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Inner Worlds, Outer Worlds - Part 1 - Akasha

  • 0:00 - 0:04
    Veja o mundo num grão de areia,
    veja o céu em um campo florido,
  • 0:04 - 0:19
    guarde o infinito na palma da mão,
    e a eternidade numa hora de vida!
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    No início havia o Logos,
  • 0:22 - 0:26
    o Big Bang, o Om Primordial.
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    A teoria do Big Bang diz
    que o universo físico
  • 0:29 - 0:33
    espiralou-se de um ponto
    inimaginável quente e denso
  • 0:33 - 0:39
    chamado Singularidade - bilhões de vezes
    menor que a cabeça de um alfinete.
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    A teria não diz porquê ou como ocorreu.
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    Quanto mais misterioso algo é,
  • 0:45 - 1:00
    mais assumimos que o conhecemos.
  • 1:00 - 1:05
    Acreditava-se que a gravidade
    eventualmente atrasaria sua expansão
  • 1:05 - 1:10
    ou contrairia o universo
    numa grande compactação.
  • 1:10 - 1:13
    No entanto, imagens do
    telescópio espacial Hubble
  • 1:13 - 1:18
    mostram que a expansão do universo
    parece estar, na verdade, acelerando.
  • 1:18 - 1:21
    Expandindo-se cada vez mais rápido
  • 1:21 - 1:24
    ao crescer ao redor do Big Bang.
  • 1:24 - 1:30
    De alguma forma, existe mais massa
    no universo que os físicos previam.
  • 1:30 - 1:33
    Ao explicar sobre a massa não encontrada,
  • 1:33 - 1:38
    os físicos agora dizem que o universo é
    formado por apenas 4% de matéria atômica
  • 1:38 - 1:44
    ou o que consideramos matéria normal.
  • 1:44 - 1:48
    23% do universo é feito de matéria escura
  • 1:48 - 1:55
    e 73% é energia escura - o que
    acreditávamos ser espaço vazio.
  • 1:55 - 2:00
    É como se fosse um sistema nervoso
    invisível que percorre todo o universo
  • 2:00 - 2:08
    conectando todas as coisas.
  • 2:08 - 2:11
    Os antigos mestres védicos
    ensinavam via Nada Brahma -
  • 2:11 - 2:14
    o universo é vibração.
  • 2:14 - 2:23
    O campo vibratório é a raiz de toda real
    experiência espiritual e investigação científica.
  • 2:23 - 2:25
    É o mesmo campo energético que os santos,
  • 2:25 - 2:31
    budas, iogues, místicos,
    padres, xamãs e videntes
  • 2:31 - 2:37
    observaram ao olherem dentro de si mesmos.
  • 2:37 - 2:43
    Foi chamado de Akasha, o Om Primordial,
  • 2:43 - 2:47
    a Rede de Joias de Indra,
    a Música das Esferas,
  • 2:47 - 3:01
    e muitos outros milhares de
    nomes através da História.
  • 3:01 - 3:08
    É a raiz comum de todas as religiões,
  • 3:08 - 3:13
    e o elo entre nossos mundos internos
    e nossos mundos externos.
  • 3:13 - 3:25
    Mundos Internos
    Mundos Externos
  • 3:25 - 3:34
    Parte Um - Akasha
  • 3:34 - 3:37
    No Budismo Maaiana do século III,
  • 3:37 - 3:42
    descreviam uma cosmologia não muito distante
    da avançada física moderna da atualidade.
  • 3:42 - 3:48
    A Rede de Joias de Indra é uma metáfora usada para
    descrever um ensinamento védico muito mais antigo
  • 3:48 - 3:52
    o qual ilustra a maneira que
    o tecido do universo foi criado.
  • 3:52 - 3:59
    Indra, o rei dos deuses, deu origem ao sol
  • 3:59 - 4:04
    e movimenta os ventos e as águas.
  • 4:04 - 4:09
    Imagine uma teia de aranha que
    se extende por todas as dimensões.
  • 4:09 - 4:12
    A teia é feita de gotas de orvalho
  • 4:12 - 4:17
    e cada gota contém o reflexo de
    todas as outras gotas d'água,
  • 4:17 - 4:19
    e em cada gota de orvalho refletida
  • 4:19 - 4:23
    você encontrará os reflexos
    de todas as outras gotas.
