Colin Powell: os miúdos precisam de estrututra
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0:01 - 0:02O que quero fazer esta tarde
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0:02 - 0:05é algo um pouco diferente do que estava previsto.
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0:05 - 0:07Política externa, podem antes ouvir,
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0:07 - 0:10não sei, talvez Rachel Maddow,
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0:10 - 0:12mas - (Riso) -
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0:12 - 0:16Quero falar acerca dos jovens e da estrutura,
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0:16 - 0:18jovens e estrutura.
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0:18 - 0:20Isto ocorreu na passada quarta-feira à tarde
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0:20 - 0:22numa escola de Brooklyn, Nova Yorque,
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0:22 - 0:25na Escola Secundária Cristo Rey, dirigida por Jesuítas.
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0:25 - 0:29E estava a falar para este grupo de alunos, e olhem para eles.
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0:29 - 0:32Eles estavam à minha volta em três direcções.
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0:32 - 0:34Podem reparar que quase todos eles são minorias.
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0:34 - 0:36Podem reparar que o edifício é um tanto austero.
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0:36 - 0:40Trata-se de um antigo edifício escolar de Nova Yorque, nada de luxos.
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0:40 - 0:43Eles continuam a ter os velhos quadros de ardósia e parteleiras.
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0:43 - 0:46E há cerca de 300 míudos nesta escola,
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0:46 - 0:48e a escola funciona há quatro anos,
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0:48 - 0:51e eles estão prestes a terminar o seu primeiro ano.
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0:51 - 0:53Vinte e duas pessoas estão a terminar o curso,
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0:53 - 0:55e todas essas 22 pessoas vão para a universidade.
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0:55 - 0:58Todos eles vêm de casas onde a maior parte do tempo,
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0:58 - 1:01há apenas um adulto,
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1:01 - 1:04normalmente a mãe ou a avó, e pronto,
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1:04 - 1:06e vêm para aqui pela sua educação
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1:06 - 1:07e pela sua estrutura.
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1:07 - 1:10Há pouco tirei esta fotografia, e foi publicada
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1:10 - 1:13na minha página do Facebook a semana passada,
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1:13 - 1:14e alguém comentou,
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1:14 - 1:19"Huh, porque está ele em posição de sentido daquela forma?"
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1:19 - 1:24E depois disseram, "Mas fica-lhe bem." (Risos)
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1:24 - 1:26E fica mesmo bem, porque os miúdos precisam de estrutura,
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1:26 - 1:30e o truque que usei em todas as minhas palestras em escolas
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1:30 - 1:33é que quando lá consigo chegar com a minha pequena homilia aos miúdos,
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1:33 - 1:35incentivo-os a fazerem perguntas,
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1:35 - 1:37e quando eles levantam as mãos, eu digo, "Anda cá",
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1:37 - 1:39e eles aproximam-se e põem-se à minha frente.
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1:39 - 1:41Faço-os colocarem-se em posição de sentido como um soldado.
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1:41 - 1:43Coloca os teus braços para baixo ao longo do corpo,
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1:43 - 1:47levanta a cabeça, abre os teus olhos, olha fixamente em frente,
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1:47 - 1:50e faz a tua pergunta alto para que todos a possam ouvir.
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1:50 - 1:53Nada de más posturas, nada de calças penduradas, nada disso.
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1:53 - 1:55(Risos)
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1:55 - 1:58E este jovem, o seu nome é -- o seu apelido é Cruz
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1:58 - 2:02ele adorou. Está tudo na sua página do Facebook e foi contagiante.
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2:02 - 2:04(Riso)
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2:04 - 2:07Então as pessoas pensam que estou a ser indelicado com esta criança.
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2:07 - 2:08Não, estamos a divertirmo-nos um pouco.
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2:08 - 2:11E mais ainda, tenho feito isto há anos,
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2:11 - 2:14quanto mais jovens são, mais divertido é.
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2:14 - 2:17Quando estou num grupo de crianças com seis e sete anos,
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2:17 - 2:19tenho de inventar a forma de os manter calados.
