Quero testar esta pergunta
em que estamos todos interessados:
"A extinção tem que existir sempre?"
Estou concentrado em dois projetos
de que vos quero falar.
Um deles é o Projeto Tilacino,
O outro é o Projeto Lazarus,
que se refere à rã parteira estomacal.
Não me admira que perguntem
porque é que nos dedicámos
a estes dois animais.
Ponto número um,
cada um deles representa
uma família única especial.
Perdemos uma família completa.
É uma grande fatia do genoma global
que desapareceu.
Gostava de a recuperar.
A segunda razão é que fomos nós
que matámos esses seres.
No caso do tilacino, lamentavelmente,
abatemos todos os que encontrámos.
Chacinámo-los.
No caso da rã parteira estomacal,
provavelmente matámo-la com fungos.
Há um fungo terrível
que se passeia pelo mundo,
chamado fungo quitrídio,
que está a atacar as rãs no mundo inteiro.
Provavelmente,
foi o que dizimou esta rã
e são os seres humanos
que estão a espalhar este fungo.
Isto apresenta um ponto ético
muito importante.
Penso que já devem
ter ouvido isto muitas vezes
quando surge este tópico.
Penso que o que é importante é que,
se é óbvio que
exterminámos estas espécies,
temos a obrigação moral
de ver o que podemos fazer quanto a isso
e também temos um imperativo moral
de tentar fazer qualquer coisa,
se pudermos.
Vou falar sobre o Projeto Lazarus.
É uma rã. Vocês pensam, rã?
Mas não é uma rã qualquer.
Ao contrário de qualquer rã normal,
que põe os ovos na água,
vai-se embora
e deseja boa sorte às suas rãzinhas,
esta rã engolia os ovos fertilizados,
metia-os no estômago
onde devia haver comida,
não digeria os ovos
e transformava o estômago num útero.
No estômago, os ovos
desenvolviam-se em girinos,
e no estômago, os girinos
desenvolviam-se em rãs.
Cresciam no estômago até que, por fim,
a pobre rã ficava em risco de rebentar.
Tossia um pouco, soluçava
e cuspia jorros de rãzinhas.
Quando os biólogos viram isto,
ficaram estupefactos.
Pensaram: "Isto é incrível!"
Não se conhecia nenhum animal,
muito menos uma rã, que fizesse isto,
transformar um órgão do corpo noutro órgão.
Podem imaginar que o mundo médico
também ficou maluco.
Se conseguíssemos perceber
como é que aquela rã fazia,
a forma como o seu organismo funcionava,
teríamos as informações de que
precisávamos para perceber
ou poderíamos usá-las de modo útil
para nós próprios?
Não estou a sugerir que queremos
criar os nossos bebés no estômago,
mas estou a sugerir que, possivelmente,
quiséssemos gerir as secreções gástricas.
E quando estava toda a gente
excitada com isto, "bang"!
extinguiu-se.
Liguei para o meu amigo,
o Professor Mike Tyler,
na Universidade de Adelaide.
Foi a última pessoa a ter esta rã,
— uma colónia delas — no seu laboratório.
E disse-lhe: "Mike, por acaso..."
— isto foi há 30 ou 40 anos —
"por acaso guardou
tecido congelado dessas rãs?"
Ele ficou a pensar, foi ao congelador,
— 20 graus negativos —
procurou em tudo o que tinha no congelador
e lá no fundo havia um boião
que continha tecidos dessas rãs.
Foi muito excitante,
embora não houvesse razão
para esperarmos que isso funcionasse,
porque o tecido não tinha sido tratado
com qualquer anticongelante,
ou crioprotetores, que o protegessem
quando tinha sido congelado.
Normalmente, quando a água congela,
aumenta de volume
e o mesmo acontece numa célula.
Se congelamos tecidos,
a água aumenta de volume
e danifica ou rebenta
as paredes das células.
Observámos o tecido ao microscópio.