  • 4:23 - 4:26
    A teia inteira, nesse reflexo
  • 4:26 - 4:29
    e assim por diante, até o infinito.
  • 4:29 - 4:33
    A Rede de Indra pode ser descrita
    como um universo holográfico,
  • 4:33 - 4:42
    onde até mesmo o menor feixe de
    luz possui o modelo completo do todo.
  • 4:42 - 4:46
    O cientista sérvio-americano, Nikola Tesla,
  • 4:46 - 4:51
    é, às vezes, considerado o
    homem que inventou o século XX.
  • 4:51 - 4:55
    Tesla foi responsável pela descoberta
    da corrente elétrica alternada
  • 4:55 - 4:59
    e muitas outras criações que fazem
    parte de nossa vida diária atual.
  • 4:59 - 5:02
    Devido a seu interesse pelas
    antigas tradições védicas,
  • 5:02 - 5:06
    Tesla esteve em uma posição única,
    ao compreender a ciência
  • 5:06 - 5:10
    através dos modelos oriental e ocidental.
  • 5:10 - 5:16
    Como todos os grandes cientistas, Tesla observou
    intensamente os mistérios do mundo externo,
  • 5:16 - 5:20
    mas também buscou
    intensamente dentro de si mesmo.
  • 5:20 - 5:24
    Como os antigos iogues,
    Tesla usou o termo Akasha
  • 5:24 - 5:31
    para descrever a impressão etérea que
    se extende através de todas as coisas.
  • 5:31 - 5:35
    Tesla estudou com Swami Vivekananda,
  • 5:35 - 5:39
    um iogue que trouxe os antigos
    ensinamentos da Índia ao ocidente.
  • 5:39 - 5:42
    Nos ensinamentos védicos,
    a Akasha é o próprio espaço;
  • 5:42 - 5:45
    o espaço que os outros elementos preenchem,
  • 5:45 - 5:49
    que existe simultaneamente com a vibração.
  • 5:49 - 6:05
    Ambos são inseparáveis.
    A Akasha é yin, o prana é yang.
  • 6:05 - 6:09
    Um conceito moderno que pode
    nos ajudar a conceitualizar a Akasha,
  • 6:09 - 6:16
    ou sua substância primária,
    é a noção dos fractais.
  • 6:16 - 6:20
    Foi apenas em meados de 1980,
    com o avançado dos computadores,
  • 6:20 - 6:26
    que foi possível visualizar e reproduzir
    matematicamente os padrões da natureza.
  • 6:26 - 6:32
    O termo fractal foi cunhado em 1980
    pelo matemático Benoit Mandelbrot,
  • 6:32 - 6:35
    que estudou algumas
    equações matemáticas simples que,
  • 6:35 - 6:38
    quando usadas de maneira repetida,
    produziriam intermináveis estruturas
  • 6:38 - 6:42
    de variadas formas matemáticas ou
    geométricas dentro de um determinado sistema.
  • 6:42 - 6:49
    Elas são limitadas, mas ao mesmo tempo, infinitas.
  • 6:49 - 6:52
    Um fractal é uma forma geométrica bruta
  • 6:52 - 6:56
    que pode ser desmembrada em partes,
    cada uma delas é aproximadamente
  • 6:56 - 6:59
    uma cópia de tamanho
    reduzido de todo o padrão -
  • 6:59 - 7:05
    uma característica chamada Autossimilaridade.
  • 7:05 - 7:23
    Os fractais de Mandelbrot foram chamados
    de Impressões Digitais de Deus.
  • 7:23 - 7:27
    Você está olhando para uma pintura
    gerada pela própria natureza.
  • 7:27 - 7:30
    Se você girar a figura de
    Mandelbrot de certa maneira,
  • 7:30 - 7:34
    ela parecerá como uma deidade
    Hindu ou como um Buda.
  • 7:34 - 7:57
    Essa figura foi nomeada como
    a figura de "Buddhabrot".
  • 7:57 - 8:01
    Se procurar por algumas formas na
    arte e arquitetura da antiguidade,
  • 8:01 - 8:04
    verá que, há muito tempo,
    os humanos associavam a beleza
  • 8:04 - 8:18
    e o sagrado com os padrões fractais.