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2:19 - 2:21Sabem como eles começam sempre à brincadeira.
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2:21 - 2:22E aí jogo um jogo com eles
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2:22 - 2:24antes de os pôr a fazer sentido.
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2:24 - 2:26Digo, "Agora escutem. No exército,
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2:26 - 2:29quando querem a vossa atenção,
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2:29 - 2:32temos um comando. Chama-se "à vontade".
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2:32 - 2:35Significa que todos devem estar quietos e atentos. Ouçam.
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2:35 - 2:36Perceberam?"
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2:36 - 2:41"Uh-huh-uh-huh, uh-huh." Vamos praticar. Comecem todos a conversar."
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2:41 - 2:45E deixo-os por uns 10 segundos, depois digo, "À vontade!"
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2:45 - 2:48"Huh!" (Risos)
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2:48 - 2:51"Sim, General. Sim, General."
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2:51 - 2:53Experimente-o com os seus filhos Veja se funciona. (Risos)
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2:53 - 2:56Não me parece.
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2:56 - 2:59Mas seja como for, é uma brincadeira que faço e que vem como é óbvio
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2:59 - 3:01da minha experiência militar.
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3:01 - 3:04Porque a maior parte da minha vida adulta,
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3:04 - 3:08trabalhei com crianças pequenas, adolescentes com armas, como lhes chamo.
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3:08 - 3:11E traziamo-los para o exército,
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3:11 - 3:13e a primeira coisa que faziamos era pô-los
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3:13 - 3:17num ambiente de estrutura, pô-los em fileiras,
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3:17 - 3:19fazê-los todos usar as mesmas roupas,
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3:19 - 3:21cortar-lhes o cabelo todo para que fiquem todos parecidos,
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3:21 - 3:23certificarmo-nos quem se alinham em fileiras.
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3:23 - 3:25Ensinamo-lhes como volver à direita, volver à esquerda,
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3:25 - 3:27para que eles obedeçam a instruções e saibam
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3:27 - 3:30as consequências de não obedecer a instruções.
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3:30 - 3:32Dá-lhes estrutura.
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3:32 - 3:36E depois apresentamo-los a alguém que eles começam imediatamente a odiar, o sargento.
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3:36 - 3:38E eles odeiam-no.
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3:38 - 3:40E o sargento começa a gritar-lhes,
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3:40 - 3:44e a dizer-lhes todo o tipo de coisas horríveis.
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3:44 - 3:47Mas então com o tempo, acontece uma fenómeno espetacular.
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3:47 - 3:50Assim que a estrutura se desenvolve,
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3:50 - 3:53assim que eles percebam a razão de algo,
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3:53 - 3:57assim que eles ouvirem, "A mamã não está aqui, filho.
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3:57 - 4:01Sou o teu pior inimigo. Sou o teu paizinho e a tua mãezinha.
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4:01 - 4:03E é assim. Percebeste, filho?
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4:03 - 4:06Sim, e então quando te faço uma pergunta, só há três respostas possíveis:
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4:06 - 4:09sim, senhor; não, senhor; e sem desculpas, senhor.
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4:09 - 4:11Não comecem a dizer-me porque não fizeram algo.
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4:11 - 4:13É sim, senhor; não, senhor; sem desculpas, senhor."
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4:13 - 4:15"Não te barbeaste." "Mas senhor ---"
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4:15 - 4:18"Não, quero saber quantas vezes raspaste a cara esta manhã.
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4:18 - 4:20Estou a dizer-te que não te barbeaste."
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4:20 - 4:23"Sem desculpas, senhor." "Muito bem, estás a aprender depressa."
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4:23 - 4:25Mas vão ficar admirados com o que podem fazer com eles
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4:25 - 4:28assim que os colocarem nessa estrutura.
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4:28 - 4:33Em 18 semanas, eles têm uma competência. Ficam maduros.
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4:33 - 4:36E sabe que, chegam até a admirar o sargento
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4:36 - 4:38e nunca esquecem o sargento.
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4:38 - 4:40E começam a respeitá-lo.