Não tinha mau aspeto.
As células pareciam intactas.
Por isso pensámos:
"Vamos experimentar".
O que fizemos foi uma coisa chamada
transplantação nuclear
de células somáticas.
Agarrámos nos ovos duma espécie afim,
duma rã viva,
e desativámos os núcleos do ovo.
Usámos radiações ultravioletas para isso.
Depois agarrámos no núcleo morto
do tecido morto da rã extinta
e inserimos esse núcleo no ovo.
Isto é quase como um projeto de clonagem,
como o que produziu a Dolly,
mas é muito diferente,
porque a Dolly era uma ovelha viva
em células vivas de ovelha.
Foi um milagre, mas era exequível.
O que estávamos a tentar fazer era
agarrar no núcleo morto duma espécie extinta
e colocá-no numa espécie completamente
diferente e esperar que resultasse.
Não tínhamos nenhuma razão
para esperar que resultasse
e tentámos centenas e centenas de vezes.
Em fevereiro passado, a última vez
que fizemos essas experiências,
vi um milagre a começar a acontecer.
Descobrimos que a maior parte
desses ovos não resultavam,
mas, de repente, um deles
começou a dividir-se.
Foi tão excitante.
Depois o ovo dividiu-se outra vez.
E mais outra vez.
Em breve, tínhamos um embrião inicial
com centenas de células a formar-se.
Até testámos o ADN dessas células,
e o ADN da rã extinta está nessas células.
Ficámos excitadíssimos.
Isto não é um girino. Não é uma rã.
Mas é um longo caminho
percorrido numa jornada
para produzir, ou recuperar,
uma espécie extinta.
Isto é uma novidade.
Ainda não o comunicámos publicamente.
Estamos excitados.
Temos que ultrapassar este ponto.
Agora queremos que esta bola de células
comecem a gastrulação,
que se organizem para produzirem
os outros tecidos.
Continuem e produzam
um girino e depois uma rã.
Reparem neste espaço.
Penso que vamos ter esta rã, a saltar,
feliz por voltar de novo ao mundo.
(Aplausos)
Obrigado.
Ainda não o conseguimos,
mas tenham esses aplausos à mão.
O segundo projeto de que
vos quero falar é o Projeto Tilacino.
Muita gente acha que o tilacino
é parecido com um cão,
ou talvez com um tigre, porque tem listas.
Mas não é aparentado com nenhum deles.
É um marsupial.
Cria os filhotes numa bolsa,
como um coala ou um canguru fazem.
Tem uma longa história,
uma história longa e fascinante,
que remonta a 25 milhões de anos.
Mas também tem uma história trágica.
O primeiro que conhecemos
aparece nas antigas
florestas tropicais da Austrália
há 25 milhões de anos.
A National Geographic Society
está a ajudar-nos
a explorar esses depósitos fósseis.
Isto é Riversleigh.
Nestas pedras fósseis
há animais espantosos.
Encontramos leões marsupiais.
Encontramos cangurus carnívoros.
Não é o que pensamos
habitualmente de um canguru,
mas estes são cangurus que comem carne.
Encontramos a maior ave do mundo,
maior do que aquela
que existia em Madagascar.
Também era carnívora.
Era um pato gigante, esquisito.
Os crocodilos também não se comportavam
do mesmo modo naquela época.
Pensamos nos crocodilos
a fazer coisas desagradáveis,
parados numa poça de água.
Estes crocodilos andavam em terra
até trepavam às árvores
e saltavam sobre a presa no solo.
Na Austrália tivemos crocodilos
que saltavam.
Existiram mesmo.
Mas não saltavam só sobre
outros animais estranhos,
também sobre os tilacinos.
Havia cinco tipos diferentes de tilacinos
nessas antigas florestas.
Variavam desde os grandes até aos médios
e havia uns com o tamanho de um chihuahua.
A Paris Hilton poderia andar
com um deles na sua malinha de mão,
até que um crocodilo lhe saltasse em cima.