  • 8:18 - 8:24
    Infinitamente complexos, ainda assim,
    cada parte possui a semente para recriar o todo.
  • 8:24 - 8:30
    Os fractais mudaram a visão dos matemáticos
    a respeito do universo e como ele funciona.
  • 8:30 - 8:33
    Com cada novo nível de ampliação,
  • 8:33 - 8:35
    surgem diferentes padrões do original.
  • 8:35 - 8:39
    Constante mudança e transformação
    ocorrem ao atravessarmos
  • 8:39 - 8:42
    de um nível de detalhes
    de um fractal para outro.
  • 8:42 - 8:46
    Essa transformação é a espiral cósmica.
  • 8:46 - 9:14
    A inteligência incrustada
    na matriz do espaço/tempo.
  • 9:14 - 9:20
    Fractais são caóticos em essência:
    um emaranhado de formas e ordem.
  • 9:20 - 9:23
    Quando nossas mentes reconhecem
    ou mesmo definem um certo padrão,
  • 9:23 - 9:27
    nos concentramos nesse padrão, como
    se ele fosse algo reconhecível.
  • 9:27 - 9:29
    Tentamos encontrar padrões que
    nos pareçam bonitos aos olhos,
  • 9:29 - 9:33
    mas para que guardemos
    tal padrão em nossas mentes,
  • 9:33 - 9:53
    precisamos ignorar o resto do fractal.
  • 9:53 - 10:01
    Para que possamos compreender um fractal com
    nossos sentidos, é preciso limitar seu movimento.
  • 10:01 - 10:10
    Toda a energia presente no universo
    é neutra, atemporal, sem dimensões.
  • 10:10 - 10:14
    Nossa própria criatividade e capacidade
    de reconhecimento de padrões
  • 10:14 - 10:17
    são um elo entre o
    microcosmo e o macrocosmo.
  • 10:17 - 10:26
    O mundo atemporal das ondas
    e o mundo sólido das coisas.
  • 10:26 - 10:31
    A observação é um ato de criação através
    das limitações inerentes ao pensamento.
  • 10:31 - 10:34
    Criamos a ilusão de solidez,
  • 10:34 - 10:38
    das coisas ao rotulá-las,
    ao dar nome a elas.
  • 10:38 - 10:39
    O filósofo Kierkegaard disse:
  • 10:39 - 10:43
    "Se você me dá um nome, você me nega."
  • 10:43 - 10:45
    Ao me dar um nome, um rótulo,
  • 10:45 - 10:49
    você nega todas as outras
    coisas que eu poderia me tornar.
  • 10:49 - 10:53
    Você trancafia uma partícula
    tornando-a uma coisa,
  • 10:53 - 10:55
    prendendo-a, dando a ela um nome,
  • 10:55 - 10:58
    mas ao mesmo tempo,
    você está criando-a,
  • 10:58 - 11:02
    definindo sua existência.
  • 11:02 - 11:06
    A criatividade é nossa qualidade mais elevada.
  • 11:06 - 11:10
    Com a criação das coisas, vem o tempo,
  • 11:10 - 11:20
    o qual cria a ilusão de solidez.
  • 11:20 - 11:23
    Einstein foi o primeiro cientista a perceber
  • 11:23 - 11:26
    que o que os outros pensavam
    ser espaço vazio não é o nada,
  • 11:26 - 11:31
    esse espaço tem suas propriedades e,
    intrínsico a natureza do espaço,
  • 11:31 - 11:35
    esse espaço possui uma
    incalculável quantidade de energia.
  • 11:35 - 11:39
    O renomado físico
    Richard Feynman disse, certa vez:
  • 11:39 - 11:42
    "Existe energia suficiente num
    único centímetro cúbico de vácuo
  • 11:42 - 11:48
    para ferver todos os oceanos no mundo."
  • 11:48 - 11:56
    Avançados praticantes de meditação sabem
    que no silêncio reside o maior dos poderes.
  • 11:56 - 12:00
    Buda cunhou outro termo
    para essa substância primária:
  • 12:00 - 12:05
    chamou-a de kalapas, pequenas
    partículas ou pequenas ondas
  • 12:05 - 12:15
    que aparecem e desaparecem
    trilhões de vezes por segundo.