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4:40 - 4:44Logo, precisamos de mais deste tipo de estrutura e respeito
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4:44 - 4:46nas vidas das nossas crianças.
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4:46 - 4:48Passo muito tempo com grupos de jovens,
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4:48 - 4:51e pergunto às pessoas, "Quando é que começa o processo de educação?"
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4:51 - 4:53Estamos sempre a falar acerca de, "Vamos arranjar as escolas.
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4:53 - 4:57Vamos fazer mais pelos nossos professores. Vamos colocar mais computadores nas nossas escolas.
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4:57 - 5:00Vamos por tudo online."
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5:00 - 5:03Essa não é a resposta toda. É parte da resposta.
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5:03 - 5:06Mas a verdadeira resposta começa trazendo uma criança para a escola
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5:06 - 5:11para começar com a estrutura no seu coração e na sua alma.
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5:11 - 5:14Quando começa o processo de aprendizagem? No segundo ano?
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5:14 - 5:16Não, não, começa da primeira vez
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5:16 - 5:19que uma criança nos braços da mãe
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5:19 - 5:21olha para a mãe
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5:21 - 5:25e diz, "Oh, esta deve ser a minha mãe.
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5:25 - 5:27É ela quem me alimenta.
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5:27 - 5:29Oh sim, quando me sinto incómodo lá em baixo,
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5:29 - 5:32ela toma conta de mim.
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5:32 - 5:35É a língua dela que vou aprender."
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5:35 - 5:38E nesse momento eles desligam todas as outras línguas
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5:38 - 5:40que poderia aprender nessa idade,
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5:40 - 5:43mas por três meses, é ela.
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5:43 - 5:45E se a pessoa que o fizer, seja a mãe
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5:45 - 5:47ou avó, quem quer que o faça,
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5:47 - 5:49é aí que começa o processo de aprendizagem.
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5:49 - 5:51É quando começa a linguagem.
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5:51 - 5:53É quando começa o amor. É quando começa a estrutura.
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5:53 - 5:56É quando se começa a marcar a criança com
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5:56 - 5:58a mensagem "És especial,
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5:58 - 6:01és diferente de todas as crianças no mundo.
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6:01 - 6:03E vamos ler para ti."
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6:03 - 6:06Uma criança à qual ninguém leu
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6:06 - 6:08está em perigo quando chega à escola.
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6:08 - 6:10Uma criança que não sabe as cores
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6:10 - 6:13ou não sabe dizer as horas, não sabe atar os sapatos,
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6:13 - 6:14não sabe como fazer essas coisas,
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6:14 - 6:17e não sabe fazer nada que
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6:17 - 6:20comece pela expressão gravada em mim desde miúdo: toma atenção.
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6:20 - 6:24Toma atenção aos teus modos! Toma atenção aos adultos! Toma atenção ao que dizes!
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6:24 - 6:27Esta é a forma adequada de criar uma criança.
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6:27 - 6:30E vi os meus próprios netos crescerem
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6:30 - 6:34e eles estão, par mal dos meus filhos,
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6:34 - 6:39eles estão a agir exatamente como nós. Sabem? Marcamo-los.
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6:39 - 6:44E é isso que se tem que fazer para preparar as crianças para a educação e para a escola.
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6:44 - 6:46E estou a trabalhar com toda a energia que tenho
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6:46 - 6:48nesta forma de transmitir esta mensagem que
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6:48 - 6:52precisamos do pré-escolar, precisamos da Head Start,
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6:52 - 6:55precisamos de cuidado pré-natal.
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6:55 - 6:59O processo de educação começa antes ainda da criança ter nascido,
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6:59 - 7:02e se não o fizer, vai ter dificuldades.
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7:02 - 7:04E estamos a ter dificuldades em tantas das nossas comunidades
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7:04 - 7:07e tantas das nossas escolas onde os miúdos vêm
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7:07 - 7:10para o primeiro ano com os seus olhos ardentes,
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7:10 - 7:13com a sua pequena mochila e estão prontos para ir,
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7:13 - 7:17e aí percebem que não são como os outros do primeiro ano
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7:17 - 7:21que conhecem livros, a quem os leram, que sabem o alfabeto.