De resto, era um sítio fascinante
mas, infelizmente, a Austrália
não se manteve assim.
A alteração climática afetou o mundo
durante um longo período de tempo
e, gradualmente,
as florestas desapareceram,
o país começou a secar
e o número de tipos de tilacinos
começou a diminuir
até que, há 5 milhões de anos, só ficou um.
Há 10 000 anos, tinham desaparecido
da Nova Guiné
e, infelizmente, há 4000 anos,
alguém — não sabemos quem —
introduziu na Austrália os dingos
— é um tipo muito arcaico de cão.
Como veem, os dingos
são muito semelhantes aos tilacinos,
quanto à forma do corpo.
Essa semelhança significou,
provavelmente, que eram rivais.
Comiam o mesmo tipo de comida.
Até é possível que os aborígenes
mantivessem alguns dingos
como animais domésticos.
Assim, eles podem ter tido vantagens
na batalha pela sobrevivência.
Pouco depois de terem sido
introduzidos os dingos,
os tilacinos foram extintos
no continente australiano,
e depois disso só sobreviveram na Tasmânia.
Infelizmente, o triste resto
da história dos tilacinos
é que os europeus chegaram em 1788
e levaram com eles as coisas que apreciavam,
o que incluía as ovelhas.
Olharam para o tilacino
na Tasmânia e pensaram:
"Alto! Isto não vai funcionar.
"Este bicho vai comer
as nossas ovelhas todas".
Na verdade, não foi o que aconteceu.
Os cães selvagens comeram algumas ovelhas,
mas os tilacinos adquiriram má fama.
O governo, imediatamente, disse:
"Vamos ver-nos livres deles"
e pagaram às pessoas para matar
todos os que encontrassem.
No início dos anos 30,
foram chacinados 3 a 4 mil tilacinos.
Foi um desastre
e eles ficaram à beira da extinção.
Vejam esta sequência filmada.
Entristece-me,
porque é um animal fascinante.
É espantoso pensar que tínhamos
a tecnologia para o filmar
antes de o atirar do precipício da extinção
e, ao mesmo tempo, infelizmente,
não tivemos uma molécula de preocupação
com o bem-estar desta espécie.
São fotos do ultimo tilacino
sobrevivente, Benjamin,
que estava no Zoo Beaumaris em Hobart.
Para somar o insulto à injúria,
depois de eliminar esta espécie,
este animal morreu por negligência.
Os tratadores não o deixaram entrar
no abrigo numa noite fria em Hobart.
Morreu de frio e, de manhã,
quando encontraram o corpo de Benjamin,
importaram-se tão pouco com aquele animal,
que atiraram o corpo para a lixeira.
Tinha que ser assim?
Em 1990, eu estava no Museu Australiano.
Andava fascinado com os tilacinos.
Sempre me senti fascinado com estes animais.
Andava a estudar crânios,
tentando imaginar as suas relações
com outros tipos de animais.
Vi este boião e aqui, neste boião,
estava um pequeno tilacino fêmea,
talvez de seis meses.
O tipo que a tinha encontrado
e matado a mãe dela
tinha conservado a cria em álcool.
Sou paleontólogo, mas sabia
que o álcool era um preservativo do ADN.
Mas isto foi em 1990
e perguntei aos meus amigos geneticistas:
"Podemos pensar
em extrair o ADN daquela cria,
"se lá houver algum?
"Depois, algures no futuro,
"poderemos usar esse ADN
para recuperar o tilacino?"
Os geneticistas riram-se.
Mas isso foi 6 anos antes da Dolly.
A clonagem era ficção científica.
Ainda não tinha acontecido.
Mas, subitamente, aconteceu a clonagem.
Quando passei a diretor
do Museu Australiano, pensei:
"Vou fazer uma tentativa".
Arranjei uma equipa.
Fomos àquela cria para ver
o que é que lá havia.
