EAHA DM 1.1d: Introduction to Disasters - Captions

This is a remix of 1.1d: Introduction to Disasters by Roy William Mayega (Makerere University). This version includes English captions. The original video (without captions) can be found at http://www.youtube.com/watch?v=aNrDMYBDDlk. Video transcribed by Trisha Paul (University of Michigan). This video is part of a learning module from the East Africa HEALTH Alliance called Public Health Emergency Planning and Management for Districts. The full module and the video transcript can be accessed at http://openmi.ch/disaster-mgmt. Copyright 2009-2019 Roy Mayega (Makerere University). The video, transcript, and module are all shared under a Creative Commons Attribution (CC BY) 3.0 License: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/.

(Portuguese translation by Renata Lucena Dalmaso, Universidade Federal de Santa Catarina/University of Michigan, Fulbright PhD Student)
Esta é a primeira sessão na primeira unidade da nossa série.

Esta sessão, que deve fornecer uma introdução aos desastres.

Vamos discutir os conceitos básicos, o significado e as questões-chave relacionadas a desastres

bem como terminologias comumente utilizadas em desastres.

Vamos também olhar para a classificação de desastres, e as consequências para a saúde pública

em relação a desastres.

O que o termo "catástrofe" significa para você?

Um desastre pode ser definido como "uma ruptura grave do funcionamento de uma comunidade

ou de uma sociedade causando grandes perdas materiais, humanas, econômicas ou ambientais que excedam

a capacidade dessa comunidade ou sociedade de lidar com a situação utilizando recursos próprios. "

A questão-chave a observar aqui é que a perturbação excede a capacidade da comunidade afetada

de enfrentar o problema, o que acaba gerando uma grande necessidade de ajuda.

Esta é a definição de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Vamos definir outros termos.

O que é uma emergência?

É um estado em que os procedimentos normais são suspensos e medidas extraordinárias são tomadas

a fim de evitar um desastre.

Muitas vezes estes dois termos, 'emergência' e 'desastre', são usados com o mesmo significado.

Mas, emergências envolvem a suspensão dos procedimentos normais, do jeito normal que fazemos

coisas, de modo que os substituímos por procedimentos de emergência para evitar a possibilidade de ocorrência

de uma catástrofe.

Vejamos os termos, em outros termos.

Perigo, risco, vulnerabilidade e capacidade.

O que é um perigo?

Um perigo é um evento ameaçador ou um incidente potencialmente danoso.

Ele ainda não ocorreu, mas é uma fonte potencial de desastre.

O que é risco, então?

É a probabilidade de danos (à vida, à propriedade, a rupturas econômicas e

ao ambiente) de um perigo para uma determinada área e período de referência.

O risco é um termo normalmente usado em probabilidade, e é o produto de perigo e vulnerabilidade.

O que é a vulnerabilidade, então?

Vulnerabilidade refere-se à suscetibilidade à lesão física ou emocional após

um desastre.

É o grau em que uma área, pessoas, estruturas físicas ou bens econômicos são

expostos a lesões, perdas ou danos causados pelo impacto de um perigo.

Qual é a capacidade?

Refere-se aos recursos disponíveis, incluindo humanos, materiais e outros tipos de recursos,

que permitirão que uma comunidade lide com uma ameaça ou resista ao impacto de um perigo.

Qual é então a relação entre esses termos?

Risco de Desastre pode ser matematicamente determinado pela equação: Risco é igual ao Perigo vezes

Vulnerabilidade menos Capacidade.

Desastres podem ser naturais.

Eles podem ser tecnológicos, isto é, gerados por humanos.

Além disso, há aqueles que estão no meio, também chamados de desastres "híbridos".

Outra forma de classificar desastres é baseada na velocidade de início.

Desastres podem ter um início rápido ou lento.

Desastres naturais de início lento podem incluir seca e desertificação, fome, desmatamento,

pragas e doenças de plantas.

Desastres naturais de início rápido podem incluir catástrofes climáticas como inundações, vendavais,

incêndios florestais, tempestades de granizo, e desastres geológicos como terremotos, tsunamis, atividade vulcânica,

e deslizamentos de terra.

Desastres tecnológicos muitas vezes são causados pelo homem.

Eles resultam de atividades de seres humanos ou omissões de seres humanos.

Eles incluem conflitos e guerras que levam à situações de refugiados e de deslocamento interno.

Esses são frequentemente chamados 'emergências complexas'.

Desastres tecnológicos também incluem desastres como falhas estruturais, colapso de edifícios,

acidentes de transporte, os acidentes tanto na água como em estradas e outros tipos de acidentes

como explosões químicas, explosões de fábrica, e esses tipos de acidentes.