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7:21 - 7:24E pelo terceiro ano, os miúdos que não têm
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7:24 - 7:28aquela estrutura e mentalidade no início
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7:28 - 7:30começam a perceber que estão para trás, e o que fazem eles?
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7:30 - 7:33Fazem de conta. Fazem de conta, e estão no caminho deles
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7:33 - 7:36para a prisão ou para caírem no abandono escolar.
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7:36 - 7:38É previsível.
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7:38 - 7:41Quem não estiver no nível correcto no terceiro ano,
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7:41 - 7:45é um candidato à prisão aos 18 anos,
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7:45 - 7:47e temos a maior taxa de encarceramento
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7:47 - 7:50porque não estamos a encaminhar os nossos miúdos a um início de vida adequado.
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7:50 - 7:52O último capítulo do meu livro chama-se
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7:52 - 7:55"O Presente de um Bom Começo."
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7:55 - 7:59O presente de um bom começo. Toda a criança gostaria de ter um bom começo na vida.
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7:59 - 8:02Fui um privilegiado em ter esse tipo de bom começo.
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8:02 - 8:04Não fui um bom aluno.
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8:04 - 8:06Era um miúdo de uma escola pública da cidade de Nova Iorque,
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8:06 - 8:09e não tive grandes notas.
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8:09 - 8:13Tenho a cópia de todos os meus resultados pelo conselho de educação da cidade de Nova Iorque
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8:13 - 8:15do infantário à universidade.
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8:15 - 8:18Quis-la quando estava a escrever o meu primeiro livro.
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8:18 - 8:20Queria ver se a minha memória estava correta,
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8:20 - 8:23e, meu Deus, estava. (Riso)
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8:23 - 8:26"Satisfaz" em tudo.
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8:26 - 8:28E andei finalmente aos empurrões no liceu,
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8:28 - 8:30entrei na Universidade da cidade de Nova Yorque
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8:30 - 8:34com uma média de 78.3, com a qual não deveria ter sido admitido,
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8:34 - 8:37e então comecei em engenharia,
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8:37 - 8:39e isso só durou seis meses. (Riso)
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8:39 - 8:43E depois fui para geologia, "rocha para o carocha". "Isto é fácil.
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8:43 - 8:45E depois descobri as Forças Armadas.
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8:45 - 8:49Descobri algo que sabia fazer direito e que gostava de fazer.
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8:49 - 8:53Descobri um grupo de jovens como eu, que se sentiam da mesma forma.
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8:53 - 8:57E então toda a minha vida me dediquei às Forças Armadas e ao Exército.
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8:57 - 9:00E digo aos mais pequenos, à medida que crescem
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9:00 - 9:02e que esta estrutura se desenvolve em vocês,
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9:02 - 9:05procurem sempre aquilo que fazem bem e aquilo que gostam,
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9:05 - 9:08e quando conseguem unir as duas, homem, conseguiste.
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9:08 - 9:11É o que acontece. E foi o que encontrei.
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9:11 - 9:13Então as autoridades da CCNY estavam a começar a ficar fartos de eu estar lá.
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9:13 - 9:15Estive lá quatro a cinco anos,
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9:15 - 9:20e as minhas notas não eram particularmente boas,
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9:20 - 9:23e estive envolvido em dificuldades ocasionais com a administração.
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9:23 - 9:26E então disseram, "Mas ele dá-se tão bem no ROTC.
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9:26 - 9:29Olhem, ele só teve "Muito Bons" naquilo e em mais nada."
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9:29 - 9:33E entao disseram, "Olhem, vamos pegar nas notas dele do ROTC
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9:33 - 9:37e acrescentá-las à sua média final para ver o que acontece."
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9:37 - 9:43E assim o fizeram, e tive 2.0. (Risos)
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9:43 - 9:47Sim. (Risos) (Aplausos)
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9:47 - 9:50Disseram, "É suficientemente bom para trabalho governamental.
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9:50 - 9:54Encaminhem-no para o exército. Nunca mais o veremos. Nunca mais o veremos."
