KK: A ideia de partilhar ideias na verdade, não é uma coisa muito comum nem popular, pelo menos de onde eu venho. HM: Beirute é um "cocktail" estranho. Nós não temos petróleo como os outros países árabes. Tudo o que temos são as pessoas. E o nosso único património são as ideias que temos. HR: A maior parte dos países asiáticos, como a Coreia, não estão habituados a ter este tipo de oportunidade de falar num palco como a TED. TP: A melhor coisa da plataforma TEDx é que é como um farol de esperança, que as pessoas na comunidade possam ver, "Uau, há coisas verdadeiramente incríveis "em que posso tomar parte "e ajudar a mudar o lugar onde vivemos." KZH: Estamos a falar sobre se é possível levar a experiência TED à universidade e se conseguimos, de forma independente, organizar um evento. LS: A missão do TEDx é divulgar grandes ideias pelo globo, aproveitar as vozes locais nas comunidades e dar-lhes uma plataforma. JS: TEDx é uma forma de as pessoas, nas suas comunidades locais, poderem dar à comunidade uma experiência TED. HR: Realizar um evento TEDx não se resume a só apresentar ideias completamente novas que foram apresentadas no TED.com. Penso que se trata de toda a comunidade. LS: TEDx é a capacidade de vocês e a vossa comunidade explorarem pensadores e vozes locais e terem um verdadeiro diálogo sobre como fazer a diferença no mundo. SS: O mundo do desenvolvimento, o que está a acontecer, quais são as últimas descobertas, muitas vezes não é partilhado com as pessoas para quem nós queremos que o desenvolvimento funcione. Quando decidimos organizar um TEDx, pensámos em quem seriam os diferentes oradores. Um deles era uma pessoa que viria falar sobre microfinanciamento. Convidámos outra pessoa para falar de tecnologia e o fenómeno dos telemóveis. Convidámos um artista de Kibera. Cria arte com coisas que encontra nos arredores de Kibera. Levámos este TEDx a diferentes bairros de lata de Nairobi. Usamos esta plataforma para partilhar ideias na comunidade. RH: Eu acho que é a natureza básica. Se acontece uma coisa boa na nossa vida privada, dizemos: "Gostava que os meus amigos vissem isto. "Gostava que os meus pais, o meu irmão estivessem aqui". Isto é uma coisa incrívelmente básica. TP: Eu acho que, para divulgar uma ideia, é preciso existir uma ligação pessoal. HR: Sim, histórias! Acho que histórias são uma ferramenta poderosa, porque uma história muda as pessoas, a forma como pensam. SB: Eu acho que faz parte do segredo da TED, o toque pessoal, o seu enredo. RC: No TEDxAmazonas tivemos uma rapariga, era investigadora na Amazónia. Estava a lavar roupa e um crocodilo saltou do rio, apanhou-a e arrancou-lhe uma perna. Nós pedimos-lhe que fosse lá e nos falasse sobre a sua experiência. No final da palestra, ela disse: "Vocês não têm de ter medo da tempestade. "Têm de aprender a dançar à chuva." Quando fizemos o intervalo, aproximava-se uma tempestade tropical enorme e as pessoas foram todas dançar. AW: Foi na parte mais difícil da recessão. As pessoas com quem trabalho são diretores de pequenas e médias empresas. E estavam a sofrer. Eu pensei: "É isso que vou fazer. "Vou organizar um TEDx que volte a ligar estes diretores "à paixão que os ajudou a iniciar os seus negócios". KK: Estar disposto a dizer: "Foi assim que cheguei aqui. "Isto é uma coisa que quero partilhar com vocês. "Aprendam com isto e vejam o que conseguem fazer." SB: Na verdade, eles agem mesmo. Têm energia para mudar alguma coisa. Apresentar estas ideias às pessoas é o que provoca a mudança nas mentes das pessoas e nos países. Não é de cima para baixo, são as bases. JS: Por isso, o que fizemos em 2010, foi escolher quatro ideias de interesse, ver como podíamos levar essas ideias mais longe. Eles trabalharam nessas ideias durante todo o ano, e no TEDxAmsterdão 2011, vamos apresentar o que aconteceu no ano passado. TP: Todos sabem que podem mudar o mundo. Não só querem fazê-lo, como sabem que podem fazê-lo. Eles têm uma confiança inabalável no facto de que o que estão a fazer é especial e estão a contribuir com alguma coisa para o mundo e para as suas comunidades.