Desastres tecnológicos também incluem acidentes militares, incêndios, terrorismo e

incidentes industriais.

Desastres híbridos.

Em algumas situações, é difícil de classificar um desastre de acordo com as categorias 'natural'

ou 'tecnológico'.

Por exemplo, onde encaixar as epidemias?

Vamos agora olhar para as consequências de desastres para a saúde pública.

Existem várias conseqüências. Elas incluem morte, lesões, perda de água limpa, perda

de abrigo, perda de bens de consumo pessoal, grandes movimentos populacionais, perda de saneamento,

perda de higiene básica, a interrupção da gestão de resíduos sólidos, a preocupação para a segurança pública

que pode incluir pânico, aumento de pragas & vetores, danos ao sistema de saúde, agravamento de

doenças crônicas, perda de energia elétrica, exposição a tóxicos / outros produtos perigosos, perda de fornecimento de alimentos,

perda de água de superfície.

Esta é uma apresentação ilustrada de algumas das consequências da seca e da fome.

Esta é uma ilustração de alguns dos efeitos das inundações.

Esta é uma ilustração de alguns dos efeitos das inundações de início lento.

Esta é uma ilustração de alguns dos efeitos de deslizamentos.

O Quadro de Hyogo para Gestão de Desastres é uma estrutura internacional que enfatiza

o seguinte em todos os níveis (incluindo os níveis operacionais): estabelecimento de sistemas de alerta

precoce, capacitação, com ênfase na segurança e resiliência

das comunidades, redução de fatores de risco, e fortalecimento de preparação para desastres em todos os

níveis.

Definições de Pré-Desastres incluem 'Preparação', que implica em ações que resultam em fazer as pessoas

saberem o que fazer e como reagir depois que um desastre ocorreu.

'Prevenção': que são as actividades destinadas a fornecer proteção permanente contra desastres

que incluem engenharia e medidas físicas de proteção, bem como legislação para controlar

uso da terra e planejamento urbano.

Por último, 'Diminuição': que se refere a medidas tomadas com antecedência de um evento, destinadas a diminuir

ou a eliminar o seu impacto na sociedade e no meio ambiente.

Definições de Pós-Desastres incluem 'Resposta'.

Essas são decisões e ações tomadas durante e após o desastre, e que incluem assistência

imediata, reabilitação e reconstrução.

'Recuperação' é outro termo Pós-Desastre.

Refere-se a atividades que restauram sistemas de apoio vitais para normalizar os padrões operacionais

e atividades de longo prazo que visam um retorno à vida normal na fase de pós desastre.

Outras definições: 'Socorro' e 'Resgate'.

Isso ocorre durante o período de tempo imediatamente seguinte ao período de desastres.

Medidas excepcionais são tomadas para salvar vidas e cuidar dos sobreviventes, bem como atender às suas

necessidades básicas.

Há uma distinção entre resgate e socorro.

Resgate é principalmente destinado a assegurar a vida enquanto Socorro é destinado principalmente para manter a vida.

Reabilitação, por outro lado, é um processo que ocorre após o encerramento da fase de

socorro.

Neste caso não há mais dependência ou necessidade de apoio para as necessidades básicas.

As necessidades básicas já foram atendidas.

Trata-se de restaurar a saúde física e mental e a estabilidade de uma comunidade.

Trata-se de instaurar princípios de meios de vida sustentáveis e capacitar vítimas / sobreviventes.

Deve levar a um desenvolvimento melhor.

Exemplos de reabilitação incluem planos de recuperação rápida para os refugiados internos, programas de re-florestação,

planos de pós-recuperação.

A ênfase é na restauração do estado original, de antes do desastre.

Exemplos de recuperação incluem reparos de infra-estrutura, a melhoria do estado de pré-desastre,

construção de resiliência das comunidades, oferecendo novas estruturas / habitação que serão capazes de

suportar um desastre semelhante no futuro.

Há uma abordagem evolutiva da Resposta e Socorro para a Redução do risco de desastres.

Um desafio para você: que mecanismos você instalou para prevenir desastres em seu

distrito?

Para reduzir a vulnerabilidade a desastres em seu distrito?

Para se preparar para desastres, caso ocorram em seu distrito?

Todos os desastres são locais.

Todos os desastres ocorrem localmente em uma determinada comunidade.

A primeira resposta a desastres, muitas vezes vem da própria comunidade.

A capacidade da comunidade para responder a desastres deve portanto ser construída.

Obrigado por ouvir a esta apresentação.