  • 12:15 - 12:17
    A realidade é, de certa forma,
  • 12:17 - 12:22
    como uma série de quadros
    numa câmera holográfica,
  • 12:22 - 12:27
    movendo-se rapidamente,
    criando a ilusão de continuidade.
  • 12:27 - 12:30
    Quando a consciência
    permanece completamente imóvel,
  • 12:30 - 12:33
    a ilusão é compreendida,
  • 12:33 - 13:18
    pois é a própria
    consciência que gera a ilusão.
  • 13:18 - 13:21
    As antigas tradições orientais,
  • 13:21 - 13:27
    compreendiam, há milhares
    de anos, que tudo é vibração.
  • 13:27 - 13:31
    Nada Brahma: o universo é som.
  • 13:31 - 13:35
    A palavra "Nada" significa som ou vibração
  • 13:35 - 13:39
    e "Brahma" é o nome de Deus.
  • 13:39 - 13:43
    Brahma, simultaneamente
    É o universo e É o criador.
  • 13:43 - 13:48
    O artista e sua arte são inseparáveis.
  • 13:48 - 13:51
    No Upanixade,
  • 13:51 - 13:54
    um dos mais antigos registros
    do ser humano na Índia antiga,
  • 13:54 - 13:59
    está escrito: "Brahma o criador,
    sentado em sua flor de lótus,
  • 13:59 - 14:06
    abre seus olhos e o mundo vem a existir.
  • 14:06 - 14:08
    Brahma fecha seus olhos,
  • 14:08 - 14:14
    e o mundo deixa de existir."
  • 14:14 - 14:16
    Místicos da antiguidade, iogues e videntes
  • 14:16 - 14:20
    sustentaram a ideia de que existe um
    campo no nível base da consciência.
  • 14:20 - 14:26
    O Campo Akáshico ou os Registros
    Akáshicos, onde toda a informação,
  • 14:26 - 14:32
    toda a experiência, do passado,
    presente e futuro, existem agora e sempre.
  • 14:32 - 14:36
    É desse campo ou matriz
    que todas as coisas surgem.
  • 14:36 - 14:40
    Desde as partículas subatômicas até as galáxias,
  • 14:40 - 14:51
    estrelas, planetas e toda a vida.
  • 14:51 - 14:54
    Você nunca vê tudo em sua totalidade,
  • 14:54 - 14:58
    pois ele é feito de camadas
    e mais camadas de vibração
  • 14:58 - 15:05
    e está constantemente mudando,
    trocando informações com a Akasha.
  • 15:05 - 15:09
    Uma árvore bebe do sol,
  • 15:09 - 15:17
    do ar, da chuva, da Terra.
  • 15:17 - 15:22
    Um mundo de energia move-se para dentro
    e para fora dessa coisa que chamamos de árvore.
  • 15:22 - 15:27
    Quando a mente pensante se acalma,
    então você vê a realidade como ela é.
  • 15:27 - 15:30
    Todos os aspectos reunidos.
  • 15:30 - 15:33
    A árvore e o céu e a Terra,
  • 15:33 - 15:36
    a chuva e as estrelas não estão separadas.
  • 15:36 - 15:41
    a vida e a morte, o eu e
    o outro não estão separados.
  • 15:41 - 15:45
    Assim como a montanha
    e o vale são inseparáveis.
  • 15:45 - 15:49
    Na tradição indígena americana
    e em outras tradições indígenas,
  • 15:49 - 15:52
    é dito que todas as coisas possuem um espírito,
  • 15:52 - 15:54
    o que é uma outra forma de dizer
  • 15:54 - 15:59
    que tudo está conectado
    à fonte vibratória original.
  • 15:59 - 16:02
    Existe uma consciência, um campo,
  • 16:02 - 16:05
    uma força que se move através de tudo.
  • 16:05 - 16:07
    Este campo não está ocorrendo ao seu redor,
  • 16:07 - 16:10
    está ocorrendo ATRAVÉS de você
  • 16:10 - 16:15
    acontece COMO você.
  • 16:15 - 16:18
    Você é o "U" (you) no universo.
