, largam tudo." Ele diz, "Ah, é simples. Mais." E ele apenas sorri. É o estado triste da maioria das pessoas que não passaram tempo entendendo o que importa para elas, que continuam buscando por algo que não significa nada para nós, mas fazemos isso porque alguém disse que devíamos fazer. Mas, uma vez que entendemos a estrutura, podemos começar a identificar o que nos faz sentir vivos. Agora, antes disso, uma paixão pode vir e te atingir. ou talvez em sua linha de trabalho, você pode jogá-la fora porque você não tem uma forma de identificá-la. Mas fazendo isso, pode ver algo que é congruente com seus pontos fortes, seus valores, quem é como pessoa, e se agarrará a isso, e fará alguma coisa, perseguirá isso e tentará causar impacto. Live Your Legend, e o movimento que criamos, não existiria se eu não tivesse a bússola para identificar, "Uau, isso é algo que quero perseguir e com isso fazer a diferença." Se não sabemos o que estamos procurando, nós nunca vamos achar. Mas, se temos esta estrutura, esta bússola, podemos seguir adiante... E não sou eu lá em cima... Fazendo o impossível e superando limites. Há duas razões para pessoas não fazerem coisas. Uma é que elas dizem para si mesmas que não podem ou pessoas ao redor delas dizem que elas não podem. E começamos a acreditar nisso. Ou nós desistimos ou nem começamos. O caso é que tudo era impossível até alguém fazê-lo. Cada invenção, cada coisa nova no mundo, no começo pareciam loucura. Roger Bannister e a milha em 4 minutos. Era fisicamente impossível correr a milha em menos de quatro minutos até Roger Bannister ir lá e conseguir. E então o que aconteceu? Após dois meses, umas 16 pessoas fizeram. Coisas que temos em nossa cabeça que pensamos ser impossíveis, frequentemente são só marcos esperando ser conquistados se forçarmos um pouco os limites. Eu acho que isso começa com o seu corpo e a boa forma mais que tudo, porque podemos controlar isso. Se acha que não pode correr a milha, mostre que pode correr uma ou duas milhas, ou a maratona, ou perder cinco quilos, ou o que for. Você perceberá que a confiança acumula e pode ser transferida para o resto do seu mundo. Na verdade, adquiri um pouco deste hábito com meus amigos. Temos um pequeno grupo, onde buscamos aventuras físicas. Recentemente, eu me encontrei em uma situação precária. Tenho terror de águas profundas e escuras. Eu não sei se alguém tem este mesmo medo depois de assistir Tubarão 1, 2, 3, 4, umas 6 vezes, quando era criança. Mas com água acima daqui, se for turva… Eu já posso sentir isso agora. Eu juro que tem algo ali. Mesmo se for o Lago Tahoe, água fresca, medo totalmente infundado, ridículo, mas está lá. Mesmo assim, há três anos eu estava num rebocador, bem aqui na Baía de São Francisco. Era um dia chuvoso, tempestuoso, de vento e as pessoas enjoavam no barco. Eu sentado lá, vestindo meu neoprene. Estava olhando pela janela, aterrorizado e me achando a ponto de nadar para a morte. Tentaria nadar até o outro lado da Golden Gate. Acho que algumas pessoas nessa sala já devem ter feito isso. Eu sentado lá e meu amigo Jonathan, que me convenceu a fazer isso, veio até mim e viu o estado em que eu estava. Ele disse: "Scott, cara, o que de pior pode acontecer?" Você está vestindo o neoprene, você não vai afundar, e, se você não conseguir, é só subir em um dos 20 caiaques. E mais, se um tubarão atacar, por que ele vai te escolher no meio de 80 pessoas na água?” Obrigado, isso ajuda. Ele disse: “É sério, apenas se divirta. Boa sorte” Mergulhou e saiu nadando. OK. Acontece que aquela conversa funcionou totalmente e eu senti uma calma enorme. Eu acho que foi porque o Jonathan tinha 13 anos de idade. (Risos) E, das 80 pessoas nadando aquele dia, haviam 65 que tinham idades entre 9 e 13 anos. Pense como você enxergaria o mundo de forma diferente se com nove anos você descobrisse que podia nadar uma milha e meia em uma temperatura de 13 ºC em São Francisco. Para o que você teria dito sim? Do que você não teria desistido? O que teria tentado? Terminando de nadar, cheguei ao parque aquático e estava saindo da água e, claro, metade das crianças já tinha terminado, e estavam torcendo por mim e todo