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9:54 - 9:56Então enviaram-me para o exército,
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9:56 - 9:59e eis, muitos anos mais tarde,
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9:59 - 10:04sou considerado um dos maiores filhos que a Universidade da Cidade de Nova Iorque já teve. (Risos)
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10:04 - 10:07Então, digo aos jovens em todo o lado,
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10:07 - 10:11que não importa onde se começa a vida, é o que se faz com a vida
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10:11 - 10:15que determina onde se vai acabar a vida,
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10:15 - 10:17e são abençoados por viver num país que,
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10:17 - 10:20independentemente de onde se começa, dá oportunidades
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10:20 - 10:23desde que se acredite em si próprio,
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10:23 - 10:26que acredite na sociedade e no país,
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10:26 - 10:30e que acredite que consegue ser melhor
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10:30 - 10:32e educar-se com o tempo.
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10:32 - 10:34E essa é a chave para o sucesso.
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10:34 - 10:38Mas começa com o presente de um bom começo.
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10:38 - 10:40Se não dermos esse presente a cada e a todos os nossos miúdos,
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10:40 - 10:44se não investimos quando são novos,
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10:44 - 10:46vamos ter dificuldades.
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10:46 - 10:51É por isso que temos uma taxa de aproximadamente 25 por cento no geral
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10:51 - 10:53e quase 50 por cento na nossa população minoritária
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10:53 - 10:57vivendo em zonas pobres,
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10:57 - 11:00porque não tiveram o presente de um bom começo.
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11:00 - 11:04O meu presente para um bom começo não foi ter uma família simpática,
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11:04 - 11:07uma boa família, mas ter uma família que me disse,
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11:07 - 11:11"Ouve, viemos para este país em barcos insufláveis
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11:11 - 11:15em 1920 e em 1924.
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11:15 - 11:19Trabalhámos que nem cães na indústria têxtil todos os dias.
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11:19 - 11:22Não o faríamos para que tu agora aspires algo pelo nariz
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11:22 - 11:27ou te ponhas em trabalhos. E nem penses em abandonar a escola."
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11:27 - 11:30Se alguma vez chegasse a casa e dissesse àqueles imigrantes
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11:30 - 11:32que, "Sabem, estou farto da escola e vou desistir,"
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11:32 - 11:35diriam, "Vamos desistir de ti. Vamos arranjar outro miúdo."
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11:35 - 11:41(Risos)
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11:41 - 11:44Tinham expectativas para todos os primos
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11:44 - 11:47e a extensa família de imigrantes que viveu no Sul do Bronx,
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11:47 - 11:50mas tinham mais do que expectativas para nós.
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11:50 - 11:54Enfiaram-nos no coração como um punhal
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11:54 - 11:59a sensação de vergonha: "Não envergonhes a tua família."
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11:59 - 12:01Às vezes metia-me em sarilhos,
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12:01 - 12:03e os meus pais estavam a chegar a casa,
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12:03 - 12:06e eu estava no meu quarto à espera do que fosse acontecer,
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12:06 - 12:08sentava-me dizendo para mim próprio, "Tudo bem, olha,
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12:08 - 12:13tira o cinto e bate-me, mas, Deus, não me dês aquele sermão da "vergonha da família" outra vez."
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12:13 - 12:16Foi devastador quando a minha mãe me fez isso.
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12:16 - 12:18E eu tinha também esta grande rede de ligações.
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12:18 - 12:21As crianças precisam de uma ligação. As crianças precisam de fazer parte de uma tribo,
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12:21 - 12:23uma família, uma comunidade,
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12:23 - 12:27No meu caso eram todas tias que viviam em todos estes edifícios sem condições.
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12:27 - 12:29Não sei quantos de vocês são Nova Iorquinos,
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12:29 - 12:31mas havia estes edifícios sem condições,
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12:31 - 12:34e estas mulheres sempre a aparecerem às janelas,
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12:34 - 12:36apoiadas numa almofada.