  • 16:18 - 16:25
    Você é os olhos através dos
    quais a criação vê a si mesma.
  • 16:25 - 16:30
    Quando acorda de um sonho,
    compreende que tudo no sonho era você.
  • 16:30 - 16:32
    Você estava criando-o.
  • 16:32 - 16:35
    Não é diferente no que
    chamamos de 'vida real'.
  • 16:35 - 16:39
    Cada um e cada pessoa é você.
  • 16:39 - 16:46
    A consciência una observando
    através de todos os olhos,
  • 16:46 - 16:53
    debaixo de cada pedra,
  • 16:53 - 17:07
    dentro de cada partícula.
  • 17:07 - 17:09
    Pesquisadores internacionais na CERN,
  • 17:09 - 17:12
    o laboratório europeu de física de partículas,
  • 17:12 - 17:16
    estão em busca desse campo que
    se extende por todas as coisas.
  • 17:16 - 17:18
    Mas ao invés de procurarem internamente,
  • 17:18 - 17:23
    estão procurando no mundo físico externo.
  • 17:23 - 17:27
    Pesquisadores no laboratório
    da CERN na Genebra, Suíça,
  • 17:27 - 17:32
    anunciaram que encontraram o
    Bóson de Higgs, ou a Partícula de Deus.
  • 17:32 - 17:35
    Os experimentos do Bóson
    de Higgs provam cientificamente
  • 17:35 - 17:41
    que um campo de energia
    invisível preenche o vácuo do espaço.
  • 17:41 - 17:47
    O grande colisor de hádrons da CERN é um
    anel com mais de 27km de circunferência,
  • 17:47 - 17:50
    no qual dois raios de partículas
    correm em direções opostas,
  • 17:50 - 17:55
    convergindo e colidindo um com
    o outro, quase na velocidade da luz.
  • 17:55 - 18:02
    Os cientista observam o que
    ocorre após as violentas colisões.
  • 18:02 - 18:07
    O modelo padrão atual não consegue explicar
    como as partículas conseguem sua massa.
  • 18:07 - 18:09
    Tudo parece ser feito de vibração
  • 18:09 - 18:16
    mas não há 'algo' sendo vibrado.
  • 18:16 - 18:19
    É como se houvesse uma dançarina invisível,
  • 18:19 - 18:24
    uma sombra dançando,
    escondida no balé do universo.
  • 18:24 - 18:29
    Todos os outros dançarinos sempre
    dançaram ao redor dessa dançarina escondida.
  • 18:29 - 18:32
    Observamos a coreografia da dança,
  • 18:32 - 18:41
    mas até agora, não
    conseguimos ver essa dançarina.
  • 18:41 - 18:44
    Essa dita "Partícula de Deus",
  • 18:44 - 18:47
    as propriedades da
    matéria básica do universo,
  • 18:47 - 18:51
    o centro de toda a matéria que constituiria
    essa inexplicável massa e a energia
  • 18:51 - 18:56
    que gera a expansão do universo.
  • 18:56 - 18:59
    Longe de explicar a natureza do universo,
  • 18:59 - 19:04
    a descoberta do Bóson de Higgs simplesmente
    apresenta um mistério ainda maior,
  • 19:04 - 19:10
    revelando um universo que é muito mais
    misterioso do que chegamos a imaginar.
  • 19:10 - 19:15
    A ciência se aproxima do limiar
    entre a consciência e a matéria.
  • 19:15 - 19:19
    O olho pelo qual enxergamos
    o campo primordial
  • 19:19 - 19:22
    e o olho o qual o campo olha para nós
  • 19:22 - 19:35
    são um só e o mesmo.
  • 19:35 - 19:39
    O célebre escritor alemão
    Wolfgang Von Goethe disse:
  • 19:39 - 19:47
    "A onda é o fenômeno primordial
    que deu origem ao mundo."
  • 19:47 - 19:54
    Cimática é o estudo do som visível.
  • 19:54 - 19:58
    A palavra cimática vem de raiz grega "cyma"
  • 19:58 - 20:08
    que significa onda ou vibração.
  • 20:08 - 20:13
    Um dos primeiros cientistas ocidentais a
    estudar com seriedade o fenômeno da onda
  • 20:13 - 20:14
    foi Ernst Chladni,
  • 20:14 - 20:18
    um músico e físico alemão
    que viveu no século XVIII.