empolgados. Eu estava com o rosto congelado, se é que alguém já nadou na Baía. Ainda estava tentando descongelar e estava vendo a chegada dos outros. Então vi aquele garoto e algo não estava certo. Ele estava se debatendo. Ele mal pegava ar antes de bater a cabeça na água de novo. Notei os pais dele observando também e juros que estavam pensando como eu: que não devíamos deixar crianças de 9 anos nadar de Alcatraz. Aquilo não era fadiga. De repente, dois pais correram e o pagaram. Apoiaram ele nos ombros e o carregaram desse jeito, totalmente mole. E, do nada, eles andaram alguns passos e o colocaram em sua cadeira de rodas. E ele ergueu os braços na mais insana demonstração de vitória que eu já vi. Ainda posso sentir o calor e a energia desse cara quando teve sua conquista. Eu o tinha visto mais cedo na cadeira de rodas naquele dia. Não tinha ideia de que ele iria nadar. Aonde ele estará em 20 anos? Quantas pessoas disseram para ele que não podia, que morreria se tentasse? Prove que estão erradas. Prove que você está errado. Que você pode fazer pequenos avanços naquilo que acredita ser possível. Não precisa ser o maratonista mais rápido do mundo, só a sua própria impossibilidade de realizar aquilo. E começa com passos minúsculos. E o melhor jeito de fazer isso é estar rodeado de pessoas apaixonadas. O jeito mais rápido de fazer o que acha que não pode fazer é cercar-se de pessoas que já estão fazendo. Tem esta frase de Jim Rohn que diz: "Você é a média das cinco pessoas com quem passa mais tempo." E não há maior ferramenta na história do mundo para sair de onde está hoje e chegar aonde quer chegar do que as pessoas que escolhe para estarem com você. Elas mudam tudo e isso é um fato comprovado. Em 1898, Norman Triplett realizou um estudo com alguns ciclistas. Ele mediu quantas voltas eles davam na pista em grupo e também sozinhos. Descobriu que, toda vez que o ciclista estava em grupo, era mais rápido. Isso foi repetido em todo tipo de coisas da vida desde então, provando sempre a mesma coisa: as pessoas ao seu redor importam e o ambiente é tudo. Cabe a você controlar isso, pois isso ocorre de dois jeitos. Com 80% de pessoas que não gostam dos trabalhos que têm, que é a maioria das pessoas, não nesta sala, mas por aí afora, está encorajando a complacência e impedindo de perseguir o que importa. Temos que administrar este ambiente. Eu me encontrei nessa situação... Exemplo pessoal – uns anos atrás. Já teve um hobby ou uma paixão na qual coloca todo seu coração e sua alma, uma quantidade de tempo inacreditável e tem vontade de chamar isso de negócio, Mas ninguém presta atenção e não gera um centavo? OK, estive nessa situação por 4 anos, tentando construir o Live Your Legend para ajudar as pessoas a trabalhar com o que elas se importam e as inspira. Eu estava fazendo tudo que podia e havia apenas três pessoas prestando atenção e elas estão todas ali: minha mãe, meu pai e minha esposa Chelsea. Obrigado pelo apoio. (Aplausos) E não importa o quanto eu queria isso, o crescimento foi de 0% por quatro anos. E eu estava quase desistindo. Nesta época, eu me mudei para São Francisco e conheci pessoas muito interessantes com estilos de vida loucos de aventura, de negócios e websites e blogs que tinham a ver com paixões e ajudar pessoas de forma significativa. Um dos meus amigos tem uma família de oito pessoas, que ele sustenta com um blog onde ele escreve duas vezes por semana. Ele acaba de voltar de um mês na Europa, todos eles juntos. Isso me deixou alucinado. Como pode ser? E eu fiquei incrivelmente inspirado vendo isso. E, ao invés de desistir, eu decidi levar a sério. Eu fiz tudo que pude para passar meu tempo cada hora acordado, tentando seguir estes caras, saindo, tomando cerveja e treinando com eles, não importa. E depois de quatro anos sem crescer, após seis meses em companhia destas pessoas, a comunidade de Live Your Legend cresceu 10 vezes. Nos 12 meses seguintes, ela cresceu 160 vezes. E hoje mais de 30 mil pessoas de 158 países usam nossas ferramentas de carreira e conexão mensalmente. E essas pessoas criaram uma comunidade de gente apaixonada que inspira a possibilidade que eles sonharam de viver