Encontrámos ADN de tilacino.
Foi um momento de "eureka!".
Ficámos muito excitados.
Infelizmente, também encontrámos
muito ADN humano.
Todos os antigos curadores
que tinham estado naquele museu
tinham visto aquele espécime maravilhoso,
meteram a mão no boião,
tiraram-no de lá e pensaram:
"Uau, olhem para isto!"
E, plop, deixavam-no cair dentro do boião,
contaminando o espécime.
Era um problema.
O objetivo era retirar o ADN
e usar o ADN para tentar
recuperar um tilacino.
Não queríamos que acontecesse,
quando a informação
fosse introduzida na máquina,
e a roda girasse e as luzes piscassem,
obter um horrível curador cheio de rugas
a sair do outro lado da máquina.
(Risos)
O curador sentir-se-ia muito feliz,
mas nós não ficaríamos muito felizes.
Por isso, voltámos aos outros espécimes
e começámos a pesquisar,
em especial, nos dentes dos crânios,
nas partes duras em que o homem
não tinha podido meter os dedos.
Encontrámos ADN
de muito melhor qualidade.
Encontrámos genes mitocondriais nucleares.
Estavam lá. Obtivemo-los.
O que é que podíamos fazer
com aquele material?
George Church, no seu livro "Regenesis",
referiu muitas das técnicas
que estavam a avançar rapidamente
para trabalhar com ADN fragmentado.
Podíamos esperar conseguir
recuperar esse ADN numa forma viável.
Depois, tal como fizemos
com o Projeto Lazarus,
meter esse material no ovo
duma espécie hospedeira.
Tem que ser uma espécie diferente.
Qual deveria ser?
Porque não um diabo da Tasmânia?
São parentes distantes dos tilacinos.
Depois, o diabo da Tasmânia
vai expulsar um tilacino pelo lado sul.
Os críticos deste projeto dizem:
"Esperem aí! Tilacino... diabo da Tasmânia...
Isso vai doer".
Não, não vai. São marsupiais.
Dão à luz crias que são
do tamanho de um rebuçado.
O diabo da Tasmânia nem vai perceber
que está a dar à luz.
Quando muito, vai pensar
que arranjou a cria de diabo da Tasmânia
mais feia do mundo
por isso talvez precise
de ajuda para a criar.
Andrew Pask e os seus colegas demonstraram
que isto pode não ser uma perda de tempo.
É uma coisa para o futuro,
ainda lá não chegámos,
mas são as coisas
em que gostamos de pensar.
Agarraram num pedaço do ADN
deste tilacino em conserva
e ligaram-no a um genoma de rato,
mas puseram-lhe um marcador,
de modo que tudo o que esse ADN
de tilacino produzisse
aparecesse verde-azul na cria do rato.
Por outras palavras,
se se produzissem tecidos de tilacino,
através do ADN de tilacino,
seria possível reconhecê-los.
Quando o bebé apareceu,
estava cheio de tecidos verde-azuis.
Isso diz-nos que, se conseguirmos
recuperar esse genoma,
metê-lo numa célula viva,
ele vai produzir material de tilacino.
Isto é um risco?
Agarramos em bocados de um animal
e misturamo-los numa célula
dum animal de tipo diferente.
Iremos obter um Frankenstein?
Estão a ver, uma espécie
de estranha quimera híbrida?
A resposta é não.
Se o único ADN nuclear
que entrar naquela célula híbrida
for ADN de tilacino, é a única coisa
que pode aparecer
do outro lado do diabo.
Ok, se conseguirmos fazer isso,
podemos fazê-lo regressar?
Isto é uma pergunta crucial
para toda a gente.
Deve manter-se num laboratório,
ou podemos reintegrá-lo onde ele pertence?
Podemos voltar a pô-lo
no trono do rei dos animais
na Tasmânia, onde ele pertence,
restaurar esse ecossistema?
Ou a Tasmânia terá mudado tanto
que isso já não é possível?