  • 20:18 - 20:22
    Chladni descobriu que quando ele
    espalhava areia em chapas de metal
  • 20:22 - 20:26
    e então vibrava essas
    placas com o arco do violino,
  • 20:26 - 20:29
    a areia arranjava-se em padrões.
  • 20:29 - 20:38
    Diferentes formas geométricas apareciam
    dependendo da vibração produzida.
  • 20:38 - 20:42
    Chladni registrou todo
    um catálogo dessas formas
  • 20:42 - 20:45
    e essas formas são conhecidas
    como as Figuras de Chladni.
  • 20:45 - 20:49
    Muitos desses padrões podem ser
    encontrados por toda a natureza.
  • 20:49 - 20:54
    Como, por exemplo, as marcas
    do casco de uma tartaruga
  • 20:54 - 21:03
    ou o padrão de pintas de um leopardo.
  • 21:03 - 21:06
    O estudo dos Padrões de Chladni
    ou padrões cimáticos
  • 21:06 - 21:12
    é um dos segredos que os fabricantes de alta
    qualidade de instrumentos como guitarras, violinos
  • 21:12 - 21:21
    determinam a qualidade sonora
    dos instrumentos que fabricam.
  • 21:21 - 21:27
    Hans Jenny expandiu o trabalho
    de Chladni na década de 1960
  • 21:27 - 21:31
    usando vários fluídos e
    amplificação eletrônica
  • 21:31 - 21:36
    para gerar frequências sonoras
    e cunhou o termo "cimática".
  • 21:36 - 21:41
    Se você enviar simples ondas
    senoidais num disco com água,
  • 21:41 - 21:44
    você verá padrões na água.
  • 21:44 - 21:48
    Dependendo da frequência da
    onda, diferentes padrões aparecerão.
  • 21:48 - 21:52
    Quanto maior a frequência,
    mais complexo o padrão.
  • 21:52 - 21:56
    Essas formas são repetíveis,
    não são aleatórias.
  • 21:56 - 21:58
    Quanto mais observar,
  • 21:58 - 22:02
    mais começa a perceber como a vibração
    arranja a matéria em formas complexas
  • 22:02 - 22:04
    através de simples ondas repetitivas.
  • 22:04 - 22:29
    Essa vibração na água tem o
    padrão parecido com o do girassol.
  • 22:29 - 22:52
    Simplesmente mudando a frequência
    do som, conseguimos padrões diferentes.
  • 22:52 - 22:55
    A água é uma substância deveras misteriosa.
  • 22:55 - 22:58
    Ela é altamente imprimível.
  • 22:58 - 23:01
    Quer dizer, possui grande
    receptividade à vibração.
  • 23:01 - 23:05
    Devido a sua capacidade e
    sensibilidade de ressonância elevada,
  • 23:05 - 23:07
    e sua disposição interna para ressoar,
  • 23:07 - 23:12
    a água responde instantaneamente
    a todos os tipos de ondas sonoras.
  • 23:12 - 23:18
    Água e terra em vibração é a maior
    parte da massa de plantas e animais.
  • 23:18 - 23:22
    É facilmente observável como
    uma simples vibração na água
  • 23:22 - 23:26
    consegue criar padrões
    naturais reconhecíveis
  • 23:26 - 23:30
    mas ao adicionarmos sólidos
    e aumentarmos a amplitude,
  • 23:30 - 23:34
    as coisas começam a ficar
    cada vez mais interessantes.
  • 23:34 - 23:58
    Ao adicionarmos maisena, conseguimos
    um fenômeno bem mais complexo.
  • 23:58 - 24:02
    Talvez os princípios da vida
    em si podem ser observados
  • 24:02 - 24:12
    enquanto a vibração move a bolha de maisena
    em algo que parece ser um organismo vivo.
  • 24:12 - 24:18
    O princípio que anima o universo
    é descrito na maioria das religiões
  • 24:18 - 24:26
    usando palavras que refletem a
    compreensão daquele período na história.