suas sagas há tantos anos. As pessoas mudam tudo. E aqui está o porquê… Sabe, o que estava acontecendo por quatro anos, é que eu não conhecia nessa área. E eu nem sabia que eles existiam, que pessoas podiam fazer essas coisas, que poderia haver um movimento assim. E aí, estou em São Francisco e todo mundo ao meu redor está fazendo isso. Tornou-se normal. Meu pensamento foi de como eu poderia fazer isso para como eu poderia não fazer. Bem aí, quando isso acontece, algo se liga na sua cabeça se espalha por todo o seu mundo. Sem nem tentar, seus padrões vão daqui para aqui. Você não precisa mudar suas metas, você só precisa mudar seu ambiente. Só isso. E é por isso que eu amo estar ao redor desse grupo de pessoas, por que vou a todo evento TED que posso e os assisto no meu iPad a caminho do trabalho ou aonde for. Porque este é o grupo de pessoas que inspira possibilidade. Nós temos um dia todo para estar juntos e muito mais. Para resumir, no sentido destes três pilares, todos tem uma coisa em comum, mais do que tudo: eles estão 100% sob nosso controle. Ninguém pode te dizer que não pode aprender sobre si mesmo. Não podem dizer que não ultrapasse limites e aprenda com o próprio impossível e supere. Não podem te dizer que não pode se cercar de pessoas inspiradoras ou se afastar de pessoas que te colocam pra baixo. Você não pode controlar a recessão. Nem ser demitido ou sofrer um acidente de carro. Não temos controle da maioria das coisas. Essas 3 coisas são totalmente nossas. E podem mudar todo nosso mundo se decidirmos fazer algo com isso. Isso está acontecendo e se espalhando em um nível geral. Saiu na Forbes: governo americano reportou que, pela primeira vez, em um mês, mais pessoas se demitiram do que foram demitidas. Elas acham anormal, mas aconteceu por três meses consecutivos. Em um tempo de reivindicações, num ambiente difícil, estão mostrando o dedo do meio para vidas roteirizadas, para as coisas que dizem que deveríamos fazer, em troca das coisas que importam, e fazendo o que os inspira. As pessoas estão despertando para esta possibilidade de que realmente o que limita a possibilidade agora é a imaginação. Isso não é mais cliché. Não importa o que você gosta, qual a paixão, qual o hobby, Se você gosta de tricô, pode encontrar alguém que está mandando bem nisso e aprender com essa pessoa. É doido! E é sobre isso que é esse dia, aprender das pessoas que vem falar e cadastramos pessoas assim todo dia no Live Your Legend. Quando pessoas normais fazem coisas extraordinárias, e nós podemos estar por perto, isso se torna normal. Não é sobre ser Gandhi ou Steve Jobs ou fazer algo louco. É sobre fazer algo que importa para você e causar o impacto que só você pode. Falando de Gandhi, ele era um advogado em recuperação, já que ouvi o termo. E ele foi chamado para uma causa maior. Algo importava para ele. Não dava para não fazer. E ele tem essa frase que acredito e vivo: "Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam com você, aí você ganha." Tudo era impossível até alguém fazer. Você pode se rodear das pessoas que te dizem que não pode ser feito e dizem que você é burro por tentar, ou das pessoas que inspiram possibilidades, as pessoas que estão nesta sala. Porque vejo como nossa responsabilidade mostrar ao mundo que o que achávamos impossível, pode se tornar o novo normal. Isso já está começando a acontecer. Primeiro, façamos coisas que nos inspiram, para podermos inspirar outras pessoas a fazer as coisas que as inspiram. Mas nós não conseguiremos achar a não ser que saibamos o que procuramos. Temos que trabalhar em nós mesmos, intencionalmente, fazer estas descobertas. Porque eu imagino um mundo onde 80% das pessoas amam o trabalho que fazem. Como seria esse mundo? Como seriam as inovações? Como trataria as pessoas ao seu redor? As coisas começariam a mudar. Para terminar, eu só tenho uma pergunta para vocês e é a única pergunta que importa: Qual é o trabalho que você não pode deixar de fazer? Descubra qual é, viva isso, não apenas por você, mas para todos à sua volta. Porque é isso que começa a mudar o mundo. Qual é o trabalho que você não pode deixar de fazer? Obrigado, pessoal. (Aplausos)