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12:36 - 12:39Nunca saíam dali. (Risos)
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12:39 - 12:42Eu, que Deus me ajude, cresci andando por essas ruas,
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12:42 - 12:43e elas estavam sempre lá.
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12:43 - 12:46Nunca iam à casa-de-banho. Nunca cozinhavam. (Risos)
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12:46 - 12:49Nunca faziam nada.
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12:49 - 12:51Mas o que faziam era ver-nos brincar.
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12:51 - 12:54Viam-nos brincar.
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12:54 - 12:56E não se preocupavam
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12:56 - 13:01se nos tornávamos médicos ou advogados ou generais,
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13:01 - 13:04nunca desejavam ter generais na família,
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13:04 - 13:07desde que tivéssemos uma educação e depois arranjássemos um emprego.
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13:07 - 13:09"Não nos dês nenhuma daquelas coisas de auto-realização.
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13:09 - 13:12Arranja um trabalho e sai de casa.
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13:12 - 13:15Não temos tempo a perder com isso.
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13:15 - 13:18E sim podes ajudar-nos. É esse o vosso papel pessoal."
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13:18 - 13:24E aí, é essa prioridade essencial desta cultura
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13:24 - 13:28que diz respeito às nossas famílias, a todas as famílias.
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13:28 - 13:31E é importante que todos vocês aqui hoje
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13:31 - 13:34que sao pessoas bem sucedidas,
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13:34 - 13:39e que estou certo que têm famílias maravilhosas e crianças e netos,
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13:39 - 13:40Não é suficiente. Têm de reagir e insistir
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13:40 - 13:43e descobrir miúdos como o Sr.Cruz
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13:43 - 13:46que podem ser alguém se lhe derem estrutura,
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13:46 - 13:48Se reagirem e o ajudarem, se o guiarem,
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13:48 - 13:51se investirem em clubes de rapazes e raparigas,
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13:51 - 13:53se trabalharem com o vosso sistema educativo,
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13:53 - 13:54certifiquem-se que seja o melhor sistema educativo,
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13:54 - 13:59e não só a escola dos vossos filhos, mas também a escola do bairro de Harlem,
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13:59 - 14:02não só a escola Montessori da baixa mas também do lado Oeste.
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14:02 - 14:06Todos nós nos temos de comprometer em fazer algo.
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14:06 - 14:08E não estamos apenas a investir nos miúdos.
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14:08 - 14:10Estamos a investir no futuro.
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14:10 - 14:13Vamos ser um país de minoria-maioria
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14:13 - 14:15daqui a uma geração.
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14:15 - 14:19Aqueles a quem chamamos minorias estão para ser agora a maioria.
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14:19 - 14:21E temos de nos certificar que estão prontos para ser a maioria.
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14:21 - 14:23Temos de nos certificar que estão prontos para serem líderes
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14:23 - 14:26neste nosso grande país,
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14:26 - 14:30um país sem outro igual,
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14:30 - 14:32um país que me fascina a cada dia,
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14:32 - 14:34um país que é dividido. Estamos sempre a discutir uns com os outros.
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14:34 - 14:37É assim que funcionam os sistemas.
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14:37 - 14:41É um país de tantos contrastes, mas é uma nação de nações.
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14:41 - 14:45Tocamos cada nação. Cada nação nos toca.
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14:45 - 14:46Somos uma nação de imigrantes.
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14:46 - 14:50Por isso precisamos de uma boa política de imigração.
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14:50 - 14:53É ridículo não ter uma boa política de imigração
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14:53 - 14:56que receba aqueles que querem vir para cá e fazer parte desta grande nação,
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14:56 - 14:58ou mandá-los para casa com uma educação
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14:58 - 15:01para ajudar a sua população a sair da pobreza.
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15:01 - 15:05Uma das grandes histórias que adoro contar é acerca do meu prazer
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15:05 - 15:07em ir à minha terra natal de Nova Iorque
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15:07 - 15:08e andar pela Avenida Park num dia bonito
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15:08 - 15:11e admirar tudo e ver todas as pessoas que
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15:11 - 15:12vêm de toda a parte do mundo.