  • 24:26 - 24:31
    Na língua dos Incas, o maior império
    da América pré-Colombiana,
  • 24:31 - 24:35
    a palavra para "corpo humano"
    era "alpa camasca"
  • 24:35 - 24:41
    que significa, literalmente, "terra animada".
  • 24:41 - 24:47
    Na Kaballah, ou Misticismo Judaico,
    falam sobre o nome divino de Deus.
  • 24:47 - 24:49
    O nome que não deve ser pronunciado.
  • 24:49 - 24:53
    Não pode ser pronunciado pois é
    uma vibração que está em todo o lugar.
  • 24:53 - 24:57
    É todas as palavras, toda a matéria.
  • 24:57 - 25:00
    Tudo é a palavra sagrada.
  • 25:00 - 25:05
    O tetraedro é a forma mais simples
    que pode existir em três dimensões.
  • 25:05 - 25:09
    Algo precisa ter pelo menos quatro
    pontos para estar na realidade física.
  • 25:09 - 25:13
    A estrutura triangular é o único padrão
    que se autoequilibra na natureza.
  • 25:13 - 25:17
    No Velho Testamento a
    palavra "Tetragrammaton"
  • 25:17 - 25:21
    foi usada para representar uma
    manifestação específica de Deus.
  • 25:21 - 25:23
    Era usada quando se falava
    sobre a palavra de Deus
  • 25:23 - 25:33
    ou o nome especial de Deus,
    Logos ou palavra primordial.
  • 25:33 - 25:40
    As civilizações antigas sabiam que a estrutura
    base do universo era a forma do tetraedro.
  • 25:40 - 25:47
    A partir dessa forma, a natureza exibe um impulso
    fundamental em busca de equilíbrio: Shiva.
  • 25:47 - 25:57
    Embora, ao mesmo tempo, demonstra um impulso
    fundamental em busca da mudança: Shakti.
  • 25:57 - 26:00
    Na Bíblia, o evangélio
    de João, encontramos:
  • 26:00 - 26:02
    "No princípio era O Verbo"
    (em português)
  • 26:02 - 26:05
    mas no texto original, o termo usado era
  • 26:05 - 26:08
    "Logos".
  • 26:08 - 26:13
    O filósofo grego Heráclito, que viveu
    cerca de 500 anos antes de Cristo,
  • 26:13 - 26:16
    se referiu ao Logos como algo
    fundamentalmente incognoscível.
  • 26:16 - 26:22
    A origem de toda a
    repetição, padrão e forma.
  • 26:22 - 26:26
    Os estóicos filósofos que seguiram
    os ensinamentos de Heráclito
  • 26:26 - 26:36
    identificaram o termo com o princípio
    inspirador divino que impregna o universo.
  • 26:36 - 26:42
    No Sufismo, o Logos está em todos
    os lugares e em todas as coisas.
  • 26:42 - 26:53
    Está NAQUILO que torna
    o imanifesto em manifesto.
  • 26:53 - 26:59
    Na tradição Hindu, Shiva Nataraja
    literalmente quer dizer "Senhor da Dança".
  • 26:59 - 27:03
    O cosmos inteiro dança
    com o tambor de Shiva.
  • 27:03 - 27:07
    Tudo está imbuido ou
    impregnado com a pulsação.
  • 27:07 - 27:13
    Somente enquanto Shiva continuar dançando,
    o mundo poderá continuar a evoluir e mudar,
  • 27:13 - 27:19
    caso contrário ele
    desmoronará em direção ao nada.
  • 27:19 - 27:23
    Enquanto Shiva representa
    nossa consciência desperta,
  • 27:23 - 27:26
    Shakti é a substância ou as coisas do mundo.
  • 27:26 - 27:35
    Enquanto Shiva se põe em meditação,
    Shakti incita-o a se mexer, a trazê-lo à dança.
  • 27:35 - 27:42
    Como o Yin e o Yang, o dançarino
    e a dança existem como um só.
  • 27:42 - 27:47
    Logos também significa verdade desvelada.
  • 27:47 - 27:52
    Aquele que conhece o Logos, conhece a verdade.
  • 27:52 - 27:55
    Existem muitas camadas de
    encobrimento no mundo humano,
  • 27:55 - 27:59
    pois a Akasha tem girado
    suas complexas estruturas
  • 27:59 - 28:02
    ocultando a fonte de si mesma.