Já estive na Tasmânia.
Já estive em muitas das áreas
em que os tilacinos eram vulgares.
Falei com muita gente,
como Peter Carter aqui.
Quando falei com ele, ele tinha 90 anos.
Em 1926, este homem, o pai dele
e o irmão dele apanhavam tilacinos.
Apanhavam-nos com armadilhas.
Enquanto falava com este homem,
observava os olhos dele e pensava:
"Por detrás destes olhos, há um cérebro
"que tem recordações
de como eram os tilacinos,
"a que cheiravam, que sons faziam.
"Passeava com eles presos por uma corda.
"Tem experiências pessoais
"que eu trocaria por uma perna,
só para as ter na minha cabeça".
Todos adoraríamos
que uma coisa dessas acontecesse.
Às tantas, perguntei a Peter se, por acaso,
ele nos podia levar ao sítio
onde apanhava esses tilacinos.
O meu interesse era saber
se o ambiente tinha mudado.
Ficou a pensar.
Tinham passado quase 80 anos
desde que ele tinha estado nesta cabana.
De qualquer modo,
ele guiou-nos por este carreiro,
e ali, mesmo onde ele se recordava,
estava a cabana.
Os olhos dele encheram-se de lágrimas.
Olhou para a cabana. Entrou lá dentro.
Estavam lá as tábuas de madeira
dos lados da cabana
onde ele, o pai e o irmão
tinham dormido à noite.
Ele disse-me, como se tudo
brotasse da sua memória:
"Lembro-me de os tilacinos
andarem em roda da cabana
"a pensar no que é que haveria lá dentro"
e disse que eles faziam
sons como "Hip! Hip! Hip!"
Tudo aquilo fazia parte da sua vida
e do que ele recorda.
A principal questão era perguntar a Peter:
"Isto mudou?" E ele disse que não.
Havia florestas de faias em volta da cabana
tal como quando ele ali estivera em 1926.
Os prados perdiam-se de vista.
Era o clássico "habitat" do tilacino.
Os animais naquelas áreas eram os mesmos
que havia quando o tilacino andava por ali.
Então, podíamos voltar a pô-lo ali?
Podíamos.
Seria tudo o que faríamos?
Esta é uma pergunta interessante.
Talvez um dia consigamos recuperá-lo,
mas será essa a forma mais segura de garantir
que ele não voltará a extinguir-se?
Penso que não.
Gradualmente, como vemos
nas espécies no mundo inteiro,
— é como uma mantra — a vida selvagem
está cada vez menos segura na Natureza.
Gostávamos de acreditar nisso,
mas sabemos que não é assim.
Precisamos doutras estratégias paralelas.
Esta interessa-me.
Alguns dos tilacinos
que foram metidos em zoos,
santuários, até em museus,
tinham marcas de coleiras no pescoço.
Eram animais domésticos.
Conhecemos muitos contos
e memórias de pessoas
que os tinham como animais de estimação,
e elas dizem que eles eram
maravilhosos, amigáveis.
Este saiu da floresta
para lamber este rapaz
e enroscou-se ao pé da lareira
para dormir.
Um animal selvagem!
Gostava de perguntar...
— temos todos que pensar nisto —
"Se não tivesse sido ilegal manter
os tilacinos como animais de estimação,
"estariam hoje extintos os tilacinos?"
De certeza que não.
Temos que pensar nisto
neste mundo atual.
Seria que, trazendo estes animais
para junto de nós,
de modo a dar-lhes valor,
talvez eles não se tivessem extinguido?
Isto é uma questão crucial para nós,
porque, se não fizermos isso,
vamos ver mais animais destes
a mergulhar no precipício.
No que me diz respeito,
é por isso que
estamos a tentar fazer
este tipo de projetos de des-extinção.
Estamos a tentar repor
o equilíbrio da natureza
que prejudicámos.
Obrigado.
(Aplausos)