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15:12 - 15:16Mas tenho sempre que parar numa das esquinas
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15:16 - 15:19e comer um cachorro quente do carrinho de mão de um imigrante
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15:19 - 15:23Tenho de comer um cachorro quente aquecido. (Risos)
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15:23 - 15:26E não importa onde estou ou o que estou a fazer.
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15:26 - 15:27Tenho de fazer aquilo.
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15:27 - 15:29Até o fiz quando era Secretário de Estado.
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15:29 - 15:32Saí da minha suite no Waldorf Astoria
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15:32 - 15:35--- (Risos) ---
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15:35 - 15:39andei pela rua, e devo ter virado na Rua 55
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15:39 - 15:41à procura do carrinho de mão de algum imigrante.
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15:41 - 15:43Nesses dias, tinha cinco guarda costas à minha volta
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15:43 - 15:46e três carros da polícia de Nova Yorque a fazer o seu dever
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15:46 - 15:51para se assegurarem que ninguém me espancava enquanto estava na Avenida Park. (Risos)
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15:51 - 15:53E poderia pedir o cachorro quente ao tipo,
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15:53 - 15:55e ele começou a prepará-lo, e a olhar à sua volta
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15:55 - 15:57para os guarda costas e para os carros da polícia
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15:57 - 15:59"Tenho visto permanente de imigração!Tenho visto permanente de imigração!" (Risos)
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15:59 - 16:03"Está tudo bem, está tudo bem."
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16:03 - 16:06Mas estou sozinho. Estou sozinho.
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16:06 - 16:08Não tenho guarda costas, não tenho carros da polícia. Não tenho nada.
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16:08 - 16:11Mas tenho de ter o meu cachorro quente.
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16:11 - 16:15Acabei de o fazer a semana passada numa Terça-feira de manhã
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16:15 - 16:17perto da praça Columbus Circle.
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16:17 - 16:20E a cena repete-se tantas vezes.
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16:20 - 16:23Vou lá e peço o meu cachorro quente,
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16:23 - 16:26e o tipo prepara-o, e quando está a acabar,
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16:26 - 16:28ele diz, "Conheço-o. Vejo-o na televisão.
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16:28 - 16:30É, bem, é o General Powell."
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16:30 - 16:33"Sim, sim." "Oh..."
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16:33 - 16:34Estendo-lhe o dinheiro.
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16:34 - 16:39"Não, General. Não pode pagar-me. Tenho sido pago.
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16:39 - 16:43A América tem-me pago. Nunca me esqueço de onde vim.
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16:43 - 16:46Mas agora estou na América. Senhor, obrigado."
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16:46 - 16:48Aceito a generosidade, continuo pela rua,
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16:48 - 16:51e passa por mim, meu Deus,
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16:51 - 16:55é o mesmo país que acolheu os meus pais desta forma 90 atrás.
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16:55 - 16:57Então continuamos no mesmo magnífico país,
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16:57 - 17:00mas estamos a ser alimentados por jovens a chegar
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17:00 - 17:03de toda os países do mundo,
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17:03 - 17:06e é a nossa obrigação como cidadãos contribuintes
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17:06 - 17:08para com este nosso país maravilhoso
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17:08 - 17:11de nos certificarmos que nenhuma criança é deixada para trás.
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17:11 - 17:13Muito obrigado.
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17:13 - 17:25(Aplausos)
- Title:
- Colin Powell: os miúdos precisam de estrututra
- Speaker:
- Colin Powell
- Description:
-
Como posso ajudar os miúdos a terem um bom começo? Nesta conversa sincera e pessoal, Colin Powell, o instrutor Secretário de Estado dos E.U.A., pede aos pais, amigos e parentes que apoiem as crianças antes que cheguem à escola básica, através da comunidade e de um forte sentido de responsabilidade. (Filmado em TEDxMidAtlantic.)
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 17:46
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese subtitles for Kids need structure | ||
Sara Leite accepted Portuguese subtitles for Kids need structure | ||
Sara Leite edited Portuguese subtitles for Kids need structure | ||
Maria Ramalho edited Portuguese subtitles for Kids need structure | ||
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