  • 28:02 - 28:04
    Como um divino jogo de esconde-esconde,
  • 28:04 - 28:08
    estivemos nos escondendo
    por milhares de anos,
  • 28:08 - 28:11
    eventualmente nos esquecendo
    completamente do jogo.
  • 28:11 - 28:17
    De alguma forma, nos esquecemos
    de que havia algo para encontrarmos.
  • 28:17 - 28:21
    No Budismo, ensina-se a
    rapidamente percebermos o Logos,
  • 28:21 - 28:28
    o campo de mudança ou impermanência
    dentro de cada um, através da meditação.
  • 28:28 - 28:30
    Quando você observa seu mundo interno,
  • 28:30 - 28:34
    percebe sensações e
    energias cada vez mais sutis
  • 28:34 - 28:38
    enquanto a mente se torna cada
    vez mais concentrada e focada.
  • 28:38 - 28:41
    Através da compreensão direta da "annica"
  • 28:41 - 28:45
    ou a impermanência no
    nível fundamental da sensação,
  • 28:45 - 28:51
    podemos nos libertar do apego
    às formas externas e transitórias.
  • 28:51 - 28:54
    Uma vez compreendendo que
    existe apenas um campo vibratório
  • 28:54 - 28:57
    que é a raiz comum de todas as religiões,
  • 28:57 - 29:02
    como podemos dizer "minha religião"
    ou "esse é meu Om Primordial",
  • 29:02 - 29:25
    "meu campo quântico"?
  • 29:25 - 29:32
    A real crise em nosso mundo não é
    a crise social, política ou econômica.
  • 29:32 - 29:35
    Nossa crise é uma crise de consciência,
  • 29:35 - 29:41
    uma incapacidade de experimentarmos
    diretamente nossa verdadeira natureza.
  • 29:41 - 29:53
    Uma incapacidade de reconhecer essa
    natureza em todos e em todas as coisas.
  • 29:53 - 30:00
    Na tradição Budista, o "Bodhisattva" é uma
    pessoa com sua natureza de buda desperta.
  • 30:00 - 30:05
    Um Bodhisattva se compromete a ajudar
    no despertar de cada ser no universo,
  • 30:05 - 30:09
    compreendendo que existe
    apenas uma consciência.
  • 30:09 - 30:20
    Para despertar seu verdadeiro eu,
    é preciso despertar todos os seres.
  • 30:20 - 30:24
    "Existem incontáveis seres
    conscientes no universo
  • 30:24 - 30:29
    Me comprometo a ajudar
    a todos em seu despertar.
  • 30:29 - 30:32
    Minhas imperfeições são inesgotáveis.
  • 30:32 - 30:36
    Me comprometo a superá-las todas.
  • 30:36 - 30:37
    O Dharma é incognoscível.
  • 30:37 - 30:41
    Me comprometo a conhecê-lo.
  • 30:41 - 30:46
    O caminho do despertar é inalcançável.
  • 30:46 -
    Eu me comprometo a aIcançá-lo."
Title:
Inner Worlds, Outer Worlds - Part 1 - Akasha
Description:

All 4 parts of the film can be found at www.innerworldsmovie.com.

Part one of the film Inner Worlds, Outer Worlds. Akasha is the unmanifested, the "nothing" or emptiness which fills the vacuum of space. As Einstein realized, empty space is not really empty. Saints, sages and yogis who have looked within themselves have also realized that within the emptiness is unfathomable power, a web of information or energy which connects all things. This matrix or web has been called the Logos, the Higgs Field, the Primordial OM and a thousand other names throughout history. In part one of Inner Worlds, we explore the one vibratory source that extends through all things, through the science of cymatics, the concept of the Logos, and the Vedic concept of Nada Brahma (the universe is sound or vibration). Once we realize that there is one vibratory source that is the root of all scientific and spiritual investigation, how can we say "my religion", "my God" or "my discovery".

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Video Language:
American Sign Language
Duration:
31:01
Amara Bot edited Portuguese, Brazilian subtitles for Inner Worlds, Outer Worlds - Part 1 - Akasha
Amara Bot added a translation

Portuguese, Brazilian subtitles

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